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II Encontro Acadêmico de Pesquisa e Ensino de Química 28, 29 e 30 de Julho de 2021 Abordagem temática sobre Efeito estufa: relato de experiência em uma turma de 7° ano do Ensino Fundamental Jessica Karine Kalsing – jesykarine@gmail.com – Universidade Federal da Fronteira Sul Claudia Almeida Fioresi – claudiaafioresi@gmail.com – Universidade Federal da Fronteira Sul Neste trabalho apresentamos de forma sucinta, o relato de experiência da regência de estágio que ocorreu de forma remota em uma turma de sétimo ano do Colégio Estadual João Zacco Paraná, localizada no município de Planalto, que consistiu em três horas/aula desenvolvidas no mês de abril de 2021. A turma supracitada possui 26 alunos, porém apenas 17 participaram das aulas no modo remoto. Desenvolvemos o tema do efeito estufa em uma abordagem pautada nos Três Momentos Pedagógicos.1 No primeiro momento, foi desenvolvido um questionário inicial para verificar os conhecimentos prévios dos alunos. O segundo momento, consistiu na aplicação dos conceitos por meio da leitura de um texto sobre este tema através da apresentação em PowerPoint e no terceiro momento, a realização de uma lista de atividades, a qual gerou um debate na aula posterior. O questionário inicial teve uma finalidade diagnóstica, que “se volta para o levantamento das dificuldades dos discentes, com vistas à correção de rumos, à reformulação de procedimentos didáticos-pedagógicos, ou até mesmo, de objetivos e metas”2, ou seja, foi aplicado para verificação dos conhecimentos prévios dos estudantes para posterior estudo e aprofundamento nas dificuldades de cada um. Identificamos algumas limitações na autoria nas respostas do questionário, com várias cópias do mesmo em sites de pesquisa. Além disso, foi observado que a frase não era uma cópia completa, ou seja, a resposta terminava sem coerência. Conseguimos observar essas questões antes de iniciar a discussão sobre as perguntas, de modo que a interação também foi focada naqueles estudantes que não se empenharam na elaboração das respostas, estes por sua vez, não participaram das discussões. Por outro lado, aqueles que realizaram efetivamente a atividade, nos fizeram perceber que o tema em questão já havia sido trabalhado com a turma em anos anteriores, desta forma, a sequência da aula serviu para aprofundar os conceitos já estudados e apresentar novos. Estando os alunos muito acostumados com o padrão da Aula Paraná, buscamos elaborar uma apresentação no PowerPoint, deixando-a mais didática e interativa possível. Nesse momento da aula, os alunos interagiram fazendo perguntas e observações. Participaram de modo ativo, trazendo para a aula colocações do seu dia a dia. Ao final dessas duas aulas, reproduzimos um vídeo pensando na diversidade de funções que essa atividade pode exercer no processo de ensino aprendizagem 3. O vídeo enquanto recurso didático não gerou muitas perguntas por parte dos alunos. Podemos observar, através da interação dos alunos, que eles têm ânsia por coisas novas, ficou perceptível a empolgação durante a apresentação dos slides desenvolvidos. No terceiro momento debatemos a lista que eles realizaram durante a semana. A lista foi elaborada com questões que contextualizavam o conteúdo, objetivando verificar como os alunos estabeleciam relações com os conceitos trabalhados. Ao ler as perguntas, solicitamos um debate da turma em torno daquela questão. Nesse momento houve uma boa interação com a maioria dos estudantes e percebemos que aqueles que interagiram nas aulas, não tiveram dificuldades em responder as questões. Ao final das atividades do estágio, percebemos que os alunos estão de certo modo cansados das aulas ocorrendo de modo remoto. Debates, discussões e reprodução de vídeos já não são mais novidade nesse momento. O instinto dos alunos é cooperar, mas não se sentem muito empolgados com as aulas. Quanto à avaliação, percebemos a dificuldade que os professores possuem em avaliar aqueles estudantes que não desenvolvem as atividades propostas. Cada um possui suas limitações, e padronizar um tipo de avaliação pode não ser viável, por isso, é preciso utilizar nas aulas mais que um instrumento avaliativo, que seja favorável e adequado ao formato do ensino remoto. Palavras-chave: Efeito estufa, interação, avaliação, ensino remoto. Referências 1 DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologias de Ensino de ciências. São Paulo. 1990. 2 ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. Editora Cortez, São Paulo, 1998. 98 p 3 MARCELINO-Jr., et al. Perfumes e essências: a utilização de um vídeo na abordagem das funções orgânicas. Química Nova na Escola, v. 19, n. 1, p. 15-18, 2004.
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