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Aula 6 - Aleitamento Artificial, Pré-Escolar e Escolar e Obesidade Infantil

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Nutrição Materno-Infantil
Aleitamento Artificial, Pré-Escolar e Escolar e Obesidade Infantil
Alimentação de Crianças não Amamentadas
Introdução
- Oferta de leites diferentes do leite materno será feita por
dificuldades no início e manutenção do AM.
- Indicado em algumas doenças da mãe ou da criança e no
caso de uso de alguns medicamentos. Consultar documentos
específicos.
- Associada com ocorrência de infecções e obesidade.
- 1a opção: retornar ao AM
Comparação Entre o Leite Humano (LH) e o
Leite de Vaca (LV)
- LV tem maior teor de proteínas e eletrólitos que LH
- LV tem menor teor de lipídios e carboidratos que LH
- Quantidade excessiva de proteína e eletrólitos pode causar
sobrecarga renal.
A quantidade de proteína do LV é 3x maior do que a do LH,
o que pode provocar sobrecarga renal na criança. E a
quantidade de eletrólitos do LV é no mínimo o dobro da do
LH. Por essas duas questões, fica claro a importância da
diluição do LV.
- LV deve sofrer modificações antes de ser oferecido à
criança.
- Modificações feitas pela indústria → Fórmulas infantis
→ uso recomendado pela OMS e MS
- Modificações caseiras → diluição do leite e acréscimo de
óleo
Fórmulas Infantis Industrializadas
- Fórmulas de partida (0 a 6 meses) e fórmulas de
seguimento (6-12 meses)
- Elaboradas com LV, redução de proteínas e eletrólitos;
adição de óleo
vegetal, vitaminas e minerais. Atendem ao Codex Alimentarius
FAO.
- Preparo somente com adição de água.
- Água > 70°C - prevenção de contaminação por
Enterobacter sakazaki
- Elevado custo. Atenção para preparo inadequado.
Cálculo da Dieta
Procedimentos:
1. Calcular as necessidades energéticas
2. Escolher a fórmula
3. Calcular capacidade gástrica 25 a 30 ml/kg/mamada
(escolher múltiplo de 30)
4. Calcular valor energético da mamadeira
5. N° de mamadeiras/dia = necessidade energética/valor
energ. mamadeira
6. Orientar modo de preparo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Cálculo da dieta: Outra forma!
Modo de Preparo
Fórmulas Caseiras à Base de Leite de Vaca
● Não é recomendada pela OMS.
● LV deve sofrer adaptações antes de ser oferecido.
● Diluição: ↓ proteínas e solutos e modificar
estrutura do coágulo de caseína (facilitaria a
digestão do leite)
● Fervura: ↓ carga microbiológica e melhorar
digestibilidade (coágulos menores)
● Adição de óleo: reconstituição de lipídios e energia
A mesma criança, mas com a fórmula caseira:
LV - 65 kcal/100 mL
óleo - 9 kcal/1 mL
Nesse caso, não é necessário usar um múltiplo de 30, já
que não estamos utilizando a fórmula infantil. Como as
mamadeiras vêm graduadas de 10 em 10, utilizar 90, 100 ou
110.
Introdução de Alimentos para Criança não
Amamentada
Suplementação
suplementação de vit C - 200 mg/mL
1 ml = 20 gotas
200 mg/20 gotas = 10 mg vit C por gota
Menino 3 meses, 6,0 kg, fórmula caseira (leite pó 10% e óleo
3%)
LV - 65 kcal/100 mL
LV pó = 509 kcal/100 g
óleo - 9 kcal/100 mL
lactente 4 meses, 7 kg, menino, fórmula caseira com leite
pó (10%) + óleo (3%)
Alimentação do Pré-Escolar e Escolar
• 1 a 6 anos
• Menor velocidade de crescimento
– 2 a 2,5 kg/ano (1/3 do ganho ocorrido no 1o ano de vida).
• Redução do apetite e menor necessidade relativa de energia.
• Ampliação do mundo da criança.
• Oferta de dietas monótonas
• Desinteresse pela alimentação.
Caracterização do Escolar
• 7 a 9 anos
• Ritmo de crescimento constante.
• Maior independência e socialização, e melhor aceitação dos
alimentos
• Escola tem papel de destaque na promoção da saúde
• Piora do padrão alimentar (AUP e gordura)
• Redução da atividade física
• Principais dificuldades relacionam-se aos hábitos adquiridos
nas fases anteriores à alimentação.
Orientações Nutricionais Devem Considerar
• Morbidades mais prevalentes
• Prevenção de doenças do adulto/história familiar
• Aspectos relacionados à determinação de preferências
alimentares
• Necessidades nutricionais das faixas etárias
20% de proteína é o valor máximo que se pode chegar. Não
ultrapassar.
Abordagem Nutricional Pré-Escolar
● Alimentação da família, adaptada em consistência.
● Variar dieta - 1 alimento / grupo.
● Evitar alimentos industrializados.
● Estimular a criança a se alimentar sozinha.
● Orientar o uso de talheres e copos.
● Ambiente tranquilo.
● Corrigir hábitos incorretos e tabus alimentares (de
risco à saúde).
● Não forçar alimentação.
● Repetir oferta de alimentos recusados.
● Higiene oral
Abordagem Nutricional Escolar
● Alimentação da família.
● Variar dieta.
● Merenda escolar - opções saudáveis.
● Redução de calorias vazias.
● Consumo moderado de sal.
Obesidade na Infância
Classificação:
▪ Exógena ou Simples ou Nutricional – 95%.
▪ Endógena ou Secundária ou Sindrômica – < 5%.
Causas
▪ Susceptibilidade genética - mais de 400 genes que regulam
ingestão e gasto energético.
▪ Ambiente (alimentação e atividade física) determina
expressão fenotípica individual.
- Alimentação
- Atividade física
- Fatores comportamentais (estilos parentais de
alimentação e de alimentar a criança; aspectos emocionais e
vínculo mãe-filho)
Consequências
1. Físicas
▪ ⇧ risco de DCV e obesidade na vida adulta
▪ ⇧ risco DM2:
̶ Glicemia jejum ≥ 126 mg/dL
̶ TOTG 75 g (2 horas) > 200 mg/dL
̶ Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL
▪ Risco 2x maior de DM1 (Verbeteen 2011 – 9 estudos,
sendo 7+)
▪ Síndrome metabólica
▪ ⇧ risco CA esôfago, pâncreas, cólon, reto, mama,
endométrio. Obesidade abdominal CA mama e endométrio
(World Cancer Research Fund e American Institute for
Cancer Research, 2007)
▪ Síndrome da apneia obstrutiva sono
▪ 30% mais risco asma (Deng 2019)
Diagnóstico
1. História clínica e queixas
▪ Idade de início x fatores desencadeantes
▪ Hist. familiar: obesidade, Db, HA e dislipidemia
▪ Nível socioeconômico e cultural familiar
▪ Antecedentes alimentares (foi amamentada até quando,
como foi a introdução alimentar…)
▪ Hábitos alimentares da criança e família: alimentos, local,
presença dos pais, tempo gasto, repetição, líquido,
mastigação
▪ Comportamento e estilo de vida:
atividade física, escola (bullying), atitude dos pais (os pais
reconhecem a obesidade da criança, ou não?!)
▪ Queixas (fadiga, lesões pele, hábito intestinal
2. Exame físico
2.1 – Geral
2.2 - Pressão arterial (tabelas específicas por sexo e idade)
– 30% crianças obesas apresentam alteração da PA
2.3 - Antropometria
▪ IMC – boa correlação com adiposidade, adiposidade em
adultos, fatores de risco cardiovascular e mortalidade.
▪ Dobras cutâneas – técnica complexa, difícil medidas
acuradas.
▪ Circunferência de cintura – pontos de corte não
estabelecidos.
Acompanhamento de obesidade abdominal (CA/E > 0,5)
3. Bioquímico
▪ Realizar perfil lipídico. Segundo a SBC (2017)
▪ Glicemia de jejum (jejum 8h)
▪ Alanina aminotransferase (ALT) - < 40 U/L
METAS RELACIONADAS AO PESO:
Uma criança, entre 1 e 2, se é pequena, apresenta risco de
sobrepeso e acima de 5 anos é considerado sobrepeso, sendo
então um caso menos grave.
Se a criança não tiver nenhuma morbidade, a recomendação
pode ser manter o peso.
Se a criança mantém o peso ao longo do tempo e continua
crescendo em altura, o seu IMC irá diminuir e, aos poucos,
deixa de ser considerada com sobrepeso.
Se a criança tem alguma morbidade associada (dislipidemia,
hipertensão…), mas ainda é uma criança pequena, de 2 a 7
anos, a recomendação ainda é manter o peso. Agora, se tem
morbidade e mais de 7 anos, a recomendação é reduzir o
peso gradualmente.
Resumindo, a meta de peso para uma criança com obesidade
irá depender da intensidade do excesso de peso, da idade e
presença de morbidades. Quanto mais morbidades tiver, maior
deverá ser a intervenção para a situação normalizar.
Tratamento
1a. Dietético inicial
Grandes refeições
▪ 1 amido por refeição.
▪ ⇣ fritura e maionese.
▪ Variar o preparo dos legumes.
▪ Evitar gordura e pele aparente.
▪ ⇩ AUP
Pequenas refeições
▪ ⇩ AUP
▪ ⇩ manteiga, requeijão, achocolatado e açúcar
▪ Frutas de forma mais atraente (picadas, salada). Evitar
sucos.
▪ Leite semidesnatado para maiores de 2 anos
1b. Dietético individualizado (sem dislipidemia)
1c.Dietético individualizado (com dislipidemia)
2. Atividade física
▪ Objetivo: ⇩ lipogênese, ⇧ gasto energético e massa
muscular.
▪ Crianças pequenas (< 2 anos) – já tem intensa atividade
espontânea.
▪ Crianças > 2 anos - Atividade física moderada a vigorosa
por 60 min/dia.
▪ ⇩ Inatividade física
3. Comportamental
▪ Estimular estilo de vida normal (escolar e extra-escolar)
▪ Psicoterapia familiar.
▪ Modificação de hábitos da família
▪ Almejar automonitoramento
4. Fármacos
▪ Obesidade – Nunca é a abordagem inicial. Tratamento
dietético/atividade física deve ocorrer por pelo menos 6
meses.
Efeitos adversos.
▪ Dislipidemia
O que Precisa Mudar? (WHO, 2020)
- Prevenção da obesidade e GPE na gestação
- Promoção do AM e alimentação complementar saudável
(marketing de produtos, rotulagem)
- Ambientes alimentares saudáveis
- Taxação de bebidas açucaradas
- Rotulagem de alimentos clara
- Monitoramento da obesidade
- Promoção da atividade física
- Ambiente escolar saudável (oferta de alimentos saudáveis,
promoção de atividade física e educação em saúde)
Criança tem 3 consultas registradas:
- 7 anos → 37,5 kg e 1,20m
- 7 anos e meio → 37,5 kg e 1,24m
- 8 anos, 38kg e 1,26m
Calcular IMC nas 3 consultas e marcar o gráfico de IMC/idade
(slide seguinte).
Aos 7 anos, apresentava obesidade grave.
Considerando o fluxograma de tratamento, a criança está
acima de +2 EZ, não tem morbidades e tem mais de 7 anos.
Recomenda-se perda de 500 g/mês.
Cálculo do VET:
- 7 anos → 37,5 kg → perder 500 g/mês
- Na fórmula do VET, usar o peso atual.
1 kg de tec adiposo - 7700 kcal
0,5 kg - 3850 kcal
Dividindo por 30 dias = 128 kcal
Subtrair 128 kcal do VET da criança.
7 anos → 37,5 kg e 1,20 m
7 anos e meio → 37,5 kg e 1,24 m
8 anos, 38 kg e 1,26 m

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