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RESUMO FISIOLOGIA - Sistema reprodutor masculino

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AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Fisiologia Medica II 
1. Considerações iniciais 
▪ Fase bipotencial: fase de indefinição: 
homens e mulheres possuem estruturas 
bipotenciais (até +- 6 semanas) 
 
▪ Estruturas bipotenciais: a estrutura 
pode se diferenciar para uma genitália 
feminina ou masculina; 
2. Desenvolvimento sexual no embrião 
humano 
• A genitália interna bipotencial é 
constituída por dois pares de ductos 
acessórios: os ductos de Wolff (ductos 
mesonéfricos) e os ductos de Muller. À 
medida que o desenvolvimento 
prossegue ao longo das linhagens 
masculina ou feminina, um dos pares de 
ductos se desenvolve, ao passo que o 
outro de degenera; 
• A genitália externa bipotencial: 
constituída por tubérculo genital, pregas 
uretrais, sulco uretral e eminências 
labioescrotais. Essas estruturas se 
diferenciam em estruturas reprodutivas 
masculinas ou femininas conforme o 
desenvolvimento progride; 
O que faz a genitália se diferenciar para 
macho ou para fêmea? 
Um gene existente no cromossomo Y, 
chamado SRY 
2.1 Desenvolvimento embrionário masculino 
 Esse gene codifica uma proteína 
chamada TDF, que se liga ao DNA e 
ativa genes adicionais. Os produtos 
proteicos destes e de outros genes 
promovem o desenvolvimento da 
medula gonadal em testículo. 
 Uma vez o testículo diferenciado, eles 
começam a secretar três hormônios 
que influenciam o desenvolvimento da 
genitália masculina, externa e interna 
 
→ As células de Sertoli secretam AMH 
(hormônio antimulleriano); 
 Regressão dos ductos de Muller; 
 
→ As células intersticiais de Leydig 
secretam androgênios: testosterona e 
di-hidrotestosterona (DHT); 
 A testosterona converte os ductos de 
Wolff nas estruturas acessórias 
masculinas: epidídimo, ducto 
deferente e vesícula seminal; 
 Mais adiante, a testosterona controla 
a migração dos testículos da 
cavidade abdominal para o escroto 
ou saco escrotal. 
 As demais características sexuais 
masculinas, como a diferenciação da 
genitália externa, não controladas 
PRINCIPALMENTE pela DHT 
 
 APLICAÇÃO CLÍNICA 
Gene Defeituoso Da 5αredutase 
Homens que herdam um gene defeituoso da 5α
Redutase, a enzima que catalisa a conversão de 
testosterona em DHT, apresentam uma situação 
clínica conhecida como pseudo hermafroditismo. 
Embora a secreção de testosterona seja normal, 
esses homens não possuem níveis adequados de 
DHT e, como resultado, a genitália externa 
masculina e a próstata não se desenvolvem 
completamente durante o período fetal. Ao 
nascimento, as crianças aparentam ser do sexo 
feminino e são criadas como tal. Na puberdade, 
os testículos começam novamente a secretar 
testosterona, causando a masculinização da 
genitália externa. 
2.2 Desenvolvimento embrionário feminino 
 No caso do embrião feminino, que não 
expressa o gene SRY, o córtex da gônada 
bipotencial desenvolve-se e forma tecido 
ovariano; 
 Na ausência do AMH testicular, o ducto 
de Muller dá origem à porção superior da 
vagina, ao útero e às trompas uterinas; 
 
2 AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – LUANA GABRIELY 
 Na ausência de testosterona, os ductos de 
Wolff degeneram; 
 Na ausência de DHT, a genitália externa 
assume características femininas 
 
 
 
3. Órgãos sexuais masculino e feminino 
Os órgãos sexuais de homens e mulheres 
consistem em três conjuntos de estruturas: 
gônadas, genitália interna e genitália 
externa. 
a) Gônadas 
→ Produzem gametas; 
→ Testículos e ovários; 
b) Genitália interna 
→ Glândulas acessória e ductos 
→ Conectam as gônadas ao espaço 
externo; 
c) Genitália externa 
→ Todas as estruturas reprodutivas 
voltadas para o lado externo 
4. Aparelho reprodutor masculino 
4.1 Genitália externa ______________ 
a) Pênis 
✓ Região de condução (seja urina ou 
sêmen); 
✓ Situa-se a uretra: via comum de passagem 
da urina e do esperma; 
✓ Glande: região distal, coberta pelo 
prepúcio 
 
b) Escroto 
 
✓ Armazena os testículos; 
✓ Importante no controle da temperatura 
(2º a 3ºC a menos que a temperatura 
corporal) 
 
 APLICAÇÃO CLÍNICA 
Criptorquidismo 
falha na descida do testículo 
Em cerca de 80% dos casos de criptorquidismo, o 
testículo descerá espontaneamente mais tarde; 
Pode ser feito um tratamento hormonal com 
testosterona ou uma cirurgia; 
Aquele que permanecer no abdome durante a 
puberdade se torna estéril e não será capaz de 
produzir espermatozoides; entretanto, eles ainda 
produzem androgênios, 
 
4.2 Glândulas acessórias _________ 
a) Próstata 
 
✓ Glândula de aproximadamente 3x4x2cm; 
✓ Possui uma parte glandular e uma parte 
fibromuscular; 
✓ Produz líquido leitoso, com fosfato e 
cálcio, levemente alcalino; 
✓ Possui uma relevante característica 
clínica. 
 
3 AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – LUANA GABRIELY 
✓ O desenvolvimento fetal da próstata, 
como o da genitália externa, está sobre o 
controle da DHT. 
 
 APLICAÇÃO CLÍNICA 
Hiperplasia prostática 
 
 
Toque retal 
DHT e hiperplasia prostática benigna: 
medicamento chamado finasterida inibe a 
enzima 5 αredutase, que bloqueia a 
produção de DHT. 
 
b) Vesículas seminais 
 
✓ Secretam material mucoso e nutritivo 
✓ Frutose; 
✓ Ácido cítrico; 
✓ Prostaglandinas (peristaltismo reverso 
uterino)** 
 
c) Glândulas bulburetrais ou glândulas de 
cowper 
✓ Muco 
4.3 Hormônios (androgênios) _____ 
▪ Função básica dos androgênios 
 
a) Garantir a espermatogênese; 
b) Manter o trato reprodutor e produzir 
sêmen; 
c) Gerar e manter as características 
sexuais secundárias; 
 
▪ Principais hormônios: 
 
a) Testosterona; 
b) Di-hidrotestosterona (DHT); 
c) Androstenediona; 
d) DHEA. 
DHEA e androstenediona, sofrem uma reação 
enzimática e transformam-se em 
testosterona; 
 
4.4 Gônada masculina: testículo ___ 
▪ Estruturas pares, ovoides, medindo 
5,0x2,5cm; 
▪ Internamente é formado por uma 
massa de 900 túbulos seminíferos 
enrolados (local de produção de 
espermatozoides) separados em 
lóbulos; 
▪ Entre os tubos (compartimento 
peritubular), estão as células 
intersticiais de Leydig, produtoras de 
testosterona; 
▪ Dentro dos tubos (compartimento 
intratubular) estão as espermatogônias 
e as células de Sertoli 
 
 
4 AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – LUANA GABRIELY 
 
Compartimento intratubular: células de sertoli 
Compartimento peritubular: células de leydig 
 
 
Células de Leydig 
• Localização: interstício (compartimento 
peritubular) 
• Possui receptor para LH; 
• Produz testosterona 
• Funcionam de maneira parecida c/as 
células do córtex da adrenal que produz 
os andrógenos; 
• Recebem e armazenam colesterol; 
• Converte androstenidiona em 
testosterona (possui a isoforma da 
enzima 17 beta que faz essa conversão) 
 
As células de leydig tornam-se ativas no feto, 
após o nascimento tornam-se inativas. Na 
puberdade, retomam a produção de 
testosterona. 
 
Células de Sertoli 
• Localização: compartimento intratubular; 
• Possui receptor para FSH; 
• Quando estimulada, estimula a 
conversão das espermátides em 
espermatozóides – dão sustento e 
nutrição às espermatogônias em 
desenvolvimento; 
• Expressa aromatase (converte 
testosterona em estrógeno); 
• Produz inibina e ativina; 
• Produz AMH durante o desenvolvimento 
fetal; 
 
 
 
▪ Processo de espermatogênese 
 
▪ São produzidos cerca de 200 milhões 
de espermatozoides por dia; 
▪ Do processo de mitose da 
espermatogônia até a formação do 
espermatozoide leva 
aproximadamente 60-75 dias 
▪ É um processo dependente de 
testosterona 
 
▪ O espermatozoide: 
 
 
5 AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – LUANA GABRIELY 
 
▪ Espermatozoides inférteis 
Anormalidade físicas nos espermatozóides 
(duas cabeças, caudas anormais, etc) 
formam espermatozoides inférteis; 
▪ 
TESTOSTERONA 
Gametogênese 
Características sexuais secundárias 
Desejo sexual(libido) 
Síntese proteica 
Agressividade 
“Descida” testicular 
Distribuição de pelos 
Mudanças na voz 
Retenção de cálcio 
Aumento da quantidade de hemácias 
 
 
 
▪ Testosterona alta no 2º semestre da 
gestação: é responsável pelo 
desenvolvimento das características 
do corpo masculino, incluindo a 
formação do pênis e do saco escrotal; 
a testosterona também induz a 
formação da próstata, das vesículas 
seminais e dos ductos genitais 
masculinos, enquanto ao mesmo 
tempo suprime a formação dos órgãos 
genitais femininos; também promove a 
descida dos testículos para o saco 
escrotal 
▪ Pico de testosterona neonatal: 
▪ Testosterona alta durante a fase adulta: 
reprodução; gerar e manter 
características sexuais secundárias 
▪ Andropausa 
5. Eixo hipotálamo-hipófise-gônadas 
 
 
6 AULA 12: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO – LUANA GABRIELY 
Hipotálamo: GnRH (liberador de 
gonadotrofina) 
Hipófise: FSH e LH 
Gônadas: hormônios sexuais > testosterona 
(macho) 
Observações finais 
▪ O GH promove a divisão precoce das 
espermatogônias, e sua ausência 
pode causar infertilidade; 
▪ A inibina é produzida pelas células de 
Sertoli com efeito potente na hipófise 
anterior inibindo FSH 
▪ Testículo: concentração de 
testosterona é 100x maior do q no 
sangue> essa diferença é importante 
p/fertilidade 
▪ Pessoas q tomam bomba e 
infertilidade: diferença de 
concentração diminui

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