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Filo Nematoda Ordem Rhabditida

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Ordem Rhabditida
Gênero Strongyloides spp.
- Ordem Rhabditida;
- Família Strongyloididae.
- Poucos milímetros de comprimento;
- Existem em regiões de clima quente em todo mundo;
- Mais de 50 espécies conhecidas;
- Espécies mais comuns: 
· S. stercoralis: humanos, cães e gatos;
· S. papillosus: ruminantes;
· S. westeri: equinos;
· S. ransomi: suínos.
- Ciclo biológico complexo;
- Formas adultas de vida livre;
- Fase parasitária com habitat o intestino delgado.
Distribuição geográfica
- Distribuição mundial, encontrados principalmente em regiões quentes;
- Infecções afetam entre 10 a 40% da população em muitos países tropicais e subtropicais.
Aspectos morfológicos e biológicos
Fêmea de vida livre:
- 1 a 1,5 mm de comprimento;
- Corpo fusiforme;
- 3 lábios;
- Morfologia interna característica do filo nematoda;
- Vivem no solo/esterco;
- Alimentam-se de bactérias e matéria orgânica.
Fêmea partenogenética:
- 2,2mm de comprimento;
- 3 lábios circundando a boca;
- Esôfago filarioide;
- Habitat: mucosa do intestino delgado;
- Oviposição sem necessidade de fecundação;
- Eclosão da L1 ocorre ainda dentro do intestino do hospedeiro;
- Larvas eliminadas com as fezes (ovos larvados também podem serem encontrados em animais diarreicos).
Macho de vida livre:
- 0,7 mm de comprimento;
- Causa recurvada;
- 1 testículo e 2 espículos pequenos;
- Vivem no solo/esterco;
- Alimentam-se de bactérias e matéria orgânica.
Ciclo biológico
- Adultos se acasalam no ambiente;
- Fêmea fecundada vai ovipor;
- Ovos: 0,07 mm e de casca bem fina;
- L1: 0,2 mm e com esôfago rabditoide. Larvas rabditoides;
- L2: 0,3 mm e com esôfago rabditoide;
- L3, L4... até o adulto;
- Todo ciclo ocorre no ambiente sem nenhum envolvimento de hospedeiro e indivíduos vertebrados, ou seja, é o ciclo de vida livre.
- Fatores genéticos podem fazer que as L2 deem origem a um tipo específico de L3;
- L3: 0,5 mm, com esôfago filarioide e é infectante, não continuam o desenvolvimento até a fase adulta e permanecem como L3 no ambiente até que encontrem um hospedeiro suscetível para realizar a infecção;
- Nas melhores condições possíveis, L3 sobrevive no ambiente por 5 semanas.
- Infecção da L3 para o hospedeiro vertebrado ocorre através da infecção percutânea (pele do hospedeiro, mesmo que esta esteja íntegra);
- L3 atingem circulação sanguínea iniciando a fase migratória pelo organismo do hospedeiro;
- Segue passivamente pelo sangue ou circulação linfática até o coração e em seguida chega até os vasos pulmonares, realizando a muda para L4;
- L4 transportadas passivamente pelos movimentos do epitélio ciliado do pulmão, subindo o trato respiratório pela traqueia e laringe para ser deglutida pelo hospedeiro, indo para o trato digestivo;
- L4 chega ao intestino delgado, realizando a última muda para a fase jovem e logo após se tornando adulta fêmea (parasita).
No gênero Strongyloides NÃO existe forma adulta parasitária do sexo masculino. Todas as formas adultas parasitárias serão unicamente fêmeas. Todas as L3 que infectam o hospedeiro vertebrado irão dar origem a adultas fêmeas.
Ciclo indireto:
Ciclo direto:
Auto-infecção:
- Indivíduo infectado por larvas do parasita de seu próprio intestino.
Vias de penetração
- Percutânea (principal forma);
- Digestiva (pouco usual), consiste na ingestão de larvas L3 presentes no alimento ou água. Não há migração pulmonar, desenvolvimento até a forma adulta se completa no próprio intestino;
- Transmamária, durante a fase migratória passam das vias mamárias para o leite, infectando animais lactantes. S. ransomi, S. papillosus ou S. westeri;
- Auto-infecção externa e interna.
Importância
- Doença Estrongiloidose;
- Infecções moderadas são assintomáticas;
- Maiores ocorrências em neonatos com alta exposição;
- Animais imunocomprometidos/imunossuprimidos.
Importância em saúde pública: 
- S. stercoralis é zoonótica (infecta homem e cães e gatos);
S. stercoralis no homem:
- Cronicidade;
- Auto-infecção interna e externa;
- Hiperinfecção (elevado número de formas adultas). 
S. stercoralis nos cães:
- Infecções mais comuns no verão (tempo quente e úmido);
- Quando sintomáticos: broncopneumonia, diarreia mucosa ou aquosa e pode causar morte em filhotes;
- Frequentemente é despercebido;
- Zoonose.
Ruminantes:
- S. papillosus;
- Diarreia em neonatos;
- Via de infecção transmamária;
- Infecção maciça: edemas e erosões intestinais;
- Diarreia, desidratação, anorexia, perda de peso, diminuição da taxa de crescimento;
- Reação inflamatória na pele pelas larvas.
Equinos:
- S. westeri;
- Majoritariamente em potros;
- Diarreia prolongada;
- Via de infecção transmamária;
- Número baixo de ocorrências atualmente.
Suínos:
- S. ransomi;
- 3,4 a 4,5 de comprimento;
- Infecção maciça: diarreia sanguinolenta em filhotes, retardo no ganho de peso e pode levar a morte;
- Transmissão transmamária.
Diagnóstico laboratorial
- Exames fecais (procura presença de larvas e ovos larvados);
- Coprocultura (mimetiza o ciclo do parasito no ambiente).

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