Buscar

Pontos - Sinais Vitais, Dados Antropométricos, Exame Físico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

QUESTÃO: 
Elabore um texto descritivo-reflexivo, abordando tudo que foi mencionado durante as aulas práticas. A narrativa deve conter a descrição das etapas de coleta de cada sinal vital e dados antropométricos. Descreva, ainda, objetivos das etapas principais do exame físico (inspeção, percussão, palpação e ausculta). Organize o texto separando cada etapa em tópicos. 
· SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são os indicadores das condições de saúde. 
a. TEMPERATURA
i. Para a aferição da temperatura, devemos atentar para a semiotécnica:
1. Higienização do termômetro (coluna ou digital) – algodão e álcool 70%.
2. Lavar as mãos, explicar todo o procedimento, enxugar a região da aferição (preferencia a axilar), apoiar o braço do paciente e manter por 5 minutos (dependendo do termômetro). 
3. Verificar o valor e desinfectar o termômetro. 
ii. VALORES DE REFERÊNCIA: 
1. Região Axilar (35,5 a 37 em °C)
2. Com febre a partir de 38°, estado febril de 37,5° a 37,9°, e hiperpirexia acima de 40°. 
b. PRESSÃO ARTERIAL
i. A técnica da aferição da pressão arterial, vista nas aulas práticas, consiste em:
1. Antes de tudo, indagar o paciente sobre possíveis eventos que possam interferir no valor da pressão arterial, como: caminhada, corrida, bexiga cheia, exercício físico, ingestão de café e outras substâncias, antes da aferição;
2. Analisar os equipamentos que serão utilizados: estetoscópio e esfigmomanômetro (verificar se está calibrado). 
3. Com um repouso mínimo de 3 minutos, o paciente deve estar relaxado, de pernas descruzadas, em um ambiente tranquilo. Após isso, o paciente deve estar em posição sentada (preferencialmente) – como visto em sala de aula - , braço levemente flexionado e apoiado, porém, de forma que a artéria braquial esteja no nível do coração e em posição anatômica. 
4. Para aferição, o profissional que irá aferir, deverá estar com as mãos higienizadas. No ato da aferição, deve-se colocar o manguito 2cm acima da fossa cubital e verificar se não está frouxo demais ou apertado o suficiente para interferir na aferição. Para isso, deve-se palpar o paciente na região da artéria braquial para encontrá-la. 
5. Após o manguito colocado na posição correta, deve-se encontrar a região do pulso radial – logicamente, no mesmo membro em que está o esfigmomanômetro.
6. Após isso, com a válvula fechada do esfigmo., devemos insuflar o manguito, até quando não sentirmos mais o pulso radial. Com isso, no momento em que há o desaparecimento do pulso radial, marcamos a SISTÓLICA.
7. Na “segunda etapa”, iremos utilizar o estetoscópio. Com o estetoscópioo posicionado na artéria braquial, insufla-se o manguito com uma “margem de segurança” de 30mmHg acima do valor encontrado anteriormente. 
8. Para a definição da pressão Sistólica e Diastólica, devemos desinsuflar de forma constante, de 2 a 3 mmHg por segundo. O primeiro aparecimento do som, será marcado para a p. Sistólica, já com o desaparecimento do som, será marcado a p. Diastólica. 
9. Por fim, anota-se os valores e higieniza-se as mãos e equipamentos.
10. Observação: em primeira consulta, é recomendado aferir a pressão arterial nos dois braços. 
ii. VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL:
Para valores de PA “ótima” ou “normal/normotenso”, deve-se observar os valores até o limite esperado para estágio normal. Após isso, iremos classificar em estágios, dependendo do valor da PA (hipertensão). <120-<80mmHg é classificada como ótima. O estágio de limite (atenção) é de 130-139 para sistólica e 85-89mmHg para diastólica.
Obs.: deve-se atentar para fatores de alterações da PA. 
c. FREQUÊNCIA CARDÍACA/PULSO
i. Para a aferição da frequência cardíaca, há alguns pulsos viáveis para a aferição, porém, a depender da situação do paciente e necessidade.
1. Deve-se higienizar as mãos e, como sempre, explicar o procedimento a ser realizado. 
2. De acordo com as aulas, o pulso mais frequente para a aferição seria o RADIAL.
3. Diante disso, coloca-se as polpas digitais (sem fazer muita pressão) na artéria radial e inicia a contagem (dentro de 1 minuto) – de preferência com um relógio digital - da pulsação.
4. Com isso, a quantidade de pulsações (dentro de 1 minuto) deve ser anotada e teremos o valor da frequência cardíaca e consequentemente do pulso em uma situação de normalidade. 
ii. PARA VALORES DE REFERÊNCIA:
1. Adulto – 60 a 100bpm
2. Criança – 80 a 120 bpm
3. Recém-Nascido 100 a 160bpm
4. As classificações para a frequência e pulso também foram vistas. Sendo a taquicardia (aumento da FC), taquisfigmia (aumento do pulso), bradicardia (diminuição da FC) e bradisfigmia (diminuição do pulso). 
d. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
i. Para a obtenção da FR, nas aulas foram vistas as seguintes etapas:
1. Sabendo que a FR se baseia nos movimentos da respiração (inspiração + expiração = incursão), o profssional deve se atentar para alguns detalhes dele com o paciente. 
2. É recomendável que não se avise ao paciente que a aferição da FR será feita, tendo em vista que os movimentos torácicos serão observados. O objetivo de não avisar, é a fim de que não ocorra interferência na frequência respiratória (ansiedade, por exemplo). 
3. Diante da última etapa descrita, é recomendável que o profissional analise a frequência respiratória após o término da aferição da FC.
4. Durante 1 minuto serão analisados os movimentos torácicos, ou seja, dentro de 1 min serão vistas as inspirações e as expirações, que corresponde a uma incursão. 
5. Após a finalização do tempo, marca-se o valor. 
ii. VALORES DE REFERÊNCIA:
1. Os valores variam, de acordo com a faixa etária. Para um adulto, o valor visto como eupneia é de 16 a 20 irpm (incursões por minuto); 
2. Além de outras classificações para a FR, como dispneia (aumento do esforço e respiração difícil), apneia (interrupção dos movimentos respiratórios), bradipneia (FR lenta e regular) e taquipneia (FR rápida e regular).
e. DOR 
f. DADOS ANTROPOMÉTRICOS:
i. Durante a aula prática de dados antropométricos, pudemos observar três dados.
1. PESO
a. Para obter o peso (kg) do paciente, deve-se atentar para alguns detalhes;
b. A balança (antropométrica) deve estar tarada (calibrada), portanto, deve-se atentar para todos os detalhes;
c. Ajudar pacientes (se necessário) na subida da balança;
d. O paciente deve estar de costas para a balança (como visto em sala de aula) e antes de tudo, retirar objetos, sapatos e estar (se possível) com o mínimo de roupas. 
e. Após o paciente estável na balança, com o corpo centralizado, braços estendidos sobre o corpo, devemos perguntar ao paciente se ele tem uma noção do peso dele. Caso a resposta seja sim, irá facilitar a movimentação. 
f. Primeiramente iremos analisar a “dezena/centena” que serão os Kg’s. Com o nível equilibrado, partimos para as unidades e gramas. 
2. ALTURA
a. Para a verificação da altura do paciente, devemos realizar:
i. Considerando que ele finalizou a verificação do peso.
ii. Os cinco pontos anatômicos do corpo (calcanhar, panturrilha, escápula, glúteo e ombros) devem estar alinhados, principalmente a cabeça (com 90°) e o paciente deve estar olhando para um ponto fixo no horizonte, ou seja, o examinador pode alinhar a cabeça do paciente de forma que o meato acústico e a borda infraorbitaria estejam alinhados.
iii. Os pés devem estar juntos, joelhos esticados e braços estendidos.
iv. A ferramenta para a medição de centímetros deve ser puxado e pressionado sobre a cabeça com uma leve pressão para diminuir o volume do cabelo e verificar a altura exata. 
v. Após fixar a ferramenta, a trava é fechada e paciente é retirado da balança antropométrica (considerando a situação da verificação do peso) com segurança. 
vi. Verifica-se o valor, considerando duas casas decimais, por exemplo: 1,75m.
3. CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL
a. Para obter o valor da circunferência abdominal – utilizada para observar obesidade -, podemos utilizar a técnica:
i. Com as mãos higienizadas, com total respeito e permissão do paciente, podemos iniciar a verificação.
ii. O ponto “chave” será entre a última costela e a crista ilíaca, em que serácircundada a fita métrica. 
iii. O profissional pode pedir ajuda ao paciente para segurar a fita métrica (como visto em sala de aula) e contornar a região abdominal. 
iv. Deve-se atentar que não há necessidade fazer pressão na fita/região.
v. Dependendo da fita métrica, ela irá possuir uma trava, em que o profissional irá observar o valor. 
b. PARA VALORES DE REFERÊNCIA:
i. O estágio de alerta do homem para a circunferência abdominal é de 94cm a 102cm.
ii. Para as mulheres é de 80cm a 89cm. 
OBJETIVOS DAS ETAPAS DO EXAME FÍSICO:
· INSPEÇÃO
i. Durante as práticas, as aulas de inspeção foi de fundamental importância para a investigação de certas características da superfície corporal e cavidades do corpo humano. A inspeção começa a partir do momento de entrada do paciente (ectoscopia – como marcha, postura, manchas pela pele, expressão facial, a “mão da dor”, coloração, etc). Há a inspeção estática e a dinâmica.
· PALPAÇÃO
i. A palpação consiste no auxílio do tato (superficial) e da pressão (regiões mais profundas). Com isso, podemos obter informações sobre o volume, consistência, sensibilidade, umidade, temperatura, etc. Além disso, durante as aulas foi visto o “frêmito toracovocal” (técnica do 33), que consistia na técnica de palpação para analisar eventuais anormalidades no pulmão, em que o profissional utilizava um zig-zag da palma da mão sobre algumas regiões do corpo do paciente. Além disso, a palpação também é importante para analisar linfonodos e massas na região da cabeça e do pescoço. 
· PERCUSSÃO
i. Com a técnica de percussão, pode-se analisar a regiões específicas do corpo, gerando uma onda ou vibrações, que irá possuir características próprias, de acordo com cada som. 
1. Timpânico (som aberto – regiões ocas)
2. Maciço (som fechado – órgãos maciços)
ii. Além disso, o timbre, a intensidade e tonalidade podem ajudar na finalização da percussão.
iii. A técnica digitodigital consiste no conjunto plexor e plexímetro (golpeador e golpeado – dedos médios), onde a articulação do punho será de fundamental importância para a técnica efetiva. 
· AUSCULTA 
i. Na ausculta, conseguimos, através do estetoscópio – principalmente -, ouvir sons produzidos pelo corpo. 
ii. Na ausculta dos ruídos respiratórios, pode-se analisar determinados sons, ou seja, o estado de normalidade, como a inspiração (mais perceptível) e a expiração. Com isso, o estetoscópio deve ser posicionado em regiões específicas do corpo, para melhor obtenção do som.

Continue navegando