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PRT - Josefina 13.07

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1 
 
 
 
 
GÊNEROS TEXTUAIS E SEQUÊNCIAS DISCURSIVAS 
 
1. Leia o texto abaixo: 
 [...] Só pra ilustrar, sou mãe há quase 14 anos e jamais 
me senti contemplada por uma campanha publicitária de Dia das 
Mães. Primeiro eu pensava que não era o perfil ordinário de 
mãe, me achava a diferentona. Depois percebi que existia toda 
uma gama de mulheres no meu perfil, sim, e em outros muitos, 
que eram mães há até mais tempo do que eu mas nunca tinham 
aparecido. Mães tatuadas. Mães criadoras. Mães escritoras, 
musicistas, cantoras. Mães executivas, mães faxineiras, mães 
dentistas, mães negras, índias. Segundo a publicidade, só 
existem mães brancas, né? 
 Estamos no glorioso ano de 2017 e, quando pensamos 
em mãe, ainda estamos condicionadas a pensar em um 
estereótipo que foi usado por tanto tempo que grudou nas 
nossas cabeças como um chiclete velho e não desgruda. [...] 
Fonte: http://bit.ly/2v2Aa1V (adaptado) 
 
Neste texto, a autora Clara Averbuck procura defender o ponto 
de vista de que nem todas as mães são iguais. Para isso, ela: 
a) usa de recursos argumentativos como a ironia, ao falar 
que só existem mães brancas, para satirizar as mães 
consideradas no “padrão”. 
b) faz uso de vários exemplos de diferentes tipos de mães 
para trazer concretude a sua argumentação e deixar o 
seu ponto de vista claro. 
c) traz metáforas como “chiclete velho e não desgruda” para 
fazer referência à imagem da mãe diferentona que ela 
pensava ser a única. 
d) utiliza o adjetivo “glorioso” para caracterizar o ano de 
2017 com a intenção de indicar como estamos vivendo 
em tempos melhores. 
e) mostra outros tipos de mães com o intuito de argumentar 
que elas ainda são minoria e, por isso, o padrão ainda 
importa muito. 
 
Texto I 
João perdeu o seu pai 
com sete anos de idade 
morava perto de um rio 
Ia pescar toda tarde 
um dia fez uma cena 
que admirou a cidade. 
 
O rio estava de nado 
vinha um vaqueiro de fora 
perguntou: dará passagem? 
João Grilo disse: inda agora 
o gadinho do meu pai 
passou com o lombo de fora. 
 
O vaqueiro bota o cavalo 
com uma braça deu nado 
foi sair já muito embaixo 
quase que morre afogado 
voltou e disse ao menino: 
você é um desgraçado. 
Fonte: http://charlezine.com.br/proezas-de-joao-grilo/ 
Texto II 
 O termo “Cordel” é de herança portuguesa. Essa 
manifestação artística foi introduzida por eles no país em fins do 
século XVIII. 
 Na Europa, ela começou a aparecer no século XII em 
outros países, tais quais França, Espanha, Itália, popularizando 
com o Renascimento. 
 No Brasil, a literatura de cordel representa uma 
manifestação tradicional da cultura interiorana do nordeste que 
adquiriu força no século XIX, sobretudo, entre 1930 e 1960. 
Fonte: https://www.todamateria.com.br/literatura-de-cordel/ (Adaptado) 
2. O personagem João Grilo é um dos mais conhecidos na 
Literatura de Cordel. Sobre esse gênero literário é possível 
afirmar: 
a) é uma literatura regional, típica de uma região do Brasil, 
conhecida por seu caráter sério e formal. 
b) é conhecida por ser parte da rica cultura nordestina, com 
influências de outros lugares do Brasil. 
c) é escrita em versos, como mostra o Texto 1, contando 
com a rigidez exigida das formas poéticas. 
d) é uma manifestação cultural muito conhecida, 
responsável por contar apenas histórias reais, como as 
de Grilo. 
e) é uma tradição já bastante antiga no Nordeste do país, 
sendo um meio de informar e divertir os leitores. 
 
ele disse: 
“juro que te amo” 
ela cobrou à vista. 
Romão, Luiza. Coquetel Motolove . Selo Doburro. São Paulo: 2015. 
 
3. Sobre o texto de Luiza Romão, é possível afirmar que: 
a) por se tratar de um texto muito breve, é difícil 
compreender o sentido completo do que a autora quis 
dizer. 
b) o uso do discurso direto durante o poema é apenas uma 
escolha da autora e não influencia no sentido do texto. 
c) palavras relacionadas a dinheiro, como “juro” e “à vista”, 
são usadas pela autora para falar sobre amor. 
d) por fazer uso de discurso direto e indireto e apresentar 
jogos de palavras, a linguagem do texto é complexa. 
e) o uso dos pronomes pessoais “ele” e “ela” traz a ideia 
completa sobre quem são as pessoas retratadas. 
 
ABL lança novo concurso cultural: "Conte o conto sem aumentar 
um ponto" 
 Em razão da grande repercussão do concurso de 
Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira 
de Letras lançou no dia do seu aniversário de 113 anos um novo 
concurso cultural intitulado 'Conte o conto sem aumentar um 
ponto", baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis. 
 "Conte o conto sem aumentar um ponto" tem como 
objetivo dar um final distinto do original ao conto A cartomante, 
de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de 
caracteres — ou inferior — que Machado concluiu seu trabalho, 
ou seja, 1 778 caracteres. 
 Vale ressaltar que, para participar do concurso, o 
concorrente deverá ser seguidor do Twitter da ABL, o Abletras. 
Disponível em: academia.org.br. Acesso em: 18 out. 2015 (adaptado). 
 
4. O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento 
de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada como 
veículo/suporte para um concurso literário por causa do(a) 
a) limite predeterminado de extensão do texto. 
b) interesse pela participação de jovens. 
c) atualidade do enredo proposto. 
d) fidelidade a fatos cotidianos 
e) dinâmica da sequência narrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: LINGUAGENS 
Aluno: Data: / / 2021 
Tipo: EXTENSIVO M. ANDREAZA Professor: JOSEFINA 
 
 
2 
 
Texto I 
A Morte Chega Cedo 
A morte chega cedo, 
Pois breve é toda vida 
O instante é o arremedo 
De uma coisa perdida. 
 
O amor foi começado, 
O ideal não acabou, 
E quem tenha alcançado 
Não sabe o que alcançou. 
 
E tudo isto a morte 
Risca por não estar certo 
No caderno da sorte 
Que Deus deixou aberto. 
Fonte: http://www.citador.pt/poemas/a-morte-chega-cedo-fernando-
pessoa 
 
Texto II 
Morrer podia ser só um pouquinho 
podia ser um passeio 
viagem pela noite que acabasse no café 
 
Morrer como uma aventura 
uma montanha 
andar o deserto a pé depois voltar 
 
Como dançar de olho fechado 
se perder em outro corpo 
como uísque bom, um sono inteiro 
um prazer, um cheiro 
 
Morrer podia até ser um castigo 
porta fechada com prazo de fim 
mas não esse buraco, esse abismo 
seu riso para sempre ausente 
sua música soando em mim 
Rezende, Maria. Bendita Palavra . 2008. 7 Letras: Rio de Janeiro. 
 
5. Os dois poemas acima são de períodos distintos: o primeiro, 
de Fernando Pessoa, é do ano de 1930, enquanto o 
segundo, de Maria Rezende, é de 2008. Ainda que a autora 
e o autor não sejam da mesma época, os textos: 
a) têm como tema principal a morte, sendo que o Texto II 
demonstra uma visão mais positiva do que o Texto I. 
b) retratam a morte através da visão poética de seus 
autores, ambos construindo uma imagem boa sobre o 
assunto. 
c) são escritos com abordagens diferentes, mas os dois 
textos demonstram a perda causada pela morte. 
d) parecem tratar do mesmo assunto, a morte, contudo o 
Texto I fala, na verdade, sobre perder um amor. 
e) focam na morte e em suas consequências, apresentando 
indícios de que os dois poemas são feitos para alguém. 
 
 Já faz mais de uma década que nos foi possível usufruir 
de uma rede social como as conhecemos hoje. [...] A verdade é 
que o que muitos de nós esquecemos mesmo, é que estamos 
nos enganando pela nossa própria representação. Pode parecer 
uma afirmação generalizante, globalizante, mas a premissa é a 
mesma: uma vez inserido numa rede social, nenhum sujeito está 
livre do modelo construtivo que isso gera em torno de si mesmo. 
[...] Não precisamos falar de uma foto esteticamente perfeita 
construída em software para construirmos nosso arquétipo, a 
simples seleção do conteúdo já é uma edição da realidade mais 
violenta que qualquer outra. [...] E nós somos mais 
esquecidinhosainda: ignoramos que os outros usuários 
usufruam das mesmas táticas. É aí que o bicho pega, as 
comparações começam, os julgamentos de valor com o próximo 
se viram para o tabuleiro virtual onde juízes e réus se encontram 
no mesmo paradigma e interpretam o mesmo papel 
simultaneamente. 
Fonte: https://www.ufrgs.br/vies/vies/construcoes-do-eu-nas-redes-
sociais/ 
6. O texto fala sobre um dos efeitos das redes sociais na vida 
em sociedade. Segundo o autor, 
a) o julgamento entre as pessoas nas redes sociais ocorre 
porque todos sabem que ninguém é totalmente real no 
ambiente virtual. 
b) ainda que existam aqueles que julgam os outros por 
causa das redes, outros são apenas julgados, criando, 
assim, dois grupos distintos. 
c) a representação de um eu diferente nas redes sociais é 
feita por todo mundo, mas não afeta de maneira 
importante as relações humanas. 
d) como já faz mais de uma década que a sociedade usufrui 
das redes sociais, todas as causas do seu uso são de 
conhecimento geral. 
e) o maior problema das redes sociais é a edição do dia a 
dia, mostrando apenas o que interessa: uma 
representação virtual da vida. 
 
 
*(Tiramos a fragrância e mantivemos toda a proteção) 
 
7. A publicidade utiliza textos verbais e não-verbais na 
comunicação para persuadir e convencer o público-alvo. As 
escolhas servem para despertar emoções, sensibilizar e 
chamar a atenção. Na propaganda da imagem acima, qual a 
principal estratégia argumentativa com a utilização de 
origamis (dobraduras em papel) em formato de flores? 
a) Relacionar a delicadeza das flores de papel com o 
delicado cuidado do desodorante. 
b) Indicar que a proteção é tão longa quanto a duração das 
flores de papel. 
c) Indicar que o desodorante não tem perfume, assim como 
as flores de papel. 
d) Relacionar a pureza das flores de papel branco com a 
pura proteção. 
e) Relacionar a feminilidade das delicadas flores de papel 
ao desodorante para mulheres. 
 
Texto I 
r u a r u a r u a s o l 
r u a r u a s o l r u a 
r u a s o l r u a r u a 
s o l r u a r u a r u a 
r u a r u a r u a s 
Fonte: Ronaldo Azeredo. In Poesia Concreta. São paulo. Brasil 
Educação. 1962. 
 
8. A disposição das palavras passou a ter importância na 
significação de poemas concretos. Logo, não apenas a 
leitura do poema, mas também a visualização e disposição 
das palavras são necessárias para a compreensão do seu 
significado. Observando o texto acima, a organização das 
palavras utilizadas para criar um efeito visual poético tem 
como objetivo: 
a) identificar o caminhar do poeta em ruas de uma cidade 
grande com altos prédios que fazem sombra. 
b) interromper a aliteração do poema quando utiliza a 
palavra sol para quebrar o ruído artificial da palavra rua. 
 
3 
 
c) promover uma ruptura na metalinguagem do poema 
concreto ao incluir um elemento natural. 
d) identificar o caminho que o sol faz durante o dia sobre a 
rua do leste para oeste até desaparecer. 
e) exaltar o sol como elemento de ruptura no 
perpendicularismo criado pelo cruzamento das palavras 
rua. 
 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
mulheres entre laranjeiras 
pomar amor cantar. 
 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
 
Devagar... as janelas olham. 
 
Êta vida besta, meu Deus. 
Fonte: Carlos Drummond de Andrade. Alguma poesia in Reunião, 
1982. 
 
9. O texto retrata a vida pacata de uma cidade pequena do 
interior. A vida tranquila e calma é enfatizada pela repetição 
da palavra “devagar”. Ao descrever mulheres entre 
laranjeiras, qual relação entre o texto literário e o contexto 
social que o poeta pretende estabelecer? 
a) caracterizar a mulher como dona de casa que cuida do 
jardim e do pomar da casa. 
b) enfatizar que a mulher está pronta para casar já que a flor 
de laranjeira é típica em buquês de noivas. 
c) mostrar que as mulheres do interior cantam e amam sob 
uma laranjeira. 
d) relacionar as mulheres com as laranjas, símbolos 
mitológicos da deusa Afrodite. 
e) sinalizar a relação estável da mulher com seu marido pela 
representação da árvore frutífera. 
 
Contar para viver e viver para contar. 
 Contar histórias é uma arte ancestral, cujo fascínio 
sobre o ser humano permanece, ao longo do tempo, 
colaborando para a consolidação do imaginário coletivo e 
enredando narradores e ouvintes em uma mesma trama. Desde 
a infância e por toda a vida, ela faz parte da construção da 
identidade e da afetividade. Nesse sentido, a fabulação nos 
possibilita experimentar o prazer de experimentar o prazer de 
perceber o mundo e a existência por meio de representações 
que nos levam a conhecer outras realidades, e a refletir, 
transcender e desenvolver uma acuidade sobre o real, nos 
habilitando a percebê-los sob um olhar renovado. 
 Ainda hoje a arte da narrativa oral permanece 
extremamente viva em culturas de povos como os indígenas, 
africanos, asiáticos e árabes. Esse aspecto ressalta o papel 
capital que os contadores de histórias sempre ocuparam na 
formação das sociedades, uma vez que, detentores da 
sabedoria coletiva, eram e são os porta-vozes da memória, das 
tradições e do imaginário dos grupos aos quais se inserem. 
Fonte: MEDEIROS, Fábio Henrique Nunes e MORAES, Taiza Rauen. 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Tradição, poéticas e interfaces. Edições 
Sesc São Paulo. 2015 
 
10. A contação de histórias é o veículo pelo qual saberes são 
passados de geração em geração com a finalidade de: 
a) resgatar histórias de povos indígenas, africanos, 
asiáticos e árabes. 
b) privilegiar a oralidade sobre as histórias escritas. 
c) refletir e transcender a realidade sobre um novo olhar. 
d) propor um novo imaginário das memórias e tradições. 
e) criar um imaginário coletivo de povos distantes. 
 
Capítulo XXXVI - A propósito de botas 
 "Meu pai, que me não esperava, abraçou-me cheio de 
ternura e agradecimento. - Agora é deveras? disse ele. Posso 
enfim...? 
 Deixei-o nessa reticência, e fui descalçar as botas, que 
estavam apertadas. Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-
me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, 
entrávamos numa relativa bem-aventurança. Então considerei 
que as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, 
porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. 
Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a 
felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro. 
Enquanto esta ideia me trabalhava no famoso trapézio, lançava 
eu os olhos para a Tijuca, e via a aleijadinha perder-se no 
horizonte do pretérito, e sentia que o meu coração não tardaria 
também a descalçar as suas botas. E descalçou-as o lascivo. 
Quatro ou cinco dias depois, saboreava esse rápido, inefável e 
incoercível momento de gozo, que sucede a uma dor pungente, 
a uma preocupação, a um incômodo... Daqui inferi eu que a vida 
é o mais engenhoso dos fenômenos, porque só aguça a fome, 
com o fim de deparar a ocasião de comer, e não inventou os 
calos, senão porque eles aperfeiçoam a felicidade terrestre. Em 
verdade vos digo que toda a sabedoria humana não vale um par 
de botas curtas.” 
Fonte: ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. 1881. 
 
11. Machado de Assis é o maior representante do Realismo na 
Literatura brasileira. Com base no texto 1, podemos 
relacionar que uma das principais característica desse 
movimento literário é: 
a) fazer descrições e adjetivações objetivas, com a 
finalidade de captar a realidade de maneira fidedigna. 
b) tratar de assuntos mundanos, com a finalidade de 
desmistificar a literatura como arte. 
c) mostrar o amor como desnecessário, com a finalidade de 
denunciar a realidade dos relacionamentos arranjados. 
d) apresentar as cenas do cotidiano, com a finalidade de 
filosofar sobre a engenhosidade da vida. 
e) utilizar linguagem culta e rebuscada, com a finalidade de 
apresentar a idealização de uma vida de felicidades. 
 
Texto I 
 
Múltiplo sorrisoPendurou a última bola na árvore de Natal e deu alguns 
passos atrás. Estava bonita. Era um pinheiro artificial, mas 
parecia de verdade. Só bolas vermelhas. Nunca deixava de 
armar sua árvore, embora as amigas dissessem que era 
bobagem fazer isso quando se mora sozinha. Olhou com mais 
vagar. Na luz do fim de tarde, notou que sua imagem se 
espelhava nas bolas. Em todas elas, lá estava seu rosto, um 
pouco distorcido, é verdade - mas sorrindo. “Estão vendo?”, diria 
às amigas se estivessem por perto. “Eu não estou só”. 
(Heloísa Seixas, disponível em 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/ fq251209.htm.Acesso em 
19/12/14) 
 
12. A autora Heloísa Seixas dedica uma parte de sua obra à 
escrita de microcontos, do qual é exemplo o texto acima. 
Ainda que de caráter narrativo, podemos afirmar que a 
narrativa nos conduz a uma reflexão, que se traduz: 
a) Na impossibilidade de ser feliz em meio à solidão, 
gerando grandes mágoas. 
b) Na dificuldade de se manter fiel aos seus ideais, 
promovendo impasses. 
c) Na difícil conciliação entre opiniões distintas, afastando 
as amizades. 
d) Na tentativa de driblar a solidão, criando situações 
melancólicas. 
e) Na possibilidade de ser feliz, mesmo sentindo-se só. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
A última edição deste periódico 
apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado 
ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. 
A informação agora passa do material jogado 
na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito 
de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, 
a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação 
do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse 
o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas 
residências e, em vez de um destino correto, procuram 
dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo 
incômoda. Se você sai de casa para jogar lixo em outra 
localidade, por que não o fazer em local ideal? É muita falta 
de educação achar que aquilo que não é correto para a 
sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico 
é um passo inteligente e de consciência. 
Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! 
Quem aprende errado coloca em prática o errado! 
Olha o perigo! 
(Disponível em http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em 10 ago. 
2012 (adaptado)). 
 
13. Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma 
notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das 
funções sociais desse gênero textual, que é 
a) apresentar fatos que tenham sido pelo próprio veículo. 
b) chamar a atenção do leitor para temas raramente 
abordados no jornal. 
c) provocar a indignação dos cidadãos por força 
dos argumentos apresentados. 
d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados 
relevantes para a opinião pública. 
e) trabalhar uma informação previamente apresentada 
com base no ponto de vista do autor da notícia. 
 
Texto I 
 
Texto 2 
Grupo de família no WhatsApp é mais um dos castigos 
de Satanás aos pobres seres humanos, direcionado 
principalmente àqueles que justamente NÃO querem manter 
contato com família, seja por não querer ouvir a avó falando 
todos os dias sobre a hérnia de disco do seu avô, por não 
aguentar sua tia mandando foto das comidas feias que ela faz, 
ou simplesmente por ser um infeliz que não interage com 
ninguém mesmo. Quando você é adicionado num grupo desses, 
você o silencia por um ano e desmarca a caixinha “exibir 
notificações”. Estou certo? Claro que estou, todo mundo faz isso. 
Você só não sai do grupo porque todo mundo fica te enchendo 
o saco pedindo para voltar, mesmo que ninguém te dê a mínima 
lá dentro. 
Desciclopédia. 
 
14. As redes sociais, cada vez mais usadas e mais cotidianas, 
têm provocado diversas reações e inúmeras opiniões. Nesse 
sentido, a charge de Gilmar e o texto extraído do site 
humorístico Desciclopédia tratam, em comum, da 
a) perda de valores patriarcais enraizados em nosso 
patrimônio cultural nacional. 
b) superação resoluta da dependência tecnológica aliada à 
capacidade de convivência em coletividade. 
c) amargura social gerada pela mídia e pelos poderosos 
grupos massificadores. 
d) transformação das relações sociais e os conflitos ou 
dissabores da convivência. 
e) extinção da família vinculada aos meios de comunicação 
e redes de informação. 
 
 
15. Em uma sociedade que está cada vez mais tecnológica e 
cada vez menos exige movimentação física para a realização 
de atividades cotidianas, a preocupação com o sedentarismo 
da população é natural. No cartaz veiculado pelo Ministério 
da Saúde, a atividade física é mostrada como 
a) necessária, mesmo que mude a rotina do cidadão. 
b) dispensável, contanto que as pessoas se mantenham 
saudáveis. 
c) acessível, presente inclusive em atividades cotidianas. 
d) pueril, porque respeita a lógica de jogos e brincadeiras. 
e) simples, bastando participar do movimento pela saúde, 
do SUS. 
 
Texto I 
 
 
Texto II 
22 de julho... tem hora que revolto com a vida atribulada que 
levo. E tem hora que me conformo. (...) 
 
5 
 
 Comecei catar papel. Subi a rua Tiradentes, 
cumprimentei as senhoras que conheço. A dona da tinturaria 
disse: 
 – Coitada! Ela é tão boazinha. 
 Fiquei repetindo no pensamento: “Ela é boazinha!” 
 (...) Virei na rua Frei Antonio Galvão. Quase não tinha 
papel. A D. Nair Barros estava na janela. (...) Eu falei que residia 
em favela. Que favela é o pior cortiço que existe. 
 ...Enchi dois sacos na rua Alfredo Maia. Levei um até 
ao ponto e depois voltei para levar outro. Percorri outras ruas. 
(...) 
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo. São Paulo: Ática, 2014, 
pp. 24-25. 
 
16. O texto I apresenta a obra As Respigadoras (1857), do pintor 
francês Jean-François Millet, de 1857. Esse quadro chocou 
a sociedade da época por representar as camadas 
trabalhadoras sem idealização. Logo abaixo, há uma 
releitura dessa pintura e, no texto II, um trecho de Carolina 
Maria de Jesus, autora do livro Quarto de Despejo. 
Analisando as cenas representadas nas obras, percebe-se 
entre elas uma relação de 
a) confluência, pois representam a realidade de 
trabalhadores marginalizados cuja sobrevivência é 
garantida graças a subempregos, como catar materiais 
recicláveis. 
b) condição, uma vez que a obra de Millet apresenta 
elementos que garantem o significado das releituras 
feitas pelo outro quadro e pelo texto em prosa. 
c) consequência, retratando os resultados da urbanização 
desenfreada iniciada no campo, a qual resultou na 
manutenção de relações de servilismo nos séculos 
posteriores. 
d) concessão, pois as pessoas retratadas são exemplos de 
exceções sociais, já que as condições de vida na cidade 
são melhores que no campo. 
e) diacronia, porque as obras retratam cenas de períodos 
diferentes (séculos XIX e XX) e de contextos sociais 
diferentes (campo e cidade), o que impede que sejam 
comparadas. 
 
 
 
17. Para construir o humor nos cartuns apresentados, Ziraldo 
utilizou máximas reproduzidas pelo senso comum. Nesses 
textos, elas cumprem a função de 
a) criar uma expectativa positiva no leitor, a qual será 
quebrada pela visão pessimista, representada pela fala 
da segunda personagem. 
b) eliminar a perspectiva negativa do leitor, cuja leitura 
inicial dos cartuns pressupõe uma visão crítica da política 
nacional. 
c) debochar das opiniões pessimistas e otimistas, 
representadas pelas personagens, pois ambas são tidas 
como inúteis. 
d) revelar posturas consoantes em ambas personagens, 
representando, cada uma, uma visão pessimista e 
otimista. 
e) anunciar visões positivas e reais da sociedade brasileira, 
representadas pelas duas personagens dos cartuns. 
 
 
18. O infográfico é um gênero que pode integrar outros textos, 
apresentando informações sobre um tema de modo rápido e 
sintético, o que tornasua leitura dinâmica. No texto 
apresentado, os logotipos junto aos informativos chamam a 
atenção do interlocutor, destacando a quantidade de 
usuários conectados às principais redes sociais, com o 
propósito de 
a) demonstrar a preocupação crescente com o tempo 
dedicado às redes sociais, fato que afasta as pessoas 
das relações reais. 
b) contrariar a função informativa do gênero, 
transformando-o em propaganda de serviços 
modernizadores de marketing. 
c) persuadir os empresários a utilizarem as redes sociais 
como ferramentas de marketing para ampliar seus 
negócios. 
d) reconhecer a interferência das mídias sociais na 
captação de clientes como meio ineficiente de marketing. 
e) convencer o leitor de que há um investimento exagerado 
nas mídias sociais para ampliar os negócios 
empresariais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Razão de ser 
Escrevo. E pronto. 
Escrevo porque preciso, 
preciso porque estou tonto. 
Ninguém tem nada com isso. 
Escrevo porque amanhece, 
e as estrelas lá no céu 
lembram letras no papel, 
quando o poema me anoitece. 
A aranha tece teias. 
O peixe beija e morde o que vê. 
Eu escrevo apenas. 
Tem que ter por quê? 
LEMINSKI, Paulo. Toda Poesia. 4a . ed. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2013, p. 218. 
 
19. A reflexão acerca do fazer poético é um dos mais marcantes 
atributos da produção literária contemporânea. No poema de 
Paulo Leminski, essa qualidade se expressa pela 
a) conveniência de justificar seu ato de escrita como efeito 
de inspiração, como se observa em “Escrevo porque 
amanhece, / e as estrelas lá no céu / lembram letras no 
papel, / quando o poema me anoitece”. 
b) explicação do funcionamento de sua escrita como algo 
antinatural, semelhante ao processo que se vê em “A 
aranha tece teias. / O peixe beija e mor - de o que vê”. 
c) reflexão de eu lírico de seu fazer poético como algo que 
lhe é intrínseco: “A aranha tece teias. / O peixe beija e 
morde o que vê. / Eu escrevo apenas”. 
d) necessidade urgente de entender e justificar sua prática 
de escrita como algo repleto de motivos ou razões, tal 
qual se afirma em “Eu escrevo apenas./ Tem que ter por 
quê?”. 
e) percepção do eu lírico das limitações de seu processo 
criativo, o que está expresso em “Escrevo. E pronto. / 
Escrevo porque preciso, / preciso porque estou tonto”. 
 
Aventura 
Nasceu. 
DILL, Luís. In: CHAFFE, Laís (org.). Contos de Bolso. 
 
20. O miniconto do escritor gaúcho Luis Dill é composto pelo 
título “Aventura” e pela palavra nasceu, única a compor o 
corpo da narrativa. A compreensão desse tipo de texto 
requer uma atitude ativa do leitor em razão da 
a) lacuna deixada no texto para ser completada por meio de 
conceitos e experiências do leitor. 
b) omissão de elementos descritivos, que torna propícia 
uma leitura mais dinâmica e instigante. 
c) presença de um narrador em terceira pessoa, que não 
participa da história e apresenta onisciência. 
d) marcação de uma temporalidade definida pelo uso de 
verbo no pretérito perfeito do indicativo. 
e) presença de um protagonista indeterminado, que pode 
pertencer à espécie humana ou não. 
 
Filha do compositor Paulo Leminski lança disco com suas 
canções 
“Leminskanções” dá novos arranjos a 24 composições do poeta 
 Frequentemente, a cantora e compositora Estrela Ruiz 
é questionada sobre a influência da poesia de seu pai, Paulo 
Leminski, na música que ela produz. “A minha infância foi 
música, música, música”, responde veementemente, lembrando 
que, antes de poeta, Leminski era compositor. 
 Estrela frisa a faceta musical do pai em Leminskanções. 
Duplo, o álbum soma Essa noite vai ter sol, com 13 composições 
assinadas apenas por Leminski, e Se nem for terra, se 
transformar, que tem 11 parcerias com nomes como sua mulher, 
Alice Ruiz, com quem compôs uma única faixa, Itamar 
Assumpção e Moraes Moreira. 
BOMFIM, M. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br. 
 
21. Os gêneros textuais são caracterizados por meio de seus 
recursos expressivos e suas intenções comunicativas. Esse 
texto enquadra-se no gênero 
a) biografia, por fazer referência à vida da artista. 
b) relato, por trazer o depoimento da filha do artista. 
c) notícia, por informar ao leitor sobre o lançamento do 
disco. 
d) resenha, por apresentar as características do disco. 
e) reportagem, por abordar peculiaridades sobre a vida da 
artista. 
 
Não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados. 
[...] 
A velhice ridícula é porventura a mais triste e derradeira surpresa 
da natureza humana. [...] 
Matamos o tempo; o tempo nos enterra. [...] 
A estima que passa de chapéu na cabeça não diz nada à alma; 
mas a indiferença que corteja deixa-lhe uma deleitosa 
impressão. 
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. 
 
22. No romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), o 
protagonista resolve, depois de morto, quando já não possui 
nenhum compromisso com as máscaras sociais, tecer 
comentários sobre a vã condição humana. Nos trechos 
extraídos da obra, para expressar seu pensamento, a 
personagem fez uso do gênero textual 
a) ditado popular, por tratar de fatos do cotidiano sob a ótica 
do banal. 
b) fábula, por apresentar uma lição de moral por meio de 
fatos mórbidos. 
c) aforismo, por expor de forma breve e doutrinal a essência 
de uma ideia. 
d) diário, por trazer lembranças pessoais da sua condição 
de morto narrador. 
e) notícia, por informar sobre um acontecimento ligado ao 
seu modo de agir socialmente. 
 
Texto I 
Eu quero uma casa no campo 
do tamanho ideal 
pau-a-pique e sapê 
Onde eu possa plantar meus amigos 
meus discos 
meus livros 
e nada mais. 
(Zé Rodrix e Tavito) 
 
Texto II 
Se o bem desta choupana pode tanto, 
Que chega a ter mais preço, e mais valia, 
Que da cidade o lisonjeiro encanto; 
Aqui descanse a louca fantasia; 
E o que é agora se tornava em pranto, 
Se converta em afetos de alegria. 
(Cláudio Manuel da Costa) 
 
23. Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos 
aproximam-se, pois o ideal que defendem é: 
a) O uso da emoção em detrimento da razão, pois esta retira 
do homem seus melhores sentimentos. 
b) O desejo de enriquecer no campo, aproveitando as 
riquezas naturais. 
c) A dedicação à produção poética junto à natureza, fonte 
de inspiração dos poetas. 
d) o aproveitamento do dia presente – o carpe diem-, pois o 
tempo passa rapidamente. 
e) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante dos 
centros urbanos. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Momento num café 
Quando o enterro passou 
Os homens que se achavam no café 
Tiraram o chapéu maquinalmente 
Saudavam o morto, distraídos 
Estavam todos voltados para a vida 
Absortos na vida 
 
Confiantes da vida. 
Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado 
Olhando o esquife longamente 
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade 
Que a vida é traição 
E saudava a matéria que passava 
Liberta para sempre da alma extinta. 
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Manhã. In: Poesia Completa e Prosa. 
4a . ed., Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 1993, p. 233. 
 
24. “Momento num Café”, de Manuel Bandeira, traz, além da 
coloquialidade e da presença do cotidiano, características 
típicas da primeira geração modernista, um tema recorrente 
na obra de seu autor: a morte. No poema, esse assunto é 
tratado como 
a) um processo natural que encerra a vida sem sentido. 
b) um meio de se atingir a transcendência sobrenatural. 
c) uma distração supérflua entre as atividades cotidianas. 
d) uma traição feroz premeditada pela natureza material. 
e) uma saudação agitada no meio da rotina cotidiana. 
 
Texto I 
Amor é um fogo que arde sem se ver, 
é ferida que dói, e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 
 
É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que ganha em se perder. 
(...) 
CAMÕES, Luís de.Sonetos de Camões. 
 
Texto II 
 
 
25. Os dois textos apresentados, apesar de pertencerem a 
gêneros distintos, buscam elaborar sua própria definição 
sobre um tema costumeiramente abordado, o amor. Para 
ambos, tal sentimento é concebido a partir de 
a) sua utilidade questionável. 
b) seu caráter paradoxal. 
c) sua definição precisa. 
d) seu aspecto surpreendente. 
e) sua constituição irônica. 
 
O Rio 
Ser como o rio que deflui 
Silencioso dentro da noite. 
Não temer as trevas da noite. 
Se há estrelas nos céus, refleti-las. 
E se os céus se pejam de nuvens, 
Como o rio as nuvens são água, 
Refleti-las também sem mágoa 
Nas profundidades tranquilas. 
BANDEIRA, M. 
 
26. São constantes, na poética de Manuel Bandeira, os traços 
de intimismo. No poema acima, essa marca evidencia-se na 
a) reiteração da noite, como metáfora do pessimismo 
dominante do poeta. 
b) imagem do rio, que, por analogia, representa o mundo 
subjetivo do eu lírico. 
c) comparação do rio com as nuvens, como símbolo de 
serenidade que falta ao eu poemático. 
d) metáfora do rio como espelho do caráter fugaz da 
existência. 
e) apresentação da ausência de estrelas como alegoria da 
solidão do eu lírico.

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