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Resumo Neuroanatomia Prova II (aratti cândido simões)
	O cérebro é derivado de duas vesículas embrionárias encefálicas. Como a vesícula telencefálica cresce muito e envolve a diencefálica, no cérebro de um adulto as estruturas derivadas do diencéfalo são só são visíveis na face inferior do encéfalo ou em cortes, enquanto as estruturas telencefálicas ocuparão quase a totalidade da superfície cerebral.
	O diencéfalo origina quatro regiões cerebrais: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, com exceção do subtálamo, os outros fazem parte do 3º ventrículo.
	Na parede do 3º ventrículo observa-se um sulco que vai do forame interventricular ao aqueduto cerebral: o sulco hipotalâmico. As estruturas situadas acima desse sulco, na parede do ventrículo, pertencem ao tálamo; as estruturas situadas abaixo dele, ao hipotálamo.
	Os tálamos de ambos os lados estão ligados pela aderência intertalâmica. A porção posterior do tálamo é denominada pulvinar do tálamo e a ele estão apensos o corpo geniculado medial (conexão com o colículo inferior – relacionado à audição) e o corpo geniculado lateral (conexão com o colículo superior – relacionado à visão).
	Ao hipotálamo pertencem estruturas visíveis na face inferior do cérebro: o quiasma óptico, o túber cinério e os corpos mamilares. Os corpos mamilares são duas proeminências arredondadas situadas anteriormente aos pedúnculos cerebrais. Do quiasma óptico emerge o nervo óptico (II NC). A região entre os corpos mamilares e o quiasma óptico é denominada túber cinério, daí emerge o infundíbulo da hipófise.
	O epitálamo situa-se posteriormente ao tálamo e nele encontramos o corpo pineal e os trígonos das habênulas localizados lateralmente à pineal.
	O subtálamo está entre o mesencéfalo e o hipotálamo.
Telencéfalo
	Os hemisférios cerebrais são separados entre si pela fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado pelo corpo caloso. Cada hemisfério é dividido em lobos frontal, parietal, occipital, temporal e da ínsula.
	Para separar os lobos é necessário conhecer alguns sulcos. Acima do sulco lateral (sulco de Sylvius) temos os lobos frontal e parietal, situados respectivamente anterior e posterior ao sulco central (sulco de Rolando). Abaixo do sulco lateral temos o lobo temporal. O lobo occipital é delimitado pelo sulco parieto-occipital. O lobo da ínsula situa-se internamente e torna-se visível quando abrem-se as bordas do sulco lateral.
	No lobo frontal em sua face lateral encontram-se dois sulcos, o sulco frontal superior e o sulco frontal inferior que delimitam três giros, o giro frontal superior, médio e inferior. O giro frontal inferior é subdividido em três partes por ramos anterior e ascendente do sulco lateral, que são elas: orbital (abaixo do ramo anterior), triangular (entre os ramos anterior e ascendente) e opercular (entre o ramo ascendente e o sulco pré-central). É bom lembrar que o giro frontal inferior do hemisfério esquerdo funciona como um centro que regula a expressão da linguagem, ela seja falada ou escrita (área de Broca).
	Ainda no lobo frontal vê-se, anteriormente ao sulco central, o sulco pré-central, que juntos delimitam o giro pré-central, que é a principal área motora do córtex cérebro.
	Já no lobo parietal observa-se, posteriormente ao sulco central, o sulco pós-central que juntos formam o giro pós-central, que é a área somestésica do córtex, ou seja, é a responsável pela sensibilidade de todo o corpo. É importante ressaltar que a sensibilidade do lado esquerdo vai para o hemisfério direito, enquanto o hemisfério direito recebe informações vindas do lado esquerdo do corpo.
	No lobo temporal vêem-se dois sulcos, o sulco temporal superior e o sulco temporal inferior. Eles delimitam três giros: o giro temporal superior, médio e inferior. Afastando-se os lábios do sulco lateral aparece seu assoalho que é parte do giro temporal superior. A porção posterior desse assoalho é atravessada por pequenos giros transversos, do qual o mais evidente é o giro transverso anterior, onde se localiza o centro cortical da audição.
	Na face medial dos hemisférios é possível observar uma comissura (fibras nervosas que cruzam entre os dois hemisférios) denominada corpo caloso. Abaixo da porção anterior do corpo caloso vê-se outra comissura, a comissura anterior (liga as regiões temporais dos dois hemisférios). Entre a comissura anterior e o quiasma óptico tem-se a lâmina terminal, que também une os hemisférios e constitui o limite anterior do 3º ventrículo.
	Um pouco acima da comissura anterior há um feixe de fibras que acompanha o corpo caloso, esse feixe é denominado fórnix. Entre o fórnix e o corpo caloso existe uma membrana denominada septo pelúcido, que é a parte medial do ventrículo lateral.
	Acima do corpo caloso localiza-se o sulco do corpo caloso. Acima deste está o giro do cíngulo, e acima do giro está o sulco do cíngulo. Destacando do sulco do cíngulo, em direção à margem superior do hemisfério, existe o sulco paracentral, que delimita junto com o sulco do cíngulo o lóbulo paracentral. Nas partes anterior e posterior do lóbulo paracentral localizam-se, respectivamente, as áreas motora e sensitiva relacionadas com a perna e o pé.
	Posteriormente no interior do lobo occipital encontra-se o sulco calcarino, muito importante uma vez que em suas bordas localiza-se a área do córtex cerebral responsável pela visão. 
	 O úncus é a região cortical que recebe as fibras nervosas que trazem a sensibilidade olfatória.
	Em uma fatia de cérebro nota-se a presença de uma fina camada de substância cinzenta externamente, o córtex cerebral. Internamente ao córtex existe substância branca, o centro branco medular, no interior do qual estão presentes aglomerados de substância cinzenta, constituindo os chamados núcleos da base (núcleo caudado, núcleo lentiforme e núcleo amigdalóide).
	Além dessas estruturas, são visíveis ainda os ventrículos laterais.
	Dentre os núcleos da base, o núcleo caudado está situado lateralmente ao ventrículo lateral, que dependendo do corte pode se seccionar esse núcleo em duas porções, a cabeça e a cauda ficando, portanto, evidente em duas regiões.
	Situado mais lateralmente à cabeça do núcleo caudado, está o núcleo lentiforme, que é dividido em duas porções: o putâmem (mais lateral) e o globo pálido (mais medial).
	O núcleo amigdalóide está situado no lobo temporal, próximo à cauda do núcleo caudado.
	Entre os núcleos caudado e lentiforme, e entre o núcleo lentiforme e o tálamo, localiza-se a cápsula interna. Por ela passa a maior parte das fibras que chega ou sai do córtex cerebral. Assim, uma lesão nesse local pode provocar extensa perda de sensibilidade e/ou paralisia da metade contralateral do corpo.
Estruturas e Funções do Córtex Cerebral
Área motora primária
	Localiza-se no giro pré-central (área 4 de Brodmann). Lesões nessa região irão provocar paralisias nas regiões correspondentes no lado contralateral do corpo. É interessante saber que para cada parte do corpo corresponde a uma região específica de controle (somatotopia), e essa correspondência não se faz de acordo com o tamanho da região, mas sim com sua capacidade de realizar movimentos finos. Assim, mão e face têm seus movimentos privilegiados.
Área somestésica
	Localiza-se no giro pós-central (área 1, 2 e 3 de Brodmann). Aí também existe uma somatotopia. Lesões nessa região provocam perda da capacidade de sentir ou localizar estímulos táteis, além de perda do sentido de localização e de discriminar o toque a dois pontos, ou seja, se a pele está sendo estimulada por um ou dois toques. Ocorre perda da sensibilidade epicrítica, perda de esteriognosia. As sensibilidades mais grossas (tato não discriminativo, temperatura e dor) permanecem inalteradas, já que tornam-se conscientes a nível talâmico.
Área visual primária
	Localiza-se nas bordas do sulco calcarino no lobo occipital (área 17 de Brodmann). Nessa região chegam as fibras do trato genículo-calcarino, que têm origem no corpo geniculado lateral. O córtex visual primário de cada hemisfério cerebral recebe informaçõesdo campo visual do lado contralateral. Lesões nessa região provocam cegueira parcial ou total.
Área auditiva primária
	Situa-se no giro temporal transverso anterior – giro de Heschl (áreas 41 e 42 de Brodmann). Recebe as fibras oriundas do corpo geniculado medial. Lesões nessa região dificilmente provocam surdez, porque as vias auditivas, apesar de cruzarem a linha média, como as outras vias sensitivas, têm um grande componente ipsilateral. Assim, uma surdez cortical somente seria possível por lesão bilateral.
Área olfatória
	Localiza-se na porção mais anterior do giro para-hipocampal e do úncus
Área gustativa
	Localiza-se na porção mais inferior do giro pós-central (área 43 de Brodmann), juntamente com a área somática da língua.
Áreas secundárias (unimodais)
	Normalmente estão justapostas às áreas primárias. Lesões nessas regiões não provocam perda da sensibilidade, mas levam a um quadro de agnosia (desconhecimento). Por exemplo, lesão na área visual secundária não leva à cegueira, entretanto ao se colocar um relógio na frente da pessoa ela o vê, mas não o reconhece como sendo um relógio.
	Admite-se que a área motora secundária seja importante para o planejamento motor.
Áreas terciárias
	São basicamente duas: têmporo-parietal e pré-frontal. Elas são responsáveis por elaborar estratégias comportamentais.
	Área têmporo-parietal: lesões na área têmporo-parietal do hemisfério esquerdo freqüentemente levam a problemas com a linguagem. Pode aparecer uma síndrome (síndrome de Gerstmann) caracterizada por dificuldades em discriminar os próprios dedos, incapacidade de fazer cálculos, incapacidade de discriminação esquerda/direita. Já uma lesão no hemisfério direito leva a uma sintomatologia diferente. Há uma desorientação espacial generalizada, podendo o paciente não perceber sua própria metade esquerda do corpo, desprezando qualquer estimulo vindo dessa metade corpórea.
	Área pré-frontal: desempenha um papel importante no planejamento, execução e modificação das estratégias de comportamento mais adequadas para fazer frente às diferentes situações do cotidiano. Sabe-se que essa área está intimamente associada à personalidade das pessoas. Foi-se desenvolvida a lobotomia pré-frontal para o tratamento de pacientes considerados loucos, por saber que uma lesão nessa área pode provocar alterações no comportamento e conseqüente “cura” do paciente.
Áreas relacionadas à linguagem
	Admite-se a existência de duas áreas responsáveis pela linguagem, uma localizada no lobo frontal e outra na junção dos lobos temporal e parietal. Uma área anterior, localizada nas porções triangular e opercular do giro frontal inferior, conhecida como área de Broca (aparentemente relacionada à expressão da linguagem, linguagem falada), e uma área posterior, localizada na junção têmporo-parietal, conhecida como área de Wernicke (relacionada à percepção da linguagem).
	Afasia de expressão (motora): o indivíduo perde a capacidade de falar ou escrever. Ele compreende tudo, mas não consegue falar.
	Afasia de percepção (sensitiva): o indivíduo perde a capacidade de compreender a palavra escrita ou falada. Nesse caso ele consegue falar, porém suas frases não apresentam nenhum sentido.
Vascularização do Sistema Nervoso Central
	O encéfalo não pode, mesmo temporariamente, ser sustentado por metabolismo anaeróbio. O que faz com que o consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo seja extremamente elevado, o que requer um fluxo sanguíneo intenso.
	No sistema nervoso central não existe a circulação linfática. Existe a circulação liquórica, mas que não corresponde nem funcional, nem anatomicamente à linfática.
	O cérebro não armazena nutrientes, ou seja, tudo que entra é consumido ou sai, por isso ele é chamado de perdulário.
	Fatores intrínsecos e extrínsecos controlam o fluxo de sangue no cérebro:
Extrínsecos
PA: o aumento da PA diminui o calibre das artérias e conseqüentemente o fluxo sanguíneo.
Viscosidade: quanto maior a viscosidade, menor o fluxo.
Luz dos vasos cerebrais: quanto maior a luz, maior o fluxo.
Intrínsecos
Quantidades de O2 e CO2 distribuídos no sangue: o aumento da quantidade de CO2 provoca vasodilatação, aumentando a pressão intra-craniana. O aumento de O2 provoca os efeitos contrários, porém neste caso deve-se tomar cuidado, pois a redução acentuada da luz do vaso pode levar a uma hipóxia a consequente isquemia tecidual.
Sistema nervoso autônomo: a inervação simpática provoca a vasoconstrição.
Substâncias presentes nas paredes dos vasos: 
VIP: Provoca vasodilatação.
Substância P: provoca vasodilatação.
Substância Y: provoca vasoconstrição.
	De um modo geral o fluxo de sangue cerebral depende da PA média e da resistência vascular cerebral (RVC). A RVC depende basicamente da pressão intracraniana (diretamente); das condições da parede vascular, que podem sofrer alterações (como na arterioesclerose); da viscosidade do sangue; e do calibre dos vasos.
	O fluxo de sangue não é homogêneo no cérebro. Ele é maior nas áreas onde a atividade metabólica é maior, logo na substância cinzenta. O fluxo sanguíneo também varia de acordo com o seu estado funcional. É fácil entender que, com o aumento do metabolismo, ocorre maior liberação de CO2 (que tem efeito vasodilatador) e consequente aumento do aporte sanguíneo para a região determinada.
	A vascularização do encéfalo é peculiar, pois não apresenta um hilo, como a maioria dos órgãos, para a penetração dos vasos. As artérias também são diferentes das do restante do corpo, suas paredes são mais finas, o que faz do cérebro um local propenso a sofrer hemorragias. Entretanto a camada elástica interna é maior do que o comum.
	Duas artérias são responsáveis pela irrigação do encéfalo, a a. carótida interna e a a. vertebral. Que formam os dois sistemas de irrigação encefálica, o sistema carotídeo e o sistema vértebro-basilar.
Sistema carotídeo
Ramo da bifurcação da a. carótida comum, a a. carótida interna penetra a cavidade craniana pelo canal carotídeo, no osso temporal, atravessa o seio cavernoso, onde descreve um plano de dupla curva, formando um S (sifão carotídeo). A seguir perfura a dura-máter e a aracnóide e no início do sulco lateral, próximo à substância perfurada anterior, divide-se em seus dois ramos terminais, a a. cerebral anterior e a a. cerebral média.
Alem dos ramos terminais da origem a outros ramos:
A. oftálmica, que emerge quando a carótida atravessa a dura-máter, ao sair do seio cavernoso. Essa dá como ramo a a. central da retina. Em algumas situações, normalmente por trombose (vegetação arterial de origem fixa) ou embolia (vegetação que se soltou de algum local diferente de onde interrompeu o fluxo), ocorre o interrompimento do fluxo nessa artéria, o que leva a um quadro conhecido como amaurose fulgaz, em que a visão é interrompida por fleches de ausência desse sentido. Nesse caso deve-se obrigatoriamente investigar a a. carótida interna;
A. comunicante posterior, que se anastomosa com a a. cerebral posterior, ramo da basilar, contribuindo para a formação do polígono de Willis, uma circulação contralateral;
A. corióidea anterior, irriga os plexos corióides e parte da cápsula interna;
Sistema vértebro-basilar
As aa. vertebrais direita e esquerda têm origem nas aa. subclávias correspondentes e sobem pelos forames transversos das vértebras cervicais adentrando o crânio pelo forame magno. Ao nível do sulco bulbo-pontino se fundem formando a a. basilar.
As aa. vertebrais dão origem as duas aa. espinhais posteriores e à a. espinhal anterior.
Originam ainda as aa. cerebelares inferiores posteriores, que irrigam a porção inferior e posterior do cerebelo e área lateral do bulbo.
A a. basilar percorre o sulco basilar da ponte e termina bifurcando nas aa. cerebrais posteriores direita e esquerda.
Outros ramos da a. basilar são:
A. cerebelar superior: distribui-se ao mesencéfalo e parte superior do cerebelo;
A. cerebelar inferior anterior: se distribui à parte anterior da face inferior do cerebelo;
A. do labirinto: vasculariza estruturas do ouvido interno;Polígono de Willis
É formado pelas aa. cerebrais anterior, média e posterior, pela a. comunicante anterior e pelas aa. comunicantes posteriores direita e esquerda.
A a. comunicante anterior é pequena e anastomosa as duas aa. cerebrais anteriores frontalmente ao quiasma óptico.
As aa. comunicantes posteriores unem de cada lado as aa. cerebral posterior e carótida interna.
			
			
	As aa. cerebrais anterior, média e posterior dão ramos corticais, que se destinam a vascularização do córtex e da substância branca subjacente, e ramos centrais, que penetram perpendicularmente na base no crânio e vascularizam o diencéfalo, os núcleos da base e a cápsula interna.
Território cortical das três artérias cerebrais
Artéria cerebral anterior:
Dirige-se para adiante e pra cima, ganha a fissura longitudinal do cérebro, curva-se no joelho do corpo caloso e ramifica-se na face medial de cada hemisfério desde o lobo frontal até o sulco parieto-occipital. A sua obstrução causa, dentre outros sintomas, paralisia e diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado oposto, decorrente da lesão de partes de áreas corticais, motora e sensitiva, que correspondem à perna e que se localizam na porção alta dos giros pré e pós-centrais (lóbulo paracentral).
				
Artéria cerebral média
Ramo principal da a. carótida interna essa artéria percorre o sulco lateral distribuindo ramos que vascularizam a maior parte da face súpero-lateral do hemisfério cerebral. Este território compreende áreas corticais importantes, como a área motora, a área somestésica, o centro da palavra falada e outras. As obstruções dessa artéria, quando não são fatais determinam paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo (exceto no membro inferior), podendo haver, ainda, graves distúrbios de linguagem. Caso se atinja os ramos profundos da a. cerebral média, que são chamados de aa. estriadas, há dano quanto à vascularização dos núcleos da base e a cápsula interna.
				
Artéria cerebral posterior
É um ramo de bifurcação da a. basilar, dirigem-se para trás, contornando o pedúnculo cerebral, e percorrendo a face inferior do lobo temporal ganha o lobo occipital. Irriga a área visual situada no lobo occipital, e sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual.

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