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RESOLUÇÕES DO 
CONSELHO NACIONAL 
DE TRÂNSITO 
(CONTRAN) E SUAS 
ALTERAÇÕES
RESOLUÇÃO Nº 04/1998 DO CONTRAN
A Resolução nº 04/98 do CONTRAN dispõe sobre o 
trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, 
antes do registro e do licenciamento e de veículos usa-
dos incompletos, nacionais ou importados, antes da 
transferência.
Ou seja, ela regulamenta como ocorrerá o trânsito 
de veículos nas vias públicas que ainda não estejam 
registrados (e, portanto, não possuam placas nem 
licenciamento) e veículos que já estejam registrados, 
mas não estejam licenciados. 
Considere, também, que ela teve a sua redação par-
cialmente alterada em 2017, o que provocou um efeito 
de “colcha de retalhos” na resolução. Ela é pequena, 
porém, bastante complexa, por isso vamos separar ela 
em partes para facilitar a compreensão. Atente-se aos 
termos literais utilizados pela norma.
VEÍCULOS QUE TRANSPORTEM CARGAS E 
PESSOAS E VEÍCULOS INACABADOS NOVOS OU 
VEÍCULOS USADOS INCOMPLETOS
Dispõe o art. 1º:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão 
para o trânsito de veículos novos, nacionais ou 
importados, que transportem cargas e pessoas, 
antes do registro e do licenciamento e de veícu-
los usados incompletos, nacionais ou importa-
dos, antes da transferência.
§1º A permissão estende-se aos veículos inaca-
bados novos ou veículos usados incompletos, 
no período diurno, no percurso entre os seguin-
tes destinos: pátio do fabricante, concessionário, 
revendedor, encarroçador, complementador final, 
Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para 
o transporte a um dos destinatários mencionados. 
§2º A “autorização especial” válida apenas para 
deslocamento para o município de destino, será 
expedida para o veículo que portar os Equipamen-
tos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (ade-
quado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal 
de Compra e Venda, com validade de (15) quinze 
dias transcorridos da data da emissão, prorrogá-
vel por igual período por motivo de força maior.
§3º A autorização especial será impressa em (3) 
três vias, das quais, a primeira e a segunda serão 
colocadas respectivamente, no vidro dianteiro 
(para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arqui-
vada na repartição de trânsito expedidora.
Atente-se para a expressão “que transportem car-
gas e pessoas”. Essa expressão nos indica que parte do 
art. 1º se refere aos veículos que tem sua finalidade 
essencial atrelada ao transporte de cargas e de pes-
soas (neste último caso, em maior quantidade, como 
os ônibus e os caminhões. Isso não está expressamen-
te escrito na resolução, mas é a conclusão que extraí-
mos quando fazemos uma interpretação sistêmica 
sobre o seu texto. 
Já a outra parte do artigo se refere à restrição para 
o trânsito de veículos usados incompletos, nacionais 
ou importados, e veículos inacabados novos.
Note também a existência de dois termos dife-
rentes: “autorização especial” e “permissão”. 
Autorização Especial
Ao referir-se à “autorização especial”, a Resolução 
traz restrições que serão impostas ao trânsito dos veí-
culos novos, nacionais ou importados, que trans-
portem cargas e pessoas. Esta “autorização especial”:
 z Será válida apenas para deslocamento para o 
município de destino;
 z Será expedida para o veículo que portar os Equi-
pamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN 
(adequado ao tipo de veículo), com base na Nota 
Fiscal de Compra e Venda;
 z Terá validade de (15) quinze dias transcorridos da 
data da emissão; é prorrogável por igual período 
por motivo de força maior
 z Será impressa em (3) três vias: a primeira e a 
segunda serão colocadas respectivamente, no 
vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro; 
a terceira arquivada na repartição de trânsito 
expedidora.
PERMISSÃO RESTRITA PARA TRÂNSITO 
Esta hipótese é tratada especificamente no §1º do 
art. 1º da Resolução.
Aplicabilidade
A permissão restrita referida pelo artigo diz res-
peito a:
 z Veículos usados incompletos, nacionais ou impor-
tados, antes da transferência;
 z Veículos inacabados novos, antes do registro e do 
licenciamento.
Permissão delimitada quanto ao percurso e horário 
de trânsito
Dispõe a Resolução que esta permissão se estende 
aos veículos inacabados novos ou veículos usados 
incompletos, porém, apenas:
 z No período diurno; e
 z No percurso entre os seguintes destinos: pátio do 
fabricante, concessionário, revendedor, encarro-
çador, complementador final, Posto Alfandegário, 
cliente final ou ao local para o transporte a um dos 
destinatários mencionados.
Note que, nestes casos específicos, a Resolução 
não faz referência à validade da permissão ou à 
2
necessidade de equipamentos obrigatórios, itens que 
são referidos quando ela menciona a “autorização 
especial”.
VEÍCULOS PRESTANDO SERVIÇO REMUNERADO
Veículos que não possuam registro/licenciamen-
to podem prestar serviço remunerado, em hipóteses 
específicas:
Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e 
por empresas que prestam transportes de cargas 
e de passageiros, poderão efetuar serviços remu-
nerados para quais estão autorizados, atendida 
a legislação específica, as exigências dos poderes 
concedentes e das autoridades com jurisdição 
sobre as vias públicas.
Art. 3º. Os veículos consignados aos concessioná-
rios, para comercialização, e os veículos adquiridos 
por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, 
a serem licenciados nas categorias “PARTICULAR 
e OFICIAL”, somente poderão transportar suas 
cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício 
com os mesmos.
Vamos separar esta hipótese em duas partes, para 
facilitar a compreensão. Estas disposições devem ser 
vistas como complemento aos demais capítulos.
Veículos adquiridos por autônomos e por empresas
No caso dos veículos adquiridos por autônomos 
e por empresas que prestam transportes de cargas 
e de passageiros (ou seja, provavelmente destina-
dos à categoria ALUGUEL), devem ser observadas as 
diretrizes:
 z Poderão efetuar serviços remunerados para quais 
estão autorizados pelo poder público competente;
 z Deve ser atendida: a legislação específica de trans-
porte e as exigências (dos poderes concedentes 
e das autoridades com jurisdição sobre as vias 
públicas).
Outros veículos
O art. 3º trata da hipótese de transporte de cargas 
e pessoas em veículos que não são destinados a esse 
tipo de atividade comercial. 
Tipos de veículos
 z Veículos consignados aos concessionários, para 
comercialização;
 z Veículos adquiridos por pessoas físicas, entida-
des privadas e públicas, destinados a ser licen-
ciados nas categorias “particular e oficial” (ou 
seja, não serão destinados à exploração da ativi-
dade comercial e, portanto, não serão registrados 
na categoria aluguel).
Restrições
 z Quanto à carga: somente podem transportar suas 
próprias cargas, não podendo transportar cargas 
de terceiros;
 z Quanto às pessoas: somente podem transportar 
pessoas que tenham vínculo empregatício consigo.
VEÍCULOS “COMUNS”
Entende-se que o art. 4º trata do trânsito de veí-
culos novos ou usados incompletos que não são des-
tinados ao transporte de passageiros nem de carga 
(são carros, motos, veículos “comuns” sem a finalida-
de própria de realizar este tipo de transporte, a título 
comercial ou não).
Veja a redação do artigo:
Art. 4º Antes do registro e licenciamento, o veículo 
novo ou usado incompleto, nacional ou importado, 
que portar a nota fiscal de compra e venda ou 
documento alfandegário poderá transitar: 
I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçado-
ra ou concessionária e do Posto Alfandegário, ao 
órgão de trânsito do município de destino, nos 
quinze dias consecutivos à data do carimbo de 
saída do veículo, constante da nota fiscal ou docu-
mento alfandegário correspondente; 
II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora 
ou concessionária, ao local onde vai ser embarcado 
como carga, por qualquer meio de transporte;
III - do local de descarga às concessionárias ou 
indústriasencarroçadora; 
IV - de um a outro estabelecimento da mesma mon-
tadora, encarroçadora ou concessionária ou pes-
soa jurídica interligada. 
Aplicabilidade
Estas disposições se aplicam a:
 z Veículo novo, nacional ou importado;
 z Veículo usado incompleto, nacional ou importado
Requisitos
Para que possa transitar nestes termos, o veículo 
deve portar:
 z Nota fiscal de compra e venda ou documento 
alfandegário;
 z No caso do veículo novo ou usado doado por 
órgãos ou entidades governamentais, cópia do 
instrumento de doação; 
 z No caso de veículo usado incompleto deverá portar 
prévia autorização emitida pelo órgão ou entida-
de executiva de trânsito dos Estados e do Distrito 
Federal para troca de carroceria.
Percursos e prazos
Estes veículos podem transitar apenas nos percur-
sos definidos pela Resolução. A depender do percurso 
a ser feito, a Resolução estabelece um prazo diferente 
para que esse trânsito possa ocorrer. 
Trânsito com prazo
No percurso do pátio da fábrica, da indústria 
encarroçadora ou concessionária e do Posto Alfande-
gário, ao órgão de trânsito do município de destino o 
trânsito fica limitado aos quinze dias consecutivos.
No caso dos Estados da Região Norte do País, este 
prazo será de 30 (trinta) dias consecutivos.
O prazo é contado:
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A partir da data do carimbo de saída do veículo, 
constante na nota fiscal ou documento alfandegário 
correspondente;
A partir da data de efetiva entrega do veículo 
ao proprietário, no caso de veículo novo ou usado 
comprado diretamente pelo comprador por meio 
eletrônico.
Trânsito sem prazo
A Resolução estabelece outras hipóteses de per-
curso que podem ser feitos por estes veículos, para as 
quais não define prazo:
 z Do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou 
concessionária, ao local onde vai ser embarcado 
como carga, por qualquer meio de transporte; 
 z Do local de descarga às concessionárias ou indús-
trias encarroçadoras; 
 z De um a outro estabelecimento da mesma monta-
dora, encarroçadora ou concessionária ou pessoa 
jurídica interligada.
VEÍCULOS RECÉM-PRODUZIDOS, BENEFICIADOS 
POR REGIME TRIBUTÁRIO ESPECIAL E SEM NOTA 
FISCAL
Esta hipótese consta no art. 4º, §6º da Resolução, e 
abrange veículos para os quais ainda não foi emitida 
a nota fiscal de faturamento:
§ 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficia-
dos por regime tributário especial e para os quais 
ainda não foram emitidas as notas fiscais de fatu-
ramento, fica permitido o transporte somente 
do pátio interno das montadoras e fabrican-
tes para os pátios externos das montadoras e 
fabricantes ou das empresas responsáveis pelo 
transporte dos veículos, em um raio máximo de 
10 (dez) quilômetros, desacompanhados de nota 
fiscal, desde que acompanhados da relação de 
produção onde conste a numeração do chassi.
RESOLUÇÃO Nº 14/1998 DO CONTRAN
A Resolução nº 14/98 do CONTRAN estabelece os 
equipamentos obrigatórios para a frota de veículos 
em circulação.
VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS
Os equipamentos obrigatórios para esse tipo de 
veículo são:
 z Para-choques, dianteiro e traseiro;
 z Protetores das rodas traseiras dos caminhões;
 z Espelhos retrovisores, interno e externo;
 z Limpador de para-brisa;
 z Lavador de para-brisa (há exceções, que veremos 
abaixo);
 z Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) 
para o condutor;
 z Faróis principais dianteiros de cor branca ou 
amarela;
 z Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor 
branca ou amarela;
 z Lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
 z Lanternas de freio de cor vermelha;
 z Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de 
cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou vermelha;
 z Lanterna de marcha à ré, de cor branca;
 z Retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor 
vermelha;
 z Lanterna de iluminação da placa traseira, de 
cor branca;
 z Velocímetro,
 z Buzina;
 z Freios de estacionamento e de serviço, com coman-
dos independentes;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de 
segurança;
 z Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora 
de emergência, independente do sistema de ilumi-
nação do veículo;
 z Extintor de incêndio;
Observações sobre o extintor de incêndio:
CONTRAN - Resolução nº 556 - Torna facultativo 
o uso do extintor de incêndio para os: Automóveis, 
Utilitários, Camionetas, Caminhonetes e Triciclos De 
Cabine Fechada.
CONTRAN - Resolução nº 157, §4º - É obrigatório 
o uso do extintor de incêndio para caminhão, cami-
nhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos destina-
dos ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos, 
gasosos e para todo veículo utilizado no transporte 
coletivo de passageiros.
 z Registrador instantâneo e inalterável de velo-
cidade e tempo (TACÓGRAFO), nos veículos que 
veremos abaixo;
 z Cinto de segurança para todos os ocupantes do veí-
culo (há exceções, que veremos abaixo);
 z Dispositivo destinado ao controle de ruído do 
motor (silenciador), naqueles dotados de motor a 
combustão;
 z Roda sobressalente, compreendendo o aro e o 
pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o 
caso;
 z Macaco, compatível com o peso e carga do 
veículo;
 z Chave de roda;
 z Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada 
para a remoção de calotas;
 z Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos 
veículos de carga, quando suas dimensões assim 
o exigirem;
 z Cinto de segurança para a árvore de transmissão 
em veículos de transporte coletivo e carga.
Exige-se, ainda, de acordo com a Resolução 518/2015, 
apoio de cabeça em todas as posições de assento. 
Nos automóveis esportivos do tipo “dois mais 
dois”, ou nos modelos conversíveis, é facultativo o uso 
do encosto de cabeça nos bancos traseiros.
REBOQUES E SEMIRREBOQUES
 z Para-choque traseiro;
 z Protetores das rodas traseiras;
 z Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
 z Freios de estacionamento e de serviço, com coman-
dos independentes, para veículos com capacidade 
superior a 750 quilogramas e produzidos a partir 
de 1997;
4
 z Lanternas de freio, de cor vermelha;
 z Iluminação de placa traseira;
 z Lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor 
âmbar ou vermelha;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de 
segurança;
 z Lanternas delimitadoras e lanternas laterais, 
quando suas dimensões assim o exigirem.
CICLOMOTORES
 z Espelhos retrovisores, de ambos os lados;
 z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
 z Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;
 z Velocímetro;
 z Buzina;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de 
segurança;
 z Dispositivo destinado ao controle de ruído do 
motor.
MOTONETAS, MOTOCICLETAS E TRICICLOS
 z Espelhos retrovisores, de ambos os lados;
 z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
 z Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;
 z Lanterna de freio, de cor vermelha
 z Iluminação da placa traseira;
 z Indicadores luminosos de mudança de direção, 
dianteiro e traseiro;
 z Velocímetro;
 z Buzina;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de 
segurança;
 z Dispositivo destinado ao controle de ruído do 
motor, dimensionado para manter a tempe-
ratura de sua superfície externa em nível tér-
mico adequado ao uso seguro do veículo pelos 
ocupantes sob condições normais de utilização 
e com uso de vestimentas e acessórios indicados 
no manual do usuário fornecido pelo fabricante, 
devendo ser complementado por redutores de 
temperatura nos pontos críticos de calor, a critério 
do fabricante.
QUADRICICLOS
 z Espelhos retrovisores, de ambos os lados;
 z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
 z Lanterna, de cor vermelha na parte traseira;
 z Lanterna de freio, de cor vermelha;
 z Indicadores luminosos de mudança de direção, 
dianteiros e traseiros;
 z Iluminação da placa traseira;
 z Velocímetro;
 z Buzina;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de 
segurança;
 z Dispositivo destinado ao controle de ruído do 
motor;
 z Protetor das rodas traseiras.
Comparação entre os equipamentos obrigatórios 
para ciclomotores, triciclos e quadriciclos,segundo 
a Res. 14/98
EQUIPAMENTO CICLOMOTOR TRICICLO QUADRICICLO
Retrovisores SIM SIM SIM
Farol Dianteiro SIM SIM SIM
Lanterna 
traseira SIM SIM SIM
Velocímetro SIM SIM SIM
Buzina SIM SIM SIM
Pneus SIM SIM SIM
Lanterna de 
Freio NÃO SIM SIM
Iluminação 
placa NÃO SIM SIM
Pisca dianteiro NÃO SIM SIM
Pisca traseiro NÃO SIM SIM
Controle de 
Ruído SIM SIM SIM
Protetor das 
rodas NÃO NÃO SIM
TRATORES DE RODA, DE ESTEIRAS E MISTOS
 z Faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
 z Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
 z Lanternas de freio, de cor vermelha;
 z Lanterna de marcha à ré, de cor branca;
 z Alerta sonoro de marcha à ré;
 z Indicadores luminosos de mudança de direção, 
dianteiros e traseiros;
 z Iluminação de placa traseira;
 z Faixas retrorrefletivas;
 z Pneus que ofereçam condições mínimas de segu-
rança (exceto os tratores de esteiras);
 z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
 z Espelhos retrovisores;
 z Cinto de segurança para todos os ocupantes do 
veículo;
 z Buzina;
 z Velocímetro e registrador instantâneo e inalte-
rável de velocidade e tempo para veículos que 
desenvolvam velocidade acima de 60 km/h;
 z Pisca alerta.
EXCEÇÕES ÀS EXIGÊNCIAS DOS EQUIPAMENTOS 
OBRIGATÓRIOS
Art. 2° (...)
I) lavador de pára-brisa:
a) em automóveis e camionetas derivadas de veícu-
los produzidos antes de 1º de janeiro de 1974;
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ôni-
bus produzidos até 1º de janeiro de 1999;
II) lanterna de marcha à ré e retro-refletores,
Nos veículos fabricados antes de 1º de janeiro de 
1990;
III) registrador instantâneo inalterável de velocida-
de e tempo:
a) para os veículos de carga com capacidade máxi-
ma de tração inferior a 19 (dezenove) toneladas, 
fabricados até 31 de dezembro de 1990; 
b) nos veículos de transporte de passageiros ou 
de uso misto, registrados na categoria particula-
res que não realizem transporte remunerado de 
pessoas;
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Consolidando todas as normas relativas ao tacó-
grafo, chegamos ao seguinte resumo acerca da sua 
obrigatoriedade:
CARACTERÍSTICAS 
DO VEÍCULO
FABRICADOS 
ATÉ 
31/12/1990
FABRICADOS 
ENTRE 
01/01/1991 E 
31/12/1998
FABRICADOS 
A PARTIR DE 
01/01/19999
Peso Bruto Total 
(PBT) ≤ 4.536 kg, in-
dependente da Ca-
pacidade máxima 
de tração (CMT)
Isento Isento Isento
CMT < 19 t e PBT > 
4.536 kg Isento Isento Obrigatório
CMT >= 19 t e PBT > 
4.536 kg Obrigatório Obrigatório Obrigatório
IV) cinto de segurança:
a) para os passageiros, nos ônibus e micro-ônibus 
produzidos até 1º de janeiro de 1999;
b) para os veículos destinados ao transporte de passa-
geiros, em percurso que seja permitido viajar em pé.
Dica 
A legislação não deixa claro se o condutor tam-
bém estaria excluído da obrigatoriedade do uso 
de cinto de segurança nos veículos em que seja 
permitido viajar em pé. Atualmente, se exige a pre-
sença do cinto de segurança para esses veículos, 
mas o seu uso pelos ocupantes é facultativo. 
As normas técnicas específicas quanto ao cinto 
de segurança são regulamentadas na Resolução 
nº 48/1998 do CONTRAN.
V) pneu e aro sobressalente, macaco e chave de 
roda:
a) nos veículos equipados com pneus capazes de 
trafegar sem ar, ou aqueles equipados com disposi-
tivo automático de enchimento emergencial;
b) nos ônibus e micro-ônibus que integram o siste-
ma de transporte urbano de passageiros, nos muni-
cípios, regiões e microrregiões metropolitanas ou 
conglomerados urbanos;
c) nos caminhões dotados de características especí-
ficas para transporte de lixo e de concreto;
d) nos veículos de carroçaria blindada para trans-
porte de valores.
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e 
utilitários, com peso bruto total – PBT, de até 3,5 
toneladas, a dispensa poderá ser reconhecida pelo 
órgão máximo executivo de trânsito da União, por 
ocasião do requerimento do código específico de 
marca/modelo/versão, pelo fabricante ou impor-
tador, quando comprovada que tal característica é 
inerente ao projeto do veículo, e desde que este seja 
dotado de alternativas para o uso do pneu e aro 
sobressalentes, macaco e chave de roda.
VI) velocímetro
Nos veículos dotados de registrador instantâneo e 
inalterável de velocidade e tempo integrado.
VII) para-choque traseiro nos veículos mencio-
nados no Art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de 
maio de 2016, do CONTRAN. 
Exceções
Estão dispensadas do espelho retrovisor e da 
campainha as bicicletas destinadas à prática de 
esportes, quando em competição dos seguintes 
tipos:
 z Mountain bike (ciclismo de montanha);
 z Downhill (descida de montanha);
 z Freestyle (competição estilo livre);
 z Competição olímpica e panamericana;
 z Competição em avenida, estrada e velódromo.
RESOLUÇÃO Nº 24/1998 DO CONTRAN
Esta resolução dispõe sobre os critérios de identi-
ficação de veículos na forma da numeração VIN e VIS.
A origem desta identificação é a previsão do art. 
114 do CTB:
CTB - Art. 114. O veículo será identificado obriga-
toriamente por caracteres gravados no chassi ou no 
monobloco, reproduzidos em outras partes, con-
forme dispuser o CONTRAN.
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante 
ou montador, de modo a identificar o veículo, seu 
fabricante e as suas características, além do ano de 
fabricação, que não poderá ser alterado.
O VIN e o VIS são duas sequencias de numeração 
que devem ser indelevelmente gravadas no veículo, 
seguindo especificações da ABNT, de maneira a indi-
vidualizá-los e identificá-los permanentemente. Este 
procedimento é feito para que se possa controlar os 
veículos produzidos e em trânsito, além de impedir a 
realização de clones e fraudes veiculares.
VEÍCULOS
De forma geral, todos os veículos devem possuir a 
gravação do VIN e da VIS, mesmo os inacabados!
Os seguintes veículos estão excluídos da obrigato-
riedade da gravação:
 z Tratores;
 z Veículos protótipos utilizados exclusivamente 
para competições esportivas;
 z Viaturas militares operacionais das Forças 
Armadas.
VIN
A gravação do número de identificação veicular 
(VIN) é feita diretamente no chassi ou monobloco do 
veículo, no mínimo, em um ponto de localização. 
Nos veículos reboques e semirreboques, as grava-
ções serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi 
(art. 4º).
VIS
Já o número sequencial de produção (VIS) é grava-
do em outras partes do veículo, através de plaquetas 
ou chapas que sejam coladas, soldadas ou rebitadas 
no veículo ou de etiquetas autocolantes. Independen-
te do suporte escolhido para registrar o VIS, ele deve 
ser autodestrutível em caso de remoção, para que a 
sua autenticidade seja mantida. 
Tais gravações podem ser feitas na fábrica do veí-
culo ou em outro local, e são de a responsabilidade do 
fabricante do veículo, que deve realizá-las antes da 
venda ao consumidor.
6
O VIS deve ser aplicado nos seguintes locais:
Art. 2º, §1º [VIS]
I - na coluna da porta dianteira lateral direita;
II - no compartimento do motor;
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros tra-
seiros, quando existentes;
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veícu-
lo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.
§ 2º As identificações previstas nos incisos “III” e 
“IV” do parágrafo anterior, serão gravadas de for-
ma indelével, sem especificação de profundidade e, 
se adulterados, devem acusar sinais de alteração
O ANO DA FABRICAÇÃO
O ano de fabricação do veículo deve ser gra-
vado no chassi/monobloco do veículo ou colocado em 
plaqueta destrutível quando da sua remoção (art. 3º).
RESPONSABILIDADE PELAS GRAVAÇÕES
A responsabilidade pela gravação pertence ao 
fabricante ou montador do veículo.
No caso de veículo inacabado, o VIS é implantado 
pelo fabricante que complementar o veículo com a res-
pectiva carroçaria.
Os veículos que não estiverem devidamente iden-
tificados não podem ser registrados, licenciados ou 
emplacados:
Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Esta-
dos e do Distrito Federal não poderão registrar, 
emplacar e licenciar veículos queestiverem em 
desacordo com o estabelecido nesta Resolução.
CARACTERÍSTICAS DAS GRAVAÇÕES
 z Profundidade mínima de 0,2mm (exceto as conti-
das nas áreas envidraçadas);
 z Indeléveis;
 z Acusar sinais de adulteração ou de tentativa de 
remoção;
REGRAVAÇÃO
A regravação, substituições ou reposições dos 
sinais de identificação dos veículos, quando forem 
necessárias, podem ser realizadas apenas com PRÉ-
VIA autorização da autoridade de trânsito competen-
te, mediante comprovação da propriedade do veículo, 
e só serão processadas por empresas credenciadas 
pelo DETRAN (art. 6º).
Neste caso, as etiquetas ou plaquetas novas 
DEVEM ser fornecidas pelo fabricante do veículo, mas 
o procedimento de remarcação do chassi pode ser 
realizado por empresa credenciada, que deverá enca-
minhar registro fotográfico do resultado da remarca-
ção ao departamento de trânsito de registro do veículo, 
mediante regulamentação do órgão executivo de trân-
sito do Estado ou do Distrito Federal (art. 6º, §4º).
Não é possível, porém, proceder à regravação/
substituição do VIS gravado nas áreas envidraçadas 
do veículo.
RESOLUÇÃO Nº 36/1998 DO CONTRAN
A Resolução nº 36/98 do CONTRAN dispõe sobre a 
forma de sinalização de advertência para os veículos 
que, em situação de emergência.
Dispõe o art. 46 do CTB que sempre que for neces-
sária a imobilização temporária de um veículo no 
leito viário, em situação de emergência, deverá ser 
providenciada a imediata sinalização de advertência.
Neste sentido, previu o CONTRAN que o condutor 
deverá acionar de imediato as luzes de advertência 
(pisca-alerta) providenciando a colocação do triângu-
lo de sinalização ou equipamento similar à distância 
mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.
Importante!
O equipamento de sinalização de emergência 
deve ser instalado perpendicularmente ao eixo 
da via, e em condição de boa visibilidade: caso 
contrário, a ação será inócua, não surtindo os 
efeitos desejados.
O condutor que deixar de seguir esta determina-
ção está sujeito à infração prevista no art. 225 do CTB:
Art. 225 Deixar de sinalizar a via, de forma a pre-
venir os demais condutores e, à noite, não manter 
acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a pro-
vidências necessárias para tornar visível o local, 
quando:
I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento 
ou permanecer no acostamento;
Infração - grave; 
Penalidade - multa.
RESOLUÇÃO Nº 92/1999 DO CONTRAN
Esta resolução dispõe sobre o registrador instantâ-
neo e inalterável de velocidade e tempo: o tacógrafo.
O tacógrafo é equipamento mecânico, eletrônico 
ou conjunto computadorizado destinado a controlar e 
registrar a velocidade desenvolvida por um determi-
nado veículo em razão do tempo. Há duas finalidades 
práticas relacionadas ao tacógrafo:
 z Fiscalizar o tempo de direção de motoristas profis-
sionais e o respeito ao tempo de descanso;
 z Subsidiar perícias em acidentes de trânsito, forne-
cendo dados sobre a velocidade que vinha sendo 
desenvolvida pelo veículo.
Dica
Tacógrafo é um assunto muito sério! A violação 
ou adulteração do registrador instantâneo e inal-
terável de velocidade e tempo sujeitará o infra-
tor às cominações da legislação penal aplicável 
(art. 9º).
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INFORMAÇÕES
O tacógrafo deve ser capaz de disponibilizar, no 
mínimo, as seguintes informações sobre as últimas 24 
horas de operação:
Art. 2º Deverá apresentar e disponibilizar a qual-
quer momento, pelo menos, as seguintes informa-
ções das últimas vinte e quatro horas de operação 
do veículo:
I - velocidades desenvolvidas;
II - distância percorrida pelo veículo;
III - tempo de movimentação do veículo e suas 
interrupções;
IV - data e hora de início da operação;
V - identificação do veículo;
VI - identificação dos condutores;
VII - identificação de abertura do compartimento 
que contém o disco ou de emissão da fita diagrama.
Os agentes de trânsito usarão, na fiscalização do 
tempo de direção e descanso de condutores, as infor-
mações de tempo de movimentação do veículo e suas 
interrupções; data e hora de início da operação; iden-
tificação do veículo e identificação dos condutores.
Importante!
Ao final de cada período de 24hs, essas informa-
ções ficarão à disposição da autoridade policial 
ou da autoridade administrativa com jurisdição 
sobre a via pelo prazo de 90 dias. Porém, se 
ocorrer acidente de trânsito com vítima, este 
prazo será de 1 ano. 
COMPETÊNCIA
A fiscalização do tacógrafo ocorre nos veículos em 
que seu uso é obrigatório (veja, para isso, a resolução 
14/1998 do CONTRAN), e é feita pelos agentes de trân-
sito que possuem circunscrição naquela via. Exemplo: 
a PRF em rodovias federais.
Cuidado com a disposição do art. 279 do CTB, que 
não se refere à fiscalização de tempo de direção, mas 
sim, à perícia em acidentes:
Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envol-
vendo veículo equipado com registrador instantâ-
neo de velocidade e tempo, somente o perito oficial 
encarregado do levantamento pericial poderá reti-
rar o disco ou unidade armazenadora do registro.
Nas operações de fiscalização do registrador ins-
tantâneo e inalterável de velocidade e tempo, o agente 
fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do 
disco ou fita diagrama, bem como mencionar o local, 
a data e horário em que ocorreu a fiscalização (art. 
3º, §2º). Isso porque qualquer interrupção do funcio-
namento é registrada pelo aparelho, então isso deve 
ficar devidamente registrado e justificado.
É de responsabilidade do fabricante do tacógrafo 
promover prévio treinamento dos agentes de trânsito, 
conforme instrução dos fabricantes dos equipa-
mentos ou pelos órgãos incumbidos da fiscaliza-
ção. Este treinamento é requisito indispensável para 
que o agente possa realizar a extração, análise e inter-
pretação dos dados.
REQUISITOS DE FUNCIONAMENTO
São requisitos de operação do tacógrafo e objeto de 
fiscalização pelos agentes:
 z Perfeitas condições de uso;
 z Ligações necessárias ao seu correto funcionamen-
to devidamente conectadas e lacradas, e seus com-
ponentes sem qualquer alteração;
 z Disponibilidade das informações mínimas exi-
gidas (ver tópico Informações anteriormente 
apresentado);
 z Atividade da forma de registro (por exemplo, 
se naquele momento está ocorrendo o devido 
registro);
 z Existência de fita ou disco diagrama reserva para 
manter o funcionamento do tacógrafo até o final 
da operação do veículo;
 z Aprovação e verificação pelo INMETRO ou entida-
de credenciada, a qual pode ser comprovada por 
consulta eletrônica ao site do INMETRO ou apre-
sentação da via original ou cópia autenticada do 
certificado de verificação metrológica.
INMETRO
Para que possa ser certificado pelo INMETRO, além 
de cumprir os requisitos da legislação metrológica 
específica, o tacógrafo deverá: 
I - possuir registrador próprio, em meio físico 
adequado, de espaço percorrido, velocidades desen-
volvidas e tempo de operação do veículo, no perío-
do de vinte e quatro horas;
II - fornecer, em qualquer momento, as informações 
de que trata o art. 2o desta Resolução;
III - assegurar a inviolabilidade e inalterabili-
dade do registro de informações; 
IV - possuir lacre de proteção das ligações neces-
sárias ao seu funcionamento e de acesso interno ao 
equipamento;
V. dispor de indicação de violação;
VI - ser constituído de material compatível para o 
fim a que se destina;
VII - totalizar toda distância percorrida pelo 
veículo;
VIII - ter os seus dispositivos indicadores ilumina-
dos adequadamente, com luz não ofuscante ao 
motorista;
IX - utilizar como padrão as seguintes unidades de 
medida e suas frações: quilômetro por hora (Km/h), 
para velocidade; hora (h) para tempo e quilômetro 
(km) para espaço percorrido;
X - situar-se na faixa de tolerância máxima de erro 
nas indicações, conforme Anexos I e II;
XI - possibilitar leitura fácil, direta e sem uso 
de instrumental próprio no local de fiscalização, 
nos dados registrados no meio físico.
MODELOS DETACÓGRAFO
Há, basicamente, duas possibilidades de modelo 
de tacógrafo: o tacógrafo de disco diagrama e o tacó-
grafo de fita diagrama.
8
1. Tacógrafo de Disco
O tacógrafo de disco opera por meio de mecanis-
mo manual, com uma agulha que registra os dados em 
um suporte circular chamado de disco diagrama.
2. Tacógrafo Computadorizado
O tacógrafo computadorizado opera por meio 
de mecanismo eletrônico, registrando os dados em 
memória eletrônica, os quais podem ser consultados 
a partir da impressão de uma fita diagrama.
INFRAÇÕES
Art. 8º A inobservância do disciplinado nesta Reso-
lução constitui-se em infração de trânsito previs-
tas nos arts. 238 e 230, incisos, IX, X, XIV, com as 
penalidades constantes dos arts. 258, inciso II, 259, 
inciso II, 262 e 266, e as medidas administrativas 
disciplinadas nos arts. 270, 271 e 279 do Código de 
Trânsito Brasileiro, não excluindo-se outras estabe-
lecidas em legislação específica.
Veja as infrações específicas:
Art. 230. Conduzir o veículo:
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este 
ineficiente ou inoperante;
X - com equipamento obrigatório em desacordo 
com o estabelecido pelo CONTRAN;
XIV - com registrador instantâneo inalterável de 
velocidade e tempo viciado ou defeituoso, quan-
do houver exigência desse aparelho;
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo 
para regularização;
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de 
trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os 
documentos de habilitação, de registro, de licen-
ciamento de veículo e outros exigidos por lei, para 
averiguação de sua autenticidade:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
RESOLUÇÃO Nº 110/2000 DO 
CONTRAN
A Resolução nº 110/00 do CONTRAN fixa o calen-
dário para renovação do Licenciamento Anual de 
Veículos.
Os DETRANs de cada estado e do Distrito Federal 
(órgãos executivos de trânsito) devem estabelecer 
os prazos para renovação do Licenciamento Anual dos 
Veículos registrados sob sua circunscrição, de acordo 
com o algarismo final da placa de identificação.
A tabela que for estabelecida por cada estado deve 
respeitar os limites fixados na tabela a seguir:
ALGARISMO FINAL DA 
PLACA
PRAZO FINAL PARA 
RENOVAÇÃO
1 e 2 Até setembro
3, 4 e 5 Até outubro
6, 7 e 8 Até novembro
9 e 0 Até dezembro
O prazo a ser estabelecido por cada estado, para 
fins de autuação e aplicação de penalidades, somen-
te é válido quando o veículo estiver circulando dentro 
daquele estado.
Quando o veículo se encontrar fora da unidade da 
federação em que estiver registrado, devem ser utili-
zados, na fiscalização, os prazos previstos na tabela 
acima.
Tome o exemplo de um veículo registrado na Bah-
ia, mas que se encontre em circulação no estado de 
Pernambuco, no mês de setembro, com placa de alga-
rismo final de número 5. 
Mesmo que o Detran da Bahia tivesse estabeleci-
do o prazo final para renovar o licenciamento deste 
veículo no mês de agosto, como ele se encontra circu-
lando fora do estado em que se encontra registrado, o 
agente fiscalizador deverá adotar a tabela da Resolu-
ção como base, ou seja, como a resolução estabelece 
o mês de outubro para regularizar veículos de placa 
com final 5, não haveria infração sendo cometida.
Por outro lado, se este mesmo veículo fosse flagra-
do transitando dentro do estado da Bahia, no mês de 
setembro, havia infração ao art. 230, V, além de ser 
aplicável a medida administrativa prevista no art. 
274, II, do CTB:
Art. 230. Conduzir o veículo: 
V - que não esteja registrado e devidamente 
licenciado;
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licen-
ciamento Anual dar-se-á mediante recibo, além dos 
casos previstos neste Código, quando:
II - se o prazo de licenciamento estiver vencido;
RESOLUÇÃO Nº 160/2004 DO 
CONTRAN
A Resolução nº 160/04 do CONTRAN estabelece o 
Anexo II do CTB, dispondo sobre o sistema de sinali-
zação viária.
O que é sinalização de trânsito? O anexo I do CTB 
responde:
Sinalização - conjunto de sinais de trânsito e 
dispositivos de segurança colocados na via públi-
ca com o objetivo de garantir sua utilização ade-
quada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e 
maior segurança dos veículos e pedestres que nela 
circulam.
Antes de iniciar, relembre o art. 89 do CTB, que dis-
põe sobre a ordem de preferência entre os diversos 
tipos de sinalização de trânsito, quando conflitantes 
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entre si. Você DEVE memorizar este artigo, pois é alvo 
frequente de cobrança:
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de 
prevalência:
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas 
de circulação e outros sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais 
sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais nor-
mas de trânsito.
Veja, ainda, os tipos de sinalização estabelecidos 
pela Resolução (os mais importantes estão grifados):
 z Sinalização Vertical;
 z Sinalização Horizontal;
 z Dispositivos Auxiliares;
 z Sinalização Semafórica;
 z Gestos;
 z Sinais Sonoros.
SINALIZAÇÃO VERTICAL
É um subsistema da sinalização viária cujo meio 
de comunicação está na posição vertical, normalmen-
te em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, 
transmitindo mensagens de caráter permanente e, 
eventualmente, variáveis.
A sinalização vertical é classificada de acordo com 
sua finalidade:
 z Sinalização de Regulamentação: cria normas de 
trânsito cuja observância é obrigatória;
 z Sinalização de Advertência: tem caráter de recomen-
dação ao condutor, advertindo para situações poten-
cialmente perigosas ou que exigem maior atenção;
 z Sinalização de Indicação: como o nome já infor-
ma, caracteriza-se por conter mensagens que auxi-
liam o condutor a se orientar ou informam sobre 
alguma circunstância.
Dica
Os assuntos mais cobrados em prova são: finali-
dades, diferenças entre os 3 tipos de sinalização; 
cores e formatos característicos de cada um, 
além do significado dos sinais de regulamenta-
ção e advertência (os de indicação são cobrados 
também, porém, com frequência muito baixa). 
Dê atenção especial a estes tipos de sinalização.
Relembre a diferença entre placa e sinal constan-
te no CTB:
Placas – elementos colocados na posição vertical, 
fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmi-
tindo mensagens de caráter permanente e, even-
tualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas 
pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais 
de trânsito. É o suporte físico dos sinais, relacionado 
diretamente com a sinalização vertical.
Sinais De Trânsito – elementos de sinalização viá-
ria que se utilizam de placas, marcas viárias, equipa-
mentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, 
apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar 
ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. É o nome 
que se dá ao símbolo/imagem/gesto/som que estará 
pintado na placa, no pavimento ou será executado 
pelo condutor/agente de trânsito.
Sinalização de Regulamentação
Tem por finalidade informar aos usuários as
Condições
Proibições
Obrigações
Ou restrições
No uso das vias
Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a 
elas constitui infração de trânsito.
Formas e Cores
A forma padrão do sinal de regulamentação é a 
circular e as cores são vermelha, preta e branca.
FORMA COR
Obrigação/Restrição Proibição
Fundo Branca
Símbolo Preta 
Tarja Vermelha
Orla Vermelha
Letras Preta
Importante!
Nos sinais de trânsito, restrição não possui o 
mesmo significado que proibição, representando 
situações diferentes! 
Confira nos exemplos abaixo:
Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 
– Parada Obrigatória e R-2 – Dê a Preferência:
SINAL
COR
FORMA CÓDIGO
R-1
Fundo Vermelha
Orla interna Branca
Orla externa Vermelha
Letras Branca 
R-2
Fundo Branca 
Orla Vermelha 
Dica
Os sinais de regulamentação nãopossuem exce-
ção quanto à cor.
10
R-1
Parada obrigatória (exceção 
quanto à forma)
R-2
Dê a preferência (exceção 
quanto à forma)
R-3
Sentido proibido
R-4a
Proibido virar à esquerda
R-4b
Proibido virar à direita
R-5a
Proibido retornar à esquerda
R-5b
Proibido retornar à direita
R-6a
Proibido estacionar
R-6b
Estacionamento 
regulamentado
R-6c
Proibido parar e estacionar
R-7
Proibido ultrapassar
R-8a
Proibido mudar de faixa ou 
pista de trânsito da esquerda 
para a direita
R-8b
Proibido mudar de faixa ou 
pista de trânsito da direita para 
a esquerda
R-9
Proibido trânsito de caminhões
R-10
Proibido trânsito de veículos 
automotores
R-11
Proibido trânsito de veículos de 
tração animal
R-12
Proibido trânsito de bicicletas
R-13
Proibido trânsito de tratores e 
máquinas de obras
R-14
Peso bruto total Máximo 
permitido
R-15
Altura máxima permitida
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R-16
Largura Máxima permitida
R-17
Peso máximo permitido por 
eixo
R-18
Comprimento Máximo 
permitido
R-19
Velocidade Máxima permitida
R-20
Proibido acionar buzina ou 
sinal sonoro
R-21
Alfândega
R-22
Uso obrigatório de correntes
R-23
Conserve-se à direita
R-24a
Sentido de circulação da via/
pista
R-24b
Passagem obrigatória
R-25a
Vire à esquerda
R-25b
Vire à direita
R-25c
Siga em frente ou à esquerda
R-25d
Siga em frente ou à direita
R-26
Siga em frente
R-27
Ônibus, caminhões e veículos 
de grande porte, mantenham-
se à direita
R-28
Duplo sentido de circulação
R-29
Proibido trânsito de pedestres
R-30
Pedestre, ande pela esquerda
R-31
Pedestre, ande pela direita
12
R-32
Circulação exclusiva de ônibus
R-33
Sentido de Circulação na 
rotatória
R-34
Circulação exclusiva de 
bicicletas
R-35a
Ciclista, transite à esquerda
R-35b
Ciclista, transite à direita
R-36a
Ciclistas à esquerda, pedestres 
à direita
R-36b
Pedestres à esquerda, ciclistas 
à direita
R-37
Proibido trânsito de 
motocicletas, motonetas e 
ciclomotores
R-38
Proibido trânsito de ônibus
R-39
Circulação exclusiva de 
caminhão
R-40
Trânsito proibido a carros 
de mão
Informações Complementares
Sendo necessário acrescentar informações para 
complementar os sinais de regulamentação, como 
período de validade, características e uso do veículo, 
condições de estacionamento, além de outras, deve 
ser utilizada uma placa adicional ou incorporada 
à placa principal, formando um só conjunto, na for-
ma retangular, com as mesmas cores do sinal de 
regulamentação.
Veja exemplos extraídos da Resolução nº 798/2020, 
sobre fiscalização de velocidade, contendo o sinal 
R-19 (velocidade máxima permitida) e a informação 
complementar sobre o tipo de veículo:
Importante!
Nos sinais de R-1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê 
a Preferência não é possível inserir informações 
complementares.
Sinalização de Advertência
Sua finalidade é alertar os usuários da via para 
condições potencialmente perigosas.
Diferentemente dos sinais de regulamentação, sua 
observância não é obrigatória, e seu descumprimento 
não enseja cometimento de infração de trânsito.
Formas e Cores
A forma padrão dos sinais de advertência é quadra-
da, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical. 
À sinalização de advertência estão associadas as 
cores amarela e preta.
Características dos Sinais de Advertência:
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FORMA COR
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Legenda Preta
Constituem exceções:
 z Quanto à cor:
 � O sinal A-24 (Obras), que possui fundo e orla 
externa na cor laranja;
 � O sinal A-14 (Semáforo à Frente), que possui sím-
bolo nas cores preta, vermelha, amarela e verde;
 � Todos os sinais que, quando utilizados na sinali-
zação de obras, possuem fundo na cor laranja.
 z Quanto à forma:
 � A sinalização especial de advertência e as infor-
mações complementares (ver abaixo);
 � Os sinais A-26a (Sentido Único), A-26b (Sentido 
Duplo) e A-41 (Cruz de Santo André):
SINAL
COR
FORMA CÓDIGO
A-26a
A-26b
Fundo Amarela
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Seta Preta
A-41
Fundo Amarela
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Conjunto de Sinais de Advertência
A-1a
Curva acentuada à esquerda
A-1b
Curva acentuada à direita
A-2a
Curva à esquerda
A-2b
Curva à direita
A-3a
Pista sinuosa à esquerda
A-3b
Pista sinuosa à direita
A-4a
Curva acentuada em “S” à 
esquerda
A-4b
Curva acentuada em “S” à 
direita
A-5a
Curva em “S” à esquerda
A-5b
Curva em “S” à direita
A-6
Cruzamento de vias
A-7a
Via lateral à esquerda
A-7b
Via lateral à direita
A-8
Interseção em “T”
14
A-9
Bifurcação em “Y”
A-10a
Entroncamento oblíquo à 
esquerda
A-10b
Entroncamento oblíquo à 
direita
A-11a
Junções sucessivas
Contrárias primeira à 
esquerda
A-11b
Junções sucessivas
Contrárias primeira à direita
A-12
Interseção em círculo
A-13a
Confluência à esquerda.
A-13b
Confluência à direita
A-14
Semáforo à frente
(exceção quanto à cor)
A-15
Para obrigatória à frente
A-16
Bonde
A-17
Pista irregular
A-18
Saliência ou lombada
A-19
Depressão
A-20a
Declive acentuado
A-20b
Aclive acentuado
A-21a
Estreitamento de pista ao 
centro.
A-21b
Estreitamento de pista à 
esquerda
A-21c
Estreitamento de pista à 
direita
A-21d
Alargamento de pista à 
esquerda
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A-21e
Alargamento de pista à direita
A-22
Ponte estreita
A-23
Ponte móvel
A-24
Obras
(exceção quanto à cor)
A-25
Mão dupla adiante
A-26a
Sentido único
(exceção quanto à forma)
A-26b
Sentido duplo
(exceção quanto à forma)
A-27
Área com desmoronamento
A-28
Pista escorregadia
A-29
Projeção de cascalho
A-30a
Trânsito de ciclistas
A-30b
Passagem sinalizada de 
ciclistas
A-30c
Trânsito compartilhado por 
ciclistas e pedestres
A-31
Trânsito de tratores ou 
maquinário agrícola
A-32a
Trânsito de pedestres
A-32b
Passagem sinalizada de 
pedestres
A-33a
Área Escolar
A-33b
Passagem sinalizada de 
escolares
A-34
Crianças
A-35
Animais
16
A-36
Animais selvagens
A-37
Altura limitada
A-38
Largura limitada
A-39
Passagem de nível sem 
barreira
A-40
Passagem de nível com 
barreira
A-41
Cruz de Santo André
(exceção quanto à forma)
A-42a
Início de pista dupla
A-42b
Fim de pista dupla
A-42c
Pista dividida
A-43
Aeroporto
A-44
Vento lateral
A-45
Rua sem saída
A-46
Peso bruto total limitado
A-47
Peso limitado por eixo
A-48
Comprimento limitado
Sinalização Especial de Advertência
Estes sinais são empregados nas situações em que 
não é possível a utilização dos sinais mostrados acima.
O formato adotado é retangular, de tamanho 
variável em função das informações nelas contidas, e 
suas cores são amarela e preta:
Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa 
devem ser na cor laranja.
Exemplos:
a) Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclusi-
vas de Ônibus
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17
b) Sinalização Especial para Pedestres
c) Sinalização Especial de Advertência somente para 
rodovias, estradas e vias de trânsito rápido
Informações Complementares
Havendo necessidade de fornecer informações 
complementares aos sinais de advertência, estas 
devem ser inscritas em placa adicional ou incorpo-
rada à placa principal formando um só conjunto, na 
forma retangular, admitida a exceção para a placa 
adicional contendo o número de linhas férreas que 
cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser 
as mesmas dos sinais de advertência.
Exemplos:
Fundo amarelo
Sinalização de Indicação
Com mensagens de caráter informativo ou educa-
tivo, possui como finalidades principais:
 z Identificar as vias e os locais de interesse
 z Orientar condutores de veículos quanto aos per-
cursos, os destinos, as distâncias e os serviços 
auxiliares
 z Educação do usuário
18
Placas de Identificação
Posicionam o condutor ao longo do seu desloca-
mento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais 
de destino.
a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas:
Placasde Identificação de Rodovias e Estradas 
Pan-Americanas:
FORMA COR
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Legenda Preta
Placas de Identificação de Rodovias e Estradas 
Federais:
FORMA COR
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legendas Preta
Placas de Identificação de Rodovias e Estradas 
Estaduais:
FORMA COR
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Legendas Preta
Exemplos:
b) Placas de Identificação de Municípios
FORMA COR
Retangular, com lado maior 
na horizontal
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Legenda Branca
c) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de 
Tráfego e Logradouros
FORMA COR
Retangular
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca
A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou 
avenida/rua da cidade. A parte de baixo a região ou 
zona em que o bairro ou avenida/rua estiver situado 
(essa parte da placa é opcional).
d) Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadu-
tos, Túneis e Passarelas
FORMA COR
Retangular, com lado maior na 
horizontal.
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca 
Legendas Branca
e) Placas de Identificação Quilométrica
FORMA COR
Retangular, com lado maior 
na vertical
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca
Na utilização em vias urbanas as dimensões devem 
ser determinadas em função do local e do objetivo da 
sinalização.
f) Placas de Identificação de Limite de Municípios/
Divisa de Estados/Fronteira/Perímetro Urbano
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COR
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca
FORMA
Retangular, com lado maior na horizontal
 
 
g) Placas de Pedágio
FORMA COR
Retangular, com lado maior na 
horizontal
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca
Seta Branca
Placas de Orientação de Destino
Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve 
seguir para atingir determinados lugares, orientando 
seu percurso e/ou distâncias.
a) Placas Indicativas de Sentido (Direção)
b) Placas Indicativas de Distância
20
c) Placas Diagramadas
Placas Educativas
As placas educativas têm a função de educar os 
usuários da via quanto ao seu comportamento ade-
quado e seguro no trânsito. 
Podem conter mensagens que reforcem normas 
gerais de circulação e conduta.
FORMA COR
Retangular
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legendas Preta
Pictograma Preta
Placas de Serviços Auxiliares
Indicam aos usuários da via os locais onde podem 
dispor dos serviços indicados, orientando sua direção 
ou identificando estes serviços.
Quando num mesmo local encontra-se mais de um 
tipo de serviço, os respectivos símbolos podem ser 
agrupados numa única placa.
a) Placas para Condutores
Caracterizada pelas cores azul, branco e preto. A 
placa indicativa de “Pronto Socorro” deve conter o 
símbolo vermelho.
S – 1 
Área de 
estacionamento
S – 2 
Serviço telefônico
S – 3 
Serviço mecânico
S – 4 
Abastecimento
S – 5 
Pronto socorro
S – 6 
Terminal Rodoviário
S – 7 
Restaurante 
S – 8
Borracheiro
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21
S – 9 
Hotel
S – 10 
Área de campismo
S – 11
Aeroporto
S – 12 
Transporte sobre 
água
S – 13 
Terminal ferroviário 
S – 14 
Ponto de parada 
S – 15
Informação turística
S – 16
Pedágio
Os pictogramas podem ser utilizados opcional-
mente nas placas de orientação.
b) Placas para Pedestres
Placas de Atrativos Turísticos
TNA-01 
Praia 
TNA-02
Cachoeira e Quedas d’água
TNA-03
Patrimônio Natural
TNA-04
Estância Hidromineral
Atrativos Históricos e Culturais
THC-01
Templo
THC-02
Arquitetura Histórica
THC-03
Museu
THC-04
Espaço Cultural
Área para a prática de esportes
TAD-1
Aeroclube
TAD-2
Marina 
TAD-3
Área para esportes náuticos
Área de Recreação
TAR-01
Área de descanso
TAR-02
Barco de passeio
22
TAR-03
Parque
a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico
b) Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico
c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos 
Turísticos
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Na sinalização horizontal são utilizadas linhas, 
marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos 
sobre o pavimento das vias.
De forma simples, são as pinturas que encontra-
mos sobre o chão em uma via!
Funções:
 z Organizar o fluxo de veículos e pedestres; 
 z Controlar e orientar os deslocamentos em situa-
ções com problemas de geometria, topografia ou 
frente a obstáculos; 
 z Complementar os sinais verticais de regulamenta-
ção, advertência ou indicação. 
 z Em casos específicos, tem poder de regulamentação.
Características
Fique atento a estas características, pois elas são 
relevantes para determinar a função e eventual nor-
matividade da sinalização!
Padrão de Traçado:
 z Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho 
da via onde estão demarcando; podem estar longi-
tudinalmente ou transversalmente apostas à via.
 z Tracejado ou Seccionado: são linhas interrompi-
das, com espaçamentos respectivamente de exten-
são igual ou maior que o traço.
 z Símbolos e Legendas: são informações escritas 
ou desenhadas no pavimento, indicando uma 
situação ou complementando sinalização vertical 
existente.
Cores
 z Amarela: 
 � Regulação de fluxos de sentidos opostos; 
 � Delimitação de espaços proibidos para esta-
cionamento e/ou parada e na marcação de 
obstáculos.
 z Vermelha: proporcionar contraste, quando ne-
cessário, entre a marca viária e o pavimento das 
ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna des-
tas, associada à linha de bordo branca ou de linha 
de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbo-
los de hospitais e farmácias (cruz).
 z Branca: 
 � Regulação de fluxos de mesmo sentido; 
 � Delimitação de trechos de vias, destinados ao 
estacionamento regulamentado de veículos 
em condições especiais; 
 � Marcação de faixas de travessias de pedestres, 
símbolos e legendas.
 z Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pes-
soas portadoras de deficiência física, em áreas 
especiais de estacionamento ou de parada para 
embarque e desembarque.
 z Preta: utilizada para proporcionar contraste 
entre o pavimento e a pintura.
Dica
Nessa matéria, os assuntos mais cobrados são: 
finalidade de cada tipo de sinalização horizontal; 
diferença entre sinalização horizontal e sinaliza-
ção vertical; os padrões de traçado, as cores e as 
características gerais dos tipos de sinalização 
horizontal, em especial, as marcas longitudinais 
e transversais. Dê atenção especial a estes itens!
Para identificação da cor, na Resolução, é adotada 
a seguinte convenção:
Classificação
 z Marcas longitudinais;
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 z Marcas transversais;
 z Marcas de canalização;
 z Marcas de delimitação e controle de estaciona-
mento e/ou parada;
 z Inscrições no pavimento.
Marcas Longitudinais
 z Estabelecem as regras de ultrapassagem e trans-
posição (conforme o padrão de traçado);
 z Separam e ordenam as correntes de tráfego, con-
forme a cor da marca, definindo:
 � A parte da pista destinada normalmente à cir-
culação de veículos;
 � A divisão da pista em faixas (cor branca);
 � A separação de fluxos opostos (cor amarela);
 � As faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo;
 � As faixas reversíveis;
Dica
Relembre a diferença entre ultrapassagem e trans-
posição de faixas, segundo o Anexo I do CTB:
Transposição de Faixas - passagem de um veí-
culo de uma faixa demarcada para outra.
Ultrapassagem - movimento de passar à frente de 
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, 
em menor velocidade e na mesma faixa de tráfe-
go, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
a) Linhas de Divisão de Fluxos Opostos
Separam os movimentos veiculares de sentidos 
contrários (cor amarela) e regulamentam a ultra-
passagem e os deslocamentos laterais, exceto para 
acesso à imóvel lindeiro.
Ou seja, mesmo que exista,na via, linha amarela 
de separação de fluxos opostos, caso o veículo precise 
cruzar a via para acessar algum imóvel, não há neces-
sidade de respeitar esta sinalização horizontal, mes-
mo que se trate de linha contínua.
b) Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido
Separam os movimentos veiculares de mesmo 
sentido (cor branca) e regulamentam a ultrapassa-
gem e a transposição.
c) Linha de Bordo
Delimita a parte da pista destinada ao desloca-
mento de veículos (cor branca).
24
d) Linha de Continuidade
Proporciona continuidade a outras marcações 
longitudinais, quando há quebra no seu alinhamento 
visual.
Quando dá continuidade a linhas brancas, será na 
cor branca, mas se der continuidade a linhas amare-
las, será amarela.
Marcas Transversais
Finalidades:
 z Ordenar os deslocamentos frontais dos veículos 
e os harmonizar com os deslocamentos de outros 
veículos e dos pedestres;
 z Informar os condutores sobre a necessidade de 
reduzir a velocidade;
 z Indicar travessia de pedestres e posições de 
parada.
Em casos específicos têm poder de regulamentação.
Conforme a função específica exercida, as mar-
cas transversais são classificadas conforme veremos 
abaixo.
a) Linha de Retenção
Na cor branca indica ao condutor o local limite em 
que deve parar o veículo.
b) Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade
Conjunto de linhas brancas paralelas que, pelo 
efeito visual, induzem o condutor a reduzir a velo-
cidade do veículo.
Exemplo de Aplicação Antecedendo um Obstáculo 
Transversal
c) Linha de “Dê a Preferência”
Branca, indica ao condutor o local limite em que 
deve parar o veículo, quando necessário, em locais 
sinalizados com a placa R-2 (dê a preferência).
Note que, neste caso, a normatização não advém 
propriamente da marca transversal, mas sim da placa 
que deve acompanhá-la, pois se trata de sinalização 
vertical de regulamentação.
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d) Faixas de Travessia de Pedestres
Regulamentam o local de travessia de pedestres, 
na cor branca.
e) Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários
Regulamenta o local de travessia de ciclistas, na 
cor branca.
Importante!
Nem todas as sinalizações horizontais relacio-
nadas aos ciclistas são na cor vermelha – acima 
vimos um exemplo de marca transversal, destina-
da aos ciclistas, que deve ser feita na cor branca.
f) Marcação de Área de Conflito
Na cor amarela, assinala aos condutores a área da 
pista em que não devem parar e estacionar os veículos,
26
Este tipo de marcação possui relação com os arts. 
45 e 182 do CTB:
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semá-
foro lhe seja favorável, nenhum condutor pode 
entrar em uma interseção se houver possibilidade 
de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do 
cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem 
do trânsito transversal.
Art. 182. Parar o veículo:
VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a 
circulação de veículos e pedestres:
Infração - média;
Penalidade - multa; (neste caso específico, o CON-
TRAN equiparou o termo “parar” à ação de imobili-
zar o veículo, sendo aplicável este tipo específico ao 
condutor que imobilizar seu veículo sobre a marca-
ção de área de conflito)
g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa 
Exclusiva
Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusi-
va(s), em quadriculado amarelo e branco.
Marcas de Canalização
Finalidades e características:
 z Orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcio-
nando a circulação de veículos. 
 z Regulamentam as áreas de pavimento não 
utilizáveis.
Cores possíveis:
 z Branca: quando direcionam fluxos de mesmo sen-
tido e na proteção de estacionamento; 
 z Amarela: quando direcionam fluxos de sentidos 
opostos.
Marcas de Delimitação e Controle de 
Estacionamento e/ou Parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas 
onde é proibido ou regulamentado o estacionamento 
e a parada de veículos, quando associadas à sinali-
zação vertical de regulamentação. 
Em casos específicos, têm poder de regulamentação. 
a) Linha de Indicação de Proibição de Estacionamen-
to e/ou Parada:
Delimita a extensão da pista ao longo da qual apli-
ca-se a proibição de estacionamento ou de parada e 
estacionamento estabelecida pela sinalização vertical 
correspondente. Cor amarela.
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b) Marca Delimitadora de Parada de Veículos 
Específicos
Delimita a extensão da pista destinada à opera-
ção exclusiva de parada. Deve sempre estar associa-
da ao sinal de regulamentação correspondente. Cor 
amarela.
É opcional o uso destas sinalizações quando utili-
zadas junto ao marco do ponto de parada de transpor-
te coletivo.
c) Marca delimitadora para parada de ônibus em fai-
xa de estacionamento
d) Marca delimitadora para parada de ônibus em fai-
xa de trânsito
e) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o 
estacionamento estabelecido pelas normas gerais de 
circulação e conduta ou pelo sinal R-6b. Cor branca.
 z Paralelo ao meio-fio:
 � Linha simples contínua ou tracejada
 z Em ângulo:
 � Linha contínua
Inscrições no Pavimento
Melhoram a percepção do condutor quanto às con-
dições de operação da via, permitindo-lhe tomar a deci-
são adequada, no tempo apropriado, para as situações 
que se lhe apresentarem. Cor: branca.
a) Setas Direcionais
Indicativo de mudança obrigatório de faixa:
28
Indicativo de movimento em curva (uso em situa-
ção de curva acentuada):
b) Símbolos
Indicam e alertam o condutor sobre situações 
específicas na via.
 z “Dê a preferência”
Indicativo de interseção com via que tem prefe-
rência. Cor: branca.
 z “Cruz de Santo André”
Indicativo de cruzamento rodoferroviário. Cor: 
branca.
 z “Bicicleta”
Indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso 
de ciclistas. Cor: branca.
 z “Serviços de saúde”
Indicativo de área ou local de serviços de saúde. 
Cor: BRANCO e VERMELHO
 z “Deficiente físico”
Indicativo de local de estacionamento de veículos 
que transportam ou que sejam conduzidos por pessoas 
portadoras de deficiências físicas. Cor: branco e azul.
c) Legendas
Advertem acerca de condições particulares de ope-
ração da via e complementam os sinais de regulamen-
tação e advertência. Cor: branco.
Importante!
Por vezes, as inscrições no pavimento são obje-
to de cobrança pela banca. Não deixe de revisar 
esta parte.
DISPOSITIVOS AUXILIARES
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados 
ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos 
próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a 
operação da via. 
São constituídos de materiais, formas e cores 
diversos, dotados ou não de refletividade.
Finalidades:
 z Incrementar a percepção da sinalização, do ali-
nhamento da via ou de obstáculos à circulação;
 z Reduzir a velocidade praticada;
 z Oferecer proteção aos usuários;
 z Alertar os condutores quanto a situações de perigo 
potencial ou que requeiram maior atenção.
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Importante!
Esta não é a matéria preferida das bancas, mas 
você deve saber a finalidade que é indicada para 
cada tipo de dispositivo!
Dispositivos delimitadores
São elementos utilizados para melhorar a percep-
ção do condutor quanto aos limites do espaço desti-
nado ao rolamento e a sua separação em faixas de 
circulação. 
São apostos em série no pavimento ou em supor-
tes, reforçando marcas viárias, ou ao longo das áreas 
adjacentes a elas.
Podem ser mono ou bidirecionais em função de 
possuírem uma ou duas unidades refletivas. O tipo e 
a(s) cor(es) das faces refletivas são definidos em fun-
ção dos sentidos de circulação na via, considerando 
como referencial um dos sentidos de circulação, ou 
seja, a face voltada para este sentido.
 z Balizadores:
Unidades refletivas mono ou bidirecionais, afixa-
das em suporte.
 � Cor do elemento refletivo:
Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos;
Vermelha - em vias rurais, de pistasimples, duplo 
sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades 
refletivas na cor vermelha, junto ao bordo da pista ou 
acostamento do sentido oposto.
 z Balizadores de Pontes, Viadutos, Túneis, Barreiras 
e Defensas:
Unidades refletivas afixadas ao longo do guarda-
-corpo e/ou mureta de obras de arte, de barreiras e 
defensas.
 � Cor do elemento refletivo:
Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos;
Vermelha - em vias rurais, de pista simples, duplo 
sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades 
refletivas na cor vermelha, afixados no guarda-corpo 
ou mureta de obras de arte, barreiras e defensas do 
sentido oposto.
 z Tachas:
Elementos contendo unidades refletivas, aplicados 
diretamente no pavimento.
 � Cor do corpo: 
Branca ou amarela, de acordo com a marca viária 
que complementa.
 � Cor do elemento refletivo:
Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos,
Vermelha - em rodovias, de pista simples, duplo 
sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades 
refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do 
sentido oposto.
 z Tachões:
Elementos contendo unidades refletivas, aplicados 
diretamente no pavimento.
Cor do corpo: amarela;
Cor do elemento refletivo:
Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos;
Vermelha - em rodovias, de pista simples, duplo 
sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades 
refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do 
sentido oposto.
30
 z Cilindros Delimitadores:
Cor do Corpo: preta;
Cor do Material Refletivo: amarela.
Dispositivos de canalização
Os dispositivos de canalização são apostos em 
série sobre a superfície pavimentada.
 z Prismas 
Têm a função de substituir a guia da calçada (meio-
-fio) quando não for possível sua construção imediata.
Cor: branca ou amarela, de acordo com a marca 
viária que complementa.
 z Segregadores
Têm a função de segregar pistas para uso exclusivo 
de determinado tipo de veículo ou pedestres.
Cor: amarela.
Dispositivos de sinalização de alerta
São elementos que têm a função de melhorar a per-
cepção do condutor quanto aos obstáculos e situações 
geradoras de perigo potencial à sua circulação, que 
estejam na via ou adjacentes a mesma, ou quanto a 
mudanças bruscas no alinhamento horizontal da via.
Cores amarela e preta quando sinalizam situa-
ções permanentes. 
Cores laranja e branca quando sinalizam situa-
ções temporárias, como obras.
 z Marcadores de Obstáculos
Unidades refletivas apostas no próprio obstáculo, 
destinadas a alertar o condutor quanto à existência de 
obstáculo disposto na via ou adjacente a ela.
 z Marcadores de Perigo
Unidades refletivas fixadas em suporte destina-
das a alertar o condutor do veículo quanto a situação 
potencial de perigo.
 z Marcadores de Alinhamento
Unidades refletivas fixadas em suporte, destinadas 
a alertar o condutor do veículo quando houver altera-
ção do alinhamento horizontal da via.
Alterações nas características do pavimento
São recursos que alteram as condições normais 
da pista de rolamento, quer pela sua elevação com a 
utilização de dispositivos físicos, quer pela mudança 
nítida de características do próprio pavimento.
Finalidades:
 z Estimular a redução da velocidade;
 z Aumentar a aderência ou atrito do pavimento;
 z Alterar a percepção do usuário quanto a alterações 
de ambiente e uso da via, induzindo-o a adotar 
comportamento cauteloso;
 z Incrementar a segurança e/ou criar facilidades 
para a circulação de pedestres e/ou ciclistas.
Dispositivos de proteção contínua
São elementos colocados de forma contínua e per-
manente ao longo da via, confeccionados em material 
flexível, maleável ou rígido.
Finalidades:
 z Evitar que veículos e/ou pedestres transponham 
determinado local;
 z Evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de 
veículos sobre o fluxo oposto.
 z Gradis de Canalização e Retenção: para controlar o 
fluxo de pedestres e ciclistas
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 z Dispositivos de Contenção e Bloqueio: para contro-
lar o fluxo de pedestres e ciclistas
 z Defensas Metálicas: para controlar o fluxo de 
veículos.
 z Barreiras de Concreto: para controlar o fluxo de 
veículos.
 z Dispositivos Anti-ofuscamento: para controlar o 
fluxo de veículos.
Dispositivos luminosos
São dispositivos que se utilizam de recursos lumi-
nosos para proporcionar melhores condições de 
visualização da sinalização, ou que, conjugados a ele-
mentos eletrônicos, permitem a variação da sinaliza-
ção ou de mensagens, como:
 z Advertência de situação inesperada à frente;
 z Mensagens educativas, visando o comportamento 
adequado dos usuários da via;
 z Orientação em praças de pedágio e pátios públicos 
de estacionamento;
 z Informação sobre condições operacionais das vias;
 z Orientação do trânsito para a utilização de vias 
alternativas;
 z Regulamentação de uso da via.
 z Painéis Eletrônicos
 z Painéis com setas luminosas
Dispositivos de uso temporário
São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados 
em situações especiais e temporárias, como opera-
ções de trânsito, obras e situações de emergência ou 
perigo, com o objetivo de alertar os condutores, blo-
quear e/ou canalizar o trânsito, proteger pedestres, 
trabalhadores, equipamentos, etc.
Importante!
Aos dispositivos de uso temporário estão 
associadas as cores laranja e branca.
 z Cones
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 z Cilindro
 z Balizador Móvel
 z Tambores
 z Fita Zebrada
 z Cavaletes
 z Barreiras
 z Tapumes
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 z Gradis
 z Elementos Luminosos Complementares
 z Bandeiras
 z Faixas
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Composta por indicações luminosas acionadas 
alternada ou intermitentemente através de siste-
ma elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os 
deslocamentos.
São divididas em:
 z Sinalização semafórica de regulamentação;
 z Sinalização semafórica de advertência.
Formas e Dimensões
 z Movimento veicular: circular;
 z Movimento de pedestres e ciclistas: redonda.
Sinalização semafórica de regulamentação
Finalidade: efetuar o controle do trânsito num cru-
zamento ou seção de via, através de indicações lumino-
sas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos 
de veículos e/ou pedestres.
Características
Compõe-se de indicações luminosas de cores prees-
tabelecidas, agrupadas num único conjunto, dispostas 
verticalmente ao lado da via ou suspensas sobre ela, 
podendo neste caso ser fixadas horizontalmente.
Cores das Indicações Luminosas 
a) Para controle de fluxo de pedestres:
Vermelha: indica que os pedestres não podem 
atravessar.
Vermelha Intermitente: Indica para o pedestre o 
término do direito de iniciar a travessia. Sua duração 
deve permitir a conclusão das travessias iniciadas no 
tempo de verde;
Verde: assinala que os pedestres podem atravessar.
b) Para controle de fluxo de veículos:
Vermelha: indica obrigatoriedade de parar.
Amarela: indica “atenção”, devendo o condutor 
parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de 
perigo.
Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, 
podendo o condutor efetuar as operações indicadas 
pelo sinal luminoso, respeitadas as normas gerais de 
circulação e conduta.
Tipos
a) Para Veículos:
 z Com 3 indicações luminosas:
34
 z Com 2 indicações luminosas, sendo de uso exclu-
sivo em controles de acesso específico, tais como 
praças de pedágio e balsa.
 z Com símbolos, que podem estar isolados ou inte-
grando um semáforo de três ou duas indicações 
luminosas.
b) Para Pedestres
Sinalização semafórica de advertência
Finalidade: advertir da existência de obstáculo 
ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a 
velocidade e adotar as medidas de precaução compa-
tíveis com a segurança para seguir adiante.
Características
Compõe-se de uma ou duas luzes de cor AMARE-
LA, cujo funcionamento é intermitente ou piscante 
alternado, no caso de duasindicações luminosas.
SINALIZAÇÃO DE OBRAS
Utiliza os sinais e elementos de Sinalização Verti-
cal, Horizontal, Semafórica e de Dispositivos e Sinali-
zação Auxiliares combinados de forma que:
 z Os usuários da via sejam advertidos sobre a inter-
venção realizada e possam identificar seu caráter 
temporário;
 z Sejam preservadas as condições de segurança e 
fluidez do trânsito e de acessibilidade;
 z Os usuários sejam orientados sobre caminhos 
alternativos;
 z Sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a 
evitar a deposição e/ou lançamento de materiais 
sobre a via.
Possui como características as cores laranja e 
preto.
GESTOS
Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito
As ordens emanadas por gestos de Agentes da 
Autoridade de Trânsito prevalecem sobre as regras de 
circulação e as normas definidas por outros sinais de 
trânsito. 
Dica
Estes gestos e os sinais sonoros são alvo fre-
quente de prova. Memorize-os todos!
SIGNIFICADO SINAL
Ordem de parada obriga-
tória para todos os veí-
culos. Quando executada 
em interseções, os veícu-
los que já se encontrem 
nela não são obrigados a 
parar. Braço levantado verticalmente, 
com a palma da mão para 
frente.
Ordem de parada para 
todos os veículos que 
venham de direções que 
cortem ortogonalmente 
a direção indicada pelos 
braços estendidos, qual-
quer que seja o sentido de 
seu deslocamento. Braços estendidos 
horizontalmente, com a 
palma da mão para a frente. 
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Ordem de parada para 
todos os veículos que 
venham de direções que 
cortem ortogonalmente 
a direção indicada pelo 
braço estendido, qualquer 
que seja o sentido de seu 
deslocamento. 
Braço estendido 
horizontalmente, com a palma 
da mão para frente, do lado do 
trânsito a que se destina. 
Ordem de diminuição da 
velocidade.
Braço estendido 
horizontalmente, com a palma 
da mão para baixo, fazendo 
movimentos verticais.
Ordem de parada para 
veículos aos quais a luz é 
dirigida. 
Braço estendido 
horizontalmente, agitando 
a luz vermelha para um 
determinado veículo.
Ordem de seguir.
Braço levantado, com 
movimento de antebraço da 
frente para a retaguarda e a 
palma da mão voltada para 
trás. 
Gestos de Condutores
SIGNIFICADO SINAL
Dobrar à esquerda
Dobrar à direita
Diminuir a marcha ou 
parar
SINAIS SONOROS
Somente devem ser utilizados em conjunto com os 
gestos dos agentes.
SINAIS DE 
APITO SIGNIFICADO EMPREGO
Um silvo 
breve Siga
Liberar o trânsito em 
direção / sentido indi-
cado pelo agente.
Dois silvos 
breves Pare
Indicar parada 
obrigatória
Um silvo 
longo
Diminuir a 
marcha
Quando for necessário 
fazer diminuir a marcha 
dos veículos.
RESOLUÇÃO Nº 210/2006 DO 
CONTRAN
A Resolução nº 210/06 do CONTRAN dispõe sobre 
limites de peso e dimensões para veículos que transi-
tem por vias terrestres.
Não se permite o registro e o licenciamento de 
veículos com peso excedente aos limites fixado 
nesta Resolução.
DIMENSÕES AUTORIZADAS PARA VEÍCULOS
Com ou sem carga, se autorizam as seguintes 
dimensões para os veículos (art. 1º): 
I – largura máxima: 2,60m;
II – altura máxima: 4,40m;
III – comprimento total:
a) veículos não-articulados: máximo de 14 metros;
b) veículos não-articulados de transporte coleti-
vo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de 
apoio direcional: máximo de 15 metros;
b1) veículos não articulados de característica rodo-
viária para o transporte coletivo de passageiros, na 
configuração de chassi 8X2: máximo de 15 metros; 
c) veículos articulados de transporte coletivo de 
passageiros: máximo 18,60 metros;
d) veículos articulados com duas unidades, do tipo 
caminhão-trator e semirreboque: máximo de 18,60 
metros;
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e) veículos articulados com duas unidades do tipo 
caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80;
f) veículos articulados com mais de duas unidades: 
máximo de 19,80 metros.
Atente-se
São exemplos de veículos não articulados: carros, 
ônibus comuns etc.
São exemplos de veículos articulados: ônibus san-
fonados, caminhões de carga com vários eixos etc.
BALANÇO TRASEIRO
Primeiramente, relembre o conceito de “balanço 
traseiro” trazido pelo Anexo I do CTB:
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano ver-
tical passando pelos centros das rodas traseiras 
extremas e o ponto mais recuado do veículo, consi-
derando-se todos os elementos rigidamente fixados 
ao mesmo.
Os limites para o comprimento do balanço traseiro 
de veículos de transporte de passageiros e de cargas são:
 z Nos veículos não-articulados de transporte de 
carga: até 60% (sessenta por cento) da distância 
entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m 
(três metros e cinquenta centímetros);
 z Nos veículos não-articulados de transporte de 
passageiros (distância entre eixos medida de cen-
tro a centro das rodas dos eixos dos extremos do 
veículo): com motor traseiro, até 62% (sessenta e 
dois por cento) da distância entre eixos; com motor 
central, até 66% (sessenta e seis por cento) da dis-
tância entre eixos; com motor dianteiro, até 71% 
(setenta e um por cento) da distância entre eixos.
PBT E PESO BRUTO TRANSMITIDO POR EIXO
Os limites máximos de peso bruto total e peso bru-
to transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das 
vias públicas, são (art. 2º): 
§1º - peso bruto total ou peso bruto total com-
binado, respeitando os limites da capacidade 
máxima de tração – CMT da unidade tratora 
determinada pelo fabricante:
a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 
t;
b) veículos com reboque ou semirreboque, exceto 
caminhões: 39,5 t;
c) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos articulados com duas unidades, do tipo 
caminhão-trator e semirreboque, e comprimento 
total inferior a 16 m: 45 t;
d) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos articulados com duas unidades, do tipo 
caminhão-trator e semirreboque com eixos em tan-
dem triplo e comprimento total superior a 16 m: 
48,5 t;
e) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos articulados com duas unidades, do tipo 
caminhão-trator e semirreboque com eixos distan-
ciados, e comprimento total igual ou superior a 16 
m: 53 t;
f) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos com duas unidades, do tipo caminhão 
e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
g) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos articulados com duas unidades, do tipo 
caminhão e reboque, e comprimento igual ou supe-
rior a 17,50 m: 57 t;
h) peso bruto total combinado para combinações 
de veículos articulados com mais de duas unidades 
e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
i) para a combinação de veículos de carga – CVC, 
com mais de duas unidades, incluída a unidade tra-
tora, o peso bruto total poderá ser de até 57 tone-
ladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
1 – máximo de 7 (sete) eixos;
2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo 
de 17,50 metros;
3 – unidade tratora do tipo caminhão trator;
4 – estar equipadas com sistema de freios conjuga-
dos entre si e com a unidade tratora atendendo ao 
estabelecido pelo CONTRAN;
5 – o acoplamento dos veículos rebocados deverá 
ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 
e estarem reforçados com correntes ou cabos de 
aço de segurança;
6 – o acoplamento dos veículos articulados com 
pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto 
na NBR NM ISO337.
§2° peso bruto por eixo isolado de dois pneu-
máticos: 6 t;
§3° peso bruto por eixo isolado de quatro pneu-
máticos: 10 t;
§4° peso bruto por conjunto de dois eixos dire-
cionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 
metros, independente da distância do primeiro eixo 
traseiro, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t.
§5° peso bruto por conjunto de dois eixos em tan-
dem, quando à distância entre os dois planos ver-
ticais, que contenham os centros das rodas, for 
superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t;
§6° peso bruto por conjunto de dois eixos não em 
tandem, quando à distância entre os dois planos 
verticais, que contenham os centros das

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