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Exames Laboratoriais

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D.R.A.M.A 
HEMOGRAMA/BIOQUÍMICA 
 
HEMOGRAMA 
o Exame que avalia as células 
sanguíneas do paciente. 
o É colhido com anticoagulante (EDTA) 
ou mistura de Paul-Heller para evitar 
a coagulação. 
o Recomenda-se 24 horas sem prática 
de exercícios físicos e 48 horas sem 
consumo de bebida alcoólica. 
o Serve para ajudar no diagnóstico e 
acompanhamento de doenças como 
anemia, infecções bacterianas ou 
virais, leucemias, dentre outras. 
QUANDO SOLICITAR? 
o Paciente com cansaço, fraqueza, 
palidez cutâneo mucosa. 
o Sangramentos/Aparecimento de 
manchas roxas. 
o Suspeita de infecções. 
o Uso de imunossupressores. 
 
 
PLASMA: 
o É a parte líquida do sangue / 
consistência viscosa e cor amarelada 
o É formado pelo fígado e as principais 
proteínas presentes no sangue são as 
globulinas, albuminas e fibrinogênio. 
o Funções: transporte de gás carbônico, 
nutrientes e toxinas produzidas pela 
células mas também carrega todos os 
medicamentos pelo corpo. 
GLÓBULOS BRANCOS E PLAQUETAS: 
o São responsáveis pela defesa do 
organismo 
o São produzidos pela medula óssea e 
linfonodos 
o Os leucócitos são compostos por 
neutrófilos, eosinófilos, basófilos e 
monócitos. 
o Plaquetas são as células responsáveis 
por cessar os sangramentos com a 
formação de coágulos de sangue. 
GLÓBULOS VERMELHOS: 
HEMÁCIAS/ERITRÓCITOS 
o As hemácias são a parte sólida e 
vermelha do sangue. 
o Contém hemoglobina e servem para 
transportar oxigênio pelo corpo. 
o São produzidas pela medula óssea, 
duram cerca de 120 dias e após esse 
período são destruídas no fígado e no 
baço. 
ERITROGRAMA 
Contagem dos glóbulos vermelhos 
(milhões/ml)- hemácias 
→ TAMANHO NORMAL – Normocítica 
→ COLORAÇÃO NORMAL – Mormocrômica 
Dosagem da hemoglobina (g/dl) 
→ Hematócrito 
→ Calculado em porcentagem, definido 
pelo volume de todas as hemácias de 
uma amostra sobre o volume total da 
amostra 
ANEMIAS 
HEMATÓCRITO 
É a quantidade de células do sangue. 
ALTO → desidratação, dengue, choque 
→ HEMOCONCENTRAÇÃO 
BAIXO → perda de sangue, doença renal, 
deficiência de ferro e proteína, infecção 
generalizada, cirrose, hiper-hidratação 
→ ANEMIAS 
HEMOGLOBINA 
Transporta o oxigênio dos pulmões para os 
tecidos do corpo. 
ALTO → queimaduras graves, insuficiência 
cardíaca, talassemia, doença pulmonar 
obstrutiva crônica, desidratação, anemia 
falciforme, elevação da altitude. 
BAIXO → gravidez, anemia, falta de ferro, 
hemorragia, câncer, super-hidratação, 
cirurgia do intestino delgado, 
envenenamento por chumbo, desnutrição, 
doença renal ou hepática, lúpus, doença de 
Hodgkin, AIDS. 
VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO – VCM 
Mede o tamanho das hemácias 
→ VCM elevado indica hemácias 
MACROCÍTICAS– GRANDES 
→ VCM reduzido indica hemácias 
MICROCÍTICAS – DIMINUÍDO 
Ajuda a diferenciar os vários tipos de 
anemia. 
→ Anemia por carência de ácido fólico 
cursam com hemácias grandes. 
→ Anemias por falta de ferro se 
apresentam com hemácias pequenas. 
Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado 
(macrocitose) sem anemia. 
HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA – 
HCM 
É o peso da hemoglobina dentro das 
hemácias. 
→ Indicam a quantidade de hemoglobina 
nas hemácias. 
Quando as hemácias têm poucas 
hemoglobinas → HIPOCRÔMICAS 
Quando as hemácias têm muitas 
hemoglobinas → HIPERCRÔMICAS 
LEUCOGRAMA – GLÓBULOS BRANCOS 
→ Serve para avaliar a imunidade do 
indivíduo. 
Os leucócitos são responsáveis pela defesa 
do organismo e são produzidos pela medula 
óssea e linfonodos. 
ADULTO → 5.000 a 10.000 Leucócitos/mm³ 
de sangue 
AUMENTO → LEUCOCITOSE 
o Pode acontecer nas infecções 
bacterianas, leucemias. 
DIMINUIÇÃO → LEUCOPENIA 
o A redução dos neutrófilos 
(neutropenia), há risco aumentado de 
infecções (leucemias, dengue, febre 
tifóide, imunossupressão). 
LEUCOGRAMA – GLÓBULOS BRANCOS 
 
NEUTRÓFILOS 
o Servem para combater pequenas 
inflamações e infecções causadas por 
bactérias ou fungos. 
o Os neutrófilos englobam as bactérias 
e os fungos, inutilizando estes agentes 
agressores, mas morrem a seguir 
dando origem ao pus. 
o Se este pus não sair do corpo ele gera 
inchaço e formação de abscesso. 
 
ALTO → NEUTROFILIA 
Infecção causada por queimaduras, infecção 
bacteriana, inflamação, câncer, trauma, 
estresse, diabetes ou gota. 
BAIXO → NEUTROPENIA 
Falta de vitamina B12, anemia falciforme, 
uso de esteróides, pós cirurgia ou púrpura 
trombocitopênica. 
LINFÓCITOS 
Valores de referência: 20 a 50% ou 1500 a 
5000/mm³ de sangue 
o Principais linhas de defesa contra 
infecções por vírus e contra o 
surgimento de tumores. 
o São as células que fazem o 
reconhecimento de organismos 
estranhos, iniciando o processo de 
ativação do sistema imune. 
o São também os responsáveis pela 
produção dos anticorpos. 
o São mais comuns no sistema linfático 
o No sangue são de 2 tipo: células B e T 
que servem para anticorpos que 
combatem vírus e células cancerosas. 
ALTO → LINFOCITOSE 
Mononucleose infecciosa, caxumba, 
convalescência de infecções agudas, hepatite 
viral. 
BAIXO → LINFOPENIA 
Pode indicar problemas com a medula óssea 
(anemia aplástica ou leucemias) ou ser sinal 
de doenças que atacam as células de defesa 
(HIV). 
EOSINÓFILOS 
Valor de referência: 1 a 5% dos leucócitos 
circulantes 
o Servem para combater as infecções 
parasitárias e reações alérgicas. 
ALTO → EOSINOFILIA 
Alergia, parasitose intestinal, anemia 
perniciosa, colite ulcerativa ou doença de 
Hodgkin. 
BAIXO → EOSINOPENIA 
Uso de betabloqueadores, corticóides, 
estresse, infecção bacteriana ou viral. 
BASÓFILOS 
Valor de referência: 0 a 2% 
o Servem para combater bactérias e 
reações alérgicas, eles levam a 
liberação de histamina, que leva à 
vasodilatação para que possam chegar 
mais células de defesa na região 
necessária para a eliminação do 
agente invasor. 
o Células de defesa que são ativadas em 
caso de inflamação crônica ou alergia 
prolongada. 
ALTO → após retirada de baço, leucemia 
mielógena crônica, varicela ou doença de 
Hodgkin. 
BAIXO → hipertireoidismo, infecções agudas, 
gravidez ou choque anafilático. 
MONÓCITOS 
Valor de referência: 3 a 10% 
o São ativados tanto em processos 
virais quanto bacterianos. 
o Quando um tecido está sendo 
invadido (vírus, bactérias, fungos), os 
sistema imune encaminha os 
monócitos para o local infectado. Este 
se ativa, transformando-se em 
macrófago, uma célula capaz de 
“comer” (fagocitose) micro-organismos 
invasores. 
o Os monócitos tipicamente se elevam 
nos casos de infecções, 
principalmente naquelas mais 
crônicas, como a tuberculose. 
ALTO → MONOCITOSE 
Leucemia monocítica, infecção por 
protozoários ou colite ulcerativa crônica. 
BAIXO → anemia aplásica. 
PLAQUETAS 
o As plaquetas, também chamadas de 
trombócitos, são células sanguíneas 
produzidas na medula óssea e que 
atuam na formação de coágulos de 
sangue, a fim de impedir uma 
hemorragia sempre que houver 
necessidade. 
o A formação do coágulo depende 
também de fatores de coagulação, que 
não são avaliados no hemograma 
completo e sim no coagulograma. 
Valores de referência das plaquetas: 150.000 
– 450.000/mm³ 
NÚMERO DE PLAQUETAS AUMENTADO → 
PLAQUETOSE (OU TROMBOCITOSE) 
NÚMERO DE PLAQUETAS DIMINUIDO → 
PLAQUETOPENIA (OU TROMBOCITOPENIA) 
Nesta situação pode haver sangramento, 
dependendo do grau de plaquetopenia. 
RISCOS DE SANGRAMENTOS 
o < 10.000 → risco de sangramento 
espontâneo 
o < 50.000 → risco de sangramento 
quando submetido a trauma ou 
procedimentos de pequeno e médio 
porte. 
o < 100.000 → risco de sangramento 
quando submetido a trauma ou 
procedimentos de grande porte 
(cirurgia da cabeça, do coração ou dos 
olhos) 
OUTRAS ALTERAÇÕES / HEMOGRAMA 
o BICITOPENIA: diminuição em números 
de duas populações celulares. 
o PANCITOPENIA: diminuição em número 
das três populações celulares. 
o DESVIO À ESQUERDA: aumentodo 
número de bastões acima de 5/mm³, 
ou presença de formas mais imaturas 
como mielócitos e metamielócitos. 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
É importante entender que o hemograma 
completo avalia apenas os itens discutidos 
acima. 
Para avaliar outras condições é necessário 
solicitar exames específicos. 
o Colesterol, é necessário a dosagem de 
colesterol e frações ou lipidograma; 
o Diabetes, é necessário dosar a 
glicemia; 
o Alterações na função renal é 
necessário Uréia e Creatinina, dentre 
outros; 
o Alterações no fígado: TGO, TGP, GGT, 
Fosfatase alcalina, Bilirrubina total e 
frações, Coagulograma e Proteinúria, 
dentre outros. 
 
BIOQUÍMICA DO SANGUE → SÓDIO/NA 
Mantém a pressão osmótica e transmite 
impulsos nervosos 
Indicação: diagnóstico e tratamento da 
desidratação e Hiper-hidratação. 
Letargia Cefaléia 
Fraqueza Delírio 
Convulsões Parada resp. 
 HAS 
 Eritema pele 
AUMENTO DO SÓDIO → HIPERNATREMIA 
o Febre/ exercícios 
o Grandes queimaduras/ taquipneia 
o Diabetes/ Uso de diuréticos de alça 
o Diálise 
DIMINUIÇÃO DO SÓDIO → HIPONATREMIA 
o Insuficiência renal 
o Insuficiência cardíaca congestiva 
o Estados hipoprotéicos – 
Hipoalbuminemia 
POTÁSSIO – K 
o Principal íon do líquido intracelular. 
o Papel importante na condução 
nervosa, função muscular, equilíbrio 
ácido-base e pressão osmótica 
intracelular; 
o Equilíbrio deve ser feito ingesta 
alimentar mádia de 80 – 200 
mEq/dia; 
AUMENTO DO POTÁSSIO → HIPERCALEMIA 
o Insuficiência renal 
o Lesão celular como em queimaduras 
o Acidose metabólica 
o Doença de Addison 
(Hipocortisolinismo) 
o Diabetes descontrolada 
DIMINUIÇÃO DO POTÁSSIO → HIPOCALEMIA 
o Diarreia, vômitos, sudorese, inanição; 
o Feridas com drenagem, fibrose cística; 
o Queimaduras graves, alcoolismo; 
o Hiperglicemia osmótica, diuréticos. 
GLICOSE 
Valores normais: 70 a 99mg/dL em jejum de 
8 a 12h 
o Em condições normais, vários 
mecanismos regulatórios mantém a 
glicose sanguínea normal (glicemia) 
Após uma refeição contendo carboidratos, 
a elevação da glicose circulante provoca: 
• Remoção pelo fígado 
• Liberação de insulina pelas células 
β do pâncreas 
• Aumento da captação da glicose 
pelos tecidos periféricos 
• Inibição da liberação do glucagonio 
AUMENTO DA GLICOSE → HIPERGLICEMIA 
o Diabetes, pancreatite, glaucoma; 
o Hepatopatia crônica 
o Doença renal crônica 
o Deficiência de vitamina B12 
o Feocromocitoma (TU de glândula 
suprarrenal) 
DIMINUIÇÃO DA GLICOSE → HIPOGLICEMIA 
Sintomas mais frequentes: fraqueza, suor, 
calafrios, náusea, pulso rápido, fome, 
tonturas e desconforto epigástrico. 
o Pequeno para idade gestacional, 
prematuros 
o Hematócrito >55% 
o Jejum prolongado, exercício intenso 
o Drogas: aspirina, acetaminofem, 
etanol 
o Septicemia, desnutrição severa 
URÉIA 
o Síntese hepática – transportada pelo 
plasma até os rins – filtrada pelos 
glomérulos – excretada na urina. 
o ¼ é metabolizada no intestino. 
Fatores que alteram os níveis de ureia: 
• Função renal / estado de hidratação 
• Conteúdo proteico da dieta / presença 
de sangramento intestinal 
• Teor de catabolismo / uso de 
corticoides 
Serve como um índice predicativo da 
insuficiência renal sintomática e no 
estabelecimento de diagnóstico na distinção 
entre várias causas de insuficiência renal. 
 
HIPOUREMIA → DIMINUIÇÃO DA UREIA 
Síndrome nefrótica: ins. Hepática, acromegalia, 
desnutrição, uso de esteroides anabólicos. 
CREATININA 
o Redução da velocidade de filtração 
glomerular → Promove uma menor 
excreção urinária de creatinina → 
Aumento na concentração plasmática. 
o Aumento indicam a deterioração da 
função renal → Severidade da 
enfermidade. 
 
ALBUMINA 
o Albumina compreende ao redor de 
60% das proteínas presentes no 
plasma humano. 
o É sintetizada no fígado em velocidade 
dependente da ingestão proteica. 
o Contribui com 75 – 80% do efeito do 
plasma, um dos fatores que regulam a 
distribuição apropriada de água entre 
os compartimentos intra – e 
extracelulares. 
Principal consequência da diminuição da 
albumina: 
• Distribuição dos líquidos corporais 
→ EDEMA 
A albumina é o mais importante contribuinte 
da pressão oncótica do plasma. 
BILIRRUBINA 
o A bilirrubina não conjugada ou 
bilirrubina indireta produzida no SER 
é apolar e insolúvel em água e é 
transportada para o fígado via 
corrente circulatória ligada de 
maneira firme, mas reversível, à 
albumina. 
o A bilirrubina isolada da albumina 
entra na célula hepática e forma a 
bilirrubina conjugada ou bilirrubina 
direta. 
o É o principal produto do metabolismo 
da heme da hemoglobina. 
o É removida pelo fígado para 
conjugação e excretada na bile. 
HIPERBILIRRUBINEMIA: 
• Icterícia → é a pigmentação 
amarela da pele, esclerótica e 
membranas mucosas, resultante 
do aumento da bilirrubina. 
• A icterícia é o sinal mais precoce 
de uma série de patologias 
hepáticas e biliares. 
AMILASE 
o Presente em vários órgãos e tecidos 
o Maior concentração: Pâncreas e 
Parótidas 
o Taxa normal: de 50 a 160U/L 
Pancreatite aguda: 
• Aumento 3X mais 
• Elevação transitória: ↑nas primeiras 
24 a 30h 
Outras causas de aumento da AMILASE: 
• Úlceras gástricas e duodenais 
perfumadas 
• Obstrução intestinal 
• Obstrução do ducto pancreático e do 
colédoco 
• Todo processo agudo na área 
adjacente ao pâncreas 
• Parotidite viral ou bacteriana 
(aumenta a amilase salivar: ptialina) 
• Ca de pâncreas: raramente aumenta 
amilase 
• Pancreatite crônica: amilase normais 
LIPASE 
o Fonte mais importante: PÂNCREAS 
o Secretada (certa quantidade) pela 
mucosa gástrica e células intestinais 
o Taxa normal: 2 a 15U/L 
o Os valores tem relação com amilase 
Causas de aumento da LIPASE: 
• Pancreatite aguda 
• Úlceras duodenais e ileais 
• Obstrução intestinal 
• Ca de pâncreas 
• Parotidite viral ou bacteriana: normal 
FOSFATASE ALCALINA 
o Maior concentração: Fígado e Osso 
o Epitélio dos canais biliares 
o Mucosa intestinal 
o Placenta 
 
• Crescimento ósseo rápido 
• Crianças: 1,5 a 2,0 vezes > adulto 
• Adolescente: 3,0 a 5,0 vezes >adulto 
• Gravidez (3º trimestre): duplica ou 
triplica 
• Hepatopatia ativa 
• Obstrução dos canais biliares: intra 
ou extra hepática, externa ou 
localizada 
MUITO AUMENTADA: TU hepático ou 
biliares com colangite 
GAMA – GLUTAMILTRANSFERASE – 
GAMAGT 
o Presente em: Fígado (epitélio biliar e 
hepatócitos) / Pâncreas / Rins 
o Muito útil para discriminar ↑ de 
outras enzimas 
o Apesar de muito sensível para doença 
hepatobiliar, é pouco específica 
o Álcool: 30% dos etilistas têm GGT 
normal 
Aumento de atividade sérica 
• Obstrução biliar intra ou pós-hepática 
(5 a 30x): Icterícia obstrutiva / 
Colecistite 
• Indução de síntese microssomal e 
lesão celular: Alcoolismo / Drogas 
(fenitoína, acetaminofeno, 
barbitúricos, etc...) (2 a 5x) / 
Esteatose hepática (2 a 5x) / Cirrose 
hepática 
• Hepatite infecciosa (2 a 5x) 
• Pancreatite crônica e câncer hepático 
→ obstrução ( 2 a 5x) 
• Ca de próstata 
TGP/AST – ASPARTATO AMINO 
TRANSFERASE TGO/ALT – ALANINA 
AMINOTRANSFERASE 
o Coração, fígado, pulmão, músculo 
esquelético, rim, cérebro, pâncreas. 
o Avaliam dano hepatocelular 
• Maior especificidade para lesão 
hepática 
o Liberadas quando há lesão de 
membrana hepatocelular 
o A quantidade circulante está 
relacionada com o número de células 
lesionadas e o tempo. 
o Pouco alterada nas icterícias 
obstrutivas (exceção: passagem de 
cálculo). 
AUMENTO: 
o Hepatite aguda >10x o normal 
o Febre amarela >100x o normal 
o Hepatite crônica 
o Cirrose ativa 
o Mononucleose infecciosa 
o Metástase e necrose hepática 
o Carcinoma primário e metastático 
o Hepatite alcoólicao Síndrome de Reye 
o Pancreatite 
o Dermatomiosite 
o Poliomiosite 
 
DHL – LACTATO-DESIDROGENASE 
o Presente em vários tecidos 
o Aumenta em 12 a 24h / Pico máximo 
2 a 4 dias / Normal 8 a 14 dias 
o Hepatopatias e pneumopatias 
o É útil na abordagem laboratorial de 
diversas situações que cursam com 
injúria tissular (lesão celular) 
o Níveis séricos elevados de DHL são 
observados em uma variedade de 
condições, não sendo específica de 
lesão de qualquer órgão em particular. 
 
Doença viral? + uso 
salicilatos: 
encefalopatia, manif. 
Neurológicas. 
AUMENTOS MODERADOS DOS VALORES: 
• Infarto agudo do miocárdio 
• Infarto pulmonar 
• Leucemia 
• Mononucleose infecciosa 
• Distrofia muscular progressiva 
• Anemias hemolíticas 
AUMENTOS INTENSOS DOS VALORES: 
• Anemia megaloblástica 
• Carcinoma 
• Choque grave 
 
o A determinação da atividade da DHL 
pode ser feita também nos líquidos 
corporais. 
o No líquido ascético e líquido pleural 
servem para diferenciação entre 
exudato e transudato e deve ser feito 
em paralelo com a dosagem sérica 
(razão LDH líquido/soro maior que 
0,6 sugere exudato). 
o No líquor níveis elevados são 
encontrados nos casos de acidente 
vascular cerebral, tumores e 
meningites. 
CREATINO QUINASE – CK 
A dosagem da creatinoquinase é um 
marcador sensível, mas inespecífico de lesão 
muscular, principalmente nas patologias que 
envolvem lesões das células do tecido 
muscular esquelético e cardíaco. 
Fatores que aumentam a dosagem: 
• Hemólise intensa 
• Icterícia 
Biológicos: 
• Exercícios 
• Uso de álcool 
Doenças: 
• Hipotireoidismo 
• Acromegalia 
• Status epilético 
Drogas: 
• Corticoides 
• Fenotiazidas 
• Cocaína 
Aplicação na suspeita de lesões musculares 
esqueléticas: Aumento da CK secundário a 
trauma muscular (cirurgia, exercícios físicos 
intensos, injeções intramusculares), pode 
atingir até cinco vezes o valor de referência, 
retornando aos valores normais após 24 
horas. 
Aumento da CK secundário a patologias 
musculares (rabdomiólise, dermatomiosite, 
distrofia muscular, poliomiosite, esclerose 
lateral amniotrófica, distrofia miotônica) 
geralmente se mantém persistentemente 
elevado. 
CREATINO QUINASE MB – CKMB 
o É ummarcador sensível e específico, 
das lesões das células do tecido 
muscular cardíaco, principalmente o 
infarto agudo do miocárdio (IAM). 
o As dosagens devem ser valorizadas 
juntamente com a história clínica e o 
ECG nos casos de diagnóstico de IAM 
o A dosagem única de CKMB apresenta 
uma sensibilidade de 50% quando o 
paciente dá entrada em um serviço de 
pronto atendimento, mas aumenta em 
90% caso seja solicitado medidas 
seriadas. 
o Níveis elevados ocorrem após 4 horas 
de início do IAM, com picos de 
dosagem entre 9 e 30 horas e 
retornando ao normal entre 48 e 72 
horas, após um episódio único e 
limitado. 
o Assim a curva de CKMB torna-se 
então o principal parâmetro para 
avaliação do prognóstico. 
Aumento da CKMB em situações que não 
são IAM: 
• Contusão cardíaca 
• Procedimentos cirúrgicos cardíacos 
• Cardioversão 
• Angioplastia coronariana 
transluminal 
• Pericardite 
• Miocardite 
• Taquicardia supraventricular 
prolongada 
• Cardiomiopatia 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Angiografia coronariana 
Aumento da CKMB em situações sem lesão 
cardíaca: 
• Traumatismo e doenças do músculo 
esquelético 
• Rabdomiólise extensa 
• Mioglobinúria 
• Queimaduras 
LACTATO 
o O lactato é produzido pelo organismo 
após a glicólise, para o fornecimento 
de energia em condições anaeróbicas 
(metabolismo anaeróbico lático). 
o A determinação da concentração 
sanguínea do lactato permite avaliar 
indiretamente a acidose metabólica 
após a atividade física e situações 
patológicas nas quais esta via de 
obtenção de energia foi utilizada. 
o A acidose lática (dosagem de lactato 
elevada) ocorre por diminuição da 
oxigenação tecidual (hipóxia), tais 
como choque, hipovolemia e 
insuficiência ventricular esquerda e 
associada a doenças como diabetes 
mellitus, neoplasia e insuficiência 
hepática e renal. 
o Níveis elevados podem ser 
encontrados no líquor nos casos de 
meningite bacteriana, hemorragia 
intracraniana, epilepsia e acidente 
vascular cerebral. 
o Os valores elevados no líquor não 
dependem de alterações no sangue. 
LIPÍDEOS PLASMÁTICOS 
TRIGLICERÍDEOS 
o Forma de gordura que circula na 
corrente sanguínea 
o É armazenado no tecido adiposo 
o Níveis altos está associado a um 
aumento no risco de doenças do 
coração 
o Quando associados ao colesterol alto e 
outros fatores de risco, maior risco 
para cardiopatia 
o Níveis muito altos podem causar 
pancreatite, hepatoesplenomegalia e 
depósitos de gordura na pele 
(xantomas). 
Desejável: <150 mg/dl 
Limítrofe: 150-199 mg/dl 
Alto: 200 a 499 mg/dl 
Muito alto: = ou >5000 mg/dl 
 
COLESTEROL 
o Amplamente distribuído por todo 
corpo: sangue, cérebro, fígado, rins, 
fibras nervosas 
o Componente essencial das 
membranas 
o Produção de ácidos biliares, esteroides 
supra-renais e hormônios sexuais. 
Desejável: 140 - 190 mg/dl 
Limítrofe: 200 – 239 mg/dl 
Alto: >240 mg/dl 
AUMENTO DO COLESTEROL: 
• Aterosclerose 
• Hipercolesterolemia familiar 
• Síndrome nefrótico 
• Diabetes mellitus 
DIMINUIÇÃO DO COLESTEROL: 
• Hipertireoidismo 
• Má-absorsão e má-nutrição 
• Leucemia mielocítica crônica 
• Metaplasia mieloide 
HDL – LIPOPROTEÍNA DE ALTA 
DENSIDADE 
As HDL tem ação protetora contra a doença 
arterial coronária 
Metabolismo das outras lipoproteínas 
Transporte de colesterol dos tecidos 
periféricos para o fígado. 
Homem = 37 – 70 mg/dl 
Mulher = 40 – 85 mg/dl 
Valores elevados: Alcoolismo / Hepatite 
crônica / Drogas (ácido nicotínico, 
estrogênios, fenitoína). 
Valores reduzidos: 
• Ateriosclerose 
• Colestase 
• Coronariopatia 
• Diabetes 
Valores reduzidos: 
• Doença articular inflamatória 
• Doença pulmonar 
• Hipoalbuminemia

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