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BIOQUÍMICA FISIOLÓGICA E�imologi� Clínic� ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Enzimas ➔ A maior parte das enzimas no plasma são de origem intracelular ➔ Três casos se destacam: ➜ Enzimas plasma-específicas (local de ação é o sangue) ➜ Pró-coagulantes: trombina, fator xii, fator x, e outros ➜ Enzimas secretadas nos sucos digestivos (muitas estão no sangue) ➜ Digestivas: lipases, amilase, tripsina ➜ Enzimas celulares: são enzimas intracelulares cujas concentrações plasmáticas são baixas (aparecem mais no sangue quando ocorre lesão dos tecidos) ➜ Hepáticas (AST); cardíacas (CK) ➜ A meia vida das enzimas teciduais após liberação no plasma apresenta grande variabilidade (horas e semanas) ex. AST 17 hs e ALT 47hs A medida da atividade das enzimas ➔ As enzimas são medidas através de suas atividades catalíticas ➔ A unidade de atividade é a medida da velocidade em que a reação se realiza (quantidade de substrato consumido ou produto formado em uma unidade de tempo) ➔ Nos líquidos biológicos as atividades enzimáticas são referidas em unidades por mililitro (mL) ou por litro (L); ou seja U/L ➔ Em enzimologia geralmente não se utiliza a medida de concentração por massa dado a pequena quantidade das enzimas no sangue ➜ Ex. ALP tem uma concentração de apenas 10 na -4 mg/dL Causa de elevação das atividades enzimáticas ➜ Lesão celular extensa: aumento da CK-MB após isquemia cardíaca ➜ Proliferação e renovação celular: aumento da fosfatase alcalina no crescimento ósseo ➜ Aumento na síntese enzimática: aumento da gama-glutaminal transferase (Y-GT) após ingestão de álcool ➜ Obstrução de ductos: aumento da lipase e amilase pancreática no sangue após obstrução do ducto pancreático-biliar (regurgitação) ➜ Redução na remoção de enzimas do plasma: insuficiência renal afeta as enzimas excretadas na urina; lipase pode aumentar no sangue por não ser excretada De maneira fisiológica: enzimas intracelulares aparecem no plasma em consequência da renovação celular normal Em patologias e outras condições: níveis plasmáticos das enzimas intracelulares aumentados devido à lesão celular, aumento da síntese enzimática/proliferação celular A redução na atividade das enzimas (menos comuns): ➔ Síntese enzimática reduzida: colinesterase na insuficiência hepática ➔ Deficiência congênita: fosfatase alcalina na hipofosfatesemia congênita ➔ Variantes enzimáticas com baixa atividade biológica: variantes anormais da colinesterase Importância clínica ➔ Vantagem: são úteis no diagnósticos, no monitoramento e tratamento de várias doenças ➔ Desvantagem: são sintetizadas por vários órgãos. A lesão de um determinado órgão não garante especificidade enzimática ➔ Deve se medir a atividade de várias enzimas (Perfil enzimático) ou suas isoformas (CK-MM, CK-MB, CK-BB) para aumentar o poder de especificidade no diagnóstico Manifestações clínicas e laboratoriais das hepatopatias ➔ Icterícia - bilirrubina > 2 a 3 mg/dL ➔ Hipertensão portal ➔ Ascite - acúmulo de fluídos na região peritonial (ex. Cirrose hepática) ➔ Encefalopatia hepática - porto-sistêmica (aumento da amônia) ➔ Metabolização alterada de drogas ➔ Alterações metabólicas e nutricionistas - doença crônica ➔ Distúrbios homeostáticos - diminui fatores da coagulação ➔ Liberação de enzimas hepáticas - lesão hepatocelular Cirrose hepática ➔ Cirrose hepática micronodular de etiologia alcóolica nódulos pequenos e regulares a coloração amarelada se deve à esteatose ➔ Cirrose hepática macronodular pelo HCV tamanho do fígado reduzido e grandes nódulos regenerativos deformam a superfície Cirrose biliar ➔ Cirrose hepática com padrão biliar colangite esclerosante primária coloração esverdeada se deve à colestase acentuada Classificação das hepatopatias ➔ Ictéricas (bilirrubina elevada) ➔ Hepatites virais aguda e crônica ➔ Colestases (redução do fluxo biliar) ➔ Hepatopatias metabólicas (ex. Hemocromatose) ➔ Cirrose hepática ➔ Neoplasias hepáticas ➔ Secundárias (ex. Induzida por drogas) Enzimas hepáticas ➔ Aspartato aminotransferase (AST/TGO) ➔ Alanina aminotransferase (ALT/TGP) ➔ Gama-glutamiltransferase (Gama-GT): transferência de grupo gama-glutamil de um aminoácido para o outro produzindo aminoácido (glicil-glicina) ➔ Fosfatase alcalina (ALP): enzimas fosfohidrolases ➔ Lactato desidrogenase (LD): Alanina aminotransferase (ALT ou TGP) Enzima encontrada: ➔ Predominante no fígado (90% no citoplasma e 10% na mitocôndria) ➔ Moderadamente nos rins ➔ Menores quantidades no coração e músculo esquelético ➔ Qualquer lesão tecidual ou doença afetando o parênquima hepático, provocará um maior liberação da enzima na corrente sanguínea (aumentando a permeabilidade da membrana celular) ➔ Os níveis séricos da ALT se mostrarão elevados devido a sua alta sensibilidade e especificidade nas doenças hepáticas ➔ A ALT está comumente aumentada na: ➜ Hepatite viral ou infecciosa aguda ➜ Cirrose hepática ➜ Necrose hepática ➜ Colestase ➜ Isquemia ➜ Tumor hepático ➜ Drogas hepatotóxicas ➜ Icterícia obstrutiva Aspartato aminotransferase (AST ou TGO) ➔ Enzima encontrada: predominantemente no músculo cardíaco, esquelético e no fígado; Menor concentração nos rins ➔ Nas células hepáticas a AST localiza-se no citoplasma (40%) e na mitocôndria (60%) ➔ Qualquer lesão tissular ou doença afetando o parênquima hepático, ocorrerá um aumento da permeabilidade da membrana celular liberando uma maior quantidade da enzimas para corrente sanguínea elevando os níveis séricos da AST ➔ AST está comumente aumentada na ➜ Hepatite ➜ Cirrose ➜ Necrose hepática ➜ Metástase hepática ➜ Drogas hepatotóxicas ➜ Tumor hepático ➜ Infarto do miocárdio* ➜ Operações cirúrgicas* ➜ Injeções intramusculares* Hepatopatias ➔ Coeficiente de RITIS (AST/ALT) ➜ Para auxílio do diagnóstico diferencial, a relação AST/ALT pode ser determinada assim ➔ Se for AST>ALT, é sugestivo de dano hepático severo ➜ Hepatite crônica e cirrose; hepatite alcoólica aguda; congestão hepática e tumor metastático no fígado ➔ Se for AST<ALT, é sugestivo de dano hepático moderado ➜ Hepatite viral aguda e mononucleose infecciosa Gama glutamil transferase (GGT) ➔ Enzimas encontrada: ➜ Predominantemente nos hepatócitos ➜ Moderadamente nos rins ➜ Menor concentração no trato biliar, intestino, coração, pâncreas, baço e cérebro ➔ Os níveis de GGT são afetados tanto pela lesão hepatocelular aguda quanto pela obstrução do trato biliar ➔ Além do uso no diagnóstico de hepatopatias a GGT também é útil na monitorização do: ➜ Alcoolismo crônica (aumenta na exposição ao álcool e diminui na sua retirada) ➔ A GGT está comumente aumentada na ➜ Hepatite ➜ Cirrose ➜ Necrose hepática ➜ Drogas hepatotóxicas ➜ Tumor hepático ➜ Colestase* ➜ Icterícia obstrutiva* ➜ Infarto do miocárdio ➜ Insuficiência cardíaca congestiva ➜ Pancreatite Fosfatase Alcalina (ALP) ➔ Predominantemente encontrada ➜ Fígado (células de Kup�er) e células da mucosa do trato biliar ➜ Túbulos renais, baço, ossos (osteoblastos) e placenta ➔ Aumento da ALP ➜ Obstrução intrahepática e Obstrução extrahepática: incremento na síntese; regurgitação e/ou por lesão celular ➜ Enfermidade ósseas: aumento da atividade ➜ Crianças em crescimento: aumento da atividade ➔ Maiores elevações ➜ Obstrução do trato biliar intra e extra-hepático ➜ Cirrose biliar ➜ Tumor metastático do fígado ➜ Tumor metastático do osso ➜ Consolidação de fraturas ➜ Doença de paget (osteíte deformante) ➜ Osteomalácia e raquitismo ➜ Tumores ósseos osteoblásticos primários ➜ Hiperparatireoidismo primário e secundário Perfil enzimático sérica ➔ Hepatite Alcoólica Aguda ➜ 1 semana após o aparecimento - pico ➜ Atividade sérica em ordem decrescente ➜ GGT ➜ AST ➜ ALP ➜ ALT ➔ Hepatite Viral Aguda ➜ Pico: primeira semana? ➜ Atividade sérica em ordem decrescente ➜ ALT ➜ AST ➜ GGT ➜ ALP ➔ Icterícia Obstrutiva ➜ Crescente - ALP e GGT ➜ Breve pico na primeira semana de ALT Infarto agudo do miocárdio ➔ Necrose irreversível ➔ Isquemia - infarto ➔ Extensão do infarto: ➜ Artéria coronariana obstruída ➜ Grau de circulação colateral➔ Dor precordial, alterações eletrocardiográficas e elevações das enzimas cardioespecíficas (OMS) Diagnóstico do IAM ➔ História de dor torácica ➔ Alterações evolutivas no eletrocardiograma (ECG) ➜ Em pacientes com sintomas sugestivos, a elevação do segmento ST tem especificidade de 91% e sensibilidade de 46% para diagnóstico de infarto agudo do miocárdio ➔ Aumento progressivo dos marcadores bioquímicos cardíacos ➜ Enzimas e proteínas (ex: mioglobina e troponina) ➔ 40% dos pacientes diagnosticados tardiamente ➔ ECG inicial não detecta > 40% dos pacientes com IAM ➔ ECG, marcadores bioquímicos são complementares na investigação de suspeita de IAM ➔ Benefício do diagnóstico precoce de IAM nas primeiras 2 horas Marcadores bioquímicos - lesão miocárdica ➔ Creatinoquinase - CK ➔ CK fração MB: CK-MB ➔ CK-MB massa ➔ Lactato desidrogenase - LDH ➔ Transaminase: AST ou TGO ➔ Mioglobina ➔ Troponinas: T e I Marcadores cardíacos - Utilidade Clínica ➔ Diagnóstico diferencial da dor torácica ➔ Detecção precoce de IAM ➔ Seguimento e prognóstico do paciente com IAM ➔ Detecção de infarto antigo (> 72h) ➔ Detecção de reoclusão/reinfarto ➔ Determinação da extensão do infarto Creatina-fosfo-quinase (CPK ou CK) ➔ Creatina + ATP -> Creatina-P + ADP ➔ Encontrada predominantemente músculo cardíaco e esquelético e no cérebro ➔ 65-100% dos pacientes com IAM aumentam os níveis séricos de CK ➔ CK e AST se comportam de forma semelhante no IAM ➔ Nas doenças hepatocelulares a AST está aumentada e a CK não ➔ No pós-infarto a CK é o marcador enzimático mais sensível e específico Isoenzimas da CK (total) ➔ CK total = CKMM + CKMB + CKBB ➔ CK-BB: cérebro e pulmão ➔ CK-MM: 95% no músculo esquelético ➔ CK-MB (híbrida composta de cadeias M e B): 99% músculo cardíaco (mais específico para o IAM) Distribuição tecidual das isoenzimas (%???) ➔ Músculo esquelético 99 CK-MM; 1 CK-MB; 0 CK-BB ➔ Miocárdio 77 CK-MM; 22 CK-MB; 1 CK-BB ➔ Cérebro 4 CK-MM; 0 CK-MB; 96 CK-BB Creatina Quinase (CK) ➔ CK-total ➜ IAM; distrofia muscular; infarto pulmonar; doença vascular cerebral aguda; alcoolismo crônico; choque elétrico; delirium tremens; ➔ CK-BB ➜ Infarto pulmonar; lesão cerebral; acidente vascular cerebral; câncer cerebral ➔ CK-MB ➜ IAM ➔ CK-MM ➜ Distrofia muscular; miosite; cirurgias recentes; injeções intramusculares; convulsões; delirium tremens ➔ CK-MB ➜ Importância clínica ➜ Marcador mais específico para a detecção de lesões do miocárdio do que CK total ➜ Dosagens seriadas aumentam a sensibilidade para o diagnóstico de IAM ➜ Detecção no soro/plasma ➜ As concentrações de CK-MB começam a se elevar 4-8 h após o início da dor precordial ➜ Picos são atingidos 12-24 h, retornando ao normal em 48-72 h ➔ Creatina quinase (CK) ➜ O índice relativo (IR) é usado para diferenciar lesão tecidual em músculo esquelético de lesão em músculo cardiaco ➜ IR = CK-MB/ CK-T x 100 ➜ CK-MB/CK-T > 4% = lesão no miocárdio ➜ CK-MB/CK-T< 4% = lesão no músculo esquelético ➜ Obs: > ou = macro CK ➔ CK-MB Massa x Atividade ➜ Dosa-se a concentração de CK-MB (aumentou a sensibilidade clinica e especificidade analítica). ➜ A CK MB atividade possui uma sensibilidade diagnóstica de 93% após 12 horas do início dos sintomas, porém é pouco sensível para o diagnóstico nas primeiras 6 horas de evolução. ➜ A CK-MB massa eleva-se entre 3-6 horas após o inicio dos sintomas, com pico entre 16-24 horas, normalizando-se entre 48-72 horas. sensibilidade diagnóstica de 50% após 3 horas do início dos sintomas e de 80% em 6 horas de evolução. Porque os testes de massa são mais confiáveis do que os testes de atividade? ➔ Possuem melhor sensibilidade analítica ➜ Testes de CK-MB massa detectam cataliticamente enzimas ativas e inativas, assegurando aumento da sensibilidade. ➔ Melhor sensibilidade diagnóstica: ➜ Testes de massa detectam lesões no miocárdio antes do que os testes de atividade. Lactato desidrogenase - LDH ➔ Lactato+ NAD <-(LD)-> Piruvato + NADH + H ➔ localização: citoplasma de todas as células ➔ Miocárdio, fígado, músculos esquelético, rim, eritrócitos ➔ inespecificidade ➔ Distribuição das isoenzimas LDH ➜ HHHH/LD1 (miocárdio e eritrócito) ➜ HHHM/LD2 (miocárdio e eritrócito) ➜ HHMM/LD3 (pulmão, baço, pâncreas) ➜ HMMM/LD4 (Fígado e músculo esquelético) ➜ MMMM/LD5 (Fígado e músculo esquelético) ➔ Infarto agudo do miocárdio ➜ Elevação de LDH ocorre 8-12 h a partir da dor precordial, atingem o pico 24-48 h e permanecem elevadas por 7 dias ou mais. ➜ LD1 tem maior utilidade diagnóstica (isoenzima mais encontrada no coração) ➔ Perfil da LDH no infarto ➜ Soro normal: LD2 >LD1 ➜ Infarto: LD1> LD2 (Isoenzimograma invertido) ➜ Aumento de LD1 tem sensibilidade de 90% para o IAM após 24 h ➜ O tempo ideal para medição de LD1 ou relação LD1/LD2 é de 24-72 h após dor precordial ➔ Aumento na atividade da LDH ➔ Distrofia muscular (LD5) ➔ Embolia pulmonar (LD3) ➔ Anemia megaloblástica (LD1 e LD2) ➔ Mononucleose infecciosa (LD4 e LD5) ➔ Doença hepática (LD4 e LD5) LDH ➔ Valores elevados ➜ Infarto do miocárdio ➜ Infarto pulmonar ➜ Hepatite ➜ Cirrose ➜ Icterícia obstrutiva ➜ Distrofia muscular ➜ Anemias ➜ Tumores ➜ AVC Perfil típico de alterações das enzimas séricas no IAM - gráfico - Predominância de CK-MB primeiro dia, logo em seguida, CK total e AST, depois LD1 Elevação de CK-MB no plasma outras condições menos comuns ➔ Angina grave ➔ Fibrilação atrial crônica ➔ Insuficiência coronariana ➔ Síndrome de Crush ➔ Pericardite ➔ Desfibrilação ➔ Inserção de marcapasso ➔ Cirurgia de coração ➔ Envenenamento por CO ➔ Distrofia muscular (Duchenne) ➔ Poliomiosite ➔ Ressuscitação cardiopulmonar Doenças Pancreáticas ➔ Lesão inflamatória ou necrótica / perda de célula acinar (produz enzimas digestivas) ➜ Pancreatite aguda ➜ Pancreatite crônica ➜ Distúrbios obstrutivos: cálculos, tumores, compressão ➜ Aterosclerose e atrofia pancreática subsequente ➜ Fibrose cística (secreção mucoviscosa) ➜ Neoplasia pancreática Diagnóstico laboratorial das pancreatites ➔ Níveis séricos de Bilirrubina elevados ➔ Leucocitose ➔ Fezes com gorduras e tripsina aumentada (crônica) ➔ Hiperglicemia e glicosúria ➔ Aumento de amilase (aguda), lipase e aldolase* Testes de Função Pancreática ➔ Enzimas pancreáticas ➜ Amostra: soro ➜ Resultado: amilase, lipase e tripsina imunoreativa ➔ Excreção de amilase urinária ➜ Amostra: urina de 24 horas ➜ Resultado: 1,2% a 3,8% (índice de depurações amilase/creatinina) Amilase (AMS) ➔ Pancreatite aguda ➜ 3 a 6 hs após o aparecimento dos sintomas ➜ 20 a 30 hs alcança níveis máximos ➜ 2 a 4 dias volta ao normal sangue ➜ 5 a 7 dias amilase urinária aumentada ➔ Pancreatite crônica ➜ Não são tão altos devido a destruição das células acinares produtoras de amilase (podem ser normais ou pouco elevados) ➔ Valores elevados em outras patologias não pancreáticas ➜ Úlcera péptica ➜ Paratidite ➜ Gravidez ectópica ➜ Insuficiência renal com diminuição da excreção urinária ➜ Colecistite aguda (inflamação da vesícula biliar) Lipase (LPS) ➔ Enzima secretada pelo pâncreas para o duodeno para hidrólise dos triglicerídeos ➔ Valores elevados no sangue são os mesmos encontrados nos casos de amilase ➔ Sua dosagem é cerca de 10% menos sensível do que a AMS ➔ Preferência para dosagem de AMS para auxílio de diagnóstico de pancreatites Miopatias ➔ Distrofia muscular (enfermidade crônica progressiva com degeneração muscular) ➔ Polimiosite (lesão inflamatória degenerativa do músculo esquelético) ➔ Miopatia endócrina e metabólicas (distúrbios musculares com edemas na região afetada do músculo provocadas por exemplo pelo hipotireoidismo e alcoolismo) ➔ Enzimas para o diagnóstico ➜ Creatina-quinase CK ➜ Lactato desidrogenase LDH ➜ Transaminases AST e ALT ➜ Aldolases - ALS (tipo A) PSA ➔ Antígeno específico da próstata ➔ Enzima (glicoproteína) ➔ Serina protease 33 kD ➔ Origem: Cél. Epiteliais ducto prostático e glândulas periuretrais ➔ Ação: liquefação do coágulo seminal líquido seminal ➔ PSA dentro do lúmen glândula prostática, para cair na corrente sanguínea atravessa célulaepitelial prostática e célula da membrana basal (rompimento) ➔ Meia vida: 2,2 a 3,2 dias ➜ 1 gr HPB - 0,3 ng/ml ➜ 1 gr Ca - 3,0 ng/ml ➔ Possíveis causas de alteração dos níveis séricos de PSA (comprovadas) ➜ Câncer de próstata ➜ Hiperplasia benigna ➜ Prostatites ➜ Isquemias ➜ Infartos prostáticos ➜ Manipulação ➜ Biópsias prostáticas ➜ RTU, citoscopia ➜ Inibidores de 5-alfa redutase e antiandrogênios ➔ Atributos de um marcador tumoral ideal ➜ Alta sensibilidade ➜ Alta especificidade ➜ Dosagem fácil ➜ Baixo custo ➜ Utilidade no diagnóstico, estadiamento, monitorização do tratamento ➔ Possíveis causas de alteções dos níveis séricos de PSA (discutidas) ➜ Toque retal ➜ Ejaculação ➜ Exercícios, como o ciclismo ➔ Período de normalização ➜ Meia vida 2,2 a 3,2 dias ➜ Ejaculação 48 horas ➜ Retenção urinária 24 a 48 horas ➜ Biópsia prostática 14 a 17 dias ➜ Prostatite aguda 6 a 8 semanas ➔ Estratégias para incrementar a acurácia do PSA ➜ Velocidade do PSA ➜ Densidade do PSA ➜ PSA ajustado à idade ➜ Redução do ponto corte do PSA ➜ Determinação da fração livre/total do PSA ➔ PSA sérico - estratificado por idade ➜ 40-49 0,0 - 2,5 ➜ 50 - 59 0,0 - 3,5 ➜ 60 - 69 0,0 - 4,5 ➜ 70 - 79 0,0 - 6,5 ➔ PSA ➜ Detecção precoce do câncer de próstata ➜ Monitorização do tratamento ➜ Indicação ➜ Homens de 50 anos ou mais, assintomáticos, sem histórico familiar ➜ Homens de 40 anos ou mais, que possuam história familiar ou negros
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