Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
anemias HEMOLÍTICAS E NÃO HEMOLÍTICAS Santiago RS 2021 Me. Raíssa Dalosto Couto Farmacêutica Generalista CRF RS 550370 Definição: Cullis JO. Diagnosis and management of anaemia of chronic disease: current status. Br J Haematol. 2011;154:289-300. Principais causas de anemias: Beris P, Tobler A. Schweiz Rundsch Med Prax. 1997;86:1684-86 anemias HEMOLÍTICAS hereditárias ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA Ocorre 1 caso a cada 2000 habitantes no norte europeu; Fisiopatologia: Deficiência de ANQUIRINA e ESPECTRINA. Deficiência da banda 3; Deficiência da banda 4:2; https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa_Setentrional#/media/Ficheiro:Northern-Europe-region-map-extended.png ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA Tratamento: Inicialmente suporte com FOLATO pela necessidade da hematopoiese, transfusões sanguíneas (principalmente no primeiro ano de vida) e transplante de células hematopoiéticas; PRINCIPAL FORMA DE TRATAMENTO É A ESPLENECTOMIA TOTAL OU PARCIAL. Def. de glicose-6-fosfato desidrogenase (g6pd): Diminuição da capacidade da hemácia em lidar com o estresse oxidativo provocado pela ausência de G6PD e consequentemente de NADH. Def. de glicose-6-fosfato desidrogenase (g6pd): Doença transmitida geneticamente acometendo homens e sendo portada por mulheres. Def. de glicose-6-fosfato desidrogenase (g6pd): Quadro clínico: Diagnóstico preconizado é pela aferição enzimática; NO BRASIL É REALIZADO NO TESTE DO PEZINHO. https://hematologia.farmacia.ufg.br/g6pd anemias HEMOLÍTICAS adquiridas Anemia hemolítica auto imune (Ahai) Caracterizada pela produção de anticorpos que atacam os eritrócitos, quando desordenada leva a anemia. É incomum, acometendo 1-3 pessoas a cada 100.000 habitantes/ano, com mortalidade de 11% 11 Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) É uma doença rara, resultante de uma mutação do cromossomo X, que codifica a proteína A, essencial para a formação da glicose-fosfaditil-inositol (GPI). comum em pacientes com idade entre 10-50 anos sendo diagnosticados em média aos 30 anos. 1 para cada 1.000.000 de habitantes. 12 Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) Tratamento Usa-se anticorpos monoclonais, transplante halogênico de medula óssea (que pode ser curativo). https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fhealthjade.net%2Fhemoglobinuria%2F&psig=AOvVaw3pco4LMwZuhtR26PG9Df6q&ust=1626401539411000&source=images&cd=vfe&ved=0CAoQjRxqFwoTCPCoucSD5PECFQAAAAAdAAAAABAO 13 anemias Não HEMOLÍTICAS Anemia hemorrágica Aguda é uma emergência médica, normalmente causada por um trauma; Crônica causada pela perda sanguínea esporádica e deficiência de ferro. 15 Anemia FERROPRIVA Ocorre a redução da Hemoglobina de forma maior do que os outros parâmetros; o VCM e o HCM estão bastante reduzidos apresentando microcitose e hipocromia. 16 Anemia aplástica (AA) É uma doença da medula óssea e do sangue; nos pacientes com AA a medula produz poucas hemácias, plaquetas e glóbulos brancos É adquirida hereditariamente ou ao longo da vida (por exposição a agentes químicos como inseticidas, sulfas, anticonvulsivantes e produtos derivados do petróleo). 17 Anemia aplástica (AA) Sintomas: ANEMIA, PLAQUETOPENIA E LEUCOPENIA Podem aparecer hematomas ou sangramento exacerbados em cortes. Diagnóstico se dá a partir da avaliação da medula óssea e o tratamento depende do grau da aplasia. Pode ser com medicamentos e até mesmo um transplante de medula. 18 Anemia megaloblástica Tanto os folatos como a vitamina B12 são indispensáveis para a síntese da timidina. https://pt.wikipedia.org/wiki/Timidina#/media/Ficheiro:DT_chemical_structure.png Fonte: google imagens 19 Anemia megaloblástica SINTOMAS CLÍNICOS: Formigamento, perda de apetite, diarreia, ardência na língua e a chamada língua careca. https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2019/10/por-conta-de-anemia-papilas-gustativas-da-lingua-de-homem-desaparecem.html 20 Anemia megaloblástica Carmel R, Green R, Rosenblatt DS, Watkins D. Update on cobalamin, folate, and homocysteine. Hematology 2003; 62-81 (Education Program Book of the American Society of Hematology). 21 Anemia SIDEROBLÁSTICA FISIOPATOLOGIA Consiste em uma condição onde há uma dificuldade em sintetizar o grupamento heme. no esfregaço as hemácias aparecem MICROCÍTICAS E HIPOCRÔMICAS; 22 Anemia SIDEROBLÁSTICA DIAGNÓSTICO: Hemograma, Transferrina, Ferro sérico e Ferritina; Diferencial – esfregaço da medula óssea com azul da prussia: observa-se eritroblastos com grânulos ao redor do núcleo, na forma de anel. Esses grânulos são átomos de ferro que são levados ate a medula porem não conseguem ser utilizados. 23 Anemia SIDEROBLÁSTICA DIAGNÓSTICO: Com a permissão do editor. De Tefferi A, Li C. In Atlas of Clinical Hematology. Editado por JO Armitage. Philadelphia, Current Medicine, 2004. 24 Anemia falciforme 25 Anemia falciforme SINTOMAS: Crises de dor, síndrome mão-pé, infecções, úlceras, sequestro de sangue pelo baço. DIAGNÓSTICO: Eletroforese de Hb e teste do pezinho http://famamportal.com.br:8082/jspui/bitstream/123456789/271/1/MONOGRAFIA%20MARIANA%20JUNQUEIRA%20MACHADO.pdf 26 talassemia MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ANEMIA HIPERPLASIA MEDULAR SOBRECARGA DE FERRO ALTERAÇÕES ÓSSEAS DENTÁRIAS, FACIAIS E ARTICULARES ALTERAÇÕES HEPÁTICAS ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS E CARDÍACAS 27 talassemia CLASSIFICAÇÃO αTalassemia ßTalassemia Menor Intermediária Maior Menor Doença HbH Hidroplasia Fetal 28 talassemia 29 talassemia TRATAMENTOS O tratamento conservador fundamenta-se em transfusões de sangue, terapêutica quelante, esplenectomia e apoio psicológico. Alternativamente, o transplante de medula óssea pode erradicar a doença, substituindo a medula anormal pelo tecido hemopoético de doador saudável ou heterozigoto. 30 Obrigada pela atenção! Contato: dalostocoutoraissa@gmail.com referências Beris P, Tobler A. Schweiz Rundsch Med Prax. 1997;86:1684-86 Cullis JO. Diagnosis and management of anaemia of chronic disease: current status. Br J Haematol. 2011;154:289-300. George JN, Al-Nouri ZL. Diagnostic and therapeutic challenges in the thrombotic thrombocytopenic purpura and hemolytic uremic syndromes. Hematology Am Soc Hematol Educ Program. 2012;604-9. Pintova S, Bhardwaj AS, Aledort LM. IVIG – A hemolytic culprit. N Engl J Med. 2012;367:974-76. Carmel R, Green R, Rosenblatt DS, Watkins D. Update on cobalamin, folate, and homocysteine. Hematology 2003; 62-81 (Education Program Book of the American Society of Hematology). De Tefferi A, Li C. In Atlas of Clinical Hematology. Editado por JO Armitage. Philadelphia, Current Medicine, 2004. Conran N, Costa FF. Hemoglobin disorders and endothelial cell interactions. Clin Biochem. 2009;42(18):1824-38. National Institutes of Health. The management of sickle cell disease. NIH Publication no 02-2117. [Internet]. [acesso em 2021/07/09]. Disponível em:<http://www.nhlbi.nih.gov/health/prof/blood/sickle/sc_mngt.pdf>. Anderson LJ, Holden S, Davis B, et al. Cardiovascular T2-star (T2*) magnetic resonance for the early diagnosis of myocardial iron overload. Eur Heart J. 2001;22:2171-9. Araújo AS, Silva WA, Leão SA, Bandeira FC, Petrou M, Modell B, et al. A different molecular pattern of beta-thalassemia mutations in northeast Brazil. Hemoglobin. 2003;27:211-7.
Compartilhar