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Resumo dos Discursos de O Banquete de Platão

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O Banquete de Platão 
O livro é um diálogo feito pela descrição da. noite 
em que houve um encontro de grandes nomes do 
mundo grego (poetas, filósofos etc) pela visão de 
Apolodoro, pois Platão não estava presente no dia.
O centro do livro são os discursos feitos por esses 
nomes sobre o AMOR, mais precisamente o que é 
o amor para cada um.
- DISCURSOS:
Fedro 
Fedro dedica sua fala ao deus Eros. O amor é a 
representação desse deus. Diz que o amor traz o 
que há de melhor no ser humano, quando estão 
apaixonadas, se esforçam para ser boas, ter um 
melhor caráter.
Visão idealizada do amor, vê como algo perfeito, 
central, o que há de melhor. Diz que tudo é gerado 
por causa do amor. Amor como uma força 
motivadora.
Pausânias
Pausânias discorda de Fedro, diz que o amor não é 
Eros, não é um deus e sim, dois.
Primeiro: Amor celestial, amor idealizado, amizade, 
compreensão, amor em si, o sentimento, caridade.
Segundo: Forma carnal do amor, a pandêmia (ama-
se mais o corpo do que a alma), egoísmo, fixado na 
materia.
Aristófanes
Para ele, o amor é o amor de “alma gêmea”.
Ele diz que no começo dos tempos os homens 
tinham 8 membros, só que os deuses tiveram que 
diminuir esses membros dos homens em 4, porque 
senão os homens se achavam invencíveis, porém 
os homens que foram, agora divididos, dividiam a 
mesma alma, passando a vida, então, tentando 
encontrar o amor, sua alma gêmea para se 
completar.
Agaton
Discorda de Fedro. Diz que o amor é sim um 
deus, mas um dos mais jovens. Fedro comenta 
que o deus Eros é o mais velho dos deuses.
Diz que o amor é perfeito, nada o atinge.
Sócrates
Para Sócrates, amor é a carência. Você só ama 
o que não tem mas que deseja muito. Amor 
representado pela ausência.
Amor como desejo (busca de algo).
“Se o amor busca bondade, é porque ele não é 
bom”.
Ideia de equilíbrio.
Amor longe de ser algo perfeito.
Amor não é um deus. 
O amor é um intermediário entre deuses e 
homens.
Erixímaco 
Concorda com Pausânias, o amor são dois 
deuses/Eros, o vulgar e o celestial.
Acrescenta que os dois Eros precisam estar em 
equilíbrio 
Alcibíades 
Dedica seu discurso a Sócrates, pois Alcebíades 
é apaixonado por Sócrates.
Amor como algo particular e concreto.
Compara Sócrates como um Sileno, que tem a 
capacidade de encantar com suas palavras.
Resumo feito por Julia Ignacio
Instagram: @explicajulia
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