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R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 1 RESOLUÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN) E SUAS ALTERAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 04/1998 DO CONTRAN A Resolução nº 04/98 do CONTRAN dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, antes do registro e do licenciamento e de veículos usa- dos incompletos, nacionais ou importados, antes da transferência. Ou seja, ela regulamenta como ocorrerá o trânsito de veículos nas vias públicas que ainda não estejam registrados (e, portanto, não possuam placas nem licenciamento) e veículos que já estejam registrados, mas não estejam licenciados. Considere, também, que ela teve a sua redação par- cialmente alterada em 2017, o que provocou um efeito de “colcha de retalhos” na resolução. Ela é pequena, porém, bastante complexa, por isso vamos separar ela em partes para facilitar a compreensão. Atente-se aos termos literais utilizados pela norma. VEÍCULOS QUE TRANSPORTEM CARGAS E PESSOAS E VEÍCULOS INACABADOS NOVOS OU VEÍCULOS USADOS INCOMPLETOS Dispõe o art. 1º: Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão para o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, que transportem cargas e pessoas, antes do registro e do licenciamento e de veícu- los usados incompletos, nacionais ou importa- dos, antes da transferência. §1º A permissão estende-se aos veículos inaca- bados novos ou veículos usados incompletos, no período diurno, no percurso entre os seguin- tes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor, encarroçador, complementador final, Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para o transporte a um dos destinatários mencionados. §2º A “autorização especial” válida apenas para deslocamento para o município de destino, será expedida para o veículo que portar os Equipamen- tos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (ade- quado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda, com validade de (15) quinze dias transcorridos da data da emissão, prorrogá- vel por igual período por motivo de força maior. §3º A autorização especial será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a segunda serão colocadas respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arqui- vada na repartição de trânsito expedidora. Atente-se para a expressão “que transportem car- gas e pessoas”. Essa expressão nos indica que parte do art. 1º se refere aos veículos que tem sua finalidade essencial atrelada ao transporte de cargas e de pes- soas (neste último caso, em maior quantidade, como os ônibus e os caminhões. Isso não está expressamen- te escrito na resolução, mas é a conclusão que extraí- mos quando fazemos uma interpretação sistêmica sobre o seu texto. Já a outra parte do artigo se refere à restrição para o trânsito de veículos usados incompletos, nacionais ou importados, e veículos inacabados novos. Note também a existência de dois termos dife- rentes: “autorização especial” e “permissão”. Autorização Especial Ao referir-se à “autorização especial”, a Resolução traz restrições que serão impostas ao trânsito dos veí- culos novos, nacionais ou importados, que trans- portem cargas e pessoas. Esta “autorização especial”: z Será válida apenas para deslocamento para o município de destino; z Será expedida para o veículo que portar os Equi- pamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; z Terá validade de (15) quinze dias transcorridos da data da emissão; é prorrogável por igual período por motivo de força maior z Será impressa em (3) três vias: a primeira e a segunda serão colocadas respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro; a terceira arquivada na repartição de trânsito expedidora. PERMISSÃO RESTRITA PARA TRÂNSITO Esta hipótese é tratada especificamente no §1º do art. 1º da Resolução. Aplicabilidade A permissão restrita referida pelo artigo diz res- peito a: z Veículos usados incompletos, nacionais ou impor- tados, antes da transferência; z Veículos inacabados novos, antes do registro e do licenciamento. Permissão delimitada quanto ao percurso e horário de trânsito Dispõe a Resolução que esta permissão se estende aos veículos inacabados novos ou veículos usados incompletos, porém, apenas: z No período diurno; e z No percurso entre os seguintes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor, encarro- çador, complementador final, Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para o transporte a um dos destinatários mencionados. Note que, nestes casos específicos, a Resolução não faz referência à validade da permissão ou à 2 necessidade de equipamentos obrigatórios, itens que são referidos quando ela menciona a “autorização especial”. VEÍCULOS PRESTANDO SERVIÇO REMUNERADO Veículos que não possuam registro/licenciamen- to podem prestar serviço remunerado, em hipóteses específicas: Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transportes de cargas e de passageiros, poderão efetuar serviços remu- nerados para quais estão autorizados, atendida a legislação específica, as exigências dos poderes concedentes e das autoridades com jurisdição sobre as vias públicas. Art. 3º. Os veículos consignados aos concessioná- rios, para comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a serem licenciados nas categorias “PARTICULAR e OFICIAL”, somente poderão transportar suas cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício com os mesmos. Vamos separar esta hipótese em duas partes, para facilitar a compreensão. Estas disposições devem ser vistas como complemento aos demais capítulos. Veículos adquiridos por autônomos e por empresas No caso dos veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transportes de cargas e de passageiros (ou seja, provavelmente destina- dos à categoria ALUGUEL), devem ser observadas as diretrizes: z Poderão efetuar serviços remunerados para quais estão autorizados pelo poder público competente; z Deve ser atendida: a legislação específica de trans- porte e as exigências (dos poderes concedentes e das autoridades com jurisdição sobre as vias públicas). Outros veículos O art. 3º trata da hipótese de transporte de cargas e pessoas em veículos que não são destinados a esse tipo de atividade comercial. Tipos de veículos z Veículos consignados aos concessionários, para comercialização; z Veículos adquiridos por pessoas físicas, entida- des privadas e públicas, destinados a ser licen- ciados nas categorias “particular e oficial” (ou seja, não serão destinados à exploração da ativi- dade comercial e, portanto, não serão registrados na categoria aluguel). Restrições z Quanto à carga: somente podem transportar suas próprias cargas, não podendo transportar cargas de terceiros; z Quanto às pessoas: somente podem transportar pessoas que tenham vínculo empregatício consigo. VEÍCULOS “COMUNS” Entende-se que o art. 4º trata do trânsito de veí- culos novos ou usados incompletos que não são des- tinados ao transporte de passageiros nem de carga (são carros, motos, veículos “comuns” sem a finalida- de própria de realizar este tipo de transporte, a título comercial ou não). Veja a redação do artigo: Art. 4º Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou usado incompleto, nacional ou importado, que portar a nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário poderá transitar: I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçado- ra ou concessionária e do Posto Alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou docu- mento alfandegário correspondente; II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte; III - do local de descarga às concessionárias ou indústriasencarroçadora; IV - de um a outro estabelecimento da mesma mon- tadora, encarroçadora ou concessionária ou pes- soa jurídica interligada. Aplicabilidade Estas disposições se aplicam a: z Veículo novo, nacional ou importado; z Veículo usado incompleto, nacional ou importado Requisitos Para que possa transitar nestes termos, o veículo deve portar: z Nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário; z No caso do veículo novo ou usado doado por órgãos ou entidades governamentais, cópia do instrumento de doação; z No caso de veículo usado incompleto deverá portar prévia autorização emitida pelo órgão ou entida- de executiva de trânsito dos Estados e do Distrito Federal para troca de carroceria. Percursos e prazos Estes veículos podem transitar apenas nos percur- sos definidos pela Resolução. A depender do percurso a ser feito, a Resolução estabelece um prazo diferente para que esse trânsito possa ocorrer. Trânsito com prazo No percurso do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto Alfande- gário, ao órgão de trânsito do município de destino o trânsito fica limitado aos quinze dias consecutivos. No caso dos Estados da Região Norte do País, este prazo será de 30 (trinta) dias consecutivos. O prazo é contado: R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 3 A partir da data do carimbo de saída do veículo, constante na nota fiscal ou documento alfandegário correspondente; A partir da data de efetiva entrega do veículo ao proprietário, no caso de veículo novo ou usado comprado diretamente pelo comprador por meio eletrônico. Trânsito sem prazo A Resolução estabelece outras hipóteses de per- curso que podem ser feitos por estes veículos, para as quais não define prazo: z Do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte; z Do local de descarga às concessionárias ou indús- trias encarroçadoras; z De um a outro estabelecimento da mesma monta- dora, encarroçadora ou concessionária ou pessoa jurídica interligada. VEÍCULOS RECÉM-PRODUZIDOS, BENEFICIADOS POR REGIME TRIBUTÁRIO ESPECIAL E SEM NOTA FISCAL Esta hipótese consta no art. 4º, §6º da Resolução, e abrange veículos para os quais ainda não foi emitida a nota fiscal de faturamento: § 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficia- dos por regime tributário especial e para os quais ainda não foram emitidas as notas fiscais de fatu- ramento, fica permitido o transporte somente do pátio interno das montadoras e fabrican- tes para os pátios externos das montadoras e fabricantes ou das empresas responsáveis pelo transporte dos veículos, em um raio máximo de 10 (dez) quilômetros, desacompanhados de nota fiscal, desde que acompanhados da relação de produção onde conste a numeração do chassi. RESOLUÇÃO Nº 14/1998 DO CONTRAN A Resolução nº 14/98 do CONTRAN estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação. VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS Os equipamentos obrigatórios para esse tipo de veículo são: z Para-choques, dianteiro e traseiro; z Protetores das rodas traseiras dos caminhões; z Espelhos retrovisores, interno e externo; z Limpador de para-brisa; z Lavador de para-brisa (há exceções, que veremos abaixo); z Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor; z Faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; z Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; z Lanternas de posição traseiras de cor vermelha; z Lanternas de freio de cor vermelha; z Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou vermelha; z Lanterna de marcha à ré, de cor branca; z Retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; z Lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; z Velocímetro, z Buzina; z Freios de estacionamento e de serviço, com coman- dos independentes; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; z Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do sistema de ilumi- nação do veículo; z Extintor de incêndio; Observações sobre o extintor de incêndio: CONTRAN - Resolução nº 556 - Torna facultativo o uso do extintor de incêndio para os: Automóveis, Utilitários, Camionetas, Caminhonetes e Triciclos De Cabine Fechada. CONTRAN - Resolução nº 157, §4º - É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão, cami- nhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos destina- dos ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros. z Registrador instantâneo e inalterável de velo- cidade e tempo (TACÓGRAFO), nos veículos que veremos abaixo; z Cinto de segurança para todos os ocupantes do veí- culo (há exceções, que veremos abaixo); z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor (silenciador), naqueles dotados de motor a combustão; z Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o caso; z Macaco, compatível com o peso e carga do veículo; z Chave de roda; z Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas; z Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas dimensões assim o exigirem; z Cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e carga. Exige-se, ainda, de acordo com a Resolução 518/2015, apoio de cabeça em todas as posições de assento. Nos automóveis esportivos do tipo “dois mais dois”, ou nos modelos conversíveis, é facultativo o uso do encosto de cabeça nos bancos traseiros. REBOQUES E SEMIRREBOQUES z Para-choque traseiro; z Protetores das rodas traseiras; z Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; z Freios de estacionamento e de serviço, com coman- dos independentes, para veículos com capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997; 4 z Lanternas de freio, de cor vermelha; z Iluminação de placa traseira; z Lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; z Lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem. CICLOMOTORES z Espelhos retrovisores, de ambos os lados; z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela; z Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; z Velocímetro; z Buzina; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. MOTONETAS, MOTOCICLETAS E TRICICLOS z Espelhos retrovisores, de ambos os lados; z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela; z Lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; z Lanterna de freio, de cor vermelha z Iluminação da placa traseira; z Indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro; z Velocímetro; z Buzina; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, dimensionado para manter a tempe- ratura de sua superfície externa em nível tér- mico adequado ao uso seguro do veículo pelos ocupantes sob condições normais de utilização e com uso de vestimentas e acessórios indicados no manual do usuário fornecido pelo fabricante, devendo ser complementado por redutores de temperatura nos pontos críticos de calor, a critério do fabricante. QUADRICICLOS z Espelhos retrovisores, de ambos os lados; z Farol dianteiro, de cor branca ou amarela; z Lanterna, de cor vermelha na parte traseira; z Lanterna de freio, de cor vermelha; z Indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; z Iluminação da placa traseira; z Velocímetro; z Buzina; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; z Protetor das rodas traseiras. Comparação entre os equipamentos obrigatórios para ciclomotores, triciclos e quadriciclos,segundo a Res. 14/98 EQUIPAMENTO CICLOMOTOR TRICICLO QUADRICICLO Retrovisores SIM SIM SIM Farol Dianteiro SIM SIM SIM Lanterna traseira SIM SIM SIM Velocímetro SIM SIM SIM Buzina SIM SIM SIM Pneus SIM SIM SIM Lanterna de Freio NÃO SIM SIM Iluminação placa NÃO SIM SIM Pisca dianteiro NÃO SIM SIM Pisca traseiro NÃO SIM SIM Controle de Ruído SIM SIM SIM Protetor das rodas NÃO NÃO SIM TRATORES DE RODA, DE ESTEIRAS E MISTOS z Faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; z Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; z Lanternas de freio, de cor vermelha; z Lanterna de marcha à ré, de cor branca; z Alerta sonoro de marcha à ré; z Indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; z Iluminação de placa traseira; z Faixas retrorrefletivas; z Pneus que ofereçam condições mínimas de segu- rança (exceto os tratores de esteiras); z Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; z Espelhos retrovisores; z Cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo; z Buzina; z Velocímetro e registrador instantâneo e inalte- rável de velocidade e tempo para veículos que desenvolvam velocidade acima de 60 km/h; z Pisca alerta. EXCEÇÕES ÀS EXIGÊNCIAS DOS EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS Art. 2° (...) I) lavador de pára-brisa: a) em automóveis e camionetas derivadas de veícu- los produzidos antes de 1º de janeiro de 1974; b) utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ôni- bus produzidos até 1º de janeiro de 1999; II) lanterna de marcha à ré e retro-refletores, Nos veículos fabricados antes de 1º de janeiro de 1990; III) registrador instantâneo inalterável de velocida- de e tempo: a) para os veículos de carga com capacidade máxi- ma de tração inferior a 19 (dezenove) toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990; b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particula- res que não realizem transporte remunerado de pessoas; R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 5 Consolidando todas as normas relativas ao tacó- grafo, chegamos ao seguinte resumo acerca da sua obrigatoriedade: CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO FABRICADOS ATÉ 31/12/1990 FABRICADOS ENTRE 01/01/1991 E 31/12/1998 FABRICADOS A PARTIR DE 01/01/19999 Peso Bruto Total (PBT) ≤ 4.536 kg, in- dependente da Ca- pacidade máxima de tração (CMT) Isento Isento Isento CMT < 19 t e PBT > 4.536 kg Isento Isento Obrigatório CMT >= 19 t e PBT > 4.536 kg Obrigatório Obrigatório Obrigatório IV) cinto de segurança: a) para os passageiros, nos ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999; b) para os veículos destinados ao transporte de passa- geiros, em percurso que seja permitido viajar em pé. Dica A legislação não deixa claro se o condutor tam- bém estaria excluído da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança nos veículos em que seja permitido viajar em pé. Atualmente, se exige a pre- sença do cinto de segurança para esses veículos, mas o seu uso pelos ocupantes é facultativo. As normas técnicas específicas quanto ao cinto de segurança são regulamentadas na Resolução nº 48/1998 do CONTRAN. V) pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda: a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados com disposi- tivo automático de enchimento emergencial; b) nos ônibus e micro-ônibus que integram o siste- ma de transporte urbano de passageiros, nos muni- cípios, regiões e microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos; c) nos caminhões dotados de características especí- ficas para transporte de lixo e de concreto; d) nos veículos de carroçaria blindada para trans- porte de valores. e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com peso bruto total – PBT, de até 3,5 toneladas, a dispensa poderá ser reconhecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, por ocasião do requerimento do código específico de marca/modelo/versão, pelo fabricante ou impor- tador, quando comprovada que tal característica é inerente ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado de alternativas para o uso do pneu e aro sobressalentes, macaco e chave de roda. VI) velocímetro Nos veículos dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo integrado. VII) para-choque traseiro nos veículos mencio- nados no Art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de maio de 2016, do CONTRAN. Exceções Estão dispensadas do espelho retrovisor e da campainha as bicicletas destinadas à prática de esportes, quando em competição dos seguintes tipos: z Mountain bike (ciclismo de montanha); z Downhill (descida de montanha); z Freestyle (competição estilo livre); z Competição olímpica e panamericana; z Competição em avenida, estrada e velódromo. RESOLUÇÃO Nº 24/1998 DO CONTRAN Esta resolução dispõe sobre os critérios de identi- ficação de veículos na forma da numeração VIN e VIS. A origem desta identificação é a previsão do art. 114 do CTB: CTB - Art. 114. O veículo será identificado obriga- toriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, con- forme dispuser o CONTRAN. § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. O VIN e o VIS são duas sequencias de numeração que devem ser indelevelmente gravadas no veículo, seguindo especificações da ABNT, de maneira a indi- vidualizá-los e identificá-los permanentemente. Este procedimento é feito para que se possa controlar os veículos produzidos e em trânsito, além de impedir a realização de clones e fraudes veiculares. VEÍCULOS De forma geral, todos os veículos devem possuir a gravação do VIN e da VIS, mesmo os inacabados! Os seguintes veículos estão excluídos da obrigato- riedade da gravação: z Tratores; z Veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas; z Viaturas militares operacionais das Forças Armadas. VIN A gravação do número de identificação veicular (VIN) é feita diretamente no chassi ou monobloco do veículo, no mínimo, em um ponto de localização. Nos veículos reboques e semirreboques, as grava- ções serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi (art. 4º). VIS Já o número sequencial de produção (VIS) é grava- do em outras partes do veículo, através de plaquetas ou chapas que sejam coladas, soldadas ou rebitadas no veículo ou de etiquetas autocolantes. Independen- te do suporte escolhido para registrar o VIS, ele deve ser autodestrutível em caso de remoção, para que a sua autenticidade seja mantida. Tais gravações podem ser feitas na fábrica do veí- culo ou em outro local, e são de a responsabilidade do fabricante do veículo, que deve realizá-las antes da venda ao consumidor. 6 O VIS deve ser aplicado nos seguintes locais: Art. 2º, §1º [VIS] I - na coluna da porta dianteira lateral direita; II - no compartimento do motor; III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros tra- seiros, quando existentes; IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veícu- lo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. § 2º As identificações previstas nos incisos “III” e “IV” do parágrafo anterior, serão gravadas de for- ma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração O ANO DA FABRICAÇÃO O ano de fabricação do veículo deve ser gra- vado no chassi/monobloco do veículo ou colocado em plaqueta destrutível quando da sua remoção (art. 3º). RESPONSABILIDADE PELAS GRAVAÇÕES A responsabilidade pela gravação pertence ao fabricante ou montador do veículo. No caso de veículo inacabado, o VIS é implantado pelo fabricante que complementar o veículo com a res- pectiva carroçaria. Os veículos que não estiverem devidamente iden- tificados não podem ser registrados, licenciados ou emplacados: Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Esta- dos e do Distrito Federal não poderão registrar, emplacar e licenciar veículos queestiverem em desacordo com o estabelecido nesta Resolução. CARACTERÍSTICAS DAS GRAVAÇÕES z Profundidade mínima de 0,2mm (exceto as conti- das nas áreas envidraçadas); z Indeléveis; z Acusar sinais de adulteração ou de tentativa de remoção; REGRAVAÇÃO A regravação, substituições ou reposições dos sinais de identificação dos veículos, quando forem necessárias, podem ser realizadas apenas com PRÉ- VIA autorização da autoridade de trânsito competen- te, mediante comprovação da propriedade do veículo, e só serão processadas por empresas credenciadas pelo DETRAN (art. 6º). Neste caso, as etiquetas ou plaquetas novas DEVEM ser fornecidas pelo fabricante do veículo, mas o procedimento de remarcação do chassi pode ser realizado por empresa credenciada, que deverá enca- minhar registro fotográfico do resultado da remarca- ção ao departamento de trânsito de registro do veículo, mediante regulamentação do órgão executivo de trân- sito do Estado ou do Distrito Federal (art. 6º, §4º). Não é possível, porém, proceder à regravação/ substituição do VIS gravado nas áreas envidraçadas do veículo. RESOLUÇÃO Nº 36/1998 DO CONTRAN A Resolução nº 36/98 do CONTRAN dispõe sobre a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência. Dispõe o art. 46 do CTB que sempre que for neces- sária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência. Neste sentido, previu o CONTRAN que o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângu- lo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. Importante! O equipamento de sinalização de emergência deve ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade: caso contrário, a ação será inócua, não surtindo os efeitos desejados. O condutor que deixar de seguir esta determina- ção está sujeito à infração prevista no art. 225 do CTB: Art. 225 Deixar de sinalizar a via, de forma a pre- venir os demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto a pro- vidências necessárias para tornar visível o local, quando: I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento; Infração - grave; Penalidade - multa. RESOLUÇÃO Nº 92/1999 DO CONTRAN Esta resolução dispõe sobre o registrador instantâ- neo e inalterável de velocidade e tempo: o tacógrafo. O tacógrafo é equipamento mecânico, eletrônico ou conjunto computadorizado destinado a controlar e registrar a velocidade desenvolvida por um determi- nado veículo em razão do tempo. Há duas finalidades práticas relacionadas ao tacógrafo: z Fiscalizar o tempo de direção de motoristas profis- sionais e o respeito ao tempo de descanso; z Subsidiar perícias em acidentes de trânsito, forne- cendo dados sobre a velocidade que vinha sendo desenvolvida pelo veículo. Dica Tacógrafo é um assunto muito sério! A violação ou adulteração do registrador instantâneo e inal- terável de velocidade e tempo sujeitará o infra- tor às cominações da legislação penal aplicável (art. 9º). R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 7 INFORMAÇÕES O tacógrafo deve ser capaz de disponibilizar, no mínimo, as seguintes informações sobre as últimas 24 horas de operação: Art. 2º Deverá apresentar e disponibilizar a qual- quer momento, pelo menos, as seguintes informa- ções das últimas vinte e quatro horas de operação do veículo: I - velocidades desenvolvidas; II - distância percorrida pelo veículo; III - tempo de movimentação do veículo e suas interrupções; IV - data e hora de início da operação; V - identificação do veículo; VI - identificação dos condutores; VII - identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão da fita diagrama. Os agentes de trânsito usarão, na fiscalização do tempo de direção e descanso de condutores, as infor- mações de tempo de movimentação do veículo e suas interrupções; data e hora de início da operação; iden- tificação do veículo e identificação dos condutores. Importante! Ao final de cada período de 24hs, essas informa- ções ficarão à disposição da autoridade policial ou da autoridade administrativa com jurisdição sobre a via pelo prazo de 90 dias. Porém, se ocorrer acidente de trânsito com vítima, este prazo será de 1 ano. COMPETÊNCIA A fiscalização do tacógrafo ocorre nos veículos em que seu uso é obrigatório (veja, para isso, a resolução 14/1998 do CONTRAN), e é feita pelos agentes de trân- sito que possuem circunscrição naquela via. Exemplo: a PRF em rodovias federais. Cuidado com a disposição do art. 279 do CTB, que não se refere à fiscalização de tempo de direção, mas sim, à perícia em acidentes: Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envol- vendo veículo equipado com registrador instantâ- neo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá reti- rar o disco ou unidade armazenadora do registro. Nas operações de fiscalização do registrador ins- tantâneo e inalterável de velocidade e tempo, o agente fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou fita diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu a fiscalização (art. 3º, §2º). Isso porque qualquer interrupção do funcio- namento é registrada pelo aparelho, então isso deve ficar devidamente registrado e justificado. É de responsabilidade do fabricante do tacógrafo promover prévio treinamento dos agentes de trânsito, conforme instrução dos fabricantes dos equipa- mentos ou pelos órgãos incumbidos da fiscaliza- ção. Este treinamento é requisito indispensável para que o agente possa realizar a extração, análise e inter- pretação dos dados. REQUISITOS DE FUNCIONAMENTO São requisitos de operação do tacógrafo e objeto de fiscalização pelos agentes: z Perfeitas condições de uso; z Ligações necessárias ao seu correto funcionamen- to devidamente conectadas e lacradas, e seus com- ponentes sem qualquer alteração; z Disponibilidade das informações mínimas exi- gidas (ver tópico Informações anteriormente apresentado); z Atividade da forma de registro (por exemplo, se naquele momento está ocorrendo o devido registro); z Existência de fita ou disco diagrama reserva para manter o funcionamento do tacógrafo até o final da operação do veículo; z Aprovação e verificação pelo INMETRO ou entida- de credenciada, a qual pode ser comprovada por consulta eletrônica ao site do INMETRO ou apre- sentação da via original ou cópia autenticada do certificado de verificação metrológica. INMETRO Para que possa ser certificado pelo INMETRO, além de cumprir os requisitos da legislação metrológica específica, o tacógrafo deverá: I - possuir registrador próprio, em meio físico adequado, de espaço percorrido, velocidades desen- volvidas e tempo de operação do veículo, no perío- do de vinte e quatro horas; II - fornecer, em qualquer momento, as informações de que trata o art. 2o desta Resolução; III - assegurar a inviolabilidade e inalterabili- dade do registro de informações; IV - possuir lacre de proteção das ligações neces- sárias ao seu funcionamento e de acesso interno ao equipamento; V. dispor de indicação de violação; VI - ser constituído de material compatível para o fim a que se destina; VII - totalizar toda distância percorrida pelo veículo; VIII - ter os seus dispositivos indicadores ilumina- dos adequadamente, com luz não ofuscante ao motorista; IX - utilizar como padrão as seguintes unidades de medida e suas frações: quilômetro por hora (Km/h), para velocidade; hora (h) para tempo e quilômetro (km) para espaço percorrido; X - situar-se na faixa de tolerância máxima de erro nas indicações, conforme Anexos I e II; XI - possibilitar leitura fácil, direta e sem uso de instrumental próprio no local de fiscalização, nos dados registrados no meio físico. MODELOS DETACÓGRAFO Há, basicamente, duas possibilidades de modelo de tacógrafo: o tacógrafo de disco diagrama e o tacó- grafo de fita diagrama. 8 1. Tacógrafo de Disco O tacógrafo de disco opera por meio de mecanis- mo manual, com uma agulha que registra os dados em um suporte circular chamado de disco diagrama. 2. Tacógrafo Computadorizado O tacógrafo computadorizado opera por meio de mecanismo eletrônico, registrando os dados em memória eletrônica, os quais podem ser consultados a partir da impressão de uma fita diagrama. INFRAÇÕES Art. 8º A inobservância do disciplinado nesta Reso- lução constitui-se em infração de trânsito previs- tas nos arts. 238 e 230, incisos, IX, X, XIV, com as penalidades constantes dos arts. 258, inciso II, 259, inciso II, 262 e 266, e as medidas administrativas disciplinadas nos arts. 270, 271 e 279 do Código de Trânsito Brasileiro, não excluindo-se outras estabe- lecidas em legislação específica. Veja as infrações específicas: Art. 230. Conduzir o veículo: IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN; XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou defeituoso, quan- do houver exigência desse aparelho; Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de licen- ciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. RESOLUÇÃO Nº 110/2000 DO CONTRAN A Resolução nº 110/00 do CONTRAN fixa o calen- dário para renovação do Licenciamento Anual de Veículos. Os DETRANs de cada estado e do Distrito Federal (órgãos executivos de trânsito) devem estabelecer os prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de identificação. A tabela que for estabelecida por cada estado deve respeitar os limites fixados na tabela a seguir: ALGARISMO FINAL DA PLACA PRAZO FINAL PARA RENOVAÇÃO 1 e 2 Até setembro 3, 4 e 5 Até outubro 6, 7 e 8 Até novembro 9 e 0 Até dezembro O prazo a ser estabelecido por cada estado, para fins de autuação e aplicação de penalidades, somen- te é válido quando o veículo estiver circulando dentro daquele estado. Quando o veículo se encontrar fora da unidade da federação em que estiver registrado, devem ser utili- zados, na fiscalização, os prazos previstos na tabela acima. Tome o exemplo de um veículo registrado na Bah- ia, mas que se encontre em circulação no estado de Pernambuco, no mês de setembro, com placa de alga- rismo final de número 5. Mesmo que o Detran da Bahia tivesse estabeleci- do o prazo final para renovar o licenciamento deste veículo no mês de agosto, como ele se encontra circu- lando fora do estado em que se encontra registrado, o agente fiscalizador deverá adotar a tabela da Resolu- ção como base, ou seja, como a resolução estabelece o mês de outubro para regularizar veículos de placa com final 5, não haveria infração sendo cometida. Por outro lado, se este mesmo veículo fosse flagra- do transitando dentro do estado da Bahia, no mês de setembro, havia infração ao art. 230, V, além de ser aplicável a medida administrativa prevista no art. 274, II, do CTB: Art. 230. Conduzir o veículo: V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo; Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licen- ciamento Anual dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando: II - se o prazo de licenciamento estiver vencido; RESOLUÇÃO Nº 160/2004 DO CONTRAN A Resolução nº 160/04 do CONTRAN estabelece o Anexo II do CTB, dispondo sobre o sistema de sinali- zação viária. O que é sinalização de trânsito? O anexo I do CTB responde: Sinalização - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via públi- ca com o objetivo de garantir sua utilização ade- quada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. Antes de iniciar, relembre o art. 89 do CTB, que dis- põe sobre a ordem de preferência entre os diversos tipos de sinalização de trânsito, quando conflitantes R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 9 entre si. Você DEVE memorizar este artigo, pois é alvo frequente de cobrança: Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais nor- mas de trânsito. Veja, ainda, os tipos de sinalização estabelecidos pela Resolução (os mais importantes estão grifados): z Sinalização Vertical; z Sinalização Horizontal; z Dispositivos Auxiliares; z Sinalização Semafórica; z Gestos; z Sinais Sonoros. SINALIZAÇÃO VERTICAL É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmen- te em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis. A sinalização vertical é classificada de acordo com sua finalidade: z Sinalização de Regulamentação: cria normas de trânsito cuja observância é obrigatória; z Sinalização de Advertência: tem caráter de recomen- dação ao condutor, advertindo para situações poten- cialmente perigosas ou que exigem maior atenção; z Sinalização de Indicação: como o nome já infor- ma, caracteriza-se por conter mensagens que auxi- liam o condutor a se orientar ou informam sobre alguma circunstância. Dica Os assuntos mais cobrados em prova são: finali- dades, diferenças entre os 3 tipos de sinalização; cores e formatos característicos de cada um, além do significado dos sinais de regulamenta- ção e advertência (os de indicação são cobrados também, porém, com frequência muito baixa). Dê atenção especial a estes tipos de sinalização. Relembre a diferença entre placa e sinal constan- te no CTB: Placas – elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmi- tindo mensagens de caráter permanente e, even- tualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito. É o suporte físico dos sinais, relacionado diretamente com a sinalização vertical. Sinais De Trânsito – elementos de sinalização viá- ria que se utilizam de placas, marcas viárias, equipa- mentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. É o nome que se dá ao símbolo/imagem/gesto/som que estará pintado na placa, no pavimento ou será executado pelo condutor/agente de trânsito. Sinalização de Regulamentação Tem por finalidade informar aos usuários as Condições Proibições Obrigações Ou restrições No uso das vias Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração de trânsito. Formas e Cores A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular e as cores são vermelha, preta e branca. FORMA COR Obrigação/Restrição Proibição Fundo Branca Símbolo Preta Tarja Vermelha Orla Vermelha Letras Preta Importante! Nos sinais de trânsito, restrição não possui o mesmo significado que proibição, representando situações diferentes! Confira nos exemplos abaixo: Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – Parada Obrigatória e R-2 – Dê a Preferência: SINAL COR FORMA CÓDIGO R-1 Fundo Vermelha Orla interna Branca Orla externa Vermelha Letras Branca R-2 Fundo Branca Orla Vermelha Dica Os sinais de regulamentação nãopossuem exce- ção quanto à cor. 10 R-1 Parada obrigatória (exceção quanto à forma) R-2 Dê a preferência (exceção quanto à forma) R-3 Sentido proibido R-4a Proibido virar à esquerda R-4b Proibido virar à direita R-5a Proibido retornar à esquerda R-5b Proibido retornar à direita R-6a Proibido estacionar R-6b Estacionamento regulamentado R-6c Proibido parar e estacionar R-7 Proibido ultrapassar R-8a Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita R-8b Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda R-9 Proibido trânsito de caminhões R-10 Proibido trânsito de veículos automotores R-11 Proibido trânsito de veículos de tração animal R-12 Proibido trânsito de bicicletas R-13 Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras R-14 Peso bruto total Máximo permitido R-15 Altura máxima permitida R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 11 R-16 Largura Máxima permitida R-17 Peso máximo permitido por eixo R-18 Comprimento Máximo permitido R-19 Velocidade Máxima permitida R-20 Proibido acionar buzina ou sinal sonoro R-21 Alfândega R-22 Uso obrigatório de correntes R-23 Conserve-se à direita R-24a Sentido de circulação da via/ pista R-24b Passagem obrigatória R-25a Vire à esquerda R-25b Vire à direita R-25c Siga em frente ou à esquerda R-25d Siga em frente ou à direita R-26 Siga em frente R-27 Ônibus, caminhões e veículos de grande porte, mantenham- se à direita R-28 Duplo sentido de circulação R-29 Proibido trânsito de pedestres R-30 Pedestre, ande pela esquerda R-31 Pedestre, ande pela direita 12 R-32 Circulação exclusiva de ônibus R-33 Sentido de Circulação na rotatória R-34 Circulação exclusiva de bicicletas R-35a Ciclista, transite à esquerda R-35b Ciclista, transite à direita R-36a Ciclistas à esquerda, pedestres à direita R-36b Pedestres à esquerda, ciclistas à direita R-37 Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores R-38 Proibido trânsito de ônibus R-39 Circulação exclusiva de caminhão R-40 Trânsito proibido a carros de mão Informações Complementares Sendo necessário acrescentar informações para complementar os sinais de regulamentação, como período de validade, características e uso do veículo, condições de estacionamento, além de outras, deve ser utilizada uma placa adicional ou incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na for- ma retangular, com as mesmas cores do sinal de regulamentação. Veja exemplos extraídos da Resolução nº 798/2020, sobre fiscalização de velocidade, contendo o sinal R-19 (velocidade máxima permitida) e a informação complementar sobre o tipo de veículo: Importante! Nos sinais de R-1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê a Preferência não é possível inserir informações complementares. Sinalização de Advertência Sua finalidade é alertar os usuários da via para condições potencialmente perigosas. Diferentemente dos sinais de regulamentação, sua observância não é obrigatória, e seu descumprimento não enseja cometimento de infração de trânsito. Formas e Cores A forma padrão dos sinais de advertência é quadra- da, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical. À sinalização de advertência estão associadas as cores amarela e preta. Características dos Sinais de Advertência: R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 13 FORMA COR Fundo Amarela Símbolo Preta Orla interna Preta Orla externa Amarela Legenda Preta Constituem exceções: z Quanto à cor: � O sinal A-24 (Obras), que possui fundo e orla externa na cor laranja; � O sinal A-14 (Semáforo à Frente), que possui sím- bolo nas cores preta, vermelha, amarela e verde; � Todos os sinais que, quando utilizados na sinali- zação de obras, possuem fundo na cor laranja. z Quanto à forma: � A sinalização especial de advertência e as infor- mações complementares (ver abaixo); � Os sinais A-26a (Sentido Único), A-26b (Sentido Duplo) e A-41 (Cruz de Santo André): SINAL COR FORMA CÓDIGO A-26a A-26b Fundo Amarela Orla interna Preta Orla externa Amarela Seta Preta A-41 Fundo Amarela Orla interna Preta Orla externa Amarela Conjunto de Sinais de Advertência A-1a Curva acentuada à esquerda A-1b Curva acentuada à direita A-2a Curva à esquerda A-2b Curva à direita A-3a Pista sinuosa à esquerda A-3b Pista sinuosa à direita A-4a Curva acentuada em “S” à esquerda A-4b Curva acentuada em “S” à direita A-5a Curva em “S” à esquerda A-5b Curva em “S” à direita A-6 Cruzamento de vias A-7a Via lateral à esquerda A-7b Via lateral à direita A-8 Interseção em “T” 14 A-9 Bifurcação em “Y” A-10a Entroncamento oblíquo à esquerda A-10b Entroncamento oblíquo à direita A-11a Junções sucessivas Contrárias primeira à esquerda A-11b Junções sucessivas Contrárias primeira à direita A-12 Interseção em círculo A-13a Confluência à esquerda. A-13b Confluência à direita A-14 Semáforo à frente (exceção quanto à cor) A-15 Para obrigatória à frente A-16 Bonde A-17 Pista irregular A-18 Saliência ou lombada A-19 Depressão A-20a Declive acentuado A-20b Aclive acentuado A-21a Estreitamento de pista ao centro. A-21b Estreitamento de pista à esquerda A-21c Estreitamento de pista à direita A-21d Alargamento de pista à esquerda R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 15 A-21e Alargamento de pista à direita A-22 Ponte estreita A-23 Ponte móvel A-24 Obras (exceção quanto à cor) A-25 Mão dupla adiante A-26a Sentido único (exceção quanto à forma) A-26b Sentido duplo (exceção quanto à forma) A-27 Área com desmoronamento A-28 Pista escorregadia A-29 Projeção de cascalho A-30a Trânsito de ciclistas A-30b Passagem sinalizada de ciclistas A-30c Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres A-31 Trânsito de tratores ou maquinário agrícola A-32a Trânsito de pedestres A-32b Passagem sinalizada de pedestres A-33a Área Escolar A-33b Passagem sinalizada de escolares A-34 Crianças A-35 Animais 16 A-36 Animais selvagens A-37 Altura limitada A-38 Largura limitada A-39 Passagem de nível sem barreira A-40 Passagem de nível com barreira A-41 Cruz de Santo André (exceção quanto à forma) A-42a Início de pista dupla A-42b Fim de pista dupla A-42c Pista dividida A-43 Aeroporto A-44 Vento lateral A-45 Rua sem saída A-46 Peso bruto total limitado A-47 Peso limitado por eixo A-48 Comprimento limitado Sinalização Especial de Advertência Estes sinais são empregados nas situações em que não é possível a utilização dos sinais mostrados acima. O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função das informações nelas contidas, e suas cores são amarela e preta: Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja. Exemplos: a) Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclusi- vas de Ônibus R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 17 b) Sinalização Especial para Pedestres c) Sinalização Especial de Advertência somente para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido Informações Complementares Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional ou incorpo- rada à placa principal formando um só conjunto, na forma retangular, admitida a exceção para a placa adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais de advertência. Exemplos: Fundo amarelo Sinalização de Indicação Com mensagens de caráter informativo ou educa- tivo, possui como finalidades principais: z Identificar as vias e os locais de interesse z Orientar condutores de veículos quanto aos per- cursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares z Educação do usuário 18 Placas de Identificação Posicionam o condutor ao longo do seu desloca- mento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de destino. a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas: Placasde Identificação de Rodovias e Estradas Pan-Americanas: FORMA COR Fundo Branca Orla interna Preta Orla externa Branca Legenda Preta Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Federais: FORMA COR Fundo Branca Orla interna Preta Orla externa Branca Tarja Preta Legendas Preta Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Estaduais: FORMA COR Fundo Branca Orla interna Preta Orla externa Branca Legendas Preta Exemplos: b) Placas de Identificação de Municípios FORMA COR Retangular, com lado maior na horizontal Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Legenda Branca c) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouros FORMA COR Retangular Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Tarja Branca Legendas Branca A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou avenida/rua da cidade. A parte de baixo a região ou zona em que o bairro ou avenida/rua estiver situado (essa parte da placa é opcional). d) Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadu- tos, Túneis e Passarelas FORMA COR Retangular, com lado maior na horizontal. Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Tarja Branca Legendas Branca e) Placas de Identificação Quilométrica FORMA COR Retangular, com lado maior na vertical Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Tarja Branca Legendas Branca Na utilização em vias urbanas as dimensões devem ser determinadas em função do local e do objetivo da sinalização. f) Placas de Identificação de Limite de Municípios/ Divisa de Estados/Fronteira/Perímetro Urbano R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 19 COR Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Tarja Branca Legendas Branca FORMA Retangular, com lado maior na horizontal g) Placas de Pedágio FORMA COR Retangular, com lado maior na horizontal Fundo Azul Orla interna Branca Orla externa Azul Tarja Branca Legendas Branca Seta Branca Placas de Orientação de Destino Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias. a) Placas Indicativas de Sentido (Direção) b) Placas Indicativas de Distância 20 c) Placas Diagramadas Placas Educativas As placas educativas têm a função de educar os usuários da via quanto ao seu comportamento ade- quado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de circulação e conduta. FORMA COR Retangular Fundo Branca Orla interna Preta Orla externa Branca Tarja Preta Legendas Preta Pictograma Preta Placas de Serviços Auxiliares Indicam aos usuários da via os locais onde podem dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou identificando estes serviços. Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de serviço, os respectivos símbolos podem ser agrupados numa única placa. a) Placas para Condutores Caracterizada pelas cores azul, branco e preto. A placa indicativa de “Pronto Socorro” deve conter o símbolo vermelho. S – 1 Área de estacionamento S – 2 Serviço telefônico S – 3 Serviço mecânico S – 4 Abastecimento S – 5 Pronto socorro S – 6 Terminal Rodoviário S – 7 Restaurante S – 8 Borracheiro R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 21 S – 9 Hotel S – 10 Área de campismo S – 11 Aeroporto S – 12 Transporte sobre água S – 13 Terminal ferroviário S – 14 Ponto de parada S – 15 Informação turística S – 16 Pedágio Os pictogramas podem ser utilizados opcional- mente nas placas de orientação. b) Placas para Pedestres Placas de Atrativos Turísticos TNA-01 Praia TNA-02 Cachoeira e Quedas d’água TNA-03 Patrimônio Natural TNA-04 Estância Hidromineral Atrativos Históricos e Culturais THC-01 Templo THC-02 Arquitetura Histórica THC-03 Museu THC-04 Espaço Cultural Área para a prática de esportes TAD-1 Aeroclube TAD-2 Marina TAD-3 Área para esportes náuticos Área de Recreação TAR-01 Área de descanso TAR-02 Barco de passeio 22 TAR-03 Parque a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico b) Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísticos SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Na sinalização horizontal são utilizadas linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. De forma simples, são as pinturas que encontra- mos sobre o chão em uma via! Funções: z Organizar o fluxo de veículos e pedestres; z Controlar e orientar os deslocamentos em situa- ções com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; z Complementar os sinais verticais de regulamenta- ção, advertência ou indicação. z Em casos específicos, tem poder de regulamentação. Características Fique atento a estas características, pois elas são relevantes para determinar a função e eventual nor- matividade da sinalização! Padrão de Traçado: z Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem estar longi- tudinalmente ou transversalmente apostas à via. z Tracejado ou Seccionado: são linhas interrompi- das, com espaçamentos respectivamente de exten- são igual ou maior que o traço. z Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente. Cores z Amarela: � Regulação de fluxos de sentidos opostos; � Delimitação de espaços proibidos para esta- cionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos. z Vermelha: proporcionar contraste, quando ne- cessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna des- tas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbo- los de hospitais e farmácias (cruz). z Branca: � Regulação de fluxos de mesmo sentido; � Delimitação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; � Marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas. z Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pes- soas portadoras de deficiência física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque. z Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura. Dica Nessa matéria, os assuntos mais cobrados são: finalidade de cada tipo de sinalização horizontal; diferença entre sinalização horizontal e sinaliza- ção vertical; os padrões de traçado, as cores e as características gerais dos tipos de sinalização horizontal, em especial, as marcas longitudinais e transversais. Dê atenção especial a estes itens! Para identificação da cor, na Resolução, é adotada a seguinte convenção: Classificação z Marcas longitudinais; R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 23 z Marcas transversais; z Marcas de canalização; z Marcas de delimitação e controle de estaciona- mento e/ou parada; z Inscrições no pavimento. Marcas Longitudinais z Estabelecem as regras de ultrapassagem e trans- posição (conforme o padrão de traçado); z Separam e ordenam as correntes de tráfego, con- forme a cor da marca, definindo: � A parte da pista destinada normalmente à cir- culação de veículos; � A divisão da pista em faixas (cor branca); � A separação de fluxos opostos (cor amarela); � As faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo; � As faixas reversíveis; Dica Relembre a diferença entre ultrapassagem e trans- posição de faixas, segundo o Anexo I do CTB: Transposição de Faixas - passagem de um veí- culo de uma faixa demarcada para outra. Ultrapassagem - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfe- go, necessitando sair e retornar à faixa de origem. a) Linhas de Divisão de Fluxos Opostos Separam os movimentos veiculares de sentidos contrários (cor amarela) e regulamentam a ultra- passagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso à imóvel lindeiro. Ou seja, mesmo que exista,na via, linha amarela de separação de fluxos opostos, caso o veículo precise cruzar a via para acessar algum imóvel, não há neces- sidade de respeitar esta sinalização horizontal, mes- mo que se trate de linha contínua. b) Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido (cor branca) e regulamentam a ultrapassa- gem e a transposição. c) Linha de Bordo Delimita a parte da pista destinada ao desloca- mento de veículos (cor branca). 24 d) Linha de Continuidade Proporciona continuidade a outras marcações longitudinais, quando há quebra no seu alinhamento visual. Quando dá continuidade a linhas brancas, será na cor branca, mas se der continuidade a linhas amare- las, será amarela. Marcas Transversais Finalidades: z Ordenar os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizar com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres; z Informar os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade; z Indicar travessia de pedestres e posições de parada. Em casos específicos têm poder de regulamentação. Conforme a função específica exercida, as mar- cas transversais são classificadas conforme veremos abaixo. a) Linha de Retenção Na cor branca indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo. b) Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade Conjunto de linhas brancas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o condutor a reduzir a velo- cidade do veículo. Exemplo de Aplicação Antecedendo um Obstáculo Transversal c) Linha de “Dê a Preferência” Branca, indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando necessário, em locais sinalizados com a placa R-2 (dê a preferência). Note que, neste caso, a normatização não advém propriamente da marca transversal, mas sim da placa que deve acompanhá-la, pois se trata de sinalização vertical de regulamentação. R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 25 d) Faixas de Travessia de Pedestres Regulamentam o local de travessia de pedestres, na cor branca. e) Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários Regulamenta o local de travessia de ciclistas, na cor branca. Importante! Nem todas as sinalizações horizontais relacio- nadas aos ciclistas são na cor vermelha – acima vimos um exemplo de marca transversal, destina- da aos ciclistas, que deve ser feita na cor branca. f) Marcação de Área de Conflito Na cor amarela, assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar e estacionar os veículos, 26 Este tipo de marcação possui relação com os arts. 45 e 182 do CTB: Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semá- foro lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal. Art. 182. Parar o veículo: VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres: Infração - média; Penalidade - multa; (neste caso específico, o CON- TRAN equiparou o termo “parar” à ação de imobili- zar o veículo, sendo aplicável este tipo específico ao condutor que imobilizar seu veículo sobre a marca- ção de área de conflito) g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusi- va(s), em quadriculado amarelo e branco. Marcas de Canalização Finalidades e características: z Orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcio- nando a circulação de veículos. z Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis. Cores possíveis: z Branca: quando direcionam fluxos de mesmo sen- tido e na proteção de estacionamento; z Amarela: quando direcionam fluxos de sentidos opostos. Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinali- zação vertical de regulamentação. Em casos específicos, têm poder de regulamentação. a) Linha de Indicação de Proibição de Estacionamen- to e/ou Parada: Delimita a extensão da pista ao longo da qual apli- ca-se a proibição de estacionamento ou de parada e estacionamento estabelecida pela sinalização vertical correspondente. Cor amarela. R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 27 b) Marca Delimitadora de Parada de Veículos Específicos Delimita a extensão da pista destinada à opera- ção exclusiva de parada. Deve sempre estar associa- da ao sinal de regulamentação correspondente. Cor amarela. É opcional o uso destas sinalizações quando utili- zadas junto ao marco do ponto de parada de transpor- te coletivo. c) Marca delimitadora para parada de ônibus em fai- xa de estacionamento d) Marca delimitadora para parada de ônibus em fai- xa de trânsito e) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b. Cor branca. z Paralelo ao meio-fio: � Linha simples contínua ou tracejada z Em ângulo: � Linha contínua Inscrições no Pavimento Melhoram a percepção do condutor quanto às con- dições de operação da via, permitindo-lhe tomar a deci- são adequada, no tempo apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. Cor: branca. a) Setas Direcionais Indicativo de mudança obrigatório de faixa: 28 Indicativo de movimento em curva (uso em situa- ção de curva acentuada): b) Símbolos Indicam e alertam o condutor sobre situações específicas na via. z “Dê a preferência” Indicativo de interseção com via que tem prefe- rência. Cor: branca. z “Cruz de Santo André” Indicativo de cruzamento rodoferroviário. Cor: branca. z “Bicicleta” Indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas. Cor: branca. z “Serviços de saúde” Indicativo de área ou local de serviços de saúde. Cor: BRANCO e VERMELHO z “Deficiente físico” Indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou que sejam conduzidos por pessoas portadoras de deficiências físicas. Cor: branco e azul. c) Legendas Advertem acerca de condições particulares de ope- ração da via e complementam os sinais de regulamen- tação e advertência. Cor: branco. Importante! Por vezes, as inscrições no pavimento são obje- to de cobrança pela banca. Não deixe de revisar esta parte. DISPOSITIVOS AUXILIARES Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade. Finalidades: z Incrementar a percepção da sinalização, do ali- nhamento da via ou de obstáculos à circulação; z Reduzir a velocidade praticada; z Oferecer proteção aos usuários; z Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção. R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 29 Importante! Esta não é a matéria preferida das bancas, mas você deve saber a finalidade que é indicada para cada tipo de dispositivo! Dispositivos delimitadores São elementos utilizados para melhorar a percep- ção do condutor quanto aos limites do espaço desti- nado ao rolamento e a sua separação em faixas de circulação. São apostos em série no pavimento ou em supor- tes, reforçando marcas viárias, ou ao longo das áreas adjacentes a elas. Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma ou duas unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es) das faces refletivas são definidos em fun- ção dos sentidos de circulação na via, considerando como referencial um dos sentidos de circulação, ou seja, a face voltada para este sentido. z Balizadores: Unidades refletivas mono ou bidirecionais, afixa- das em suporte. � Cor do elemento refletivo: Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido; Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos; Vermelha - em vias rurais, de pistasimples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto ao bordo da pista ou acostamento do sentido oposto. z Balizadores de Pontes, Viadutos, Túneis, Barreiras e Defensas: Unidades refletivas afixadas ao longo do guarda- -corpo e/ou mureta de obras de arte, de barreiras e defensas. � Cor do elemento refletivo: Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido; Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos; Vermelha - em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, afixados no guarda-corpo ou mureta de obras de arte, barreiras e defensas do sentido oposto. z Tachas: Elementos contendo unidades refletivas, aplicados diretamente no pavimento. � Cor do corpo: Branca ou amarela, de acordo com a marca viária que complementa. � Cor do elemento refletivo: Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido; Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos, Vermelha - em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto. z Tachões: Elementos contendo unidades refletivas, aplicados diretamente no pavimento. Cor do corpo: amarela; Cor do elemento refletivo: Branca - para ordenar fluxos de mesmo sentido; Amarela - para ordenar fluxos de sentidos opostos; Vermelha - em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha de bordo do sentido oposto. 30 z Cilindros Delimitadores: Cor do Corpo: preta; Cor do Material Refletivo: amarela. Dispositivos de canalização Os dispositivos de canalização são apostos em série sobre a superfície pavimentada. z Prismas Têm a função de substituir a guia da calçada (meio- -fio) quando não for possível sua construção imediata. Cor: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que complementa. z Segregadores Têm a função de segregar pistas para uso exclusivo de determinado tipo de veículo ou pedestres. Cor: amarela. Dispositivos de sinalização de alerta São elementos que têm a função de melhorar a per- cepção do condutor quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo potencial à sua circulação, que estejam na via ou adjacentes a mesma, ou quanto a mudanças bruscas no alinhamento horizontal da via. Cores amarela e preta quando sinalizam situa- ções permanentes. Cores laranja e branca quando sinalizam situa- ções temporárias, como obras. z Marcadores de Obstáculos Unidades refletivas apostas no próprio obstáculo, destinadas a alertar o condutor quanto à existência de obstáculo disposto na via ou adjacente a ela. z Marcadores de Perigo Unidades refletivas fixadas em suporte destina- das a alertar o condutor do veículo quanto a situação potencial de perigo. z Marcadores de Alinhamento Unidades refletivas fixadas em suporte, destinadas a alertar o condutor do veículo quando houver altera- ção do alinhamento horizontal da via. Alterações nas características do pavimento São recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento, quer pela sua elevação com a utilização de dispositivos físicos, quer pela mudança nítida de características do próprio pavimento. Finalidades: z Estimular a redução da velocidade; z Aumentar a aderência ou atrito do pavimento; z Alterar a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da via, induzindo-o a adotar comportamento cauteloso; z Incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circulação de pedestres e/ou ciclistas. Dispositivos de proteção contínua São elementos colocados de forma contínua e per- manente ao longo da via, confeccionados em material flexível, maleável ou rígido. Finalidades: z Evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado local; z Evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. z Gradis de Canalização e Retenção: para controlar o fluxo de pedestres e ciclistas R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 31 z Dispositivos de Contenção e Bloqueio: para contro- lar o fluxo de pedestres e ciclistas z Defensas Metálicas: para controlar o fluxo de veículos. z Barreiras de Concreto: para controlar o fluxo de veículos. z Dispositivos Anti-ofuscamento: para controlar o fluxo de veículos. Dispositivos luminosos São dispositivos que se utilizam de recursos lumi- nosos para proporcionar melhores condições de visualização da sinalização, ou que, conjugados a ele- mentos eletrônicos, permitem a variação da sinaliza- ção ou de mensagens, como: z Advertência de situação inesperada à frente; z Mensagens educativas, visando o comportamento adequado dos usuários da via; z Orientação em praças de pedágio e pátios públicos de estacionamento; z Informação sobre condições operacionais das vias; z Orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas; z Regulamentação de uso da via. z Painéis Eletrônicos z Painéis com setas luminosas Dispositivos de uso temporário São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações especiais e temporárias, como opera- ções de trânsito, obras e situações de emergência ou perigo, com o objetivo de alertar os condutores, blo- quear e/ou canalizar o trânsito, proteger pedestres, trabalhadores, equipamentos, etc. Importante! Aos dispositivos de uso temporário estão associadas as cores laranja e branca. z Cones 32 z Cilindro z Balizador Móvel z Tambores z Fita Zebrada z Cavaletes z Barreiras z Tapumes R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 33 z Gradis z Elementos Luminosos Complementares z Bandeiras z Faixas SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA Composta por indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente através de siste- ma elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. São divididas em: z Sinalização semafórica de regulamentação; z Sinalização semafórica de advertência. Formas e Dimensões z Movimento veicular: circular; z Movimento de pedestres e ciclistas: redonda. Sinalização semafórica de regulamentação Finalidade: efetuar o controle do trânsito num cru- zamento ou seção de via, através de indicações lumino- sas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres. Características Compõe-se de indicações luminosas de cores prees- tabelecidas, agrupadas num único conjunto, dispostas verticalmente ao lado da via ou suspensas sobre ela, podendo neste caso ser fixadas horizontalmente. Cores das Indicações Luminosas a) Para controle de fluxo de pedestres: Vermelha: indica que os pedestres não podem atravessar. Vermelha Intermitente: Indica para o pedestre o término do direito de iniciar a travessia. Sua duração deve permitir a conclusão das travessias iniciadas no tempo de verde; Verde: assinala que os pedestres podem atravessar. b) Para controle de fluxo de veículos: Vermelha: indica obrigatoriedade de parar. Amarela: indica “atenção”, devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo. Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o condutor efetuar as operações indicadas pelo sinal luminoso, respeitadas as normas gerais de circulação e conduta. Tipos a) Para Veículos: z Com 3 indicações luminosas: 34 z Com 2 indicações luminosas, sendo de uso exclu- sivo em controles de acesso específico, tais como praças de pedágio e balsa. z Com símbolos, que podem estar isolados ou inte- grando um semáforo de três ou duas indicações luminosas. b) Para Pedestres Sinalização semafórica de advertência Finalidade: advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as medidas de precaução compa- tíveis com a segurança para seguir adiante. Características Compõe-se de uma ou duas luzes de cor AMARE- LA, cujo funcionamento é intermitente ou piscante alternado, no caso de duasindicações luminosas. SINALIZAÇÃO DE OBRAS Utiliza os sinais e elementos de Sinalização Verti- cal, Horizontal, Semafórica e de Dispositivos e Sinali- zação Auxiliares combinados de forma que: z Os usuários da via sejam advertidos sobre a inter- venção realizada e possam identificar seu caráter temporário; z Sejam preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsito e de acessibilidade; z Os usuários sejam orientados sobre caminhos alternativos; z Sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a deposição e/ou lançamento de materiais sobre a via. Possui como características as cores laranja e preto. GESTOS Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito. Dica Estes gestos e os sinais sonoros são alvo fre- quente de prova. Memorize-os todos! SIGNIFICADO SINAL Ordem de parada obriga- tória para todos os veí- culos. Quando executada em interseções, os veícu- los que já se encontrem nela não são obrigados a parar. Braço levantado verticalmente, com a palma da mão para frente. Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos, qual- quer que seja o sentido de seu deslocamento. Braços estendidos horizontalmente, com a palma da mão para a frente. R ES O LU Ç Õ ES D O C O N TR A N 35 Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido, qualquer que seja o sentido de seu deslocamento. Braço estendido horizontalmente, com a palma da mão para frente, do lado do trânsito a que se destina. Ordem de diminuição da velocidade. Braço estendido horizontalmente, com a palma da mão para baixo, fazendo movimentos verticais. Ordem de parada para veículos aos quais a luz é dirigida. Braço estendido horizontalmente, agitando a luz vermelha para um determinado veículo. Ordem de seguir. Braço levantado, com movimento de antebraço da frente para a retaguarda e a palma da mão voltada para trás. Gestos de Condutores SIGNIFICADO SINAL Dobrar à esquerda Dobrar à direita Diminuir a marcha ou parar SINAIS SONOROS Somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO Um silvo breve Siga Liberar o trânsito em direção / sentido indi- cado pelo agente. Dois silvos breves Pare Indicar parada obrigatória Um silvo longo Diminuir a marcha Quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos. RESOLUÇÃO Nº 210/2006 DO CONTRAN A Resolução nº 210/06 do CONTRAN dispõe sobre limites de peso e dimensões para veículos que transi- tem por vias terrestres. Não se permite o registro e o licenciamento de veículos com peso excedente aos limites fixado nesta Resolução. DIMENSÕES AUTORIZADAS PARA VEÍCULOS Com ou sem carga, se autorizam as seguintes dimensões para os veículos (art. 1º): I – largura máxima: 2,60m; II – altura máxima: 4,40m; III – comprimento total: a) veículos não-articulados: máximo de 14 metros; b) veículos não-articulados de transporte coleti- vo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros; b1) veículos não articulados de característica rodo- viária para o transporte coletivo de passageiros, na configuração de chassi 8X2: máximo de 15 metros; c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros; d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque: máximo de 18,60 metros; 36 e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80; f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. Atente-se São exemplos de veículos não articulados: carros, ônibus comuns etc. São exemplos de veículos articulados: ônibus san- fonados, caminhões de carga com vários eixos etc. BALANÇO TRASEIRO Primeiramente, relembre o conceito de “balanço traseiro” trazido pelo Anexo I do CTB: BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano ver- tical passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, consi- derando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo. Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de passageiros e de cargas são: z Nos veículos não-articulados de transporte de carga: até 60% (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinquenta centímetros); z Nos veículos não-articulados de transporte de passageiros (distância entre eixos medida de cen- tro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo): com motor traseiro, até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; com motor central, até 66% (sessenta e seis por cento) da dis- tância entre eixos; com motor dianteiro, até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. PBT E PESO BRUTO TRANSMITIDO POR EIXO Os limites máximos de peso bruto total e peso bru- to transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são (art. 2º): §1º - peso bruto total ou peso bruto total com- binado, respeitando os limites da capacidade máxima de tração – CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante: a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t; b) veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t; c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t; d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em tan- dem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t; e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos distan- ciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t; f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou supe- rior a 17,50 m: 57 t; h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tra- tora, o peso bruto total poderá ser de até 57 tone- ladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos: 1 – máximo de 7 (sete) eixos; 2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 3 – unidade tratora do tipo caminhão trator; 4 – estar equipadas com sistema de freios conjuga- dos entre si e com a unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 5 – o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 6 – o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337. §2° peso bruto por eixo isolado de dois pneu- máticos: 6 t; §3° peso bruto por eixo isolado de quatro pneu- máticos: 10 t; §4° peso bruto por conjunto de dois eixos dire- cionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, independente da distância do primeiro eixo traseiro, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t. §5° peso bruto por conjunto de dois eixos em tan- dem, quando à distância entre os dois planos ver- ticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t; §6° peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das
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