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Avaliação cabeça e pescoço Semiologia ⇩ Porque estudar cabeça e pescoço? Pois são estruturas que interagem com sistemas do corpo: tegumentar, neurológico, musculoesquelético, respiratório (principalmente o trato respiratório superior) vascular (pelo pescoço passa vasos importantes) gastrintestinal, linfático (gânglios linfáticos se concentram na região cabeça e pescoço) e endócrino (tireoide e paratireoide) Cabeça e Face Analisar as informações subjetivas, que são aquelas que são obtidas por meio de entrevista e também a parte objetiva, que é verificada através de exame físico. Entrevista (informações subjetivas) Exame físico (informações objetivas) - Métodos utilizados: inspeção (observar) e palpação. - Equipamentos: luvas, lanterna e local iluminado para observar adequadamente os achados. Características: - Crânio: caixa óssea rígida - Suturas - Vértebras cervicais (C1- C7: proeminente) - Ossos da face: 14 - Músculo facial: inervado pelo VII par craniano (facial) - Glândulas salivares 1. Questiona se o paciente apresenta cefaleia/dor, e se sim qual a localização, tempo, características. 2. Uso de medicações e drogas com efeitos nessas regiões. 3. Se sofre algum acidente, radiação ou lesão craniana (sintomas, perda de consciência) 4. Se apresenta tonteira: vertigem ou rotação. 5. Presença de nódulos e tumorações. 6. Se fez alguma cirurgia na área de cabeça e pescoço. 7. Se apresenta histórico familiar de câncer. 8. Outas doenças. Caracterizado pela deficiência da tireoide em idade precoce produz disfunção do crescimento e déficit neurológico. As fácies características incluem implantação baixa das linhas dos cabelos, hirsutismo da testa, pálpebras inchadas, fissuras palpebrais estreitas, aumento dos espaços de implantação dos olhos, depressão da raiz nasal, rosto inchado, língua aumentada e protusa pela boca aberta e uma expressão abobalhada. O tamanho da cabeça é normal, mas as fontanelas anterior e posterior permanecem abertas. Obs: O feto não tem capacidade de produzir esse hormônio, então a mãe disponibiliza esse hormônio enquanto não produz. Então, se a mãe tiver hipotireoidismo, tem que fazer reposição hormonal desse hormônio. Considerações de desenvolvimento O cérebro do recém-nascido vai se desenvolver por isso as fontanela vão se fechando durante esse período pois necessita de espaço vai de expandir. Caso de feche antes do tempo, resulta em um processo denominado craniossinostose. Crânio - Avaliar tamanho, formato, simetria e movimentos. - Couro cabeludo: lesões, áreas de alopecia (queda de cabelo) -Cabelo: distribuição, quantidade, textura, limpeza e parasitoses (piolhos, caspa seborreia) Ao final avalia se o crânio é normocefálico. Condições: Afundamento de crânio Hematoma de crânio Hidrocefalia Quantidade excessiva de líquido cefalorraquidiano no espaço intracraniano ou espaço subaracnóideo que resulta na pressão intracraniana, que pode ocasionar lesões no tecido cerebral, havendo aumento e inchaço do crânio. Doença de Pager Óssea Doença que provoca o amolecimento, espessamento e e deformação ósseo do crânio. A doença se caracteriza- se por encurvamento dos ossos longos do crânio, constituindo o crânio em formato de bolota. O aumento desses ossos, comprime os nervos cranianos, gerando cefaléia, vertigem, zumbido, surdez progressiva, bem como atrofia óptica e compressão medular. Craniossinostose Fechamento prematuro de uma ou mais suturas durante o crescimento do cérebro. Assim, o crescimento do crânio é interrompido a ângulos retos para fechamento das suturas envolvidas. A deformidade depende das suturas envolvidas, o fechamento da sutura sagital gera uma cabeça longa e estreita enquanto o fechamento da sutura coronal envolve a cabeça, a face e as órbitas. Também se observa exoftalmia e queda palpebral. Acromegalia A secreção excessiva de hormônio do crescimento pela hipófise depois da puberdade, aumenta o crânio e espessa os ossos cranianos e partes do corpo cartilaginosas. A cabeça se alonga, a face compacta o nariz e a mandíbula proeminentes, a sobrancelha carregada e as características faciais grosseiras, principalmente quando comparas ao rosto da mesma mulher alguns anos antes de ter tumor da hipófise. Cisto cebáceo Aumento volumétrico liso, firme e flutuante do couro cabeludo. É um crescimento benigno. Aumento da parótida Causada pela inflamação da parótida, que ocorre normalmente na caxumba. Mas também pode ocorrer nos bloqueios do ducto, abscesso e tumores. Cretinismo Alteração cromossômica (trissomia 21). As características da cabeça e do rosto podem incluir olhos oblíquos com pregas internas de epicanto, raiz nasal baixa, nariz pequeno achatado, língua grande e protusa, displasia da orelha e um pescoço curto, largo e alado. Ocorre quando há excessiva secreção do hormônio corticotropina (ACTH) e uso crônico de esteróides, a pessoa desenvolve face pletórica, arredondada e “em lua cheia”, com mandíbulas proeminentes, bochechas vermelhas, hirsutismo em lábio superior, região inferior das bochechas e queixo, e uma erupção aracneiforme no tórax. Ocorre pela deficiência do hormônio tireoidiano, quando severa, gera edema sem cacifo (mixedema). A face fica edemaciada (inchada), principalmente em torno dos olhos ( edema periorbitário) as características grosseiras do rosto, pela seca e os cabelos e sobrancelhas grosseiros e ressecados. A lesão do neurônio motor inferior (periférico), produz paralisia do VII par craniano, quase sempre é unilateral. Tem início rápido e atualmente é atribuída ao vírus herpes simples. O paciente não consegue enrugar a testa, levantar as sobrancelhas, fechar o olho, assobiar ou mostrar os dentes do lado direito. Manifesta-se em geral, por testa lisa, alargamento da fissura palpebral, apagamento da prega nasolabial, presença de saliva no canto da boca e dor atrás da orelha. Lesão do neurônio superior (central). É um déficit neurológico agudo devido a obstrução de um vaso cerebral, como ocorre na aterosclerose ou na ruptura de um vaso do cérebro. A musculatura inferior da face fica paralisada, mas a metade superior não é afetada, como consequência da integridade do nervo do hemisfério não-afetado. A pessoa continua a ser capaz de enxugar a testa e fechar os olhos. 1. Dificuldade de visão: acuidade, barramento (visão embaçada) ponto cego (área que não enxerga). 2. Histórico familiar e pessoal; doenças cirúrgicas, traumatismo, glaucoma. 3. Dor. 4. Estrabismo ( “vesga”), diplopia (visão dupla), glaucoma ( aumento da pressão intraocular. 5. Edema, vermelhidão, secreção, lacrimejamento. 6. Uso de óculos ou lente de contato. 7. Cuidados pessoais e fatores de risco. 8. Medicamentos que pode ter como evento adversos, alteração do olho/visão. Face - Inspecione a face: expressão, simetria, tiques, condições da pele, movimentos involuntários. - Palpe: • Artéria temporal (acima do zigomático) • Articulação temporomandibular (abrir e fechar a boca) - Presença de estamos significa disfunção da ATM. Olhos Entrevista (informações subjetivas) Exame físico (informações objetivas) - Métodos utilizados: inspeção (observar) e palpação. - Equipamentos: Escala de Snellen (avaliação do quanto a pessoa enxergar); Cartão opaco;Luvas(Caso tenha acesso a secreções) ; Algodão; Lanterna; Caneta; Oftamoscópico. Síndrome de Down Síndrome de Cushing Mixedema (Hipotireoidismo) Paralisia de Bell (lado direito) Isquemia ou AVC Características: - Olho é um órgão sensorial da visão. Glândula lacrimal : - Algumas crianças nascem com o ducto obstruído, dessa forma, forma-se remela (ressecamendo do líquido que compõe a lágrima) ao redor do olho. Músculo do olho: - Promovem o movimento dos olhos, e são inervados por pares cranianos. Considerações de desenvolvimento: - Criança: função ocular limitada no momento do nascimento (progressão nos 6 primeiros meses de vida). - A partir dos 40 anos: evento denominado presbiopia (dificuldade de acomodação da visão) - Catarata; Glaucoma ( aumento da pressão intraocular) Teste da acuidade visual: Função: Utiliza-se a cartela de Snellen, que avalia a acuidade visual á distância, através de linhas de letras de tamanhos diferentes de forma decrescente e de diferentes cores. Como realizar o exame: 1. Colocar a cartela de Snellen em um ponto iluminado na altura do olho. 2. Posicionar o paciente a 6 m da CS (20 pés). 3. Fornecer um cartão opaco ao paciente para cobrir alternadamente cada olho durante o teste. Pois, o paciente pode ter grau diferente em ambos os olhos. 4. Não precisa retirar óculos ou lentes de contato pessoas que já apresentam dificuldade visual. 5. Peça para o paciente ler até a menor linha que conseguir. 6. Anote o resultado usando a fração numérica indicada ao final da última linha que o paciente consegue ler. 7. Indique se o paciente deixou de ler alguma letra e se usou lentes corretivas. Ex: OS 20/30 com lentes corretivas. Obs: - Acuidade visão normal 20/20. - Fração numérica não é uma porcentagem da visão normal. - Numerador: distância que a pessoa está da cartela (20 pés ou 6 metros) - Quanto maior o denominador, pior a visão ( x < 20/30: encaminhar ao oftalmologista) Teste a curta distância: - Pessoas > 40 anos: presbiopia (afasta algo para ler). - Cartão de Jaeger (jornal/revista com a letra pequena) 35 cm do olho. - Testar cada olho separadamente, com o uso de lentes corretivas. - Normal: 14/14 para cada olho. - Se não houver cartão de Jaeger: ler revista ou jornal. Teste campos visuais: - Campo visuais: o que é visível no ambiente quando o olho se fixa em um objeto parado. Tem 4 quadrantes (inferior, superior, esquerdo, direito). - Teste de confrontação: identifica anormalidade do campo visual (determinação grosseira da visão periférica). - Examinador coloca-se a uma posição na altura dos olhos do paciente, a uma distância de 60 cm. - O paciente tapa um dos olhos com cartão opaco. - O examinador cobre o próprio olho oposto ao olho coberto do paciente (que na prática é o mesmo lado do olho), e pede ao paciente que olhe para seu olho aberto. - Manter um lápis ou dedo em movimento como alvo e meio caminho entre você e o paciente e lentamente movimente-o a partir da periferia em várias posições. Com o objetivo de avaliar a visão periférica. - Peça o paciente para dizer “agora” quando perceber o alvo, este momento deve ser mais ou menos o mesmo em que você também vê o objeto. Avaliar a função da musculatura extra- ocular: 1. Reflexo luminoso corneal (TESTE DE HIRSCBERG) - Avalie o alinhamento paralelo dos eixos do olho, iluminando o olho com uma lanterna. - Oriente o paciente a olhar pra você e mantenha lanterna acesa a 30 cm dele (na ponte nasal). - Observe o reflexo da luz nas córneas: deve ser no mesmo ponto em cada olho. 2. Teste de oclusão e exposição do olho: - Avalia o alinhamento ocular. - Peça ao paciente para olhar fixamente á frente, para seu nariz. Cubra um dos olhos dele com um cartão opaco e inspecione o olho descoberto. - Repita o procedimento com o outro olho. Obs: Resposta normal: olhar reto, firme e fixo. Anormal: fraqueza da musculatura ocular. É uma doença autoimune no qual o organismo produz anticorpos contra os receptores nicotínicos da Ach, dessa forma, a força muscular vai está comprometida. Pode ter queda palpebral como na imagem. A pálpebra inferior fica frouxa e pendente, afastada do globo ocular. Espasmo da pálpebra inferior, os cílios irritam a córnea. Cílios invertidos, por alteração do músculo pilo eretor, que pode acontecer nos casos de hanseníase Inflamação da pálpebra Infecção do folículo piloso. Nódulo por infecção ou cisto de retenção de glândula meibomiana. 3. Teste das posições diagnósticas: - Avalia movimentos dos olhos em 6 campos. - Paciente com cabeça parada, segue movimentos do seu dedo (lanterna, caneta) com os olhos. Mantenha o alvo cerca de 40 cm do paciente e desloque para cada uma das 6 posições, retornando para o cento em cada uma. Obs: Resposta normal: movimento simétrico dos olhos. Anormal: fraqueza da musculatura ocular (nistagmo: oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada, podendo ser originárias de labirintites, catarata congênita e outras causas neurológicas) Avaliação da estrutura oculares externas: - Sobrancelha: • Simetria • Cor dos pelos • Seborreia (caspa) • Lesão Obs: madarose: perda da sobrancelha (doença dermatológica). - Pálpebras e cílios: • Integridade da pele • Secreção • Lesão • Edema • Distribuição de pelos Edema periorbitário Miastenia gravis Ectrópio Entrópio Triquíase Blefatite Hordéolo (Terçol) Calázio Acúmulo de colesterol ruim / gordura (LDL) de baixa densidade, se acumula também nos olhos, através da formação de bolsas de gordura. Condição associada a hipotireoidismo Olhos fundos Conjuntiva da membrana transparente que está sobre o globo ocular, por infecção viral ou bacteriana fica inflamada, com vasos aparentes. Extensão da conjuntiva bulbar por exposição crônica a clima quente e arenoso. Tipo de degeneração da conjuntiva, mais prevalente em climas tropicais e correlacionada com exposição aos raios ultravioleta. Diferente do pterígeo: pinguecula não cresce sobre a córnea. - Globo ocular • Integridade da pele • Secreção • Lesão • Edema Carcinoma basocelular Carcinoma basocelular Exoftamia Enoftalmia Estrabismo - Conjuntiva e esclerótica: • Globo ocular: úmido e brilhante • Vasos sanguíneos e conjuntiva transparente • Cianose, palidez, icterícia, corpo estranho, lesão Conjutivite Pterígio Hemorragia subconjuntival Avaliação da conjuntiva: - Manobrar a pálpebra superior e inferior. - Normal: transparente, pouco vasos sanguíneos. Pinguécula Sangue na câmara anterior é o resultado grave de trauma ou de hemorragia espontânea. Suspeita-se de ruptura da esclerótica ou de trauma intra-ocular importante. Observe que a ação da gravidade faz o sangue se acomodar. Anel esbranquiçado na região periférica da córnea (junção esclerocorneal), ao redor da íris. A presença de substância purulenta na câmara anterior é observada na irite. Opacificação do cristalino, que pode ser causada pelo envelhecimento, desordens no metabolismo, trauma ou hereditariedade que dificulta a visão. Cristas irregulares visíveis apenas quando a coloração por fluorecseína revela uma ramificação amarelo-esverdeada. Ocorre quando a camada superior do epitélio córnea é arrancada. Eversão da pálpebra superior: 1. Paciente com olhos abertos olha para baixo. 2. Deslizar a pálpebra superior para cima. 3. Segurar os cílios entre polegar e indicador, puxe para baixo e para fora.4. Colocar ponta do cotonete na pálpebra superior. 5. Manter na posição vertical e examinar. 6. Retornar ao normal: empurrar o cílio para fora. Avaliação do aparelho lacrimal: - Avaliação da glândula lacrimal. - Paciente olha para baixo, e o examinador desliza os polegares sobre a pálpebra superior ao longo da órbita óssea. - Pesquisa: hiperemia (avermelhada) aumento volumétrico, presença de dor. Avaliação do ducto lacrimal: - Comprimir o saco lacrimal com o indicador na borda orbitária inferior, sem fazer força na parte lateral do nariz. - Anormalidades: dor, hipersensibilidade, bloqueio do ducto nasolacrimal (drenagem, lacrimejamento ou regurgitação) Avaliação da córnea e cristalino: - Iluminar com a lanterna e observa a homogeneidade e opacificação. Abrasão da córnea Hifema Avaliação íris e pupila: - Irís: coloração uniforme. - Reflexo fotomotor pupilar: avançar a lanterna dos lados para dentro. - Na avaliação é colocado a lanterna de forma perpendicular. - PERRLA • P = pupilas • E= equivalentes • R = redondas • R= reagindo á luz • A= e acomodação. Arco senil Hipópio Catarata 11. Histórico familiar e pessoal. 12. Dor de ouvido: otalgia. 13. Infecções. 14. Secreção: características. 15. Perda de audição. 16. Fatores de risco: ruído ambiente. 17. Tinido: campainhas, zumbidos, estalidos. 18. Vertigem: movimentos de rotação. 19. Cuidados pessoais: limpeza, assistência em saúde. Avaliação de fundo de olho: - Oftalmoscópio: inspeciona o meio (câmara interior, cristalino, humor vítreo) e fundo do olho (superior interna da retina). - Foco luminoso através da pupila. - Reflexo vermelho Ouvidos Entrevista (informações subjetivas) Exame físico (informações objetivas) - Métodos utilizados: inspeção (observar) e palpação. - Equipamento necessário: otoscópio, diapasão, lanterna e local iluminado. Características: - Meato auditivo externo é o orifício presente na orelha. - Atras da orelha fica localizado o processo mastóide. - Na orelha média fica localizada os menores ossos do corpo (bigorna, materlo e estribo). - O ouvido interno vai ter presente o VIII par de nervo craniano. - Papel importante junto com outros mecanismos no equilíbrio, por isso, se o indivíduo tiver labirintite, também pode vim a ter inflamação do ouvido, que interfere na manutenção do equilíbrio. - Condução aérea: via normal de sons (mais eficiente). - Condução óssea: via diferente (vibrações via crânio) Cor, brilho e localização do reflexo vermelho são idênticos nos olho. Ausência do reflexo vermelho em um ou ambos os olhos, significa problema ocular ( catarata ou retinoblastoma). Assim, deve-se encaminhar ao oftalmologista. A cor não está vermelha ou tem brilho anormal, sugere problema ocular (catarata ou retinoblastoma). Assim, deve-se encaminhar ao oftalmologista. Orelha menor que 4 cm no plano vertical. Orelha maior que 10 cm no plano vertical. Ocorre quando o processo de cicatrização ocorre de forma muito acentuada. Pequenos nódulos na hélice. É uma variação congênita sem significado. Deformidade na orelha que pode ser removido com cirurgia. Considerações de desenvolvimento: - O idoso pode ter crescimento de cartilagens, pelos mais espessos e cerume. -Presbiacusia: perda de audição que ocorre com o envelhecimento. Avaliação do ouvido externo: - Tamanho e formato da aurícula: mesmo tamanho bilateralmente, sem tumefação. - Condições da pele: intacta, sem lesões, inflamação, linfonodos, quelóide, carcinoma, cor. - Sensibilidade: movimente a aurícula, palpe o processo mastóide. Quando tem otite, mastoidite e linfadenite, o processo mastóide fica dolorido. - Meato auditivo externo: secreção, otorreia, cerume, sangramento, atresia (ausência ou fechamento do canal). - Canal externo: cerume, secreção, corpo estranho, lesões. Obs: não deve-se orientar limpar o ouvido interno com cotonete, pois pode ocorrer a ruptura da membrana timpânica, assim como o depósito de cera. Assim, é indicado limpar o ouvido somente externamente com cotonete, e a limpeza interna deve ser realizada com profissional adequado (otorrino) de forma a avaliar e fazer a limpeza. Microtia Macrotia Apêndice auricular / remanescente braquial Quelóide Tubérculo de Darwin Localiza-se, em geral, atrás do lóbulo, na prega pós-auticular. Um nódulo com ponto preto centrak indica glândula sebácea obstruída. Está preenchico com material sebáceo ceroso, torna-se doloroso caso se infecte. Com frequência são múltiplos. Pequenos nódulos duros, não- sensíveis, amarelo-esbranquiçado, próximo da hélice ou anti-hélice. Contém material gorduroso de cristais de ácido úrico e constituem um sinal de gota. Ocorre tumefação, devido a alteração da pele. Avaliação do ouvido interno: - Membrana timpânica: cor, característica, posição integridade. - Inspeção: canal externo/ membrana timpânica (cor e características) Avaliação da acuidade auditiva: - A pessoa escuta (audiômetro). - Teste de voz: testar um ouvido de cada vez (sussurrar palavras no ouvido: distância 30-60 cm) - Teste com diapasão: mede a audição por condução aérea ou óssea. TESTE DE WEBER: • Valioso quando o paciente escuta melhor com um dos ouvidos. • Colocar o diapasão vibratório na linha média do crânio, alinhando com ambas as orelhas. • Perguntar se tom soa igual nos ouvidos. Se a pessoa escutar somente de um lado, pode ter perda auditiva unilateral. • Normal: a pessoa deve ouvir o tom por condução óssea através do crânio, e ele deve soar igual em ambos os ouvidos. TETES DE RINNER: • Compara o som por condução aérea e óssea. • Haste do diapasão tem que está no processo mastóide, o paciente tem que sinalizar quando o som terminar. • Virar rapidamente o diapasão para que a vibração final fique próximo o canal auditivo, ainda se ouvir algum som. • Normal: som é ouvido 2 x mais por condução aérea do que condução óssea. Repetir no outro ouvido. Ocorre perda de audição quando a condução óssea é maior que a condução aérea. TESTE DE ROMBERG: • Avalia a capacidade do aparelho vestibular de ajudar a manter o equilíbrio. • O paciente tem que ficar em pé, com as mãos ao lado do corpo, esse teste avalia a capacidade do aparelho vestibular manter o corpo em pé. Cisto Sebáceo Tofo Hanseníase 1. Histórico familiar e pessoal. 2. Histórico pessoal (doença, cirurgia) 3. Infecções das vias aéreas superiores. 4. Secreção: características. 5. Dor nos seios paranasais. 6. Traumatismo. 7. Epistaxe. (sangramento nasal) 8. Alteração do olfato. 9. Higiene. 10. Exposição ambiental. 1. Histórico familiar e pessoal. 2. Ferimentos e lesões. 3. Dor de garganta. 4. Saúde dentária: hemorragia gengival, odontalgia. 5. Rouquidão. 6. Disfagia (dificuldade de deglutição) 7. Alteração do paladar. 8. Tabagismo, alcoolismo. 9. Comportamento de cuidados pessoais. 10. Dentadura e aparelho ortodôntico. 11. Exposição ambiental. • Sinal de Romberg +, significa perda de equilíbrio. Nariz, boca e garganta Entrevista (informações subjetivas) Nariz Boca e garganta Exame físico (informações objetivas) - Métodos utilizados: inspeção (observar) e palpação. - Equipamento necessário: espéculo nasal, gases para pegar na língua, espátula, régua e lanterna. Características(NARIZ) : Sinusite: os seios paranasais se enchem de secreções. Avaliação do nariz: - Nariz externo: simetria, na linha média e proporcional às outras estruturas da face. - Observar: deformidade, assimetria, inflamação ou lesões de pele, dor. - Permeabilidade das narinas: empurrar cada asa nasal do o dedo ( obs: pólipos, rinite). Avaliação cavidade nasal: - Inspecionar com espéculo nasal e lanterna. - Rinite: mucosa nasal edemaciada e hiperemiada. - Avaliar as secreções. - Observar desvio de septo. Avaliação dos seios paranasais: - Inspecionar observado a presença de edema nos seios frontais e maxilares. - Palpar as áreas do seio (polegares): sensibilidade (alergia crônica e sinusite). - Transiluminação: suspeita de inflamação dos seios (utilidade limitada) - Escurecer a sala, iluminar a crista orbital superior e bochecha (canto interno do olho), cobrindo com a mão para a luz ficar localizada. - Normal: rubor difuso. - Seios inflamados, cheios de líquido: não transiluminam. Características (BOCA): - Frênulo muito preso, tem dificuldade de falar algumas palavras. Grãos de sal em base eritematosa na mucosa bucal oposta ao 1° e 2° molares. Característico de pessoas afetadas por sarampo. Alongamento das papilas por infecção fúngica. Áreas despapiladas circulares. Avaliação da boca: - Abaixador de língua e lanterna. - Inspeção. - Lábios: cor, umidade, rachaduras e lesões. Avaliação dos dentes e gengiva: - Dentes: avaliar a presença de placas, cárie, má oclusão. - Gengiva: avaliar hipertrofia, sangramento. Queilite Herpes Aftas Lábio leporino Manchas de koplik Avaliação da língua: - Observar a coloração: rosa e uniforme. - Observar as características da superfície e umidade. - Calçar as luvas e segurar a língua com gaze e examinar. - Inspecionar e apalpar sob a língua em forma de “U”. Língua fissurada congênita Língua pilosa negra Língua geográfica Edentulismo Placa nos dentes Cáries Hipertrofia gengival Candidíase oral 1. Dor: característica, rigidez. 2. Uso de medicações. 3. Acidentes. 4. Radiação. 5. Nódulos e tumorações. 6. Disfagia 7. Tabagismo 8. Cirurgias 9. Histórico familiar de câncer. 10. Doenças, alterações hormonais. 2. Avaliação da mucosa bucal: - Com a boca aberta e abaixador de língua, inspecione a mucosa bucal. - Achados esperados: coloração rosada, lisa e úmida, duto de Stensen (covinha oposta ao 2° molar superior- abertura da glândula salivar parótida). - Achados anormais: manchas de Koplik (sarampo) Avaliação do palato: - Desvio da úvula para o lado ou ausência de movimento (vibração), pode significar lesão do X par craniano: vago. - Avalia o reflexo do vômito. Avaliação da garganta: - Inspecionar com a lanterna a amidala, investigando presença de amigdalite (edema). - A amidala é mais responsiva na infância. Pescoço Entrevista (informações subjetivas) Exame físico (informações objetivas) - Métodos utilizados: inspeção (observar). Palpação e asculta (exame do pescoço) - Equipamentos: Luvas (se houver contato com secreções), estetoscópio, e lanterna. Características: - O pescoço tem conduto de vasos, músculos, linfáticos e vísceras. - Linfonodos hipertrofiado indica infecção ou câncer. Considerações de desenvolvimento: - A glândula tireoide aumenta na gravidez. E se a gestante apresenta ausência da tireoide, faz-se uma reposição hormonal durante a gravidez dos hormônios da tireoide E quando ocorre o nascimento e posteriormente o desmame, a concentração de reposição do hormônio da tireoide, é diminuída. Avaliação da tireoide: - Avaliar a simetria. - Amplitude de movimento: espasmos, rigidez. -Gânglios linfáticos: Apalpar os linfonodos. Linfadenopatia x > 1 cm. - Traqueia tem que está localizada na linha média (obs: tumor de esôfago a traqueia pode está lateralizada) - Tireóide: apalpação no acesso posterior e no acesso anterior. Observando simetria, dor, nódulos palpáveis e aumento de glândula. - Ausculta da tireóide: no hipertireoidismo tem um fluxo intenso hormonal na glândula (tireotoxicose) , assim, como, aumento do fluxo sanguíneo. Se ausculta com a câmpanula, devido ser um som mais suave, alguns sopros ou frêmitos.
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