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Centro Universitário de Pato Branco, 22 de Maio de 2022. Aluna: Bruna Melnik Bellandi RA:0063620 Curso: Medicina Período: 2 TICS – TAREFA DA SEMANA 14 Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de diferenciação gonadal no sexo masculino? A diferenciação sexual depende da presença ou da ausência do gene SRY. Na presença de um gene SRY funcional, a gônada bipotencial se desenvolverá, originando os testículos. Na ausência de um gene SRY e sob o controle de múltiplos genes específicos da mulher, as gônadas se desenvolverão em ovários. O gene SRY codifica uma proteína (fator de determinação testicular, ou TDF), que se liga ao DNA e ativa genes adicionais, incluindo SOX9, WT1 (proteína tumoral de Wilms) e SF1 (fator esteroidogênico). Os produtos proteicos destes e de outros genes promovem o desenvolvimento da medula gonadal em testículo. Uma vez que os testículos se diferenciam, eles começam a secretar três hormônios que influenciam o desenvolvimento da genitália masculina, externa e interna. As células de Sertoli testiculares secretam a glicoproteína hormônio anti-mülleriano (AMH). As células intersticiais (Leydig) testiculares secretam androgênios: testosterona e seu derivado, di-hidrotestosterona (DHT). A testosterona e a DHT são os hormônios esteroides dominantes em homens. Ambos se ligam ao mesmo receptor de androgênios, porém os dois ligantes levam a respostas diferentes. No feto em desenvolvimento, o hormônio anti-mülleriano causa a regressão dos ductos de Müller (ou ductos paramesonéfricos). A testosterona converte os ductos de Wolff (ductos mesonéfricos) nas estruturas acessórias masculinas: epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal. Mais adiante no desenvolvimento fetal, a testosterona controla a migração dos testículos da cavidade abdominal para o escroto, ou saco escrotal. As demais características sexuais masculinas, como a diferenciação da genitália externa, são controladas principalmente pela DHT. Desse modo, a genitália que inicialmente encontra-se em estágio bipotencial diferencia-se: o tubérculo genital forma a glande do pênis, as pregas e sulcos uretrais formam o corpo do pênis e as eminências labioescrotais formam o corpo do pênis e o escroto. Referências: Sadler, T. W. Langman Embriologia Médica. Disponível em: Minha Biblioteca, (14ª edição). Grupo GEN, 2021. Silverthorn, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: Minha Biblioteca, (7ª edição). Grupo A.
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