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MEIO AMBIENTE E SUAS LEGISLAÇÕES
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA AMBIENTAL
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Gestão Ambiental (GAM 0158) – Licenciamento Avaliação e Controle de Impactos Ambientais
RESUMO
O estudo realizado em relação aos licenciamentos e avaliações de impactos ambientais, foi produzido para levar ao leitor uma melhor compreensão de como funciona as legislações brasileiras, à imposição legal dos órgãos competentes de proteção da natureza, fazendo com que as empresas procurem alternativas que melhorem o seu desempenho ambiental, com o objetivo de gerenciar os riscos tecnológicos ambientais e criar condições que revertam a percepção atual da população. Fazendo com que elas sigam algumas regras, já as empresas que não se enquadrarem as novas regras, além de ser mal vistam pela sociedade, elas acabam perdendo o apoio dos órgãos fiscalizadores. Falará mais adiante sobre o meio ambiente e seus conceitos, decretos, normas, diretrizes e leis de proteção ao meio ambiente, encerrando com as licenças e a função do IBAMA.
Palavras Chave: Licenciamento. Meio Ambiente. Leis
1 INTRODUÇÃO
Já faz algum tempo que as questões ambientais vêm sendo discutida e já se expandem pelas diversas áreas da sociedade, para que alguns problemas ambientais possam ser minimizados alguns governos criaram leis e órgãos de fiscalização.
De maneira geral, assim como o sistema jurídico, têm por finalidade regular a preservação da vida, dar condições de existência do homem em sociedade, de integridade física, e social em todos os seus aspectos. Ou seja, a meta do direito ambiental deve ser assegurar o bem-estar do ser humano e também do meio ambiente.
Na primeira parte da elaboração do artigo as questões voltadas à proteção dos recursos naturais, contribuindo para a redução dos danos causados ao meio ambiente. . Assim, as empresas têm procurando várias alternativas que melhorem o seu desempenho ambiental, com o objetivo de gerenciar os riscos tecnológicos ambientais e criar condições que revertam à percepção atual da população.
	Dando sequencia sobre o direito ambiental pode ser entendido como uma disciplina jurídica, que tem o objetivo de estabelecer normas e princípios que assegurem a proteção do meio ambiente, e/ou como o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a exploração dos recursos naturais em todas as suas formas e com vistas à qualidade de vida.
	Em segundo momento sobre os tipos de ambientes, naturais, artificiais e culturais e finalizando a Constituição Federal, em seu art. 59, trata apenas das normas existentes no sistema jurídico brasileiro. Abordando sobre as Normas internas da administração pública, como portarias, circulares, ordem de serviço, entre outras medidas, são inferiores aos decretos e às leis, licença prévia, instalação e operação cedida pelo IBAMA.
2 ASPECTOS PARA LICENCIAMENTO E DO DIREITO AMBIENTAL
Atualmente as questões voltadas à proteção dos recursos naturais vêm crescendo gradativamente. Pois estudos mostram que a natureza tem limites e que eles podem estar mais próximos do que podemos imaginar.
É fato que, atualmente, quantidades significativas de projetos têm sido adotadas, por diversas empresas e organizações dos mais diversos setores, contribuindo para a redução dos danos causados ao meio ambiente.
Essa tendência não se deve somente à imposição legal dos órgãos competentes de proteção da natureza, é preciso estar atentos ao verdadeiro significado desse movimento em defesa do desenvolvimento sustentável. Ao longo de nossos estudos será possível identificar os procedimentos corretos relacionados a vários aspectos que caminham alinhados à sustentabilidade.
De acordo com Araújo e Vervuurt (2005), essa percepção pública negativa do papel da indústria na sociedade vem provocando, também, uma crescente pressão sobre os órgãos oficiais de controle ambiental e legisladores, gerando a regulamentação de leis de controle ambiental cada vez mais complexas para atendimento da legislação. Assim, as empresas têm procurando várias alternativas que melhorem o seu desempenho ambiental, com o objetivo de gerenciar os riscos tecnológicos ambientais e criar condições que revertam a percepção atual da população.
É certo que hoje em dia a sociedade já vêm adotando medidas de conscientização, buscando conhecer as políticas das empresas, seus produtos, sua maneira de trabalho, já faz algum tempo que as questões ambientais vêm sendo discutida e já se expandem pelas diversas áreas da sociedade.
	Com isso, as empresas que provocavam impactos ambientais, para buscar um melhor posicionamento no mercado, já reconheceram a necessidade de se enquadrar nas novas legislações, devido as grandes cobranças que a sociedade está fazendo.
	Para que essas empresas usufruam de alguns tipos de recursos naturais e ambientais, elas precisam seguir algumas regras, já as empresas que não se enquadrarem as novas regras, além de ser mal vistam pela sociedade, elas acabam perdendo o apoio dos órgãos fiscalizadores.
3 DIREITO AMBIENTAL
	O direito ambiental pode ser entendido como uma disciplina jurídica, que tem o objetivo de estabelecer normas e princípios que assegurem a proteção do meio ambiente, e/ou como o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a exploração dos recursos naturais em todas as suas formas e com vistas à qualidade de vida (ARAÚJO; VERVUURT, 2005).
	Diversos autores sustentam que o direito, de maneira geral, assim como o sistema jurídico, têm por finalidade regular a preservação da vida, dar condições de existência do homem em sociedade, de integridade física, e social em todos os seus aspectos. Ou seja, a meta do direito ambiental deve ser assegurar o bem-estar do ser humano e também do meio ambiente.
	A Carta Magna, ou Constituição Federal de 1988, (BRASIL, 2012ª), estabeleceu, em seu art. 225, que a defesa do meio ambiente é de fundamental importância, “[...] o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, [...] essencial à sadia qualidade de vida [...]”.
	Porém, na busca de defesa e proteção de determinado recurso, acabam surgindo interesses difusos que acabam entrando em conflitos, a superação do conflito, entre a atividade econômica e do dano ambiental, deve ser orientada em uma compreensão de que o direito deve atender aos interesses da sociedade como um todo, e não somente de um grupo em específico.
	Com isto o direito ambiental ampara a atividade produtiva, fundamentado numa ordem econômica, mas sempre assegurando a qualidade de vida da sociedade e a proteção do meio ambiente, obrigando a empresa a trabalhar de maneira sustentável.
4 TIPOS DE AMBIENTES 
	Para que você leitor possa entender de maneira coerente e concisa sobre o conceito de meio ambiente, iremos recorrer há alguns autores e leis. Segundo Odum (1998) “O meio ambiente é o conjunto, em um dado momento dos agentes físicos, químicos, biológicos e fatores sociais susceptíveis de terem efeito direto indireto e imediato sobre os seres vivos e as atividades econômicas”.
	Ainda, de acordo com normativas nacionais e com a Lei nº 6.938/81, Art. 3, I da Política Nacional do Meio Ambiente, meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
	No Sistema Internacional ISSO 14001, 2004, encontrou-se uma definição muito interessante no que se refere a Gestão Ambiental, que diz “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora e fauna, seres humanos e suas inter-relações”. E destaca: “Uma organização é responsável pelo meio ambiente que a cerca, devendo, portanto, respeitá-lo, agir como não poluente e cumprir as legislações e normas pertinentes”.
 
	A Constituição Federal conferiu proteção ao meio ambiente natural, de forma mediada e imediata no seu art. 225 Neste artigo, fala em “meio ambiente ecologicamente equilibrado” ao mesmo tempo em que relata todos os aspectos do ambiente natural.
	Inúmeros diplomas infraconstitucionaisdão proteção ao meio ambiente natural, onde podem ser destacados os seguintes: Decreto nº 24.634/34, que dispõe sobre as águas, lei nº 6.902/81, que define as áreas de proteção ecológica e áreas de proteção ambiental, lei nº 6938/81, que define a política nacional do meio ambiente.
 FIGURA 1 – MEIO AMBIENTE NATURAL
 
 FONTE: Internet
Os ambientes naturais são aqueles originários da natureza, sem a interferência do homem, nesse ambiente podemos destacar; as florestas, riachos etc.; esses ambientes são os que nos dão suporte para viver.
Outros ambientes que são protegidos são os artificiais e culturais, nesses outros ambientes a interferência do homem é continua, no artificial ele pode ser representados pelas arquiteturas, igrejas, parque etc.; enquanto que os culturais são relativos aos bens e costumes de uma comunidade e são representados na figura 2 abaixo.
 FIGURA 2 – MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL / CULTURAL
FONTE: Internet
O meio artificial é quando envolve à participação direto do homem, transformando os espaços físicos, buscando a interação da sociedade com o meio modificado. O meio ambiente cultural é constituído por bens, valores e tradições relevantes à comunidade, atuando diretamente na sua identidade e formação.
5 POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA 
	A Constituição Federal, em seu art. 59, trata apenas das normas existentes no sistema jurídico brasileiro, não mencionando a hierarquia entre elas. A constituição é hierarquicamente superior às demais normas, pois o processo de validade destas é regulado por aquela. Abaixo da constituição encontram-se os demais preceitos legais, cada qual com campos diversos de atuação: leis complementares, leis ordinárias, decretos legais.
	Os decretos são inferiores às leis, até por que não são emitidos pelo Poder legislativo, e sim pelo Poder Executivo, complementando as disposições legais. As Normas internas da administração pública, como portarias, circulares, ordem de serviço, entre outras medidas, são inferiores aos decretos e às leis.
	Hoje em dia para que uma empresa que possa se instalar para e realizar seus serviços, principalmente aquelas que usufruem dos recursos naturais e/ou que possam a vim a causar qualquer dano ao meio ambiente, é necessário que o mesmo passe por um processo de licenciamento ambiental, nesse licenciamento ocorre vários processos até que a empresa possa se beneficiar com a licença final, dentre as licenças e documentações exigidas podemos citar as: Licença Prévia ou LP, que se destinam à aprovação do projeto, licenças de instalação ou LI, que autoriza a instalação do empreendimento e a licença de operação ou LO, que é a ultima a ser concedida, desde que as condições estabelecidas nas licenças anteriores tenham sido cumpridas, deixando a empresa apitar a operar seus empreendimentos.
	Antes de conseguirem essas licenças, as empresas são obrigadas a realizarem uma Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) dentro dessa avaliação se enquadram os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório dos Impactos Ambientais (RIMA), esses estudos devem ser elaborados por profissionais habilitados, pagos pelo empreendedor, as licenças devem ser analisadas pelo órgão ambiental no prazo máximo de seis meses a contar do ato de protocolar o requerimento, essas licenças são cedidas pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	A elaboração do referido artigo sobre o licenciamento avaliação e controle de impactos ambientais, foi de extrema importância, onde pode se perceber a importância dos órgãos que foram criados para promover a educação ambiental, executar, fiscalizar, onde podemos citar entre esses órgãos o Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade, este último apesar de não citado no presente trabalho, mas contribui de forma significante para a proteção das áreas de conservação.
	Não poderíamos de falar sobre o IBAMA, órgão este que vêm desempenhando um papel fundamental, também na fiscalização, execução, controle e emissão de licença ambiental, fazendo que as empresas possam se encaixar nas legislações brasileiras, a fim de promover a educação ambiental.
	Houve um grande avanço em relação às leis, mas o governo federal precisa investir mais nos órgãos de fiscalização, gratificando os melhores funcionários, fazendo a promoção dos mais empenhados, com isso o governo estaria ajudando a reduzir os problemas envolvendo propina das empresas em cima dos órgãos de fiscalização.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Giovanni Moraes de; VERVUURT, Alex. Sistema de gestão ambiental ISSO 14.001/04 comentada: guia prático para auditórias e concursos. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2005.
	. Lei nº 6.938, de agosto de 1981. Disponível em:<http://www.planalto,gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>.Acesso em: 13 nov. 2014.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:<http://www.senado.gov.brbr/legislaçao/const/CON1988_05.10.1988/art_225_.shtm>. Acesso em: 13 nov. 2014.
ODUM, Eugene Pleasants. Ecologia. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1988.

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