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1- Quanto ao comportamento: 2. Especificidade do parasito ao hospedeiro Parasitologia Animal É o estudo da SIMBIOSE; “vivendo juntos”. Fenômeno natural em que dois organismos, de espécies diferentes, vivem em estreita relação. FORMAS DE SIMBIOSE Forésia: Os simbiontes “viajam juntos”. na qual um transporta outro, sem se prejudicarem Comensalismo: Os simbiontes “comem na mesma mesa”. o comensal se alimenta de substâncias ingeridas ou desprezadas pelo hospedeiro, não havendo benefícios ou danos ao hospedeiro. Mutualismo: É uma relação ecológica que ocorre entre espécies diferentes e que beneficia todos os envolvidos na interação. Podem ter caráter de dependência não sobrevivendo um sem o outro. Parasitismo: É a relação obrigatória em que o parasito é dependente metabólica e/ou fisiologicamente do hospedeiro. Um dos simbiontes (parasito) provoca algum dano ao outro (hospedeiro). CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS Obrigatório: Sãoparasitos dependentes de um hospedeiro para sua sobrevivência. O tempo que eles podem permanecer parasitando pode varias em Parasitos temporários: Parasitam por curto espaço detempo, geralmente em apenas uma fase do seu ciclo evolutivo. Parasitos intermitentes: Parasitos que utilizam o hospedeiro periodicamente por curtos lapsos de tempo. Parasitos Permanentes: Permanência no hospedeiro durante toda a vida. Facultativo: Não são dependentes, se associam por ingestão ou penetração em feridas e lá desenvolvem parte de seu ciclo de vida. Na maioria das vezes são animais ou vegetais que não causam problemas graves ao hospedeiro com (moscas Sarcophagidae) Acidental: Organismos implantam transitoriamente no hospedeiro. Distinguem dos parasitos facultativos pela existência precária no hospedeiro, no qual não se desenvolvem. (Podem permaner vivos por longos periodos de tempo dentro do hospediro). Estenóxenos: Precisam de uma determinada especie de hospedeiro, sua identificação do parasito conduz, imediatamente, a identificação do hospedeiro. Eurixenos: Capazes de infectar diferentes espécies de hospedeiros, desde queo grupo zoologico seja sucetivo ( como os mamiferos). Oligoxenos: Constituem-se em uma categoria intermediária entre estenoxenos e eurixenos, por parasitarem habitualmente uma e, ocasionalmente, outras poucas espécies. 3. especificidade alimentar Estenotróficos: possuem exigência a único tipo de alimento; como exemplo tem os parasitos hematófagos ( alimentação de sangue). Euritróficos: nutrem-se de vários tipos de estruturas tais como: sangue, tecidos, matéria orgânica ingerida pelo hospedeiro, etc. 4. Número de hospedeiros necessários para completar o ciclo evolutivo. Monoxenos: utilizam apenas um hospedeiro, durante o seu ciclo evolutivo. Heteroxenos: Exige mais de um hospedeiro para completarem todo um ciclo de vida. 5. Localização topográfica no hospedeiro Ectoparasitos: Aqueles que parasitam pele, fâneros e mucosas externas. Endoparasitos: Parasitam órgãos internos e tecidos profundos. CLASSIFICAÇÃO RELAÇÃO PARASITO E HOSPEDEIRO A participação do hospedeiro durante o ciclo biológico este será assim classificado: Hospedeiro definitivo: É aquele organismo onde o parasito manifesta as funções reprodutivas, com envolvimento de gametas masculino e feminino dentro do hospedeiro. Hospedeiro intermediário: O parasito não chega a fase adulta, mas sua parasitação é essencial para seu ciclo de vida Hospedeiro paratênico: O parasita não sofre nenunha mudança mas continua vivo e mantém a infectividade para o hospedeiro definitivo. Hospedeiro reservatório: É o animal que aloja algum tipo de parasita sem que esse seja prejudicado, por exemplo, o barbeiro. FORMAS DE TRANSMISSÃO Direto: Quando o parasito se propaga ativamente, quer seja do ambiente ou de um hospedeiro para outro. Por fômites: Denominam-se fômites objetos ou substâncias capazes de carrear agentes infecto-contagiosos, Através de vetores: Situação em que a forma parasitária infectante é levada a um hospedeiro através de outro ser vertebrado ou invertebrado. Pela ingestão: Quando ocorre a ingestão do agente infeccioso pelo hospedeiro. Pela picada: A infecção ocorre pela inoculação do parasito através da picada, geralmente por hematófagos. Pela defecação: Condição em que o agente parasitário é liberado através da defecação pelo vetor ou hospedeiro intermediário, contaminando o hospedeiro definitivo; Transovariana: Os agentes parasitários ou infecciosos se alojam nos órgãos reprodutivos do hospedeiro intermediário, onde se multiplicam antes de serem liberados com os ovos para o meio exterior. No meio ambiente ocorre o desenvolvimento sincronizado das formas jovens do hospedeiro intermediário e do agente infectante. Transplacentária: Nesta forma de transmissão o agente parasitário penetra e atravessa a barreiras placentárias contaminando o feto, de tal sorte que ao nascer estará infectado desenvolvendo a parasitose nos primeiros dias de vida. AÇÕES DO PARASITO SOBRE O HOSPEDEIRO Quanto mais completa é adaptação do parasito ao hospedeiro menor é a sua ação nociva, aproximando-se de um equilíbrio parasitário; o oposto determina a inviabilidade do hospedeiro frente à patogenia do parasito. Em resumo, quanto mais evoluído for o parasito menor dano provocará ao hospedeiro. AS AÇÕES PODEM SER: Traumática: Os parasitos provocam lesões teciduais quer seja diretamente ou pela reação do hospedeiro, Espoliadora: Ao satisfazer suas necessidades fisiológicas, subtrai nutrientes do hospedeiro,causando prejuízos à economia do hospedeiro. Secreção de substâncias tóxicas: Os parasitos em contato com o hospedeiro podem liberar produtos de excreção e/ou secreção, capazes de sensibilizar o organismo do hospedeiro a respostas inflamatórias ou irritativas. Conceitos Agente Infeccioso: É um parasito (protozoários, helmintos, bactérias, fungos, vírus etc.) capazes de produzir infecção ou doença infecciosa. Agente etiológico: É o agente causador ou responsável por uma doença. Pode ser vírus, bactéria, fungo, protozoário ou helminto. Contaminação: É a presença de um agente infeccioso no ambiente, roupas, alimentos, água, leite etc. Infecção: Entrada, desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente infeccioso em órgãos internos e tecidos profundos do hospedeiro. Infestação: É o alojamento, desenvolvimento e/ou reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes. Pode-se dizer que um local está infestado por artrópodes. Vetor: Organismo vivo (vertebrado ou invertebrado) que transmite o parasito entre dois hospedeiros. Um vetor pode ser hospedeiro intermediário, paratênico ou definitivo. Vetor Biológico: Vetor onde o parasito sofre algum tipo de desenvolvimento. Vetor Mecânico: Vetor onde o parasito não sofre nenhum tipo de desenvolvimento. Zoonose: Doenças e infecções/infestações que são naturalmente transmitidas entre animais e o homem. 1- Defina o conceito de parasitismo. 2- O que são parasitos monoxenos (monoxênicos) e heteroxenos (heteroxênico)? 3- Diferencie ectoparasito de endoparasito. 4- Defina os conceitos de hospedeiro definitivo, hospedeiro intermediário e hospedeiro paratênico. 5- O que é transmissão transovariana? Busque um exemplo de parasito em que tal transmissão ocorra. 6- O que é transmissão transplacentária? Busque um exemplo de parasito em que tal transmissão ocorra. 7- Defina o conceito de zoonose. 8- Diferencie “contaminação” de “infecção” e “infestação”. Questões: Pode carregar vírus de 64 espécies : poliomielite, gastroenterite Podem garregar Protozoários: Cistos de Entamoeba hidtolytica; Giardia e formas vegetativas de Trichomonas. Podem levar (por conta da sua viscosidade) ovos de helmintos. importância: 3 estagio ARTRÓPODES DE RUMINANTES São invertebrados que possuem patas articuladas, tem uma carapaça protetora externa, que é o seu esqueleto Insetos MOSCAS: 1) Musca domestica Não é considerada um parasita, mas podevincular doenças TAMANHO= 5 a 8 mm APARELHO BUCAL= tipo Embebedor TÓRAX: Faixas negras longitudinais ABDÔMEN= amarelado com faixa negra. ASAS= Não nervadas Ciclo de vida: 1 estagio 2 estagio 1 Estagio: 24h 2 Estagio: 5 - 8 dias 3 Estagio: 1 semana ou + Alimentação 2) Mosca-dos-estabulos Se alimenta de sangue de vários animais, principalmente equinos e bovinos, além de animais silvestres e, eventualmente, o homem. Alimento: Hematogagia; Animais ficam estressados e não se alimentão; Transmissão de Patógenos. Causa prejuízoo de 100 milhões de US: APARELHO BUCAL= tipo Picador TÓRAX: 4 Faixas negras longitudinais ABDÔMEN= 3 manchas escuras. PALPOS= Muito curtos Hábitos: Picar partes inferiores (abdômen e patas); Pica durante todo o dia e para a noite; Picada dolorosa; Os animais ficam marchando quando elas estão próximas ou ficam em grupo; Tem preferencias pelos equinos. Ciclo de vida Ovos adultos: 26- 30 dias As larvas se alimentam de restos de culturas( feno, material verde, palha de cana de açúcar e etc...) Adultas se abrigam nos estábulos 3) Mosca-dos-chifres Como os prórios nome diz "haematobia irritans", essas moscas ficam juntas e picam varias vezes o nelore, depositando seus ovos em seus pelos e pele. APARELHO BUCAL= tipo Picador TAMANHO= 2 - 4 mm ARISTA= Plumosa na fase dorsal ABDÔMEN= 3 manchas escuras. PALPOS= 2/3 do comprimento da trompa. Ciclo de vida Atração por animais de pelagem escura e taurinos. cochliomyia hominivorax MIÍASE É caracterizada pela infestação de larvas de moscas na pele. As larvas de moscas completam parte de seus ciclos de vida alimentando-se de tecidos (vivos ou mortos) Miíase traumática: Bicheira Morrem no frio, apartir de 6C São atraídas pela secreção das feridas dos animais. Depositando ovos ao redor da ferida. AS LARVAS SÃO ROSADAS E POSSUEMPEQUENOS ESPINHOS NA ARÉA BOCAL PARA CONSEGUIREM SE ALIMENTAR E INFILTRAR NA PELE E CARNE DO ANIMAL Dermatobia hominis Oestrus ovis Essas moscas se alimentam de néctar de flores, suco de frutas e secreção de feridas. BERNE; Hospedeiro: animais domesticos e silvestres. América Latina; Frequente em regiões quentes e úmidas; Mais frequente nas estações chuvosas. Consequência MORFOLOEGIA Distribuição cosmopolita; Hospedeiros: Ovinos e Caprinos; Localizam-se nas fossas nasais. Irritação; Inflamação e secreção, exsudado mucoso; Podem atingir o pulmão: pneumonia; Larvas eliminam substâncias toxicas. ACAROS Quatro pares de patas; Corpo segmentado em cefalotórax e abdômen; Ausências de antenas. Diferente dos insetos: Carrapatos (Ixodidae) Carrapato do corpo duros, por conta do seu escudo extremamente queratinizado Aparelho bucal Os Ixodídeos aderem a seus hospedeiros por um período de tempo prolongado (vários dias). "É quando o macho e a fêmea de uma mesma espécie são diferentes externamente." Machos: escudo dorsal que recobre todo o corpo. Fêmeas: escudo dorsal recobre apenas a porção anterior do idiossoma. Dimorfismo sexual acentuado: Rhipicephalus microplus Carrapato-de-boi Classe: Arachnida Espécie: R. microplus Família: Ixodidae Filo: Arthropoda Ordem: Acarina Só 5% da vida e vivida no hospedeiro. Experimento com bovinos Morfologia Prejuízo de US 3,23 BILHÕES O ciclo de vida do carrapato R. microplus divide-se em uma fase de vida livre e uma fase de vida parasitária (Figura 1). A fase de vida livre inicia-se com o período de pré- postura, após a queda da teleógina ingurgitada e tem, em média, duração de dois a três dias. Passa posteriormente à fase de ovipostura. Sobrevivem até 6 meses no campo, sem se alimentar. Questões: 1) MUSCIDAE 2) MIÍASES 3) Quais são as diferenças morfológicas entre os insetos e ácaros? 4) Carrapatos: 2) MIÍASES a) Qual o nome cientifico do carrapato do boí? b) É monoxeno ou tríoxeno? Justifique. c) Quais fatores interferem na fase ambiental? d) Escreva o ciclo de vida: TREMATODA Corpo achatado. Não segmentado; Sistema digestório incompleto; Possuem ventosas; Hermafroditas ( menos Schistossoma). Carcteristicas: São parasitas achatados que infectam os vasos sanguíneos, o trato gastrintestinal, os pulmões, ou o fígado Helmintos "Vermes" Platelmintos (vermes achatados) e Nematelmintos (vermes cilíndricos). São metazoários que podem ser de vida livre ou parasitária em dois filos: Fasciola hepatica Causa da Fascioliose ou distomatose; Hospedeiros definitivos: bovinos e ovinos; Dependente da presença de um hospedeiro intermediário ( Caramujos do gênero Lymnaea); Ciclo de vida / Como se transmite 1- Os ovos produzidos pelo parasita adulto no ductos biliares, são transportados até as fezes do animal. 2- O ovo entra em contato com água, dá-se o desenvolvimento do miracídio durante 9 a 10 dia 3- Quando nascem eles tem que encontrar um caracol dentro de 24h 4- Eles penetram no caracol até as gônodas e forma um esporocisto. 5- Cada esporocisto dá origem a 8 a 12 rédias, As rédias dão origem às cercarias que, quando terminam o seu desenvolvimento, saem da rédia, e posteriormente do caracol, para a água. 6- Na água elas perdem a cauda e podem nadar livremente. Se fixando. 7- Esta fase, as cercárias tornam-se metacercárias, a forma infetante para os hospedeiros definitivos. Quando ingerido, quer na água ou vegetação, o parasita imaturo desenquista no intestino delgado e atravessa o espaço peritoneal até ao fígado, onde penetra e percorre erraticamente o parênquima hepático durante dois meses. 8- Após esse período, o parasita amadurece e entra nos ductos biliares, onde, após um mês e meio, começa a pôr ovos, os quais são eliminados pelas fezes. Morfologia (Forma adulta) • Aspecto foliáceo • 2-3 cm de comprimento / 1,5 cm de largura • Cor vinho (in vivo); pardo / cinza (quando preservada) • Extremidade anterior é cônica • Tegumento coberto com espinhos microscópicos • Duas ventosas: • Oral • Ventral (acetábulo) • Cecos ramificados • Desprovidos de ânus • Hermafroditas Aparelhos reprodutores • Masculino • Feminino Cada indivíduo adulto apresenta órgãos sexuais masculinos e femininos (hermafroditas). Todos estes aparelhos reprodutores se conectam há uma mesma câmara corporal, o átrio genital. os adultos são capazes de reprodução assexuada e sexuada. Morfologia (Ovos) Caminho do ovo no hospedeiro: duto s biliar es > intestino > fezes. Massa de célu las dentro • 150 μm de comprimento x 90 μm de largura • Oval ou elíptico • Amarelados • Operculados Morfologia Cercária • Corpo ovóide e achatado • Cauda muscular • Duas ventosas já formadas (oral e ventral) Morfologia Metacercária • Fixadas na vegetação • Produz membrana protetora • Vai dar início à formação do verme adulto após serem ingeridas. https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-assexuada/ • Formas jovens: Migração pelo parênquima hepático; • Hepatite traumática e hemorragias; • Formas adultas: Presença nos ductos biliares; • Úlceras e irritação; • Mais importante trematodiose de ruminantes; • Elevado prejuízo econômico; • ↓ produção de carne e leite; • ↓ produção de lã; • ↓ no crescimento e ganho de peso; • ↓ fertilidade de matrizes; • Condenação de fígados e carcaças em matadouros; • Casos subclínicos; Importância zootécnica Paramphistomum cervi MORFOLOGIA • Parasitam o rúmen e o retículo • Hospedeiros definitivos: bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos • Hospedeiros intermediários: moluscos aquáticos da família Planorbidae. • Formato diferenciado: cônicos e não achatados, tem cerca de 1 cm de comprimento. • Não apresentam espinhos • Acetábulo robusto, localizado na extremidade posterior • Vitelários desenvolvidos e laterais CICLO BIOLOGICO Estágios imaturos: duodeno Estágios adultos: rúmen e retículo O ciclo deste parasita é semelhante ao da Fasciola hepática, culmina com a formação de metacercárias. Trematoides jovens se fixam no duodeno por seis semanas e depois migram para o rúmen e retículo. Em infecções maciças os parasitas jovens: causam enterite severa. Parasitas adultospraticamente NÃO causam danos aos animais Importância zootécnica: • Ocorrência depende da presença do caramujo hospedeiro; • Se maciça: diarreia fétida e escura, anorexia, sede intensa; morte. • Geralmente a infecção é benigna Diagnóstico: • Ovos nas fezes •Atenção: ovos apenas na fase assintomática!! Eurytrema coelomaticum • Trematoide de canais pancreáticos • Acomete bovinos, caprinos e ovinos • Adultos medem 8-16 x 5-8.5 mm • Ciclo de vida: 2 hospedeiros intermediários: --caramujo terrestre -- gafanhoto • Lesões no pâncreas devido processo inflamatório crônico nos canais pancreáticos • Há pancreatite crônica, obstrução dos canais pancreáticos. • Não há relatos de mortalidade • Diagnóstico: Presença de ovos nas fezes • Tratamento: uso de anti-helmínticos Importância zootécnica • Em geral a infecção é sub-clínica • Pancreatite intersticial crônica • Ligeira caquexia e debilidade • Prejuízos financeiros: condenação do pâncreas CLASSE CESTODA São parasitas digestivos; Todos são parasitos; • Adultos no intestino delgado de mamíferos e aves; Características Gerais Subclasses Proglote jovem: • Órgãos reprodutores em formação • Aparelho reprodutor ♂ amadurece precocemente Proglote maduro • Órgãos reprodutores ♂ e ♀ bem desenvolvidos Proglote grávido • Útero muito ramificado • Sem distinção dos órgãos Gênero mais importante da Classe Cestoda 1- Importância na produção animal e na saúde humana: • Na produção animal • Condenação de carcaças Em humanos é chamada: “Solitária” Cisticercose: É uma doença parasitária causada pela ingestão dos ovos da tênia, presente nas fezes do indivíduo com teniose. Principais espécies de interesse em ruminantes: • Taenia saginata: • HD: Humano • HI: Bovino • Forma adulta • 5 a 15 m de comprimento • Escólex quadrangular, sem rotro e sem ganchos (inerme). • Proglotes grávidas muito ramificadas • Taenia multiceps • Taenia hydatigena • Taenia ovis Ovos • Região mais interna: Oncosfera (ou embrião hexacanto) • Casca protetora: Embrióforo • Para eclodir, o embrióforo precisa ser digerido por enzimas do hospedeiro Cysticercus bovis Larva: Cysticercus bovis • Cisticerco • 1 cm de diâmetro • Cheio de líquido no interior • Escólex visível • Predileção: musculatura estriada • Coração • Língua • Masseter • Intercostais Fatores epidemiológicos para ocorrência: • Países em desenvolvimento: • Saneamento básico ineficiente. • Abate clandestino. • Hábitos alimentares (carne malpassada). • Endêmico no Brasil. Países em desenvolvimento: • Saneamento básico ineficiente • Abate clandestino • Hábitos alimentares (carne malpassada) • Endêmico no Brasil Países desenvolvidos: • Poucos casos • Importância zootécnica • Geralmente não interfere na produção animal. • Condenação de carcaças Controle e prevenção • Inspeção rigorosa • Cozimento da carne (57oC) • Congelamento (-10oC / 10 dias) • Educação • Saneamento básico Taenia multiceps • HD: cães • HI: herbívoros (ovinos principalmente) • Forma adulta: até 1 m de comprimento • Forma larval: Coenurus cerebralis • Importância zootécnica • HI: cenurose • Larva no SNC • Sinais neurológicos • Andar em círculos • Perda de peso • Morte Taenia hydatigena • HD: cães • HI: ruminantes e suínos • Forma adulta: até 5 m • Forma larval: Cysticercus tenuicollis • Importância zootécnica • HI: Condenação de vísceras Taenia ovis • HD: cães • HI: ovinos e caprinos • Forma adulta: até 2 m • Forma larval: Cysticercus ovis • Importância zootécnica • Sem prejuízos para o HI • Condenação de carcaças Echinococcus granulosus • Principal espécie no Brasil: E. granulosus Forma adulta poucos milímetros/centímetros • Estróbilo com apenas 3 a 4 proglotes • Larva do tipo Hidátide • HD: Cães • HI: Bovinos, ovinos • Adulto com até 6 mm de comprimento • Ovos idênticos aos de Taenia • Principalmente no sul do Brasil • Ciclo biológico: estudar pela literatura recomendada Moniezia spp. • Cestoda comum de ruminantes • Principais espécies • Moniezia benedeni • Moniezia expansa • HD: Ruminantes • HI: Ácaros de pastagem • Morfologia • Longos: 2 m ou mais • Escólex sem rostelo e sem ganchos • Proglotes curtos • Larva: cisticercóide • Identificação microscópica • Fileira de glândulas na borda posterior em cada segmento • Ovos irregulares • Ciclo biológico: estudar pela literatura recomendada • Importância zootécnica • Relativamente comum em animais jovens • + encontrada no verão • Geralmente assintomática • Pode causar: • Diarreia • Sintomatologia respiratória • Convulsões • Controle é difícil Questões: 1-Cite diferenças morfológicas básicas entre os helmintos das Classes Trematoda e Cestoda: 2-Descreva o ciclo biológico de Fasciola hepatica. 3-Sobre os helmintos dos gêneros Paramphistomum e Eurytrema, cite: a) Habitat da forma adulta; b) Hospedeiros intermediários; c) Forma de infecção para o hospedeiro vertebrado; d) Importância zootécnica. 4-Descreva o ciclo biológico de Taenia saginata. 5-Cite outras espécies do gênero Taenia que tenham relevância para ruminantes, indicando os respectivos hospedeiros definitivos de cada espécie. 6-Como Echinococcus granulosus pode afetar a saúde do homem? Como este se infecta? 7-Cite um gênero de Cestoda cuja forma adulta é encontrada no intestino delgado de ruminantes. Esquematize o seu ciclo biológico, informando quais são os hospedeiros intermediários. 1- Sobre as moscas do gênero Gasterophilus, responda: a) onde as moscas adultas costumam ovipor? b) onde suas larvas (L1, L2 e L3) se desenvolvem? c) onde as pupas se desenvolvem? d) por que estas moscas vivem apenas poucos dias quando na fase adulta? e) cite duas importâncias deste gênero para o equídeo, do ponto de vista zootécnico. 2- As moscas vulgarmente conhecidas como “mutucas” são classificadas na Família Tabanidae. Como diferenciá-las morfologicamente da mosca doméstica (Musca domestica)? E por que estas moscas são importantes do ponto de vista parasitológico? 3- Descreva as principais características morfológicas do gênero Amblyomma. Por qual nome popular este carrapato é conhecido? 4- Quais são os principais hospedeiros de Amblyomma sculptum? 5- Qual é o habitat do carrapato Dermacentor nitens? Este é um carrapato de ciclo monoxeno ou heteroxeno? 6- Qual é o nome da doença causada por uma infestação de ácaros em vertebrados? Cite uma diferença morfológica entre ácaros escavadores e superficiais. 7- Quais são as fases de vida presentes em um ciclo biológico de ácaros? 8- Qual é o habitat dos ácaros do gênero Demodex? Por que estes ácaros não são tão contagiosos quanto os escavadores e superficiais? Agentes parasitários de importância sanitária em eqüídeos. Animais jovens especialmente são susceptível a vários tipos de parasitas, e quase sempre acompanhados com deficiência de alimentação. PROTOZOÁRIOS Protozoários hemoparasitas; Acomete Equideos em geral; Enzoótica no Brasil; Transmitida pelo carrapato (do gênero Anocentor nitens e Amblyomma cajennensi); Parasitam as células do sistema hematopoiético (HEMACIAS). BABESIA spp. DOENÇA: Babesiose Transmitido pelo carrapato marrom ao entrar em contato com o sangue. Sinais clinicos: - Febre; - Depressão; - Icterícia (pele e mucosas amareladas); - Anemia Severa; - Anorexia; -Hemoglobinúria (presença de hemoglobina na urina vermelha escuro); - Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado); - Inchaço nas extremidades; - Lacrimejamento; - Secreção nasal; - Incoordenação motora; - Desconforto abdominal. Ciclo biológico: BABESIA CABALLI THEILERIA EQUI Dermacentor spp. Amnlyomma spp. Hyalomma spp. Rhipicephalus spp. Carrapatos: Vetor:Rhipicephalum icroplus (carrapato); Transmissões tranplacentarias; Protos são mais resistente; Relação com outras enfermidades imunosupressora; Mais amena, com febre constante. Mais grave, maior mortalidade e febre intermitente; •Vetor: Dermacentor nitens (carrapato) • Infectam os linfócitosantes dos eritrócitos ; • 1,5 a 2,5 μm. • Grande Babesia: ~3 μm • Geralmente aos pares Prejuízos • Atrapalha cavalos de performance / trabalho; • Afeta o comércio internacional. Diagnóstico Detecção do protozoário em esfregaço sanguíneo ( coletar sangue periférico: da ponta da orelha ou punção esplêndida); IMUNODIAGNÓSTICO; Diagnóstico terapêutico; Necropsia; Tratamento • Fármacos ( Imidocard, Diminazene); • Controle e prevenção (tratamento de suporte hepático e transfusão sanguínea); • Combate ao carrapato; • Garantir imunização passiva ( imocard profilático semestral); MORFOLOGIA Dermacentor nitens Rhipicephalus microplus Trypanosoma spp. Hemoflagelados: Parasita do sangue; Mitocôndria única; Cinetoplasto: Onde carrega oDNA; O Trypanosoma entra no sangue a partir do contato das fezes do inseto “barbeiro” com a pele ferida ou com a mucosa do olho, ou pela ingestão de alimentos contaminados com esse material. Pode ocorrer também recebendo transfusão de sangue ou transplante de pessoas com a doença. Trypanosoma evansi Tripanossomo patogênico; Hospeda Equinos; Vetor mecânico: quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse simplesmente serve de transporte ao parasito. Importância Mal-das-cadeiras/tripanossomíase (sin.: surra, murina) em equinos: Anemia; cansaço; febre; Depressão Marcha em círculo Incoordenação motora Paralisia Impede comercio de animais. VETOR • Moscas hematófagas Stomoxys Calcitrans (mosca do estábulo); • Morcegos; Diagnóstico Sinais clínicos, hematológicos, patológicos presença do parasita em esfregaço sanguíneo, sorologia positiva para T. Trypanosoma equiperdum • Durina (Mal-do-coito) em equinos • Edema da genitália • Febre baixa • Inapetência • Áreas despigmentadas • Erupções cutâneas circulares de ~3 cm • Paralisia muscular • Incoordenação / paralisia completa • Geralmente é fatal (quando não tratada) • Prejuízos financeiros Transmissão venérea: por meio do contato sexua Diagnóstico Não são detectados no sangue; • Análise de esperma e secreções genitais • Sorologia • Detecção de anticorpos Controle e prevenção: • Quarentena • Controle da movimentação e reprodução dos animais • Não há tratamento disponível no Brasil Sarcocystis spp. Sintoma: • Perda de peso; • Febre; • Dores musculares; • Problemas neurológicos; • Morte. Equinos são HI = Hospedeiro intermediário Hospedeiro Definitivo (HD): Sintomas: • Distúrbios digestivos • Náusea • Vômito • Diarreia Equinos são HI de duas espécies • S. bertrami (Sin.= S. equicanis); • HD: Cão ; • Sarcocisto de parede fina; S. fayeri: • HD: Cão ; • Sarcocisto de parede espessa ; •Sinais clínicos leves em infecções experimentais; Sarcocystis neurona HD: - Didelphis albiventris (Gambá - de- orelha -branca) - Didelphis virginiana (América do Norte apenas) Parasito ACIDENTAL de Equinos; Mielite segmentar; EPM; Encefalomilite Protozoaria Equina; ETC... Provoca: Doenças neurológica: Doença neurológica, causada pelo Sarcocystis neurona, EPM Infecciosa/ não contagiosa; Compromete o SNC (sistema nervoso central); Incoordenação motora e fraqueza muscular. 1- Sobre o gênero Babesia, responda: a) Qual(is) espécie(s) acomente(m) equídeos? R: BABESIA CABALLI; THEILERIA EQUI b) Qual é o habitat deste parasito no hospedeiro? R: Hemacias c) O que explica a sintomatologia clínica típica que os animais apresentam? R: Febre; anemia; apatia, depressão e anemia hemolítica. d) Qual é o principal vetor deste protozoário no Brasil? R: Dermacentor nitens e Rhipicephalus microplus. 2- Qual é o agente etiológico da doença conhecida vulgarmente como “Mal-das- cadeiras” em equinos? Como o animal pode ser infectado? R: Trypanosoma evansi; Transmitido por Moscas hematófagas Stomoxys Calcitrans 3- Ainda sobre o protozoário da questão anterior, qual o nome da forma morfológica em que este protozoário é encontrado no sangue de animais infectados? R: Tripomastigota 4- Cite a forma de transmissão de Trypanosoma equiperdum em equinos. R: Transmissão venérea: por meio do contato sexu al. 5- Sabemos que não existem espécies de Sacocystis no Brasil que causem problemas significativos em equinos, como hospedeiros intermediários. Porém, Sarcocystis neurona é uma espécie que ocorre no Brasil e que pode vir a causar significativas perdas zootécnicas, especialmente por poder afetar o sistema neurológico de nossos equinos. Explique. A Sarcocystis neurona é um parasito acidental em equinos, apesar disso, ela transmite doenças que afetam diretamente o cérebro como a EPM que conpromete o sistema nervoso central doo cavalo deturpando seu comportamento e saúde.
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