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Atuação de psicólogos no âmbito das medidas socioeducativas em Unidade de Internação DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA → ECA – Lei Federal nº 8069 – antes do ECA era tido o Código de menores. → Doutrina da proteção integral; → ideia de garantia de direitos e adolescente como sujeito em desenvolvimento → Seis medidas socioeducativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e privação de liberdade (o adolescente não está excluído da sociedade, mesmo em privanção ele está na sociedade, mas na sociedade excludente, com privações para que ele possa desenvolver os seus potenciais – compreende a particularidade de cada caso, mas tb compreende a totalidade., família, contexto, toda a historia). → Adolescente sai do espaço do menor, em que ele é visto como delinquente e passa a ser visto como sujeito de direitos, tira o olhar punitivo e culpalizador e passa a ser um lugar educativo, a intervenção deve ser psicoeducativa – deve ser um processo educativo emancipatório. SINASE (Sistema nacional de atendimento socioeducativo) → Plano individual de atendimento (PIA) → respeita à individualidade e singularidade de cada adolescente e cada caso, considerando o estágio de desenvolvimento desse adolescente → o adolescente participa da construção desse plano; instrumentaliza a oferta de serviços; garante o registro histórico dos atendimentos (seguir o código de ética; até onde pode escrever coisas que aconteceram no atendimento individual); → Dinâmica Institucional → horizontalidade multiprofissional; garantia de direitos da diversidade; participação ativa da família e comunidade; formação continuada; → Papel da psicóloga → profissional obrigatório; compromisso ético-político (código de ética, garantia de direitos, fundamentação teórica, etc.); visão ampliada; intervenção critica e transformadora. A PSICOLOGIA E AS MEDIDAS SOCIEDUCATIVAS → Priorizar a liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade; → são priorizadas as prestações de serviços e liberdade assistida → Privação de liberdade como último recurso; → não deve ser entendida como a melhor alternativa → Muitas Unidades de Internação funcionam de maneira inadequada; → O psicólogo deve promover condições de combate as violações; → Internação Provisória e elaboração do PIA → provisória não pode passar 45 dias; PRESSUPOSTOS (princípios e diretrizes para a atuação) → Responsabilidade do Estado e da Sociedade; → Peculiaridade do estágio de desenvolvimento do adolescente; → Subjetividade e compromisso ético-político; → Equipe técnica interdisciplinar; → Posicionamento claro diante da violência; → Relação de parceria entre os profissionais da equipe; → Fundamentação técnica qualificada na relação com o poder Judiciário; → Elaboração de documentos de acordo com a resolução nº 6/2019; → Várias formas de intervenção (não se limitar apenas a construçãp de documentos); → Analisar as práticas instituídas; → Intervir e buscar auxílio quando necessário. ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO → Considerar as peculiaridades jurídicas → entender os processos juridicos → Respeitar e conhecer a existência de normativas nacionais; → normativas do espaço (sinase, eca, leis, etc.) → Ter conhecimento especifico na área; → qualificação, especialização → Trabalhar em equipe multiprofissional; → Garantir o direito à dignidade, considerando as peculiaridades da adolescência e da privação de liberdade; ATUAÇÃO DO PSICO NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO PROVISÓRIA → Organização do cotidiano institucional (rotina,..) o Ações de planejamento; o Integração com os outros setores; o Escuta qualificada. → Elaboração do parecer psicológico; o Uso de técnicas psicológicas; o Fundamentação teórica; o Atendimento a família e contato com a rede PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO → Contribuir para planejar, organizar, implementar, avaliar o cotidiano institucional; → Planejamento do projeto técnico da unidade e/ou do diagnóstico institucional; → Intervir em situações pontuais; → Contribuir para a construção do PIA. ATUAÇÃO DO PSICOLOGO → Articulação com outros programas e serviços; → Atuação com o adolescente em sofrimento mental e em situações críticas de violência (evitar medicalização e/ou diagnóstico equivocado) → Documentação do trabalho realizado;
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