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A Atuação do Cirurgião-Dentista Frente a Pandemia da COVID 19

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICHRISTUS 
UNIDADE PARQUE ECOLÓGICO/BENFICA 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
 
Bárbara Albuquerque Azevedo 
Keylon Ferreira Diniz 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atuação do cirurgião-dentista frente à pandemia do COVID-19: uma revisão 
de literatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza - CE 
2021 
 
Bárbara Albuquerque Azevedo 
Keylon Ferreira Diniz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atuação do cirurgião-dentista frente à pandemia do COVID-19: uma revisão 
de literatura. 
 
Artigo apresentado como requisito parcial 
para obtenção do título de Graduado em 
2021, pelo Curso de Odontologia do 
Centro Universitário Christus 
 
Prof: Antonio Ernando Carlos Ferreira Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza - CE 
2021 
A atuação do cirurgião-dentista frente à pandemia do COVID-19: uma revisão 
de literatura. 
 
Bárbara Albuquerque Azevedo* 
Keylon Ferreira Diniz* 
Antonio Ernando Carlos Ferreira Junior ** 
 
RESUMO 
Introdução: Devido a situação mundial de pandemia relacionada ao vírus Sars-CoV-
2, os profissionais da área da saúde inclusive os cirurgiões-dentistas tiveram que se 
adequar a novos parâmetros de atendimento. Principalmente, pelo fato de os 
profissionais da odontologia trabalharem diretamente em contato com as principais 
vias de transmissão, tornando assim, essa profissão uma das mais passíveis à 
propagação do novo coronavírus. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a 
atuação do cirurgião-dentista frente a pandemia do covid-19, a fim de diminuir a 
propagação do vírus e os riscos de contaminação em ambientes clínicos e 
hospitalares. Métodos: Revisão de literatura de artigos científicos utilizando a base de 
dados PubMed que argumentassem sobre como o cirurgião-dentista deve proceder 
para evitar a disseminação do coronavírus nos seus atendimentos odontológicos. 
Conclusão: Os profissionais da área odontológica são altamente expostos ao risco de 
infecção e transmissibilidade do vírus causador da covid-19, então é evidente a 
importância do cirurgião-dentista e sua equipe seguirem protocolos criteriosos a fim 
de diminuir a propagação do vírus em questão. 
Palavras-chaves: Cirurgião-dentista. Covid-19. Atuação. 
1. INTRODUÇÃO 
 
O SARS-CoV-2, vírus causador da atual pandemia de covid 19, foi primeiramente 
relatado em Wuhan, China, em dezembro de 2019, quando um paciente foi hospitalizado com 
sintomas de pneumonia de origem desconhecida. Após a realização de várias pesquisas, a 
Organização Mundial da Saúde apresentou para a população o descobrimento do novo 
coronavírus, no dia 9 de janeiro de 2020 e, logo depois, em 30 de janeiro de 2020, foi declarado 
uma emergência de saúde pública de preocupação internacional. (IZZETTI et al, 2020; 
SIRIANO, 2020). 
O diretor geral da Organização Mundial de Saúde declarou no dia 11 de março 
de 2020 que a covid-19 se transformou em uma pandemia, demonstrando sua grande 
capacidade de se espalhar rapidamente entre a população. (BRASIL, 2020). 
Atualmente, estão confirmados mais de 125 milhões de casos em 223 países, com 
mais de 2 milhões de pacientes mortos. (OMS, 2021). 
A principal forma de transmissão do SARS-CoV-2 ocorre por via direta, quando 
gotículas respiratórias de pessoas sintomáticas entram em contato direto com outras 
pessoas, ou quando essas gotículas se depositam em objetos e superfícies ao redor 
da pessoa que, após os tocar, leva suas mãos aos olhos, nariz ou boca. (SANTOS et 
al, 2020). Os pacientes confirmados com covid-19 podem apresentar sintomas muito 
variados, desde um leve resfriado até uma grave pneumonia, ou serem totalmente 
assintomáticos. Os principais sintomas observados nesses pacientes foram a febre 
persistente e os que envolvem o trato respiratório, como tosse e dispneia, além disso, 
em alguns casos também foram relatados mialgia, cefaleia, dor de garganta, náuseas 
e vômitos. (SIRIANO, 2020; LIMA, 2020). 
Perante a perspectiva de emergência global ocasionada pela pandemia 
referente ao coronavírus (COVID-19), sabe-se que o Sistema de Saúde não estava 
preparado para a repercussão acarretada por essa enfermidade, principalmente no 
quesito de disponibilidade de materiais e equipamentos utilizados pela equipe de 
saúde, como os equipamentos de proteção individual (máscaras, luvas, gorros etc.) e 
respiradores mecânicos. Além disso, o setor de economia também foi muito 
prejudicado, pois o distanciamento social foi amplamente utilizado como prevenção 
devido ao fato de que as formas de contágio incluem tosse, fala e espirros. (SANTOS 
et al, 2020). 
Diante disso, concebe-se que o cirurgião-dentista faz parte da categoria de 
risco, pois seu trabalho está focalizado na cavidade oral, que apresenta um grande 
fluxo salivar, e por isso enfrenta desafios únicos com a prevenção. A transmissão de 
SARS-CoV-2 durante procedimentos odontológicos pode, portanto, acontecer através 
da inalação de aerossol, gotículas de indivíduos infectados ou contato direto com as 
membranas mucosas, fluidos orais e instrumentos e superfícies contaminadas (LONG 
et al, 2020; IZZETTI et al, 2020). 
A partir do exposto, o objetivo do presente artigo é contextualizar a atuação do 
cirurgião-dentista frente à pandemia do Covid-19, a fim de diminuir a propagação do 
vírus e os riscos de contaminação em ambientes clínicos e hospitalares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
 Contextualizar a atuação do cirurgião-dentista frente à pandemia do Covid-19, 
a fim de diminuir a propagação do vírus e os riscos de contaminação em ambientes 
clínicos e hospitalares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 Para a construção dessa revisão de literatura, foram realizadas pesquisas, 
entre abril e maio de 2021, na base de dados Pubmed, utilizando os descritores em 
inglês “coronavirus” e “dentists”, devidamente cadastrados na plataforma de 
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), combinados entre si por meio da aplicação 
do operador booleano AND. Foram obtidos um total de 283 artigos. 
 Quando selecionados apenas os artigos publicados no último ano do tipo 
revisão de literatura ou revisão sistemática, obteve-se um total de 53 artigos. Após a 
leitura do título, destes foram selecionados 22 artigos e, após a leitura de seus 
resumos, foi realizada uma seleção de 11 artigos. A leitura na íntegra dessas 11 
publicações levou a seleção final para compor esta revisão de literatura a partir das 6 
principais publicações encontradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 A grande maioria dos pacientes de covid-19 apresentam apenas sintomas 
leves, porém a doença também pode se agravar, chegando a causar uma falência 
múltipla dos órgãos (FINI, 2020). Logo, é necessário um grande cuidado por parte da 
população para evitar a propagação do vírus. 
 
4.1 Rotas de transmissão e riscos para o cirurgião-dentista. 
Os principais transmissores do sars-cov-2 são os pacientes sintomáticos, 
porém estudos recentes mostram que os assintomáticos e os que estão em período 
de incubação também podem transmitir. (FINI, 2020). 
Durante a rotina diária, os dentistas utilizam instrumentos rotativos, como peças 
de mão ou raspadores ultrassônicos com sistemas de refrigeração de água e seringas 
de ar-água. Esses instrumentos criam um spray visível que contém gotículas 
compostas por água, saliva, sangue e microrganismos. (AMATO et al, 2020). Uma das 
principais rotas de transmissão em consultórios odontológicos são essas gotículas, 
que podem contaminar o ar por até 3 horas e superfícies por até 72 horas. Depois 
desses procedimentos, todo o aparato utilizado pelo cirurgião-dentista pode estar 
contaminado pelo coronavírus. (PASSARELLI et al, 2020). 
 
4.2 Redução do número de pacientes e medidas preventivas (triagem e 
recepção).Uma medida muito bem-sucedida para evitar a propagação do vírus entre os 
pacientes no consultório odontológico é reduzir o número de atendimentos, mantendo 
menos pessoas em salas de espera, sempre com um distanciamento de 2 metros e, 
com isso, diminuir o fluxo de indivíduos no local. Além disso, essa redução de 
pacientes proporciona um tempo maior para a equipe de profissionais fazer a 
desinfecção da área clínica. (PASSARELLI et al, 2020). Se possível, os pacientes 
devem estar desacompanhados e levar o mínimo de itens pessoais para a consulta. 
Babás e cuidadores devem ser tratados da mesma forma que os pacientes, porém, 
durante o procedimento, é recomendável que eles permaneçam na sala de espera. 
(AMATO et al, 2020). 
 Antes do dia da consulta, deve ser feita uma rápida triagem via telefone para 
saber se o paciente está com algum sintoma parecido com os da gripe, problemas 
digestórios ou realizou alguma viagem recentemente. Caso a resposta seja afirmativa 
para qualquer pergunta anterior, a consulta deve ser adiada por 14 dias. (ASHTIANI 
et al, 2020). 
 Na entrada do consultório, deve ser fornecido um gel antisséptico, pois a 
higienização das mãos é a principal forma de evitar que o vírus se espalhe. Além 
disso, deve ser exigido que as pessoas usem máscaras para entrar no local e é 
necessário também que seja feita a medição da temperatura. (PASSARELLI et al, 
2020). 
Essa medição deve ser realizada com muito cuidado. É necessário que um 
profissional com viseira e uma bata de proteção utilize um termômetro infravermelho, 
sempre evitando qualquer contato com as superfícies corporais das pessoas que 
estão entrando na clínica. De acordo com o trabalho publicado por pesquisadores 
chineses no The New England Journal of Medicina (NEJM), febre com temperatura 
corporal acima de 37,5°C ocorre em 88% dos indivíduos com covid-19. Dessa forma, 
se o paciente apresentar uma temperatura corporal acima de 37,3°C, é aconselhável 
realizar a remarcação da consulta, principalmente em casos de atendimentos não 
urgentes. (AMATO et al, 2020). 
 Já os cuidados com a recepção do ambiente devem incluir a retirada de itens 
desnecessários, como decorações, panfletos, revistas e livros, uma boa desinfecção 
rotineira e, se possível, deve ter uma boa ventilação, evitando o uso de ar-
condicionado. (ASHTIANI et al, 2020). 
 
4.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S). 
 Os métodos de proteção individual são uma série de cuidados e acessórios que 
o cirurgião-dentista deve aderir para diminuir os riscos de infecção, porém não é 
possível os eliminar totalmente. Os principais equipamentos para o controle da 
propagação do vírus são luvas, aventais, máscaras, protetor facial e gorro, e, sempre 
que possível, esses itens devem ser descartáveis, caso não sejam, eles devem ser 
higienizados após cada procedimento realizado. (ASHTIANI et al, 2020. BIZZOCA et 
al, 2020). 
 É recomendado que o cirurgião-dentista siga uma sequência correta de 
vestimenta dos EPI’S utilizados. Primeiramente, as mãos devem ser corretamente 
higienizadas, depois deve ser vestido o avental, a máscara cirúrgica, o gorro, o 
protetor facial e, por último, as luvas cirúrgicas. Também deve ser seguida uma 
sequência de descarte desses materiais, para que não ocorra a infecção na hora da 
retirada, primeiro deve ser removido as luvas cirúrgicas corretamente, depois o 
protetor facial, o gorro, a máscara cirúrgica e, por último, o avental, e logo 
posteriormente o cirurgião-dentista deve novamente higienizar as mãos (ASHTIANI et 
al, 2020). 
 Além do cirurgião-dentista, também é recomendável que o paciente utilize 
alguns equipamentos de proteção individual, como óculos de proteção, protetores de 
sapato descartáveis, bata e máscara cirúrgica. Esses EPI’S fornecidos devem ser 
utilizados até o final do procedimento clínico, menos a máscara cirúrgica, que o 
paciente é instruído para a colocar em um recipiente especial fechado durante a 
intervenção odontológica, sempre lembrando de, após tocar na máscara, higienizar 
as mãos com solução hidroalcóolica. (AMATO et al, 2020). 
 
4.4 Cuidados do cirurgião-dentista durante os procedimentos. 
 As intervenções odontológicas que podem induzir um reflexo de tosse, vômito 
ou muita secreção de saliva, como impressões dentárias e outros procedimentos de 
prótese e raios-X intraorais, se possível, devem ser evitados. (PATIL et al, 2020). 
Como o SARS-CoV-2 é encontrado na saliva, é recomendável eliminar esse 
contaminante usando um ejetor de saliva de alto volume. Em casos na qual uma peça 
de mão de alta velocidade ou dispositivo ultrassônico precisa ser utilizado, é 
aconselhável que se isole a área de operação com barragens de borracha (PATIL et 
al, 2020). A utilização dessas barragens de borracha pode reduzir as gotículas de 
saliva e sangue no aerossol resultante desses instrumentos em até 70% e, assim, 
aumentar a segurança do procedimento realizado. (PASSARELLI et al, 2020). 
O uso de peças de mão de alta velocidade que possuem válvulas anti-retração 
é capaz de evitar a aspiração de fluidos biológicos e micróbios para os tubos de ar e 
água utilizados no consultório, diminuindo a contaminação cruzada, que ocorre 
quando os agentes contaminantes que estão em um local ou superfície são 
transferidos para produtos, alimentos, mãos e/ou outras superfícies para a 
propagação dos microrganismos. (PATIL et al, 2020). 
Em procedimentos de extração dentária ou outras pequenas cirurgias, é 
recomendável a utilização de suturas absorvíveis, pois não tem a necessidade de 
realizar uma segunda consulta para a sua remoção. (PATIL et al, 2020). 
Outro cuidado importante na hora da realização do procedimento é manter a 
porta do consultório sempre fechada, para evitar que aconteça a dispersão dos 
aerossóis para outros locais, como a recepção, principalmente se forem utilizados 
sistemas de ar-condicionado. (AMATO et al, 2020). 
 
4.5 Esterilização dos instrumentais e da sala de procedimentos. 
 Após o término do procedimento odontológico, é necessário que os 
instrumentos não descartáveis utilizados sejam esterilizados. Primeiramente, eles 
devem ser limpos com detergente e água antes da esterilização. Os instrumentos de 
perfuração devem ser esterilizados em autoclaves. Já aqueles que apenas tocam na 
mucosa e não podem ir para a autoclave devem ser desinfetados fazendo sua imersão 
em uma solução de gluteraldeído a 2%. Depois da esterilização, todos os instrumentos 
devem ser guardados em segurança para evitar a recontaminação por no máximo 30 
dias, ou, se estiverem fechados em sacos duplos, 60 dias. (BIZZOCA et al, 2020). 
 As superfícies devem ser desinfetadas corretamente com substâncias que 
agem em vírus transportados pelo ar e pelo sangue e em microrganismos. Uma das 
formas de desinfecção é o vapor de peróxido de hidrônio e ácido hipocloroso, porém 
pode ser prejudicial no sistema respiratório dos indivíduos e, para reduzir o tempo de 
espera entre os pacientes, pode ser feita a remoção desse vapor utilizando ventilação. 
(ASHTIANI et al, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Diante dessa revisão de literatura, conclui-se que as características 
fisiopatológicas da COVID-19 e, principalmente, a transmissibilidade do SARS-CoV-2 
tornam os dentistas e todos os trabalhadores da área odontológica altamente 
expostos a um risco de infecção. 
O uso correto de EPI, distanciamento social, comportamento adequado de 
higienização pessoal, uma troca de ar realizada corretamente de todas as salas da 
clínica odontológica, esterilização de instrumentos validada e protocolos de 
higienização de superfície podem reduzir drasticamente o risco de infecção por 
COVID-19, demonstrando a importância da atuação do cirurgião-dentista e de sua 
equipe na diminuição da propagação do SARS-CoV-2, porém, mesmo com todos os 
cuidados, não é capaz de zerar esse risco.REFERÊNCIAS 
 
AMATO, Alessandra. Infection Control in Dental Practice During the COVID-19 
Pandemic. International Journal of Environmental Research and Public Health, 
Salerno, v. 17, n. 13, 2 jul. 2020. 
 
ASHTIANI, Reza Eftekhar et al. Reducing the Risk of COVID-19 Transmission in 
Dental Offices: A Review. Journal of Prosthodontics, Texas, v. 29, p. 739-745, 8 set. 
2020. 
 
BIZZOCA, Maria Eleonora et al. Covid-19 Pandemic: What Changes for Dentists and 
Oral Medicine Experts? A Narrative Review and Novel Approaches to Infection 
Containment. International Journal of Environmental Research and Public 
Health, Foggia, ed. 17, 27 maio 2020. 
 
BRASIL. Ministério de Saúde – UNASUS. Organização Mundial de Saúde declara 
pandemia do novo Coronavírus. Mar. 2020 <link disponível em: 
https://www.unasus.gov.br/noticia/organizacao-mundial-de-saude-declara-pandemia-
de-coronavirus>. 
 
FINI, Maryam Baghizadeh. What dentists need to know about COVID-19. Oral 
Oncology. Oklahoma, n. 105, 2020. 
 
IZZETTI, R. et al. COVID-19 Transmission in Dental Practice: Brief Review of 
Preventive Measures in Italy. Journal of Dental Research, Pisa, p. 1-9, 2020. 
 
LONG, Robert Hollinshead et al. Modifications of emergency dental clinic 
protocols to combat COVID-19 transmission. Special Care Dentistry Association 
and Wiley Periodicals. Georgia, v. 40, p. 219-226, 2020. 
 
OMS. Organização Mundial de Saúde. WHO Coronavirus (COVID-19) Dashboard. 
Genebra: OMS, 2021. <link disponível em: https://covid19.who.int/>. 
 
PASSARELLI, Pier Carmine. et al. The impact of the COVID-19 infection in 
dentistry. Experimental Biology and Medicine. Nova York, v. 245, p. 940-944, 2020. 
 
PATIL, Shankargouda et al. Dental care and personal protective measures for dentists 
and non-dental health care workers. Disease-A-Month, Chicago, v. 66, ed. 9, 2020. 
 
SANTOS, Jamille Souza Xavier et al. A atuação do cirurgião-dentista, vinculado a 
um programa de residência multiprofissional em saúde, no combate à COVID–
19 na Atenção Primária à Saúde: relato de experiência. Jornal of Management & 
Primary Health Care, Bahia, v. 12, n. 24, 2020. 
 
SIRIANO, Bruno Ferreira et al. ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA FRENTE À 
PANDEMIA DO COVID-19: DESAFIOS EM BUSCA DE UM ATENDIMENTO DE 
EXCELÊNCIA. JNT-FACIT BUSINESS AND TECHNOLOGY JOURNAL, Tocantins, 
v. 2, ed. 19, p. 51-70, 2020.

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