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Câncer d� Pulmã� 2 Exame para realização de biópsia pulmonar em via aérea central: broncoscopia Biópsia do adenocarcinoma que é em uma região mais periférica: biópsia guiada por punção em tomografia Neoplasia só pode ser diagnosticada através de uma biópsia e estudo imunohistoquímico Carcinoma (CEC): via aérea mais alta Agente etiológico: tabagismo Carcinoma Espinocelular (CEC) Neoplasias de vias aéreas mais altas estão associadas ao tabagismo, demora anos para desenvolver Adenocarcinomas: relacionados a mutações, decorrente de materiais particulados que se acumulam no alvéolo Tumor primário: primeiro sítio de neoplasia maligna que apareceu na pessoa Tumor secundário/segundo primário: segunda neoplasia maligna diferente da primeira que apareceu na pessoa Recidiva: o primeiro tumor que foi tratado voltou a surgir Câncer pulmonar de pequenas células: mais grave, acomete a região mais central da árvore brônquica. Mais cabível de fazer metástase Ocorre mutação na célula neuroendócrina -> liberação hormonal A célula neuroendocrina pode induzir a produção de hormônios em outros locais -> Síndrome Paralela Neoplásica -> distúrbio endócrino gerado pelas células neuroendócrinas que foram multadas Parte basal -> CEC CPC: Carcinoma de Pequenas Células CEC: Carcinoma de Células Escamosas/Carcinoma Espinocelular Fases para o desenvolvimento da Neoplasia Pulmonar Epitélio pseudoestratificado colunar, ciliado com o tempo vira se modifica Metaplasia : tecido se modifica, mas morfologicamente é igual, mesmo tecido de origem (mesma proporção em citoplasma, núcleo, mesma conformidade estrutural) AINDA É REVERSÍVEL CESSANDO O TABAGISMO O PULMÃO PARA DE SER AGREDIDO Displasia : célula que estava organizada se divide, não respeita a proporcionalidade de núcleo, citoplasma e contorno. A célula é auto suficiente. 1 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 Displasia de alto grau Displasia de baixo grau Uma vez displásica, a chance de evoluir para um carcinoma ou uma neoplasia maligna in situ é muito grande Fases da neoplasia: iniciação, promoção, progressão Neoplasia: célula modificada Célula neoplásica maligna: câncer CARCINOMA EPIDERMÓIDE = CEC - Exposição à fumaça do tabaco - Deleções 3p, 9p (local do gene CDKN2A) e 17p (local do gene TP53) - Perda de expressão do gene supressor de tumor do retinoblastoma (RB) ADENOCARCINOMA - alvéolos - Mutações com ganho de função oncogênicas: receptores do fator de crescimento. - EGFR, ALK, ROS, MET e RET, K-RAS. CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS - brônquios - Associação mais forte com o tabagismo - Perda de função envolvendo o TP53, RB, deleções no cromossomo 3p - Amplificação dos genes da família MYC Cigarro causa mutação na célula neuroendócrina Quais são as principais origens das neoplasias pulmonares? Os principais locais de desenvolvimento das neoplasias pulmonares.... Carcinoma Epidermóide = CEC: CÉLULAS DE QUERATINA, CÉLULAS SE MISTURAM Adenocarcinoma: formam glândulas Tecido de origem do adenocarcinoma: tecido glandular Não-pequenas células: células invadem o citoplasma uma das outras 2 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 Carcinoma de pequenas células Muito agressivo Gera metástase rapidamente Pouco comum Associado ao tabagismo Predomina entre 60 e 70 anos Mais frequente em homens Interfere em hormônios -> acomete células neuroendócrinas Localização central Metástase linfonodal Etiopatogenia Crescimento tumoral, alta vascularidade, instabilidade genômica, disseminação metastática precoce Transdiferenciação Não pequenas células -> pequenas células 3 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 Células tumorais relativamente pequenas, com formato redondo a fusiforme, citoplasma escasso e croma.na finamente granular, com aparência de “sal e pimenta”. Diferenciação neuroendócrina CEC de qualquer lugar do corpo tem pérolas de queratina ou pérolas córneas Não tem pérolas de queratina Pequenas células, núcleos muito visíveis Células de Kulchitsky 4 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 Carcinoma de pequenas células Estes tumores expressam vários marcadores neuroendócrinos (sinaptofisina, cromogranina e CD56) e epiteliais de origem pulmonar TTF-1. Estadiamento Sistema TNM Pulmão enquanto alvo de metástase Tudo -> pulmão é altamente vascularizado Pulmão com metástase Tumores carcinóides: Origem: células neuroendócrinas do pulmão. ● <5% das neoplasias malignas pulmonares. ● Epidemiologia: comum até 40 anos de idade e não tem preferência por gênero 5 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 ● NÃO APRESENTA RELAÇÃO COM O TABAGISMO Tumor de pleura: MESOTELIOMA ➢ Mesotelioma é a neoplasia maligna primária da pleura que, embora rara no Brasil, tem importância devido a sua evolução rápida ➢ Gênero masculino, entre 50 e 70 anos ➢ Associação com exposição ao amianto, presente em 90% dos casos. ➢ Clinicamente: dor torácica, dispneia e derrame pleural. Pode invadir o pulmão e fazer metástases em linfonodos do hilo pulmonar e fígado. A evolução é rápida → óbito dentro de dois anos Fator carcinogênico: amianto Síndromes Paraneoplásicas Encontradas no câncer de pequenas células Associam à produção ectópica de hormônios, com altos níveis séricos de L-dopadescarboxilase (DDC), gastrina, enolase específica de neurônio, creatinocinase-BB (CK-BB) e cromogranina A. As síndromes paraneoplásicas caracterizam-se por manifestações extrapulmonares não relacionadas a metástases e ocorrem em 15 a 20% dos cânceres pulmonares ➢ Hormônio antidiurético (ADH-antidiuretic hormone): hiponatremia decorrente de secreção inapropriada de ADH. ➢ Hormônio adrenocorticotrófico: Síndrome de Cushing. ➢ Paratormônio: peptídeo relacionado ao hormônio da paratireóide, prostaglandina e citocinas: hipercalcemia. ➢ Calcitonina: hipocalcemia.➢ Gonadotrofinas: ginecomastia. ➢ Síndrome de Trousseau: produtor de fatores de coagulação. ➢ Síndrome de Eaton-Lambert: distúrbio neuromuscular causado por anticorpos contra os canais de cálcio pré-sinápticos, inibindo a liberação de acetilcolina. ASSOCIADAS AO CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS • SÍNDROME DE CUSHING hormônio adrenocorticotrófico - ACTH • SIADH (hiponatremia) secreção inapropriada do hormônio antidiurético - ADH • SÍNDROME MIASTÊNICA DE LAMBERT-EATON (LEMS) distúrbio neuromuscular causado por anticorpos contra os canais de cálcio pré-sinápticos, inibindo a liberação de acetilcolina TUMOR DE PANCOST – ÁPICE PULMONAR Direito -> SÍNDROME DE HORNER SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR ● SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR - Compressão da VCS – estase sanguínea - Veias cervicais e torácicas dilatadas - Edema em face e MMSS - Cefaleia / Confusão mental Massa tumoral no ápice do pulmão que comprime a veia cava 6 Camila Guimarães Santos Câncer d� Pulmã� 2 SÍNDROME DE HORNER ▪ Envolvimento da cadeia simpática paravertebral ▪ Pupila contraída (miose) ▪ Pálpebra superior caída (ptose parcial) ▪ Transpiração diminuída (anidrose) Tumor comprime parte nervosa, cadeia simpática paravertebral comprimida por conta do tumor no ápice do pulmão QUESTÕES PARA NORTEAR ESTUDO EM CASA 1. Qual é a principal etiologia para as neoplasias malignas do pulmão? 2. Quais são as principais origens das neoplasias pulmonares? 3. Cite, em ordem decrescente, a epidemiologia das neoplasias pulmonares. 4. Descreva as características morfológicas macroscópicas e microscópicas do adenocarcinoma e do carcinoma epidermóide de pulmão. 5. Quais são as principais topografias onde desenvolvem neoplasias malignas no pulmão? 6. Como é feito o estadiamento TNM para as neoplasias malignas do pulmão? Qual é o prognóstico das neoplasias malignas do pulmão? 7. Quais estruturas fazem parte do estadiamento TNM para as neoplasias malignas do pulmão? 8. O que são síndromes paraneoplásicas? Quando devemos associar estas situações às neoplasias malignas do pulmão? 7 Camila Guimarães Santos
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