Grátis
Denunciar
Pré-visualização | Página 2 de 2
dentro de casa, mesmo em casos em que o fornecedor externo é mais eficiente, é porque a empresa tem que adicionar o custo de transação ao preço externo do fornecedor. Devido ao risco, mesmo se CI > PE a presença de CT força a integração. DIMENSÕES DAS TRANSAÇÕES Especificidade dos Ativos Freqüência das transações Incerteza Estrutura de Governança DIMENSÕES DAS TRANSAÇÕES ESPECIFICIDADE DOS ATIVOS: Tipos Especificidade locacional Especificidade de ativos físicos Especificidade de ativos dedicados Especificidade de ativos humanos Especificidade de marca Especificidade temporal Williamson (1985) FREQÜÊNCIA DAS TRANSAÇÕES A freqüência permite diluir os custos da adoção de mecanismos complexos de controle por parte dos agentes envolvidos. A repetição permite: (1) que os agentes adquiram conhecimento uma das outras e (2) que construam uma reputação mútua, que pode se transformar numa restrição ao oportunismo dos agentes. Quanto maior a freqüência de uma transação, maior o valor presente dos ganhos futuros e, portanto, maior o custo associado às atitudes oportunistas. Numa única transações complexas não compensa criar mecanismos caros e sofisticados de controle, o que torna preferível o mercado spot. Willianson (1985) ESTRUTURA DE GOVERNANÇA Risco: variância de uma dada distribuição de probabilidade. Incerteza: impossibilidade de definição de uma dada probabilidade. Desconhecimento dos possíveis eventos futuros ou dos desdobramentos futuros dos eventos atuais Willianson (1985) Tipos de Governança O conjunto de instituições e tipos de agentes envolvidos numa transação e na garantia de sua execução. Governança pelo Mercado: formas de transações não específicas nas quais apenas comparecem as partes de uma transação. Contrato de relação: governança bilateral, na qual as partes preservam a sua autonomia e estabelecem as condições gerais de execução contratual, especificando critérios para lidar com imprevistos, bem como mecanismos de resolução de conflitos. Governança trilateral: para que ocorra a transação é necessário que ocorra uma terceira parte para avaliar a transação, fiscalizar a sua execução ou resolver litígios entre as partes envolvidas na transação. Estrutura unificada e hierarquizada: quando os custos de transação se tornam inviáveis, a integração vertical passa a ser uma opção válida. Willianson (1985) Estrutura de Governança e Freqüência das Transações Willianson (1985) Estrutura de Governança e Freqüência das Transações Willianson (1985) Estrutura Básica de Redes Jarillo propõe um modelo de interação entre as duas variáveis, tipo de relacionamento e propriedade, com o objetivo de ilustrar a expansão destes limites para toda a rede de suprimentos. Figura - Estruturas básicas de redes (adaptada de Jarillo, 1993). Dilema do Prisioneiro Jarillo (1993) utiliza a teoria dos jogos para introduzir um modelo de comportamento numa rede de empresas. Através do “dilema do prisioneiro” (figura), são sugeridas algumas possibilidades, numa determinada situação. Figura – Diferentes conseqüências para os jogadores pegos no dilema do prisioneiro (Jarillo, 1993). Referências Bibliográficas Ballou, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. Gattorna, J. & Walters, D. W. Managing the supply chain – A Strategic Perspective. London: Macmillan Press Limited, 1996. Nohria, N., Eccles, R. (1992), Networks and organizations. Boston, Harvard Business Press. Amato Neto (2000), J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Atlas. Castells, M. (1999), A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra. Jarillo, J. C. Strategic networks: creating the borderless organization. Oxford: Butterworth & Heinemann, 1993. Coase, R. H. The Nature of the Firm. Economica, Volume 4, 1937. Willianson, O. The economic Institutions of Capitalism: Firms, Markets, relational Contracting. New York: The Free Press, 1985. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *