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Módulo 2
Planificação
Projecto Celeiro da Vida
Manual de Facilitação de Práticas
Agrárias e de Habilidades para a Vida
Para os Facilitadores das Jffls
 
 
 
 
 1 
 
 
 
 2 
Projecto Celeiro da Vida 
Manual de Facilitação de Práticas Agrárias e de Habilidades para a Vida 
 
Módulo 2: Planificação 
 
 
 
 
Índice 
 
Introdução: A Importância da Planificação nas JFFLS 1 
Tópicos especiais 
 Agricultura 
Página Tópicos especiais 
Vida 
Página
Tópico M2-2: Planificação 
agrícola 
Parte 1: Planificação Geral 
Parte 2: Importância dos 
Compassos 
 
Tópico M2-3: Teste de 
germinação da semente 
 
Tópico M2-5: AESA: Tomar 
decisões na machamba 
 
8-14 
8-9 
10-14 
 
 
15-16 
 
 
19-22 
Formar um espírito de equipa 
(Continuação) 
 
Tópico M2-1: Planear para o 
futuro 
Parte 1: Divisão de tarefas 
diárias 
Parte 2: Fazer planos para o 
Futuro 
 
Tópico M2-4: Ciclo de Tomada 
de decisões 
 
2 
 
3-7 
 
3-5 
 
6-7 
 
 
17-18 
Resumo e Avaliação do módulo 23 
Lista de Referências 24 
 
 
 1 
Introdução: A Importância da Planificação nas JFFLS 
 
 
O presente módulo tratará os diferentes aspectos da planificação, relativamente à produção 
agrícola e à vida social dos jovens. 
 
Planificação Agrícola: 
Quando planificamos a nossa machamba, temos de pensar em vários aspectos: o que 
gostaríamos de produzir, o que é possível produzir, considerando o tipo de terreno, o solo 
e os recursos disponíveis (tipo e variedades de culturas, capacidades existentes, etc.) e o 
que teremos de fazer para optimizar a produtividade. O que iremos fazer este mês é testar 
a capacidade de germinação das sementes que temos. Outra actividade importante será 
aprender como fazer um bom acompanhamento do crescimento das plantas, usando a 
metodologia AESA. 
 
Planificação da Vida: 
Torna-se mais fácil fazer planos quando temos conhecimento do tempo que será 
despendido diariamente em cada actividade. O relógio de actividades diárias é um 
exercício que leva os jovens a pensarem sobre a divisão de tarefas entre rapazes e 
raparigas, permitindo-lhes iniciar uma reflexão sobre as diferenças de género. Os jovens 
irão igualmente realizar um exercício que os levará a sonhar sobre o seu futuro e a planear 
os passos que deverão percorrer para realizar esse sonho. O tema preponderante durante 
estes meses será a introdução ao ciclo de tomada de decisão, ajudando os jovens a 
compreender o processo de análise e planificação que deve ser seguido antes de se tomar 
uma decisão importante. Esta componente será igualmente abordada em relação à 
actividade agrícola, através da metodologia AESA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DURAÇÃO DO MÓDULO: 8 sessões para um total de 13 h e 40 min 
 
 
 
 
 
 
 2 
Formar um Espírito de Equipa (Continuação) 
 
 
OBJECTIVO: Continuar a criar um espírito de 
equipa e união entre os jovens. 
 
DURAÇÃO: Depende da actividade. 
 
PASSOS: 
 
1. Continue a desenvolver actividades desportivas. 
2. Repita diferentes exercícios ou jogos do último mês, se quiser. 
3. Introduza outros jogos/actividades do Guião de Actividades Culturais (págs. 15-
19). 
4. Comece com exercícios para o Teatro no Guião de Actividades Culturais (págs. 6-
9). 
 
 3 
Tópico M2-1: Planear para o Futuro 
 
OBJECTIVO: Compreender a importância de 
planear a vida e de aprender a fazer 
planos para analisar as actividades 
diárias e para projectar o futuro a 
longo prazo. 
 
DURAÇÃO: Parte 1: 1 h e 40 min 
Parte 2: 90 min + 1 h 
 
MATERIAIS: Papel gigante, marcadores e régua. 
 
PASSOS: 
Parte 1: Divisão de tarefas diárias 
1. (10 min) Plenário: introdução à sessão 
 Quando vamos à machamba com o objectivo de preparar a terra, o que temos 
de levar? (ex.: enxada, água, comida, etc.); 
 Explique que, quando escolhemos estes instrumentos, estamos a planear para 
poder trabalhar bem na machamba; 
 Continue a explicar que o planeamento é importante para podermos atingir os 
nossos objectivos; 
 Explique que, quando queremos ter tempo para fazer uma actividade desejada, 
pensar em tudo o que temos de fazer durante o dia ajuda; 
 Introduza o exercício para dizer que realizámos inúmeras actividades ao longo 
de um dia e que no exercício irão analisar as actividades diárias de diferentes 
pessoas durante esse período. 
 
2. (90 min) Trabalho em grupo: exercício de divisão de tarefas diárias, usando 
um “Relógio das Actividades Diárias”. 
 Siga o Exercício na 1ª Ficha de Apoio (págs. 4-5). 
 
3. (5 min) Resumo da Sessão. 
 
 4 
1ª Ficha de Apoio para o Tópico M2-1: Divisão de Tarefas Diárias num 
Relógio das Actividades Diárias 
 
OBJECTIVOS: 1. Compreender os diversos tipos de 
actividades executadas durante um dia – e as 
relativas cargas de trabalho entre 
mulheres/raparigas e homens/rapazes. 
2. Planear formas de adequar o horário e o 
programa das JFFLS ao tempo disponível das 
raparigas e dos rapazes. 
3. Discutir formas de reduzir a carga de 
trabalho diária das raparigas. 
 
DURAÇÃO: 90 min 
 
MATERIAIS: Papel gigante, marcadores a cores. 
 
PASSOS: 
1. (5 min) Introdução pelo facilitador 
 Comece por perguntar o que acontece no dia-a-dia de um rapaz e de uma 
rapariga naquela comunidade; 
 Explique que vão analisar como são divididas as tarefas entre eles; 
 Exemplifique a forma de elaborar o relógio de actividades diárias, usando 
figuras. 
 
2. (30 min) Trabalho em grupos pequenos mistos (rapazes e raparigas) 
a. Peça a cada grupo para elaborar um relógio para um rapaz e uma rapariga 
(de preferência deverão basear-se na rotina diária de dois membros do 
grupo, de idades semelhantes). Devem descrever as características desse 
rapaz e rapariga (sexo, idade e tipo de agregado familiar, como, por 
exemplo, agregado chefiado por idosos, por uma mulher, homem ou 
jovem); 
b. Divida os participantes em grupos, explicando que alguns irão usar um 
exemplo na época chuvosa, e outros, na época seca; 
c. Devem primeiro concentrar-se nas actividades do dia anterior, elaborando 
um quadro de todas as actividades executadas em diversas horas do dia e 
mostrando o tempo que levaram a realizar cada uma delas; 
d. Marque cada actividade num diagrama circular tipo queijo (para que pareça 
um relógio). As actividades que são executadas simultaneamente, como 
cuidados com os jovens e trabalho na horta, podem ser marcadas dentro do 
mesmo espaço; 
e. Explique que deverão usar figuras para representar as diversas actividades, 
para que o relógio seja claro para todos. 
 
3. (20 min) Plenário: apresentações 
 
 
 
 
 5 
 
1ª Ficha de Apoio para o Tópico M2-1: Relógio de Actividades Diárias 
(pág. 2) 
 
4. (30 min) Discussão em plenário 
Peça aos grupos para compararem o dia de um rapaz e de uma rapariga, as 
diferentes actividades, as horas de trabalho e de descanso de cada um. Facilite a 
discussão, usando as seguintes questões: 
 
 Como é dividido o tempo em cada um dos relógios? Quanto tempo é 
dedicado às actividades produtivas? E às actividades domésticas? E às 
actividades comunitárias? E ao lazer? E para dormir? Como variam de 
acordo com o sexo, condição familiar e estação do ano? 
 Em que são comparáveis os relógios das raparigas e dos rapazes? Para cada 
sexo, o tempo está dividido para várias actividades ou concentrado em 
poucas? 
 Quem realiza mais actividades? 
 Será que a carga de trabalho prejudica a participação nas JFFLS? Como? 
 O que poderemos fazer para que os que estão mais ocupados participem 
mais na escola e nas JFFLS? 
Exemplos de Relógios Diários 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
Tópico M2-1: Planear para o Futuro (Parte 2) 
 
Parte 2: Fazer Planos para o seuFuturo 
Notas para o Facilitador: 
Os sonhos dos jovens podem corresponder a personagens que representem estereótipos de género e que 
desempenhem papéis típicos de género ou que sejam personagens que fogem dos estereótipos, que têm 
características dificilmente encontradas na comunidade ou que desempenhem profissões/funções que, 
por questões sociais e económicas, dificilmente pensam poder realizar. 
 
O facilitador deve motivar o debate sobre os factores que limitam as oportunidades das raparigas e dos 
rapazes. 
 
1. (90 min) Jogo “Sonho de Criança” 
Uma actividade que ajuda a reflectir sobre o que os jovens gostariam de ser 
quando crescerem. Este jogo revela características e aspirações que eles 
guardam na memória. 
 (2 min) Divida o grupo em dois subgrupos e peça para se colocarem em duas 
filas, frente a frente. 
 (3 min) Peça para que todos pensem numa pessoa ou personagem que 
admiram e que um dia gostariam de ser como ela. (Como a Lurdes Mutola, 
Luísa Diogo, Polícia, Bombeiro, etc.). 
 (5 min) Indique que uma das filas deverá representar as características das 
personagens que gostariam de ser, usando apenas gestos, sem falar. Os 
membros da outra fila deverão, então, tentar adivinhar a personagem 
escolhida pelo parceiro em frente. 
 (10 min) Peça à fila de observadores para adivinharem que personagem o 
parceiro em frente representou e porquê. 
 (10 min) Repita o passo 3 e 4 para a segunda fila. 
 (5 min) Plenário: o Facilitador coloca algumas questões a partir de 
alguns dos sonhos apresentados (por um rapaz e por uma rapariga): 
i. Que características/gestos levaram a descobrir a personagem? 
ii. Porque é que sonha vir um dia a ser como essa personagem? 
iii. Acha que é provável que o sonho se realize? Porquê? 
 (20 min) Trabalho em grupos 
i. Escolher um dos desejos apresentados pelos membros do grupo. 
ii. Reflectir nas etapas que têm que seguir para atingir este desejo (ex.: 
ganhar dinheiro, continuar a estudar, bem como os pressupostos ou 
condições para tal, tais como, não casar demasiado cedo, etc.). 
iii. Listar as etapas previstas. 
iv. Fazer um plano, incluindo actividades, prazos e as condições 
necessárias para que cada etapa se realize – até que o seu desejo se 
concretize. 
 (20 min) Apresentação e discussão dos planos em plenário. 
 
 
2. (1o dia: 1 hora para organizar as ideias) Faça uma peça de teatro: 
Exemplo de tema: “Criança sem Visão no Futuro” 
(ANTES DA SESSÃO: leia Guião de Actividades Culturais, págs. 3-5 para 
ideias sobre como ensinar o Teatro aos jovens) 
 
 
 7 
 
Tópico M2-1: Planear para o Futuro (Parte 2) 
 
Exemplo de Tópico: Uma menina mora com os avós e estes decidem que ela não 
poderá continuar os estudos porque tem de casar, ou porque tem de trabalhar na 
machamba, que fica longe de casa. Como pode a rapariga sair desta situação?
 
8 
Tópico M2-2: Planificação Agrícola (Parte 1) 
 
OBJECTIVO: Saber como Planear na Machamba. 
 
DURAÇÃO: Parte 1: 2 h e 5 min 
Parte 2: 1 h e 15 min 
 
MATERIAIS: Papel gigante e marcadores. 
 
PASSOS: 
Parte 1: Planificação Geral 
1. (60 min) Plenário: chuvas de ideias e discussão 
 (5 min) Reveja a aula sobre Calendários de Culturas do Módulo 1 (Tópico M1-3), 
voltando a mostrar, como exemplo, um calendário já feito. 
 Discuta as seguintes questões: 
i. (5min) Em agricultura há diferentes calendários – Porquê? 
(Há muitos tipos de culturas e de animais e todos eles têm diferentes 
necessidades e épocas). 
O facilitador pode dar um exemplo: Mostre as culturas de ciclo curto, médio 
e longo da JFFLS (Mostre a 1
a
 Ficha de Apoio, pág. 11). 
ii. (10 min) Como podemos obter comida suficiente todo o ano tendo em conta o 
ciclo de cultura, a época e as necessidades da cultura? 
 Pode explicar que queremos fazer um plano para todo o ano. Este plano 
contém calendários de diferentes culturas e inclui outros componentes, como 
animais, árvores e plantas medicinais; 
o Pode dar um exemplo: Temos diferentes épocas durante o ano que 
favorecem mais a uma do que outra cultura (Mostre a 2
a
 Ficha de Apoio, 
pág. 12). Porquê? 
o Pode perguntar: Qual é o tempo da chuva? Temos acesso a água durante o 
tempo seco? Fale de culturas de sequeiro e de regadio (Culturas de Sequeiro 
são aquelas que esperam chuva (ex.: Cereais); de Regadio são aquelas que 
precisam de rega (ex.: Hortícolas). 
Na Machamba: 
iii. (30 min) Discussão na Machamba de Aprendizagem: Que outros factores 
temos de ter em conta quando fazemos um plano agrícola para o ano? 
 Quais são as dimensões das machambas? 
 Quais são as características do terreno e do solo? 
 Qual é a melhor altura para a sementeira, anotando as variações no clima, no 
mercado, etc.? 
 Densidade: quantidade de sementes/plantas/estacas que temos de 
semear/plantar para conseguir a colheita desejada? (Pensar no compasso e 
quantidade de sementes por unidade/ha (3
a
 Ficha de Apoio, pág. 13-14). 
 Pergunte quais são as culturas que queremos semear. 
 Qual será a finalidade de produção? (comercialização ou consumo?). 
 
9 
Tópico M2-2: Planificação Agrícola (Parte 1, pág.2) 
 
2. (30 min) Trabalho em grupo 
Dê a tarefa de elaborar um plano com as etapas que temos de seguir, por ordem 
consecutiva, para produzir na machamba: 
1. Encontrar um terreno para fazer a machamba; 
2. Observar o tipo de solo e escolher o tipo de culturas; 
3. Planear os sistemas de controlo da erosão. 
 
3. (20 min) Plenário: apresentação dos planos 
 
4. (15 min) Plenário: discussão 
i. Foi possível fazer um plano? 
ii. Que etapas precisámos de seguir? 
iii. Pensam que é necessário fazer planos? Porquê? 
 
 
 
10 
Tópico M2-2: Planificação Agrícola (Parte 2) 
 
Parte 2: A Importância dos Compassos 
OBJECTIVO: Compreender a importância da 
densidade de culturas. 
 
MATERIAIS: Papel gigante, marcadores e fita 
métrica. 
 
PASSOS: 
1. Antes da aula: Organize a visita a uma machamba 
com culturas para observar compassos/densidade. 
 
2. (5-15 min) Visitar uma machamba perto da 
escola. 
 
3. (15 min) Plenário: chuva de ideias e discussão 
 O que entendem por densidade de sementeira/plantação? 
 Porque será importante plantar uma cultura, respeitando uma determinada 
densidade ou um compasso? 
 Discuta e resuma o tópico (Veja 2ª nota no fim da 3
a
 Ficha de Apoio, pág. 14). 
 
4. (30 min) Observação 
 Peça aos jovens para observarem o compasso entre as plantas, bem como a forma 
como as culturas foram plantadas (em linha, em canteiros ou aleatoriamente). 
 Explique como medir a densidade de uma cultura (por exemplo, peça-lhes para 
contar o número de plantas por m
2
 ou 10 m
2
). 
 Peça aos jovens para medirem a densidade da cultura. 
 Pergunte-lhes se acham que a densidade/compasso está correcta e porquê. 
 Informe os jovens sobre a densidade desejável (“densidade óptima”) para a cultura 
em observação na machamba e como isso difere de cultura para cultura (veja a 3
a
 
Ficha de Apoio, pág. 13-14). 
 
5. (30 min) Plenário: discussão e conclusões 
 Perguntas: 
o Quais poderão ser as vantagens e desvantagens das diferentes formas de 
sementeira (em linha, em canteiros ou aleatoriamente)? 
o A densidade da planta observada era igual à densidade usada pelo 
agricultor na altura da sementeira? 
 Explique que para se obter uma densidade adequada, é necessário usar uma 
densidade maior na altura da sementeira, devido ao fraco poder germinativo e ao 
risco de perda de plantas como resultado de pragas e doenças. Veja o Tópico M2-3 
(pág. 14-15), onde os jovens aprendem a fazer testes da capacidade germinativa de 
sementes. 
 Faça um resumo da sessão.
 
11 
1
a
 Ficha de Apoio para o Tópico M2-2: As Machambas de Aprendizagem de JFFLS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Culturas de Investimento 
 
(médio e longo prazo) 
50 m² mandioca 
50 m² ananaseiros 
50 m² batata-doce 
Fruteiras 
 
 
Cereais 
(médio prazo) 
100 m² Milho 
100 m² Mapira 
 
 
Culturasde Rendimento 
(curto prazo) 
50 m2 Girassol 
50 m2 Feijões 
 
Várias 
Hortícolas 
(cada 50 m2) 
 
 
Outras 
Plantas medicinais 
Espécies Indígenas 
Artesanato 
 
 
 
 
 
12 
2
a
 Ficha de Apoio para o Tópico M2-2: Calendário de Culturas JFFLS (Tempo favorável) 
 
NB: Embora exista um calendário agrícola, ultimamente o ciclo hidrológico é muito inconstante, influenciando as datas de sementeira das culturas. 
 
Culturas O N D J F M A M J J A S 
Cereais 
Milho 
Mapira 
 
Outras Culturas 
Girassol 
Feijão Nhemba 
Feijão Vulgar 
Mandioca 
Amendoim 
Gergelim 
Batata Reno 
Batata-Doce 
 
Hortícolas 
Tomate 
Couve 
Repolho 
Alface 
Pimento 
Cebola 
Alho 
Beringela 
Piripiri 
Feijão Verde 
Cenoura 
 
 
13 
3
a
 Ficha de Apoio para o Tópico M2-2: Tamanho e Compassos das Culturas a Praticar nas JFFLS (pág. 1) 
 
 
Culturas 
Tamanho 
m
2
 
Compassos (cm) 
Plantas/ 10 m
2
ou 
1 m
2
 
Densidade 
Plantas por m
2
 
Produção P/ha 
(kg) 
Variedade* Observações 
Cereais 
Milho 100 90 X 40 25 3500 Sussuma Consociação com leguminosas e outras culturas compatíveis. 
Mapira 100 80 X 20 10 1500 Macia Consociação com leguminosas e outras culturas compatíveis. 
Subtotal 200 
 
Outras Culturas * 
Girassol 50 90 X 20 15 750 * 
Soja 50 50 X 20 55 1500 * Ideal para rotações, consociações em solos fracos. 
Feijões 50 
Vulgar: 60 X 25 
Nhemba: 50 X 20 
Boer: (ver a nota) 
55 
50 
650 700 Bónus Ideal para consociações com cereais ou outras culturas compatíveis 
(melhoramento dos solos, controlo de ervas, humidade, pragas). 
Para Feijão Boer, os compassos dependem dos objectivos - não devendo ser 
menos que 90 cm entre linhas e 50 entre plantas. 
Mandioca 100 Fernando Boa 
Amendoim 50 50 X 15 55 680 Natal Comm 
Gergelim 80 X 15 10 550 Local 
Batata Reno 90 X 30 2000 12.000 * 
Batata-Doce 50 X 30 
Polpa alaranjada + 
local 
Ananaseiro 50 1m X 1m 
Pode ser consociado com outras, culturas sobretudo controlo de ervas daninhas. 
Com variedades espinhosas, deve haver compassos de 2 m. 
Subtotal 350 
 
* Variedade: Para determinar ou conhecer a variedade da semente, deve-se sempre ler o rótulo ou consultar o agente de vendas. 
 
 
 
 
 
14 
3
a
 Ficha de Apoio para o Tópico M2-2: Tamanho e Compassos das Culturas a Praticar nas JFFLS (pág. 2) 
 
Culturas 
Tamanho 
 (m
2
) 
Compassos** 
(cm) 
Quantidade 
Semente/ha (kg) 
Produção por 
ha (kg) 
Variedade* Observações 
Hortícolas 
 
Normalmente, estas culturas usam a mesma área rotativamente. Pelo que, o seu 
cultivo não implica necessariamente o aumento quantitativo de áreas de cultivo. 
Tomate 50 75 X 30 34.000 15.000 * 
Couve/Repolho 50 Couve: 70 X 30 
Repolho: 70 X 40 
48.000 
36.000 
10.000 
12.000 * Ideal para consociação com outras culturas 
Alface 50 50 X 40 50.000 15.000 * Pode ser feita em consociação com outras culturas, com vista à gestão de pragas 
Pimento 50 75 X 30 52.000 12.000 * Pode ser feita em consociação com outras culturas, com vista à gestão de pragas 
Piri-piri 1m X 1m 10.000 7000 * 
Cenoura 50 25 X 8 5 15.000 * 
Cebola 50 25 X 10 400.000 20.000 * 
Alho 50 25 X 10 400.000 3000 * Pode ser feita em consociação com outras culturas, com vista à gestão de pragas 
Feijão Verde 50 60 X 20 60 4000 * 
Beringela 60 X 40 42.000 15.000 * 
Subtotal 400 
 
Total 950 
 
* Variedade: Para determinar ou conhecer a variedade da semente, deve-se sempre ler o rótulo ou consultar o agente de vendas. 
 
** Compassos: As plantas precisam de espaço suficiente para crescerem saudáveis. Ao mesmo tempo, os agricultores precisam de plantar o maior número de plantas 
possíveis na sua machamba para obterem uma produção alta. Quando é possível encontrar um equilíbrio entre estas duas necessidades, chega-se a uma 
“densidade óptima” para cada variedade de planta. 
Os compassos aqui sugeridos poderão variar de acordo com as condições de cultivo e de outros factores (solos, rega, adubos, variedade de semente, queda 
pluviométrica, etc.). É claro que estes factores determinarão também a quantidade de sementes ou plantas a usar por hectare. 
Portanto, estes números não são um padrão fixo, podendo variar de acordo com as opções tecnológicas do agricultor.
 
14 
Tópico M2-3: Teste da Capacidade Germinativa da Semente 
 
 OBJECTIVOS: 1. Testar o poder germinativo das sementes. 
2. Compreender a importância de testar o seu poder germinativo. 
 
DURAÇÃO: 2 h. para o exercício e cerca de uma semana de observações. 
 
MATERIAIS: Solo (areia), água limpa, 3-4 pratos ou bandejas, lote de sementes 
de culturas, papel e marcadores. 
PASSOS: 
1. (10 min) Plenário: introdução 
 Coloque as questões seguintes (Veja a Ficha de Apoio na pág. 15). 
i. O que significa a “germinação” da semente? (Use a terminologia local 
se for necessário para a compreensão dos alunos). 
ii. Porque é que às vezes as sementes não germinam? 
iii. Alguma vez testaram se uma semente germina ou não? 
iv. Será importante verificar se a semente germina antes de semear? 
Porquê? 
 
2. (20 Min) Trabalho em grupos 
 Organize os jovens em 3-4 grupos. 
 Distribua a cada grupo o material para o exercício (um prato ou bandeja, 
solo, papel e marcador). 
 Do lote de sementes, cada grupo deverá tirar ao acaso 100 ou 10 sementes. 
 Passos do teste de germinação: 
i. Coloca-se areia (solo) no prato ou bandeja, 
ii. Semeia-se. (Regra geral, a profundidade de sementeira deve ser igual a 
duas vezes o diâmetro (ou espessura) da semente). 
iii. Após a sementeira, rega-se, tendo o cuidado de não encharcar, senão 
pode apodrecer a semente ou mesmo causar asfixia da raiz, impedindo 
a germinação. 
iv. Procure um lugar com sombra para colocar o prato. 
v. Registe em cada prato (ou num papel a ele anexo): o número (ou nome 
do grupo), a variedade da semente (ou nome da cultura), e a data da 
sementeira. 
vi. Diariamente, deve-se controlar o nível de humidade do solo no prato 
(ou bandeja). 
 
3. Diariamente, na semana que segue: observação e anotação das observações 
 Cada grupo deverá fazer observação diária da experiência e registar o número 
de sementes germinadas até no máximo sete dias. 
 (Exemplo : 1
o
 dia – 0 plantas; 2
o 
dia – 13 plantas, (…); 7
o
 dia – 97 plantas). 
4. Plenário: discussão 
i. Quantas sementes germinaram? 
ii. Quanto tempo levaram para germinar? 
iii. Como avalia o resultado do poder germinativo (alto ou baixo)? 
iv. Com base nesse número, o que dá para concluir?
 
15 
Ficha de Apoio para o Tópico M2-3: 
Teste da Capacidade Germinativa da Semente 
 
Os Factores que Influenciam a Germinação da Semente: 
Em muitos dos casos, a percentagem de germinação indicada no rótulo da embalagem de 
um determinado lote de sementes nem sempre irá corresponder à germinação das plântulas 
no viveiro, porque: 
1. As sementes foram analisadas em laboratório sob condições óptimas de germinação, 
inclusive na temperatura ideal para a germinação da espécie em questão; 
2. Água; 
3. Oxigénio; 
4. Luz; 
5. Microrganismos; 
6. Tipo de solo; 
7. Profundidade da sementeira; 
Etc. 
 
O que é a Germinação da Semente?É o reinício do desenvolvimento do embrião paralisado (ou interrompido) nas fases finais 
de maturação fisiológica. Quando expomos a semente à humidade ela reinicia o 
desenvolvimento e dá origem à nova planta. 
 
A alta germinação é um dos pré-requisitos para se alcançar um bom estabelecimento de 
plântulas e, consequentemente, a alta produtividade. 
 
A máxima germinação das sementes associada à grande velocidade de germinação e à 
uniformidade das plântulas poderá garantir o sucesso da horta (ou machamba). 
 
Tendo em vista a manutenção da qualidade das sementes, recomenda-se ao produtor a 
análise das sementes (armazenadas ou adquiridas) antes de as semear. 
 
Vocabulário: embrião – ser vivo no seu estado de desenvolvimento primitivo 
Fisiológico – que diz respeito às funções dos diferentes órgãos dos seres 
vivos 
 Maturação – amadurecimento 
 Paralisar – fazer parar, interromper 
 
 
16 
Tópico M2-4: Ciclo de Tomada de Decisões: O que é? 
 
OBJECTIVO: Aprender o conceito das etapas do processo de tomada de decisões. 
 
DURAÇÃO: 90 min 
 
MATERIAIS: Papel gigante e marcadores. 
 
PASSOS: 
1. (5 min) Plenário: introdução pelo facilitador 
Conte uma história ou situação onde um jovem tem de tomar uma decisão (ex.: 
o jovem queria brincar com amigos, mas a mãe está a precisar dele para fazer 
limpeza; os pais dizem ao seu filho que devia ser motorista, mas este quer ser 
contabilista, etc.). 
 
2. (10 min) Plenário: chuva de ideias 
Quais seriam as diferentes opções nesta situação? 
 
3. (20 min) Trabalho em dois grupos 
Divida os jovens em dois grupos para discutir (ou fazer teatro sobre) as 
diferentes opções: 
1 – O jovem segue os desejos dos pais; 
2 – O jovem segue o seu sonho. 
 
4. (30 min) Plenário: apresentação e discussão 
 Discuta as diferentes vantagens e desvantagens das opções. 
 Como é que os jovens chegaram à tomada de decisão? 
 
5. (20 min) Plenário: conclusão do facilitador 
Mostra o conceito e fases da tomada de decisão (Mostre a ilustração na página 
seguinte). 
 
1. Receber/Observar a informação; 
2. Analisar a informação; 
3. Experimentar as diferentes opções/variedades possíveis; 
4. Observar e analisar os resultados; 
5. Tomar uma decisão (Partilhar/Decidir). 
 
 
17 
Ficha de Apoio para o Tópico M2-4 
 
Observar 
Observar 
 
Analisar 
Analisar 
 
Tomar a decisão 
Experimentar 
Ciclo para 
Tomar 
Decisões 
 
18 
Módulo M2-5: AESA (Análise do Sistema Agro-Ecológico): Tomar 
Decisões na Machamba 
 
OBJECTIVO: Introduzir o processo da AESA aos jovens. 
 
DURAÇÃO: 1 h e 50 min, sem contar com a caminhada na machamba. 
 
MATERIAIS: Papel gigante e marcadores. 
 
PASSOS: 
1. Antes da aula: O facilitador deverá escolher uma machamba perto da escola 
JFFLS onde já haja diversas culturas que os jovens possam observar para 
praticar este exercício. 
 
2. (Max. 10 min) Caminhada com os jovens para a machamba escolhida 
 
3. (5 min) Plenário: introdução pelo facilitador 
Explique que é necessário observar as culturas regularmente para podermos 
cuidar bem delas e que, para isso, vamos usar um método de observação 
durante todo o ano (uma vez por semana). 
 
4. (10 min) Plenário: chuva de ideias 
 O que queremos observar nas nossas culturas? 
 O que queremos observar no meio ambiente que rodeia as culturas? 
 O que queremos observar nas nossas machambas? 
 Há outras coisas para observar/anotar? 
 
5. (5 min) Plenário: o facilitador conclui, mostrando o formato de 
apresentação dos dados AESA (2
a
 Ficha de Apoio, pág. 21) e explicando 
os passos usados (veja a 1
a
 Ficha de Apoio, pág. 19-20). 
 
6. (45 min) Trabalho em grupo 
Os jovens podem tentar fazer uma AESA na machamba. Escolha uma ou 
duas culturas diferentes. A mesma cultura deverá ser observada por mais do 
que um grupo, para permitir a comparação. 
 
7. (20 min) Plenário: apresentação dos trabalhos em grupo 
 
8. (15 min) Plenário: discussão sobre pontos em conflito 
 
9. (10 min) Discussão, ligando as conclusões ao processo de tomada de 
decisões 
Como é que a AESA ajuda as pessoas a tomar decisões?
 
19 
Ficha de Apoio para o Tópico M2-5 
 
O que é a AESA? 
 
 É o estabelecimento, pela observação, da interacção entre a cultura e o ambiente 
(animais, tempo, solo, água). 
 Envolve observações regulares da cultura e do “ecossistema” (animais, solo, tempo, 
humidade, outras plantas, etc.). 
 É uma maneira de registar o que observamos ao longo dos estágios (fases) de 
crescimento da planta para tomarmos decisões, com base nos diversos factores 
observados. 
 
Porquê Fazer a AESA? 
 
 Para aumentar as habilidades de tomada de decisão na agricultura, através da análise 
da situação pela observação, desenho e discussão, de forma a optimizar o rendimento. 
 Promove a aprendizagem pela descoberta. 
 
Como Implementar a AESA? 
 
A AESA é uma abordagem que pode ser implementada pelos extensionistas e camponeses 
para analisarem situações da machamba em relação às pragas, predadores naturais, 
condições do solo, sanidade da planta, a influência dos factores climáticos e suas 
interligações para fazer crescer culturas sãs. Essas análises críticas das situações do campo 
ajudam na tomada de decisões apropriadas relativamente ao maneio cultural. 
 
As componentes básicas da AESA são: 
 Sanidade da planta em diferentes fases; 
 Dinâmicas da população de pragas e predadores naturais; 
 Condições do solo e da água; 
 Factores climatéricos; 
 Experiências anteriores dos camponeses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocabulário: ecossistema – conjunto formado pelo meio ambiente e os seres vivos 
 Predador – animal que ataca os outros 
 Sanidade – saúde 
 Optimizar – tornar óptimo 
 
 
20 
1
a
 Ficha de Apoio para o Tópico M2-5 (pág.2) 
Passos para fazer a AESA: 
(Recomenda-se fazer AESA uma vez por semana) 
 
a) Observação na machamba 
 
i) No período da manhã, entre na machamba pelo menos 5 passos a partir da 
berma. Seleccione um local com a dimensão de 1m², atirando, por exemplo, 
uma pedra para trás das costas. Cada equipa selecciona uma área de 1 m² (de 
forma aleatória). 
 
ii) Registe a observação na seguinte sequência: 
 O número de plantas nesse metro quadrado (m²); 
 O número de insectos voadores (pragas e predadores naturais); 
 Observe de perto as pragas e predadores naturais que permanecem nas 
plantas; 
 Observe de perto as pragas e predadores naturais, removendo a parte 
superficial do solo à volta das plantas; 
 As doenças e sua intensidade; 
 Danos de insectos e incidência de doenças em percentagem; 
 Todo o tipo de ervas, tamanho, densidade populacional em relação à cultura; 
 Registe as condições do solo; 
 Registe factores climatéricos como, quente, parcial, nublado, chuvoso, 
húmido, etc. 
 
iii) Seleccione três plantas com diferentes aspectos vegetativos e registe 
parâmetros, tais como: 
 Número de folhas; 
 Altura da planta; 
 Partes reprodutivas das plantas seleccionadas; 
 Outros parâmetros agronómicos importantes para a tomada de decisões, para 
fazer observações nas semanas seguintes. 
Tire uma média das três plantas, para preencher os dados agronómicos. 
 
b) Apresentação desta informação, em grupo, conforme a ilustração na página 
seguinte (no papel gigante) 
 
c) Discussão em grupo e tomada de decisões 
 
As observações registadas devem ser discutidas 
entre os jovens/camponeses, levantando 
perguntas relacionadas com a mudança da 
população de pragas e predadores naturais, em 
relação ao estágio da cultura, condições do 
solo, factores climáticos, como tempo chuvoso, 
nublado, quente, etc. Com base nestas 
discussões, o grupo toma decisões para práticas 
de maneio adequadas. 
 
21 
NOTA: Este desenho tenta seguir uma lógica de apresentação dos dados observados na 
planta. Todavia, existem outras versões de apresentação da AESA. 
 
 
 
 
2
a
 Ficha de Apoio parao Tópico M2-5: Exemplo do Formato de 
Apresentação dos Dados – AESA 
 
 
 
AESA Nᵒ ___ O TEMPO 
(ilustração) 
 
 
 
 
Informação Geral 
 Variedade 
 (Se relevante, Fertilizante) 
 Data de plantio 
 Idade da planta 
 Hora de observação 
 Informação sobre o 
Solo 
 Informação sobre a 
água 
 
 
 
 
 
 
Pragas e Doenças 
 Pragas observadas 
 Doenças observadas 
(Desenhe na planta, do 
lado esquerdo) 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES RECOMENDAÇÕES 
1. 1. 
2. 2. 
3. 3. 
4. 4. 
 
 
 
 
Dados Agronómicos 
Observações sobre a 
Cultura 
 Comprimento médio 
da folha 
 Altura média da planta 
 Largura média da 
folha 
 Número de folhas 
 Nº de nós visíveis 
 Diâmetro do caule 
 Predadores 
(Inimigos 
Naturais) 
(Desenhe na 
planta, do lado 
direito) 
 
DESENHO 
 
REALÍSTICO 
 
DA 
 
PLANTA 
 
NO 
MEIO 
DO 
PAPEL 
 
22 
Resumo e Avaliação do Módulo 2 
 
(30 min) Plenário: resumo 
 
No fim do módulo, faça um resumo com os jovens para avaliar o seu nível de 
compreensão. Escolha diversos assuntos e discuta-os. Por exemplo: 
 Nomeiem algumas técnicas de agricultura de conservação que possam ser usadas para 
melhorar a fertilidade na nossa machamba. 
 Porque é interessante fazer testes de germinação nas sementes? Explique o processo. 
 Indiquem alguns bons modelos de pessoas e que gostariam de seguir, quando pensam 
na vossa vida e no vosso futuro. 
 Dêem exemplos de papéis desiguais de género na agricultura e em outras actividades 
diárias. Como poderemos aumentar a igualdade entre os rapazes e raparigas? 
 Porque fazemos a AESA na machamba? Como podemos aplicar o processo de AESA 
na nossa vida? 
 
(20 min) Exercício de conclusão do Módulo: O que gostei, o que não gostei 
1. Peça aos jovens que formem um círculo; 
2. Peça aos jovens para dizerem o que gostaram ou que não gostaram no módulo. 
Estimule-os a fazerem comentários sobre cada tópico. 
 
 
 
 
23 
Lista de Referências 
 
Este módulo foi compilado por: Mundie Salm, Consultora da JFFLS 
Tradução e revisão: Leonor Quinto, Consultora de Género e Formadora da JFFLS 
Ilustrações: Hélder Moisés João Macamero. 
 
Os textos foram baseados e adaptados de diferentes fontes: 
 
Tópico M2-1: Planear para o Futuro 
Parte 1: Divisão de tarefas diárias 
 escrito por Leonor Quinto. 
 1ª Ficha de Apoio: Exercício adaptado por Leonor Quinto, baseado no Manual de Trabalho de 
Campo, ASEG, 2001, págs. 89-91; página 2: exemplos vêm do treinamento JFFLS sobre Género de 
Leonor Quinto, Nov., 2005. 
Parte 2: Fazer planos para o seu Futuro 
 Exercício adaptado por Leonor Quinto do manual Jogos para actores e não actores, de Augusto Boal, 
2000. 
 
Tópico M2-2: Planificação agrícola 
Parte 1: Planificação Geral 
 Escrita por Mundie Salm. 
Parte 2: Importância de Compassos entre Culturas 
 Adaptada do módulo elaborado por Jaap van de Pol, Consultor de FFS, 2006. 
 1ª Ficha de Apoio: por Rogério Mavanga, Coordenador JFFLS, 2005. 
 2ª Ficha de Apoio: por Rogério Mavanga, 2005. 
 3ª Ficha de Apoio: por Rogério Mavanga, 2005. 
 4ª Ficha de Apoio: por Rogério Mavanga, 2005. 
 
Tópico M2-3: Testes de Germinação das Sementes 
 Escrito por Engenheiro David Ecineta J. Mboane , DDA Caia e Gestor da Sub-Unidade de Caia, 2007. 
 
Tópico M2-4: Ciclo de Tomada de Decisões 
 Exercício baseado na ideia de dois facilitadores JFFLS, Santos Joaquim e Arménia Langa, 
Nhamatanda, Sofala; durante o treinamento JFFLS, Nov., 2005. 
 
Tópico M2-5: Introdução à AESA 
 Escrito por Mundie Salm, baseado no treinamento JFFLS, Nov. 2005. 
 Ficha de Apoio: Baseada no módulo sobre AESA (Págs.25-28) do Manual de Referência dos 
Facilitadores para a Escola na Machamba de Camponês (FFS), por Rodrick Khisa, Zambézia, 2004. 
 
 
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