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POP Integrado Amazonas_vol 1 - PMAM - 2 09 (3) 15-2_f6e76f830fd2b088f3adf0278f87e3b6-1

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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS 
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rotina de trabalho da segurança cidadã do Amazonas: procedimentos 
operacionais padrão integrados da PMAM e PCAM 
(Volume I – PMAM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2015 
Organização: 
Amadeu da Silva Soares Junior 
Luciano Tavares da Silva 
Jatniel Rodrigues Januário 
Elizabeth Cristina Brito Vale 
Guilherme José Sette Júnior 
 
 
 
Secretaria de Estado da Segurança Pública 
 
 
2ª. Edição 
 
 
 
Governo do Estado do Amazonas 
José Melo de Oliveira Governador 
Henrique de Oliveira Vice-governador 
Sérgio Lúcio Mar dos Santos Fontes Secretário de Estado de Segurança Pública 
Gilberto de Andrade Gouvêa Comandante-Geral da Polícia Militar 
Orlando Dário Góis do Amaral Delegado Geral da Polícia Civil 
Roberto Rocha Guimarães da Silva Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros 
João Leonel de Britto Feitoza Diretor Presidente do Detran 
José Antonio Saraiva da Silva 
Diretor do Instituto Integrado de Ensino de 
Segurança Pública 
 
Conselho Editorial 
José Antonio Saraiva da Silva Presidente do Conselho Editorial 
 
Antonio Gelson de Oliveira Nascimento 
Cleaci Gertrudes de Andrade 
Jatniel Rodrigues Januário 
Turíbio José Corrêa da Costa 
Priscila Teixeira da Costa Santos 
Marcos Brandão da Cunha 
Membros do Conselho Editorial 
 
Antonio Gelson de Oliveira Nascimento Revisor 
 
James Waliton Vasconcelos Tinoco 
Jatniel Rodrigues Januário 
Capa e arte 
 
 
 
 
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Bibliotecária Jemima R. Januário França – CRB4/1497 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R848 
Rotina de trabalho da segurança cidadã no Amazonas: 
procedimentos operacionais padrão integrados da PMAM e PCAM/ 
Secretaria de Estado de Segurança Pública; Organização [de] 
Amadeu da Silva Soares Júnior [et al]. 2ª. ed. rev. ampl. e atual. 
─ Manaus: Secretaria de Estado de Segurança Pública, 2015. (Vol. 
I – PMAM) 
 255p.: il. 
 Aprovados pela Portaria n. 53/2015 – GAB CMT GERAL PMAM, de 
21 de agosto de 2015, publicado no BGO/PMAM n° 154, de 21 de 
agosto de 2015. 
 
 ISBN 978-85-67939-00-1 Publicação impressa 
 ISBN 978-85-67939-06-3 Publicação digitalizada 
 
1. SEGURANÇA PÚBLICA. 2. POLÍCIA INTEGRADA. 3. POLÍCIA 
MILITAR. 4. POLÍCIA CIVIL. 5. ROTINA DE TRABALHO. 6. 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO – POP. I. Secretaria de 
Estado de Segurança Pública II. Soares Junior, Amadeu da Silva III. 
Silva, Luciano Tavares da. IV. Januário, Jatniel Rodrigues. V. Vale, 
Elizabeth Cristina Brito. VI. Sette Júnior, Guilherme José. 
 
CDD 363.2098113 
 
 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
Comissão Integrada de Sistematização dos Procedimentos Operacionais Padrão 
Integrados da PMAM e PCAM – CISPO 
 
Coordenação geral Luciano Tavares da Silva - Del. PC 
 
Subcoordenação geral Azamor dos Santos Filho - Cel PM 
 
Coordenação de qualidade e de 
integração 
Jatniel Rodrigues Januário - Maj PM 
 
Coordenação pedagógica e de 
capacitação 
Marineide Ioppi – Ger. IESP/AM 
 
Comissão PMAM 
Flávio Corrêa Diniz - TC PM – Coordenador 
Altevir Tadeu Costa Menezes - Maj QOPM 
Franciney Machado Bó – Maj QOPM 
Leandro Benevides Ferreira de Souza – Maj QOPM 
Peter Gabriel Santos de Souza – Maj QOPM 
Laércio Jandir Arndt - Cap PM 
 
Comissão PCAM 
João Ferreira Neto – Del. PC – Coordenador 
Antônio Lara Marialva M. Rondon Júnior - Del. PC 
Fábio Martins Silva – Del. PC 
Lia Gazineu Ferreira – Del. PC 
Marcos Paulo Batista Graciano - Del. PC 
Suely dos Santos Costa - Del. PC 
 
Coordenação da agenda de produção 
e de debates com os gestores das 
unidades de execução operacional 
Luciano Tavares da Silva – Del. PC 
Jatniel Rodrigues Januário – Maj PM 
 
Diagramação 
Jatniel Rodrigues Januário – Maj PM 
Elizabeth Cristina Brito Vale – Invest. PC 
Guilherme José Sette Júnior - Cap PM 
James Walinton Tinoco – Assessor SSP 
 
Elaboração da primeira edição 
 
CISPO 
Luciano Tavares da Silva, Eliézio Almeida da Silva, 
Jatniel Rodrigues Januário, Elizabeth Cristina Brito Vale, 
Guilherme José Sette Júnior, Bárbara Costa Ferreira, 
Denildo de Lima Brilhante, Flávio Corrêa Diniz, José 
Jorge Rebello Neto, Luiz Alberto Passos Navarro, 
Hildvâney da Silva Freitas, Laércio Jandir Arndt, João 
Ferreira Neto, Maria Cristina de Andrade T. Portugal, 
Marcos Paulo Batista Graciano, Suely dos Santos Costa, 
Antônio Lara Marialva M. Rondon Júnior, Adilson 
Benchaya Nunes. 
 
Participação na elaboração de 
procedimentos operacionais 
especializados 
Kethleen Araújo Calmont Gama – Del. PC – Violência 
contra a Mulher 
Alcio Vargas da Costa Sampaio - TC PM – Trânsito 
Allen Antonio Onó de Souza - TC PM – Explosivos 
Cledemir Araújo da Silva – Maj PM – Distúrbios Civis 
Algenor Maria da C. Teixeira Filho – Maj PM – Arma 
 
 
de Fogo, Distúrbios Civis e EPI 
Daniela Cardoso de Oliveira – Comunicação Social 
Dannyel Miranda Lima – 2° Ten PM – Policiamento 
Montado 
 
Revisão ortográfica Paulo César Paz de Araújo – 3° Sgt PM 
 
Fotografias 
Algenor Maria da C. Teixeira Filho – Maj PM 
Laércio Jandir Arndt - Cap PM 
 
Contribuições 
Emerson de Almeida Negreiros – Del. PC 
Willer José dos Santos Abdala – TC PM 
Lia Gazineu Ferreira – Del. PC 
Maria Julia Belota Lopes – Del. PC 
Marineide da Silva Ioppi – IESP 
Rita de Cássia da Silva Campelo - IESP 
Heriberto da Silva Corrêa – TC PM 
Peter Schmidt – TC PM 
Fábio Martins Silva – Del. PC 
Alysson de Almeida Lima - Maj PM 
Elias da Silva Corrêa – Maj PM 
Bruno Patrício de Azevedo – Maj PM 
Peter Gabriel Santos de Souza – Maj PM 
 
 
 
 
PALAVRAS DO GOVERNADOR DO AMAZONAS 
 
Os esforços que estamos fazendo na Segurança Pública do Amazonas 
buscam, acima de tudo, oferecer à população serviços cada vez mais eficientes e, 
nesse aspecto, não temos dúvida de que o trabalho integrado entre as polícias Civil 
e Militar e a padronização dos procedimentos operacionais estão entre os 
caminhos que nos conduzirão à excelência. 
É com satisfação que faço a apresentação da publicação “Rotina de 
Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas – Procedimentos Operacionais 
Padrão Integrados da PMAM e PCAM”, uma verdadeira conquista para os 
operadores de Segurança Pública e, porque não dizer, da população do 
Amazonas. O trabalho é resultado de um esforço conjunto entre membros das duas 
corporações, o que já demonstra o espírito de sintonia e vontade de unir forças em 
torno de um objetivo comum. 
Os Procedimentos Operacionais Padrão – POP, ora instituídos, constituem-
se em uma importante ferramenta de gerenciamento da rotina operacional, utilizada 
para auxiliar no aprimoramento da atividade policial. A iniciativa fortalece as ações 
das Polícias Civil e Militar, padronizando os procedimentos comuns às 
corporações, elencando-se os seus procedimentos específicos, com respeito à 
natureza de atuação de cada uma das forças policiais. 
Além da parceria, a definição dos Procedimentos Operacionais Padrão 
contou ainda com uma discussão ampla e democrática entre os agentes de 
segurança, sendo submetida à avaliação e contribuição dos policiais civis, militares, 
gestores e sindicatos, o que atribui ao documento um conceito de autenticidade 
ainda maior. 
Em nome da população do Amazonas, agradeço aos esforços aqui 
concentrados e desejo que esta publicação possa contribuir para a melhoria da 
qualidade do serviço policial, na busca pela paz, harmonia e ordem social, com 
respeito aos princípios legais, de cidadania e dos diretos humanos. 
 
 
JOSÉ MELO DE OLIVEIRA 
Governador do Estado do Amazonas 
 
 
 
PALAVRAS DO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 
No combate incessante à criminalidade no Amazonas não podemos nos 
preocupar apenas com equipamentos e instrumentos. A capacitação e valorização 
dos nossos servidores fazem parte dos investimentos que estamos realizando no 
Sistema de Segurança Pública do Estado para garantir melhorescondições de 
trabalho a aqueles que, diariamente, se dedicam na missão de garantir a paz e a 
tranquilidade do cidadão e à população que espera do Estado mais segurança. 
A publicação “Rotina de Trabalho da Segurança Cidadã do Amazonas – 
Procedimentos Operacionais Padrão Integrados da PMAM e PCAM”, complementa 
as ações dessa nova gestão. 
A adoção desses procedimentos de forma conjunta por nossas instituições é 
mais uma demonstração que o Estado do Amazonas vive a integração, que 
comprovadamente é o melhor caminho que hoje se apresenta para a eficácia do 
combate à violência e criminalidade. 
O trabalho integrado sugere a união de forças, cada uma com suas 
características e especificidades preservadas. Assim é que a integração entre as 
instituições da Segurança Pública no Amazonas ultrapassa os limites das polícias e 
alcança outros órgãos do sistema e ligados à Segurança Pública, tudo com o 
objetivo de oferecer à sociedade soluções integrais e de excelência nessa área tão 
importante para o cotidiano do cidadão. 
Os conteúdos ministrados no POP e nesse novo processo de treinamento 
que está sendo realizado é de extrema importância para as ações integradas, já 
que os mesmos tratam de uma linguagem única que deve ser seguida por todos os 
policiais e agentes de segurança. 
Parabenizo os gestores e colaboradores diretos e indiretos das nossas 
instituições do sistema de Segurança Pública do Amazonas pela iniciativa de 
integrar procedimentos e condutas, resultado de um esforço inteligente e inovador 
que nos brinda hoje com estes bem elaborados “Procedimentos Operacionais 
Padrão Integrados da PMAM e PCAM e Corpo de Bombeiros”. 
Segurança pública: dever do Estado, direito e responsabilidade de todos! 
 
 
SÉRGIO LÚCIO MAR DOS SANTOS FONTES 
Secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas 
 
 
 
 
PALAVRAS DO COMANDANTE-GERAL DA PMAM 
 
Como deve agir o policial militar diante das ocorrências? O que deve esperar 
o cidadão que necessita dos serviços da Polícia Militar? Como a justiça pode 
avaliar a atuação policial? O procedimento operacional padrão, o POP, é uma 
ferramenta oriunda da área da Qualidade que tem o condão de responder a essas 
três perguntas. 
Procedimento que deve ser observado para a realização de uma atividade, o 
POP padroniza a atuação e minimiza desvios indesejáveis. Essa ferramenta mostra 
a você, policial militar, como atuar corretamente nas mais diversas situações da 
atividade operacional. Observado, garante maior probabilidade de sucesso para a 
sua atuação. Assimile-os, isso é fundamental para a qualidade do serviço que você 
presta. 
O cidadão amazonense, cada vez mais cônscio de seus direitos, é cada vez 
mais exigente quando se trata de segurança pública. Consultando o POP, o 
cidadão saberá o que esperar da Polícia Militar quando dela necessitar, nada mais, 
nada menos. 
Também a justiça estará melhor aparelhada para avaliar a conduta do 
policial militar a partir da análise dos procedimentos operacionais padrão. Observou 
ou não observou o POP? Certamente essa será uma pergunta que os magistrados 
farão daqui em diante. 
Caro policial militar, essa ferramenta que agora você tem em mãos será 
usada por todos aqueles que se interessam por sua atuação profissional: toda 
sociedade amazonense. É mesmo fundamental que conheça e pratique os 
procedimentos aqui prescritos. Eles foram elaborados por policiais militares 
experientes que se valeram também da experiência das melhores policias do 
Brasil. 
Dessa forma, caro policial militar, tenha no POP um companheiro pronto a 
indicar o melhor caminho. 
Polícia Militar do Amazonas. Muito mais que polícia! 
 
 
CEL QOPM GILBERTO DE ANDRADE GOUVÊA 
Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas 
 
 
 
 
PORTARIA Nº 53/2015 - GAB CMT GERAL/PMAM 
 
INSTITUI a ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO AMAZONAS 
– PMAM (RTSCA/PMAM), e aprova o conjunto de Procedimentos Operacionais 
Padrão da Polícia Militar do Amazonas (POPs/PMAM) - Volume I - PMAM, e dá 
outras providências. 
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, no uso de suas 
atribuições legais, etc. 
CONSIDERANDO a LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010 que DISPÕE sobre 
a organização básica da Polícia Militar do Estado do Amazonas e dá outras 
providências. 
CONSIDERANDO o resultado do trabalho da Comissão Integrada de 
Sistematização dos Procedimentos Operacionais das Polícias Civil e Militar do 
Amazonas (CISPO), instituída por meio do Decreto n.º 34.186, de 14 de novembro 
de 2013, 
RESOLVE: 
Art. 1.º Aprovar os Procedimentos Operacionais Padrão da Polícia Militar do 
Amazonas – POP, no âmbito da Polícia Militar do Amazonas, o conjunto de POPs 
denominado “ROTINA DE TRABALHO DA SEGURANÇA CIDADÃ DO 
AMAZONAS - Procedimentos Operacionais Padrão Integrados – Volume I - 
PMAM”. 
Art. 2.º Os POPs ora instituídos têm por finalidade: 
I – Orientar a prática policial compatível com a promoção da segurança pública, da 
cidadania e dos direitos humanos; 
II - Padronizar a execução das atividades operacionais da Polícia Militar do 
Amazonas; 
III – Integrar, sistematizar, aperfeiçoar, socializar e divulgar os conceitos, métodos 
operacionais e de aplicação do conhecimento; 
IV – Proporcionar a qualidade e transparência das atividades operacionais da 
PMAM, buscando a confiabilidade e credibilidade dos poderes constituídos e da 
população. 
Art. 3.º Os procedimentos ora instituídos se aplicam, no que couber, às unidades 
operacionais especializadas, ficando ressalvada a sua aplicação aos processos 
operacionais especiais dessas unidades, que deverão providenciar a elaboração 
dos seus procedimentos, no prazo de sessenta dias para inclusão no RTCA. 
Art. 4.º Os equipamentos, armamentos e outros meios previstos nos POPs, ora 
aprovados, serão condicionados a regulamentação do seu emprego e uso, 
capacitação e treinamento e disponibilidade. 
Art. 5.º Em virtude do estabelecido nos artigos 1.º e 2.º supramencionados fica 
instituída a comissão permanente sob a coordenação do Subcomandante Geral e 
como membros o Chefe do Estado Maior Geral, Diretor da DCT, Diretor da DAL, 
Chefe da PM3 e Chefe da PM6/EP, encarregados das seguintes providências: 
 
 
I – Capacitar todo o efetivo da PMAM, na conformidade e abrangência dos POPs, 
estabelecendo-se os seguintes níveis: 
a) Gestor; 
b) Multiplicador; 
c) Operador. 
II – revisar os currículos e conteúdo dos cursos, estágios e outros treinamentos, no 
âmbito da PMAM, adequando-os e compatibilizando-os com os POPs, com o 
objetivo de alcançar as previsões doutrinárias e legais neles estabelecidas; 
III – implementar mecanismos e ferramentas consistentes de registro, controle, 
monitoramento e avaliação de resultados operacionais; 
IV – submeter à revisão e atualização do conteúdo dos POPs, com periodicidade 
semestral, a este comando. 
Art. 6.º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
CIENTIFIQUE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. 
Gabinete do Comandante Geral, Manaus/AM, 21 de agosto de 2015. 
CEL QOPM GILBERTO DE ANDRADE GOUVÊA - Comandante Geral da PMAM 
 
Publicada no Boletim Geral Ostensivo da PMAM n. 154, de 21 de agosto de 2015. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 17 
PARTE I - GERAL 17 
MÓDULO 1 - Equipamento 18 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 ....................................................... 18 
PROCEDIMENTO: 1.01.01 ............................................................................. 18 
PROCEDIMENTO: 1.01.02 ............................................................................. 22 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 ....................................................... 24 
PROCEDIMENTO: 1.02.01 ............................................................................. 24 
PROCEDIMENTO: 1.02.02 ............................................................................. 25 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 ....................................................... 32PROCEDIMENTO: 1.03.01 ............................................................................. 32 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 ....................................................... 35 
PROCEDIMENTO: 1.04.01 ............................................................................. 35 
PROCEDIMENTO: 1.04.02 ............................................................................. 37 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 ....................................................... 38 
PROCEDIMENTO: 1.05.01 ............................................................................. 38 
PROCEDIMENTO: 1.05.02 ............................................................................. 40 
PROCEDIMENTO: 1.05.03 ............................................................................. 41 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 ....................................................... 47 
PROCEDIMENTO: 1.06.01 ............................................................................. 47 
PROCEDIMENTO: 1.06.02 ............................................................................. 49 
PROCEDIMENTO: 1.06.03 ............................................................................. 52 
PROCEDIMENTO: 1.06.04 ............................................................................. 53 
PROCEDIMENTO: 1.06.05 ............................................................................. 55 
MÓDULO 2 - Policiamento comunitário 57 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.01.00 ....................................................... 57 
PROCEDIMENTO: 2.01.01 ............................................................................. 57 
PROCEDIMENTO: 2.01.02 ............................................................................. 58 
PROCEDIMENTO: 2.01.03 ............................................................................. 60 
PROCEDIMENTO: 2.01.04 ............................................................................. 61 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 2.02.00 ....................................................... 63 
PROCEDIMENTO: 2.02.01 ............................................................................. 63 
MÓDULO 3 - Policiamento preventivo-repressivo 65 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.01.00 ....................................................... 65 
PROCEDIMENTO: 3.01.01 ............................................................................. 66 
PROCEDIMENTO: 3.01.02 ............................................................................. 67 
PROCEDIMENTO: 3.01.03 ............................................................................. 68 
PROCEDIMENTO: 3.01.04 ............................................................................. 69 
PROCEDIMENTO: 3.01.05 ............................................................................. 71 
PROCEDIMENTO: 3.01.06 ............................................................................. 72 
PROCEDIMENTO: 3.01.07 ............................................................................. 73 
PROCEDIMENTO: 3.01.08 ............................................................................. 73 
PROCEDIMENTO: 3.01.09 ............................................................................. 74 
PROCEDIMENTO: 3.01.10 ............................................................................. 75 
PROCEDIMENTO: 3.01.11 ............................................................................. 76 
 
 
PROCEDIMENTO: 3.01.12 ............................................................................. 77 
PROCEDIMENTO: 3.01.13 ............................................................................. 78 
PROCEDIMENTO: 3.01.14 ............................................................................. 78 
PROCEDIMENTO: 3.01.15 ............................................................................. 79 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.02.00 ....................................................... 81 
PROCEDIMENTO: 3.02.01 ............................................................................. 82 
PROCEDIMENTO: 3.02.02 ............................................................................. 84 
PROCEDIMENTO: 3.02.03 ............................................................................. 85 
PROCEDIMENTO: 3.02.04 ............................................................................. 87 
PROCEDIMENTO: 3.02.05 ............................................................................. 88 
PROCEDIMENTO: 3.02.06 ............................................................................. 91 
PROCEDIMENTO: 3.02.07 ............................................................................. 95 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.03.00 ....................................................... 96 
PROCEDIMENTO: 3.03.01 ............................................................................. 97 
PROCEDIMENTO: 3.03.02 ............................................................................. 97 
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.04.00 ..................................................... 100 
PROCEDIMENTO: 3.04.01 ........................................................................... 101 
PROCEDIMENTO: 3.04.02 ........................................................................... 105 
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 3.05.00 ..................................................... 110 
PROCEDIMENTO: 3.05.01 ........................................................................... 111 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.06.00 ..................................................... 116 
PROCEDIMENTO: 3.06.01 ........................................................................... 117 
PROCEDIMENTO: 3.06.02 ........................................................................... 118 
PROCEDIMENTO: 3.06.03 ........................................................................... 119 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.07.00 ..................................................... 120 
PROCEDIMENTO: 3.07.01 ........................................................................... 120 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.08.00 ..................................................... 122 
PROCEDIMENTO: 3.08.01 ........................................................................... 122 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.09.00 ..................................................... 132 
PROCEDIMENTO: 3.09.01 ........................................................................... 132 
PROCEDIMENTO: 3.09.02 ........................................................................... 135 
PROCEDIMENTO: 3.09.03 ........................................................................... 136 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.10.00 ..................................................... 138 
PROCEDIMENTO: 3.10.01 ........................................................................... 138 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.11.00 ..................................................... 145 
PROCEDIMENTO: 3.11.01 ........................................................................... 145 
PROCEDIMENTO: 3.11.02 ........................................................................... 147 
PROCEDIMENTO: 3.11.03 ........................................................................... 147 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.12.00 ..................................................... 151 
PROCEDIMENTO: 3.12.01 ........................................................................... 151 
PROCEDIMENTO: 3.12.02 ........................................................................... 152 
PROCEDIMENTO: 3.12.03 ........................................................................... 153 
PROCEDIMENTO: 3.12.04 ........................................................................... 155 
PROCEDIMENTO: 3.12.05 ........................................................................... 156 
PROCEDIMENTO: 3.12.06 ...........................................................................157 
PROCEDIMENTO: 3.12.07 ........................................................................... 159 
PROCEDIMENTO: 3.12.08 ........................................................................... 160 
PROCEDIMENTO: 3.12.09 ........................................................................... 161 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.13.00 ..................................................... 163 
PROCEDIMENTO: 3.13.01 ........................................................................... 164 
 
 
PROCEDIMENTO: 3.13.02 ........................................................................... 166 
PROCEDIMENTO: 3.13.03 ........................................................................... 168 
PROCEDIMENTO: 3.13.04 ........................................................................... 169 
PROCEDIMENTO: 3.13.05 ........................................................................... 170 
PROCEDIMENTO: 3.13.06 ........................................................................... 172 
PROCEDIMENTO: 3.13.07 ........................................................................... 174 
PROCEDIMENTO: 3.13.08 ........................................................................... 175 
PROCEDIMENTO: 3.13.09 ........................................................................... 176 
PROCEDIMENTO: 3.13.10 ........................................................................... 178 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.14.00 ..................................................... 180 
PROCEDIMENTO: 3.14.01 ........................................................................... 180 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.15.00 ..................................................... 184 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.16.00 ..................................................... 187 
PROCEDIMENTO: 3.16.01 ........................................................................... 187 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.17.00 ..................................................... 190 
PROCEDIMENTO: 3.17.01 ........................................................................... 190 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.18.00 ..................................................... 193 
PROCEDIMENTO: 3.18.01 ........................................................................... 193 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.19.00 ..................................................... 196 
PROCEDIMENTO: 3.19.01 ........................................................................... 196 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.20.00 ..................................................... 199 
PROCEDIMENTO: 3.20.01 ........................................................................... 199 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.21.00 ..................................................... 202 
PROCEDIMENTO: 3.21.01 ........................................................................... 202 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.22.00 ..................................................... 205 
PROCEDIMENTO: 3.22.01 ........................................................................... 205 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 3.23.00 ..................................................... 208 
PROCEDIMENTO: 3.23.01 ........................................................................... 209 
Módulo 4 – Ocorrências críticas 211 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.01.00 ..................................................... 211 
PROCEDIMENTO: 4.01.01 ........................................................................... 211 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.02.00 ..................................................... 216 
PROCEDIMENTO: 4.02.01 ........................................................................... 216 
PROCEDIMENTO: 4.02.02 ........................................................................... 218 
PROCEDIMENTO: 4.02.03 ........................................................................... 221 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 4.03.00 ..................................................... 223 
PROCEDIMENTO: 4.03.01 ........................................................................... 223 
PARTE II – PATRULHAMENTO OSTENSIVO 226 
MÓDULO 5 – Patrulhamento Motorizado 227 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.01.00 ..................................................... 227 
PROCEDIMENTO: 5.01.01 ........................................................................... 227 
PROCEDIMENTO 5.01.02 ............................................................................ 228 
PROCEDIMENTO: 5.01.03 ........................................................................... 229 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.02.00 ..................................................... 232 
PROCEDIMENTO: 5.02.01 ........................................................................... 233 
PROCEDIMENTO: 5.02.02 ........................................................................... 234 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.03.00 ..................................................... 237 
PROCEDIMENTO: 5.03.01 ........................................................................... 237 
PROCEDIMENTO: 5.03.02 ........................................................................... 239 
 
 
MÓDULO 6 – Policiamento Montado 241 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 5.04.00 ..................................................... 241 
PROCEDIMENTO: 5.04.01 ........................................................................... 241 
PROCEDIMENTO: 5.04.02 ........................................................................... 243 
PROCEDIMENTO: 5.04.03 ........................................................................... 244 
GLOSSÁRIO 250 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS 
 
PARTE I - GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
MÓDULO 1 - Equipamento 
 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.01.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE 
INDIVIDUAL (EPI) 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Materiais Obrigatórios: 
1. Uniforme Operacional. 
2. Colete balístico (Nível III-A). 
3. Armamento: Pistola calibre 40 (com três carregadores). 
4. Cinto de guarnição preto. 
5. Bornal de perna. 
6. Coldre de perna com segurança. 
7. Fiel para cinto de guarnição. 
8. Algemas com chaves ou Descartáveis. 
9. Canivete multiuso. 
10. Lanterna tática para o cinto de guarnição. 
11. Bastão policial. 
12. Apito. 
13. Caneta. 
14. Bloco de anotação. 
15. Luvas descartáveis. 
16. Carteira de identidade funcional. 
17. Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
 
Materiais facultativos: 
1. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
2. Capa de chuva. 
3. Espargidor de agente químico. 
4. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC). 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Medidas específicas 
1. Montagem do EPI. 
2. Posicionamento dos equipamentos nos acessórios 
do EPI. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO 
AMAZONAS 
USO DO EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO E PORTE 
INDIVIDUAL (EPI) 
PROCESSO: 1.01.00 
PROCEDIMENTO: 1.01.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do EPI. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Montagem do EPI de acordo com a capacidade física do policial (mão forte). 
2. Ajuste dos equipamentos no cinto do policial. 
 
19 
 
3. Ajuste dos equipamentos no colete tático do policial. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Colocar o colete balístico e/ou tático e ajustá-lo ao corpo (Fig. 01 e 02). 
2. Posicionar os equipamentos no cinto de guarnição da seguinte forma: 
3. Lado da Mão Forte (Fig. 04): 
Porta-canivete multiuso; 
Coldre tático de perna ou de cintura para pistola; 
Porta-algemas; 
Fiel. 
4. Lado da Mão Fraca (Fig. 05): 
Porta-Espargidor (Caso disponível); 
DEC (Caso disponível); 
Porta lanterna tática; 
Bornal de perna com porta carregadores; 
Porta-BP; 
Porta Rádio (HT) (Caso disponível). 
OBS: Presilhas de sustentação, conforme necessidade. 
Fechar e ajustar o cinto de guarnição de acordo com a medida da cinturado policial; 
Fixar o rádio portátil (HT) no colete tático ou no próprio cinto de guarnição, de maneira 
que fique ajustado e não prejudique a mobilidade do policial. 
RESULTADOS ESPERADOS 
5. Que o uso de seu equipamento esteja de acordo com a doutrina de Uso 
diferenciado da força. 
6. Que o policial esteja protegido contra disparos de arma de fogo, com o uso do 
colete balístico. 
7. Que os equipamentos estejam posicionados de forma ergonômica e de fácil 
acesso no cinto de guarnição e/ou colete tático. 
8. Que o peso do EPI seja distribuído de forma equilibrada, evitando desgaste físico. 
9. Que os equipamentos fiquem dispostos na parte frontal até a lateral do corpo, 
deixando a lombar livre. 
10. Que o cinto de guarnição e equipamentos fiquem ajustados ao corpo evitando que 
se desprendam ou atrapalhe os movimentos. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se verificar que o colete balístico ou tático é de um tamanho diferente ao seu, 
providenciar a troca por um que seja de tamanho adequado e ajustá-lo. 
2. Se verificar que de alguma forma a colocação dos equipamentos no cinto de 
guarnição irá dificultar o saque do armamento, troca de carregadores ou até 
mesmo seu deslocamento, deverá reconfigurá-lo de forma que todos os 
equipamentos sejam mantidos. 
3. Se algum equipamento estiver com defeito ou em mal estado de conservação, 
providenciar sua troca o mais rápido possível. 
4. Se os equipamentos não permanecerem sustentados, trocar os botões do fecho 
ou até mesmo as presilhas de sustentação. 
5. Se algum equipamento, por conta de seu posicionamento no cinto de guarnição, 
dificultar o deslocamento ou seu posicionamento na viatura, deverá adequar seu 
cinto, sem deixar de portar os materiais de uso obrigatório. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
 
20 
 
1. Posicionar aleatoriamente o equipamento, não levando em conta a mão forte e 
dificultando a sua rápida utilização, ocasionando retardo e/ou prejuízo da doutrina 
de Uso diferenciado da força. 
2. Deixar de memorizar, através de treinamento, o posicionamento de cada 
equipamento em seu cinto de guarnição. 
3. Agir sem habilidade no manuseio e emprego do equipamento. 
4. Utilizar o cinto de guarnição frouxo e sem estar ajustado ao corpo. 
5. Fazer uso de equipamentos não previstos. 
6. Deixar de utilizar qualquer um dos itens obrigatórios. 
7. Deixar seu equipamento e cinto de guarnição em mal estado de conservação. 
8. Deixar de observar o fechamento dos porta-equipamentos, possibilitando a perda 
do material que nele estava contido ou provocando um incidente. 
 
ESCLARECIMENTOS 
 
 
 
 
 
Fig. 01 - Colete Balístico. 
 
 
 
 
Fig. 02 - Colete Tático Frente. Fig. 03 - Colete Tático Costa. 
 
EPI 
TROPA 
REGULAR 
PORTA 
CARREGADOR 
PORTA 
ALGEMA 
PORTA 
RÁDIO 
COLDRE 
PORTA 
OBJETOS PORTA 
ALGEMA 
CANTIL 
OPERACIONAL 
PORTA 
LANTERNA 
ALÇA DE 
RESGATE 
 
21 
 
 
Fig. 04 – Coldre Tático de Perna (Mão Forte). 
 
 
OBS: O coldre deve ser utilizado do lado da mão forte, não importando se o policial é 
destro ou sinistro (canhoto). 
 
 
Fig. 05 – Cinto de Guarnição Completo. 
 
PORTA 
CANIVETE 
MULTIUSO 
FIEL 
RETRÁTIL 
COLDRE 
DE PERNA 
EPI 
TROPA 
REGULAR 
 
22 
 
 
Fig. 06 – Lanternas Táticas. Fig. 07 – Canivetes Multiuso. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO EQUIPAMENTO DE 
PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL 
(EPI) 
PROCESSO: 1.01.00 
PROCEDIMENTO: 1.01.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Posicionamento do EPI. 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Utilização ou acondicionamento do EPI. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Posicionar o porta-canivete multiuso no lado do corpo referente à mão forte antes 
do coldre, manter o canivete multiuso no porta-canivete, mantendo o mesmo 
sempre fechado. 
2. Posicionar o coldre tático de perna no lado do corpo referente à mão forte e ajusta-
lo para que fique próximo ao prolongamento do braço e ao alcance da mão. 
3. Posicionar o fiel, no lado do corpo referente à mão forte, logo após o coldre de 
perna, de forma que o mesmo possa ser lincado a arma sem prejudicar o saque. 
4. Posicionar o porta-espargidor, fechado, no lado do corpo referente à mão fraca, 
antes do porta-lanterna, de modo que a válvula fique voltada para frente. 
5. DEC. 
6. Posicionar o porta-lanterna, no lado do corpo referente à mão fraca, antes do 
bornal, de forma que a parte do foco fique voltada para baixo. 
7. Posicionar o bornal de perna no lado do corpo referente à mão fraca e ajustá-lo 
para que fique próximo ao prolongamento do braço e ao alcance da mão. 
8. Posicionar o porta-carregador no lado da mão fraca, depois do bornal de perna, de 
forma que o sentido da extração das munições esteja voltado para baixo e para 
trás, mantendo os porta-carregadores fechado. 
9. Posicionar o porta-algema no lado da mão fraca, depois do bornal de perna, de 
acordo com o prescrito em seu respectivo procedimento operacional padrão (Vide 
POP N° 1.02.00 Uso de algemas). 
10. Posicionar o porta-BP no lado da mão fraca, depois do porta-algema, de forma que 
o seu pomo lateral fique voltado para trás. 
11. Porta Rádio (HT). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que os equipamentos do EPI estejam posicionados de modo ergonômico, 
permitindo uma utilização rápida e precisa de qualquer um deles. 
CANIVETES 
MULTIUSO 
LANTERNAS 
TÁTICA 
 
23 
 
2. Que haja maior eficiência no emprego dos equipamentos. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se for verificada alguma irregularidade no posicionamento de qualquer 
equipamento, corrigi-la prontamente. 
2. Se for constatado algum dano e/ou irregularidade em seus equipamentos, solicitar 
a substituição dos mesmos. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de manter os equipamentos acondicionados no mesmo local, causando 
confusão em sua localização rápida. 
2. Deixar equipamentos soltos, pendurados ou sem a devida proteção. 
3. Deixar os carregadores de qualquer forma no porta-carregador, sem a 
preocupação do posicionamento correto. 
4. Utilizar os suportes e presilhas dos acessórios ou do EPI com velcro sem 
aderência ou com botões defeituosos. 
 
24 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.02.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DE ALGEMAS 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Uso de Algemas VIDE POP n° 1.03.01 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP 
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE ALGEMAS 
PROCESSO: 1.02 
PROCEDIMENTO: 1.02.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação do EPI e 
das algemas. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Montagem cinto operacional (Polícia Militar). 
2. Padronização quanto ao modelo das algemas a serem utilizadas na PC e PMAM, 
devido a existência de vários tipos, cores, acarretando a não uniformidade dos 
procedimentos. 
3. Posicionamento das algemas no interior do porta-algema. 
4. Guarda da chave das algemas. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. O policial militar deverá manter seu cinto operacional de forma que o seu porta-
algema fique sempre do mesmo lado que sua mão-forte ou do mesmo lado do 
coldre, 
2. O Policial Civil deverá posicionar o seu porta algema de modo a tornar eficaz sua 
utilização. 
3. Posicionar os ganchos de fechamento voltado para o corpo do policial e as 
fechaduras paracima, aos olhos do policial, conforme imagem 2. 
4. Verificar se as algemas estão destravadas. 
 
25 
 
5. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta-algema, presilhando-
o logo em seguida, deixando sempre os ganchos de fechamento para o meio do 
corpo do policial, com as fechaduras para o interior, conforme imagem 3. 
6. Guardar a chave das algemas em local de fácil acesso e seguro, exemplo: porta 
chaves de algemas e fiel. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o porta-
algema. 
2. Que o policial civil acondicione sua algema de forma a tornar eficaz sua utilização. 
3. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta-
algema, para um saque rápido, seguro e preciso. 
4. Que o policial esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente, 
potencializando sua atuação de contenção e captura do infrator da lei. 
5. Que o policial esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao 
fácil acesso pela mão-fraca. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o porta-algema esteja avariado, descosturado ou sem botão de fechamento 
ou efeito, providenciar o reparo necessário ou até mesmo a substituição do material 
o mais rápido possível. 
2. Caso as algemas, estejam em péssimas condições de uso, providenciar sua 
limpeza, lubrificação ou a troca se for necessário. 
3. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire-a no 
sentido contrário ao da abertura, liberando o gancho de fechamento. 
4. Antes do início do serviço verificar o atual posicionamento da algemas. 
5. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude-a de posição, antes 
de sair para o serviço. 
6. Verificar se as chaves da algema pertence ao modelo usado. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
Montagem errônea do EPI, de forma que o porta-algema fique em lado oposto ao da 
mão-forte, ensejando o saque cruzado. 
Permanecer com as algemas sem condições de uso, bem como, em porta-algema 
inadequado ao trabalho policial. 
Manter as algemas em posicionamento incorreto ou desconhecido, podendo causar 
embaraço no momento de seu uso. 
Deixar de verificar o travamento das algemas no início do serviço. 
O policial perder as algemas por ter deixado o porta-algema aberto. 
O policial guardar a chave em local não sabido ou de difícil acesso à mão-fraca, 
ensejando inclusive sua perda. 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE ALGEMAS 
PROCESSO: 1.02 
PROCEDIMENTO: 1.02.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Ato de algemação. 
RESPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Posicionamento do custodiado para o ato de algemação. 
2. Saque rápido das algemas na posição correta. 
 
26 
 
3. Algemação do primeiro punho do custodiado. 
4. Correção de um dos elos durante o processo. 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
1. Se for necessário algemar um cidadão que inicialmente encontrava-se em atitude 
suspeita, proceder da seguinte maneira: 
2. Posicionar o custodiado em segurança, permanecendo um policial na segurança e o 
responsável pela algemação com a arma no coldre abotoado, conforme imagem 4; 
3. Sacar e empunhar a algema com os ganchos de fechamento voltado para o corpo 
do policial e as fechaduras para cima, aos olhos do policial, conforme imagem 5. 
4. Aproximar-se da pessoa a ser algemada pelas costas, após a busca pessoal, 
iniciando a algemação por um dos braços do cidadão infrator, puxando a algema 
contra o punho a ser algemado, fazendo com que a algema se feche 
automaticamente, auxiliando se necessário com os dedos, conforme figura 6 e 7. 
5. Conduzir o braço algemado as costas do cidadão, conforme figura 8; 
6. Determinar que posicione o outro braço nas costas para a algemação, conforme 
figura 9. 
7. Algemar o outro braço, permanecendo a fechadura para cima, com as partes 
posteriores das mãos voltadas para o interior, conforme figura 10 e 11. 
8. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 
9. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 
10. Conduzir o cidadão algemado ao interior da viatura para ser apresentado a 
autoridade competente, conforme figura 12. 
11. Sendo infrator de alto risco, quando a abordagem é realizada ao solo, proceder da 
seguinte maneira: 
12. Proceder para que cidadão permaneça deitado de bruços, braços abertos, palmas 
das mãos voltadas para cima, estado um policial na segurança e o responsável pela 
algemação com a arma no coldre abotoado, conforme figura 13. 
13. Determinar que vire o rosto para o lado oposto ao da aproximação do responsável 
pela algemação. 
14. Aproximar-se do cidadão a ser algemado, com a algema empunhada, apoiando o 
joelho sobre suas costas, conforme figura 14. 
15. Posicionar o primeiro braço a ser algemado sobre a perna, procedendo a 
algemação, conforme figura 15. 
16. Modificar a posição, colocando o outro joelho sobre o cidadão algemado, entre o 
ombro e o pescoço, conforme figura 16. 
17. Determinar que posicione a outra mão nas costas, conforme figura 17. 
18. Algemar a outra mão, permanecendo as fechaduras da algema para cima, conforme 
figura 18. 
19. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento. 
20. Executar o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das algemas. 
21. Auxiliar o cidadão, protegendo sua cabeça, para que primeiro tome a posição 
sentado e em seguida fique em pé para a condução ao interior do xadrez da viatura 
para condução a autoridade competente, conforme figura 19 a 23. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o policial saque rapidamente as algemas, minimizando todas as possibilidades 
de reação do agressor. 
 
27 
 
2. Não haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar 
reagir ou retirar as algemas. 
3. Que o policial verifique antes do ato de algemação as possibilidades de reação do 
agressor com conseqente luta corporal e disparo de arma de fogo. 
4. Que o policial que está fazendo a segurança (cobertura), verifique durante todo 
tempo as possibilidades de reação do agressor ou terceiros. 
5. Que ambos os policiais tenham o domínio contínuo do agressor e do ambiente ao 
longo do processo. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o custodiado apresente qualquer ação que demonstre hostilidade contra o 
policial determinar insistentemente para que o mesmo desista da ideia de reagir ou 
agredir o policial, evitando-se o confronto. 
2. Caso perceba que a algema foi posta incorretamente no custodiado, somente o 
remova em local seguro, (repartição pública pertinente), pois caso contrário seria 
uma oportunidade significativa para a reação do custodiado. 
3. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave-os antes de 
conduzir o custodiado à viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a 
fim de evitar lesões corporais no custodiado. 
4. Caso haja uma investida do custodiado, afaste-se para que tenha possibilidade de 
defesa e utilização de outros meios de contenção, como: técnicas de imobilização, 
utilização de armamento menos letal, em casos legitimamente justificáveis, a 
própria arma de fogo, analisando o escalonamento da força. 
5. Se o custodiado tentar fugir, impeça-o com o uso de força moderada, devendo ser 
esgotados os esforços no sentido de impedir sua fuga. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurança, de ambos os policiais, ou 
com a arma empunhada pelo policial que realizará a algemação. 
2. Permitir que o custodiado permaneça incorretamente posicionado, dando-lhe 
possibilidade de reação e agressão contra o policial. 
3. Não sacar corretamente as algemas, de forma lenta e imprecisa. 
4. Não verificar se as algemas estão com seus ganchos de fechamento travados antes 
e após o processo de algemação. 
5. O indivíduo ser algemado com as palmas das mãos para dentro e com o buraco da 
fechadura da algema para baixo, facilitando que ele tente abri-las. 
6. Conduzir de forma displicentea mão do custodiado. 
7. Não observar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima. 
8. O policial insistir em não adotar o condicionamento das ações, tendo um 
comportamento inseguro para si e para o outro policial. 
9. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesionando o custodiado. 
10. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do custodiado. 
11. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei. 
 
28 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 
 
 
Figura 3 Figura 4 
 
 
 
Figura 5 Figura 6 
 
 
 
29 
 
 
Figura 7 Figura 8 
 
 
 
Figura 9 Figura 10 
 
 
 
Figura 11 Figura 12 
 
30 
 
 
 
 
Figura 13 Figura 14 
 
 
 
 
Figura 15 Figura 16 
 
 
 
 
 
Figura 17 Figura 18 
 
 
31 
 
 
Figura 19 Figura 20 
 
 
 
Figura 21 Figura 22 
 
 
 
Figura 23 
 
32 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.03.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO ESPARGIDOR 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Uso do Espargidor VIDE POP n° 1.03.01 
DOUTRINA OPERACIONAIL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Desacato Art. 331 do Código Penal – CP 
Desobediência Art. 330 do Código Penal – CP 
Estado de necessidade Art. 24 do Código Penal – CP 
Excludente de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Legitima defesa Art. 25 do Código Penal – CP 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da função Art. 322 do Código Penal – CP 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO ESPARGIDOR 
PROCESSO N.º 1.03.00 
PROCEDIMENTO: 1.03.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do espargidor 
líquido 
RESPONSÁVEL: Policial Militar comandante de equipe. 
REVISADO EM: 
N.º DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificar a situação de uso; 
2. Dominar o agressor. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Utilizar o agente químico, preferencialmente, após o esgotamento da 
verbalização, ou seja, antes do uso de força física, do BP 60 ou retrátil, DEC e da 
arma de fogo (Esclarecimentos itens 1 e 2); 
2. Empregar em ambientes abertos ou arejados, a favor do vento, e que permitam 
rápida descontaminação após o uso; 
3. Adotar uma distância mínima de 1 (um) metro entre o policial e o agressor; 
4. Sacar o espargidor do porta-espargidor preso ao cinto; 
5. Levar o espargidor na direção do rosto do agressor ou resistente; 
6. Acionar o espargidor durante um segundo, aproximadamente; 
7. Algemar o agressor, o policial revistador, enquanto o policial Policial Militar 
comandante da equipe. acondiciona o espagidor e saca a sua arma de fogo, 
mantendo-a na posição pronto e assumindo a função de segurança; 
8. Retirar o agressor do local contaminado, o policial revistador, levando-o para local 
arejado, após dominá-lo (Esclarecimento item 3); 
9. Confeccionar o auto de resistência à prisão. 
 
33 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos 
físicos ao policial, ao agressor, ou a terceiros; 
2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hábil; 
3. Que todo o uso do agente químico seja formalmente relatado, em auto de 
resistência à prisão; 
4. Que o policial tenha sempre consciência dos efeitos e reações fisiológicas 
causadas pelo agente químico; 
5. Que o policial saiba agir nos processos de descontaminação; 
6. Que o policial saiba das conseqüências legais quando do mau uso ou excesso do 
agente químico; 
7. Que o policial esteja, apto através de treinamento específico, para o uso do 
agente químico. 
AÇÃO CORRETIVA 
1. Se ocorrer o emprego conjugado com o BP 60 ou retrátil, usar a mão fraca para 
acionar o espargidor (Esclarecimento item 5 e fotos nº 4 e 5); 
2. Se houver contaminação acentuada, iniciar o processo de descontaminação 
(Esclarecimento item 3); 
3. Se houver o emprego o espargidor líquido, não poderá ser utilizado o Dispositivo 
Eletrônico de Controle – DEC; 
4. Se persistirem os sintomas de contaminação acentuada, procurar atendimento 
médico. 
 POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Fazer uso do agente químico após ter adotado força física ou letal; 
2. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor; 
3. Ser dominado antes de sacar o espargidor; 
4. Desconhecer a maneira de acionar o espargidor ou não dominar as técnicas 
necessárias ao seu uso; 
5. Acionar o espargidor a uma distância muito longa; 
6. Posicionar-se contra o vento e ser contaminado pelo agente químico; 
7. Permanecer em situação que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou 
mesmo dominá-lo; 
8. Deixar de dominar o agressor em razão de demora para agir ou por não dominar 
as técnicas necessárias para a situação; 
9. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado 
(Esclarecimento item 3); 10.Deixar de providenciar atendimento médico em casos 
de reações adversas ao agente químico sofrida pelo agressor e/ou resistente; 
10. Utilizar o espargidor de agente químico que não tenha sido fornecido pela 
PMAM/PCAM (Esclarecimento item 4). 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Item 1: O espargidor deve ser utilizado para segurança, em caso de iminência de 
agressão física contra o policial ou terceiros, possibilitando a prisão do agressor sem o 
uso da força física ou utilização de meios que venham causar lesões no agressor ou 
resistente. 
Item 2: O espargidor deve ser considerado e tratado como arma de incapacitacão 
temporária, devendo o policial manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável 
por este equipamento. 
 
34 
 
Item 3: Em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros, 
lavando as partes afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de 
bicarbonato de sódio a 5%. 
Item 4: A Polícia deve criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor. 
Item 5: A utilização simultânea do agente químico com o BP 60 ou retrátil é útil, quando 
o agressor, além de oferecer resistência ativa, estiver munido de objetos que possam 
ter relevante potencial ofensivo (garrafas, pedaços de ferro ou madeira, etc.), podendo 
então o policial desarmar este agressor aproveitando ainda o efeito do agente químico 
(Fotos nº 4 e 5). 
 
35 
 
 MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.04.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO BASTÃO PERSEGUIDOR 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP n° 1.01.01 e POP n° 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n° 1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Rádio portátil, ou rádio móvel ou estação fixa. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
 
 
Adoção de medidas 
específicas 
 
Uso do bastão perseguidor durante abordagem à pessoa 
armada com arma branca, contundente ou pérfuro-cortante 
(VIDE POP n° 1.04.01). 
Uso do bastão perseguidor em situação adversa (VIDE 
POP n° 1.04.02). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Violência no exercício da 
função 
Art. 322 do Código Penal – CP 
Uso Do Bastão Perseguidor Vide Manual Técnico Bastão Perseguidor 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE BASTÃO 
PERSEGUIDOR 
PROCESSO: 1.04.00 
PROCEDIMENTO: 1.04.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão 
perseguidor em abordagem à pessoa armada com 
arma branca (contundente ou pérfuro-cortante). 
RESPONSÁVEL: Policial Militar 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Aproximação à pessoa armada com material contundente. 
2. Aproximação à pessoa armada com material pérfuro-cortante. 
3. Contenção do agressor. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES1. Observar a movimentação do suspeito sempre mantendo uma distância segura; 
2. Fazer uso do bastão perseguidor, de acordo com o grau de agressividade e golpes 
desferidos pelo oponente-agressor armado com material contundente; 
3. Fazer uso do bastão perseguidor, de acordo com o grau de agressividade e golpes 
desferidos pelo oponente-agressor armado com material pérfuro-cortante; 
4. Proceder ao ato de algemação do agressor, após a sua contenção, conforme POP 
de Uso de Algemas. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a ação do policial seja enérgica. 
2. Que a ação do policial seja proporcional à força do agressor até o encerramento de 
sua resistência. 
3. Que as técnicas de defesa ou ataque sejam efetivas para cessar as agressões. 
 
36 
 
AÇÕES CORRETIVAS 
Se o posicionamento da guarda do PM em relação ao agressor estiver oferecendo 
vulnerabilidade, corrigir. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Manusear o bastão perseguidor incorretamente. 
2. Usar de força física excessiva para a contenção do agressor. 
3. Deixar de manter a concentração necessária para a situação. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Fazer uso do bastão perseguidor em agressor com material contundente: 
 
Raio de ação Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atin- 
lado interno do braço. lado interno do braço gindo lado interno do braço 
 
 
Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atin- Indivíduo desarmado 
 lado externo do braço. gindo lado externo do braço 
 
Fazer uso do bastão perseguidor em agressor com material pérfuro-cortante: 
 
Raio de ação Desarme por baixo, atingin- Desarme por cima, atin- 
do lado interno do braço. gindo lado interno do braço gindo lado interno do braço 
 
37 
 
 
Desarme por baixo, atingindo Desarme por cima, atingin- Indivíduo desarmado 
Lado externo do braço. do lado externo do braço. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE BASTÃO 
PERSEGUIDOR 
PROCESSO: 1.04.00 
PROCEDIMENTO: 1.04.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do bastão 
perseguidor em situações adversas 
RESPONSÁVEL: Policial Militar 
REVISADO EM 
Nº REVISÃO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Bastão perseguidor. 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
Para quebrar vidro de veículos automotivos ou de residências, a fim de socorrer 
vítimas de acidentes. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Empunhar o implemento segurando-o como se fosse um martelo; 
2. Com movimentos curtos e firmes realizar o quebramento do material alvo (vidros 
de veículos automotivos e residências). 
RESULTADOS ESPERADOS 
Romper obstáculos numa ação de socorro à vítima de acidentes automotivos e 
residenciais. 
AÇÕES CORRETIVAS 
 Atenção e concentração redobrada durante os procedimentos exigidos. 
POSSIBILIDADE DE ERROS 
Ferir-se pela falta de cuidado durante o quebramento dos vidros. 
 
 
38 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.05.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE – 
DEC 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1.Equipamento de uso individual – EUI (POP 1.01.00) 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Conhecimento da ocorrência 
 
Conhecimento da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.01). 
Deslocamento para o local da ocorrência 
Deslocamento para o local da 
ocorrência (Vide POP Nº 3.01.02). 
Chegada ao local da ocorrência 
Chegada ao local da ocorrência 
(Vide POP Nº 3.02.03). 
Uso Diferenciado da força policial 
Uso Diferenciado da força policial 
(Vide PPO 3.01.01, PPO 3.01.02, 
PPO 3.01.03, PPO 3.01.04, PPO 
3.01.05, PPO 3.01.06, PPO 
3.01.07, PPO 3.01.08 e PPO 
3.01.09). 
Uso do DEC POP 1.05.00 
Uso de algemas POP 1.02.00 
Condução dos infratores da lei a repartição 
pública competente 
Condução da(s) parte(s) (Vide 
POP Nº 3.02.08). 
Apresentação da ocorrência na repartição 
pública competente 
Apresentação da ocorrência na 
Repartição Pública Competente 
(Vide POP Nº 3.01.09). 
Encerramento 
Encerramento da ocorrência (Vide 
POP Nº 3.02.10). 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
Busca pessoal Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP 
Classificação legal do DEC 
Legislação de produtos controlados – anexo da R – 
105, número de ordem: 0290 
Excludentes de ilicitude Art. 23 do Código Penal – CP 
Resistência Art. 329 do Código Penal – CP 
Poder de Polícia 
Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
 USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE 
CONTROLE – DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Guarda, 
manutenção e cautela do DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar responsável pelo 
acondicionamento do Material 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10101
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10101
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10102
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10103
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10107
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10107
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10108
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10109
file:///E:/Downloads/101.doc%23padrao10109
 
39 
 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Manusear e acondicionar o armamento e os cartuchos; 
2. Preparar o armamento para uso e serviço; 
3. Registrar as alterações do armamento; 
4. Manter o controle de cautela do DEC; 
5. Acondicionar os cartuchos utilizados. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Manter um livro de cautela específico para o DEC, constando os números de série 
da arma e dos cartuchos; 
2. Conferir os componentes de cada kit (Foto 1); 
3. Conferir o nível de carga das pilhas, através do teste de centelha (foto 2); 
4. Manter as pilhas carregadas na bandeja de pilha; 
5. Carregar as pilhas que estejam com baixo nível de carga (Esclarecimento item 2); 
6. Manter a arma limpa e seca, evitando local com alta umidade; 
7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos 
utilizados, após atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos órgãos da Vigilância 
Sanitária ( foto 3). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o DEC e seus acessórios sejam mantidos em condição operacional; 
2. Que o DEC seja encaminhado ao setor competente, quando houver alterações 
técnicas, acompanhado de seus acessórios e relatório específico; 
3. Que o livro de alterações do armamento seja mantido atualizado; 
4. Que a cautela do DEC seja efetivada em um livro de específico. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o DEC esteja com o cartucho inserido, efetuar a retirada deste em local 
seguro ( foto 4); 
2. Caso haja papelão ou plástico no polo positivo das pilhas, removê-lo. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Manusear o DEC com o dedo no gatilho; 
2. Deixar de ter atenção quanto ao direcionamento do cartucho, mesmo que não 
acoplado ao DEC; 
3. Passar a mão na frente do cartucho; 
4. Manter o cartucho sem a trava de segurança. 
5. Manter o cartucho sem a tampa de proteção; 
6. Tentar solucionar os problemas apresentados no armamento quanto ao 
funcionamento, quando este necessitar de solução de manutenção; 
7. Utilizar simultaneamente pilhas alcalinas e recarregáveis; 
8. Deixar de acondicionar os cartuchos utilizados na caixa de descarte de material 
infectante; 
9. Deixar de destinar corretamente o coletor de material infectante; 
10. Manter o coletor de material infectante em local úmido e de pouca visibilidade. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
 
Item 1 – Teste de centelha: com o DEC sem cartucho, com o registro de segurança 
destravado, a arma direcionada para o alto, pressionar o gatilho e observar a centelha 
que salta entre os eletrodos. Este teste é necessário para checar se a arma está 
operacional (pronta para uso). 
Item 2 – Carregar as pilhas: 
 
40 
 
a. As pilhas podem ser carregadas diretamente através do Dataport ou inseridas na 
bandeja do carregador; 
b. Não recarregar as pilhas na bandeja do carregador e através do Dataport 
simultaneamente; 
c. Não utilizar para recarga material diferente do especificado pelo fabricante 
(Dataport de outro equipamento eletrônico); 
d. Certificarque a trava de segurança está para baixo e o DEC está sem cartucho, 
quando carregar as pilhas através do Dataport; 
e. Luz amarela indica energia no carregador; 
f. Luz vermelha indica pilhas carregando; 
g. Luz verde indica carregamento completo; 
h. Recolocar o protetor de borracha da entrada do Dataport após o carregamento; 
i. Nunca misturar pilhas alcalinas com pilhas recarregáveis; 
j. Se as pilhas forem instaladas com a polaridade invertida, ocorrerá curto-circuito no 
sistema; 
k. Verificar se há papelão ou anel plástico ao redor do contato positivo (+) em cada 
uma das pilhas que serão utilizadas. Caso haja, retire-os para evitar falhas no 
contato com as outras pilhas; 
l. Não tentar recarregar pilhas alcalinas, pois estas podem estourar. 
Item 3 – Coletor de material infectante: São caixas amarelas, geralmente de papelão 
utilizadas para desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lâminas de 
bisturi, ampolas, giletes, cateter, entre outros materiais infecciosos que possam 
transmitir moléstia em caso de acidente ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a 
20 litros. O coletor geralmente é constituído de caixa amarela, sacolas plásticas 
amarelas, papelão para fundo rígido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser 
acondicionado em local de fácil visualização e acesso, bem como estar longe de locais 
úmidos. Após atingir 2/3 (dois terços) de seu volume deve ser lacrado e encaminhado 
aos órgãos da Vigilância Sanitária. 
Item 4 – Dedo fora do gatilho: princípio exaustivamente ensinado para armas letais. No 
entanto o DEC, ainda que menos que letal, deve ser tratado como uma arma e seu 
cartucho como uma munição. 
Item 5 – Cartucho do DEC: é uma munição que é deflagrada por descarga elétrica. Um 
disparo acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade 
estática, neste sentido recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios 
comunicadores e aparelhos celulares, pois estes podem gerar uma centelha elétrica e 
deflagrar acidentalmente o cartucho. 
Item 6 – Local seguro: é aquele onde o policial pode manusear sua arma letal ou 
menos que letal, sem oferecer riscos. Este local deve ser dotado de um anteparo 
frontal à área de manuseio, ausente de obstáculos que possibilitem ricochete e com 
controlada circulação de pessoas. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE CONTROLE 
– DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Cautela e inspeção do 
DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
 
41 
 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Recebimento e inspeção do DEC; 
2. Retirada da trava de segurança do cartucho e sua inserção no DEC; 
3. Coldreamento do DEC. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Substituir no cinto de guarnição os portas bastão policial BP – 60 tonfa e 
espargidor de agente OC pelo porta DEC; 
2. Verificar se o armamento apresenta alguma alteração no funcionamento; 
3. Efetuar o teste de centelha; 
4. Inserir o cartucho no DEC; 
5. Colocar o DEC carregado e travado no coldre que deverá estar preso ao cinto, do 
lado contrário da mão forte (Foto 5). 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que o DEC esteja funcionando perfeitamente; 
2. Que o DEC seja colocado corretamente no cinto de guarnição. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1.Se o DEC apresentar algum defeito, substituí-lo imediatamente. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Inverter a polaridade das pilhas; 
2. Misturar pilhas comuns com recarregáveis; 
3. Inserir cartucho inoperante ou pilhas com carga insuficiente. 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DO DISPOSITIVO 
ELETRÔNICO DE CONTROLE 
– DEC 
PROCESSO: 1.05.00 
PROCEDIMENTO: 1.05.03 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do DEC 
REPONSÁVEL: Policial Militar comandante da equipe. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Identificação da necessidade e viabilidade do uso do DEC; 
2. Transição do armamento letal para o menos letal e vice versa; 
3. Controle do ciclo de descarga do DEC; 
4. Utilização da técnica de uso de algemas em conformidade com o uso do DEC. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Avaliar a necessidade e viabilidade para a utilização do DEC; 
2. Adotar a distância ideal de disparo conforme a especificação do cartucho; 
3. Realizar a transição da arma letal para o DEC, coldreando a arma de fogo e 
abotoando o coldre (foto 6 a 9); 
4. Sacar o DEC com a mão forte e destravar o DEC (Fotos 10 a 14); 
5. Certificar que a luz vermelha indicadora de carga foi acionada, após o 
destravamento (foto 15 e 16); 
6. Enquadrar a visada, preferencialmente na parte abdominal, sempre com o dedo 
reto e controlando o direcionamento do laser; 
7. Esgotar a verbalização, emitir o comando: “CHOQUE”; 
8. Acionar o gatilho do DEC, para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo (5 
segundos) de descarga; 
 
42 
 
9. Manter a posição se for necessário iniciar outro ciclo para dominar o agressor; 
10. Algemar o abordado, através do policial cobertura conforme POP; 
11. Colocar luvas descartáveis, o policial responsável pelo algemamento, retirar, 
cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de 
cuidados médicos; 
12. Colocar os dardos dentro do próprio recipiente do cartucho que foi utilizado, o 
policial responsável pelo algemamento; 
13. Apresentar o cartucho e os dardos na reserva de armas para fins dos 
procedimentos administrativos de acondicionamento e encaminhamento. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos 
físicos ao policial, a terceiros e ao próprio agressor; 
2. Que seja respeitado o alcance útil e eficaz de cada tipo de cartucho; 
3. Que o policial operador utilize o ciclo conforme a necessidade do fato; 
4. Que todo uso do DEC seja formalmente relatado, através de autos de resistência e 
prisão; 
5. Que os dardos sejam recolhidos, e acondicionados no próprio recipiente do 
cartucho que foi utilizado e apresentados na reserva de armas. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Caso o agressor apresentar odor ou portar substância altamente inflamável, não 
utilizar o DEC, pois sua centelha poderá dar início a um incêndio ; 
2. Caso a luz vermelha indicadora de carga não acenda após o destravamento, o 
policial deverá abortar a utilização do DEC e recorrer a outros meios previstos no uso 
seletivo da força; 
3. Caso a transição comprometa a segurança do policial efetuar o disparo do DEC 
com a mão fraca; 
4. Caso um ou dois dardos não atinja(m) o agressor, poderá o policial utilizar o DEC 
como arma de contato ou efetuar a recarga tática; 
5. Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do agressor, não 
tentar retirá-los, e sim procurar socorro médico; 
6. Caso o agressor esteja em ambiente com água, o policial deve retirá-lo 
rapidamente daquele meio, evitando o afogamento; 
7. Caso o agressor no momento da intervenção policial apresentar comportamento 
bizarro, frenético, criando distúrbios, incoerente, ofegante (respirando 
profundamente), combativo e violento, o policial deverá após a utilização do DEC ou 
de qualquer outro meio de imobilização, providenciar ao agressor, socorro médico. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Utilizar o DEC após uso do espargidor de agente pimenta OC com propelente 
inflamável (álcool, butano, propano, etc), em gestantes, idosos, nas proximidades de 
lagos, piscinas ou similares, escadas ou em ambientes inflamáveis; 
2. Disparar o DEC na direção dos olhos, cabeça, pescoço e genitálias do agressor; 
3. Deixar de acertar os dois dardos ou acertar somente um dardo; 
4. Deixar de emitir o comando: “CHOQUE”, ou emitir este comando quando a 
situação exigir que o disparo seja surpresa para o agressor; 
5. Fazer uso do DEC após o agressor estar algemado; 
6. Deixar de diferenciar o DEC da arma letal no momento da utilização; 
7. Permanecer em situação que possibilite o agressor atingi-lo fisicamente ou dominá-lo, caso não acerte os dardos; 
8. Exceder no uso do DEC; 
 
43 
 
9. Deixar de dominar o agressor, por demorar a agir ou por não utilizar as técnicas 
necessárias para a situação; 
10. Deixar de providenciar o devido socorro as pessoas que necessitarem; 
11. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados. 
 
ESCLARECIMENTOS: 
Item 1 – Distância ideal de disparo: É à distância em que o policial terá uma maior 
probabilidade de acerto do alvo, uma boa abertura dos dardos e razoável distância 
para reação em caso de falha. Para os cartuchos verdes a distância ideal é de 2,5m a 
4,5m e para os cartuchos alaranjados é de 4,0m a 7,5m. (FOTO 17) 
Item 2 – Transição do armamento e saque do DEC com mão forte (fotos 6 a 14): 
avaliada a necessidade e viabilidade da utilização do DEC na abordagem policial, 
haverá a transição da arma letal para o DEC, enquanto que outro policial de apoio 
permanece com a arma de fogo. 
Item 3 – Orientações e observações: 
a. O DEC é uma arma e seu cartucho uma munição, assim, deve ser adotada os 
mesmos cuidados que se tem com armas letais, como dedo fora do gatilho e 
direcionamento da arma. 
b. O DEC provoca no agressor incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de 
um disparo de um ciclo (cinco segundos). 
c. Todo o disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no agressor. 
d. Pode ser utilizado o DEC em qualquer ambiente, seja aberto ou fechado, chovendo 
ou não, ambientes de paredes e ou chão metálico ou não, salvo em ambientes de 
inflamabilidade; 
e. A Polícia deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC. Para tanto deverá 
o policial ter habilitação para uso do equipamento, homologado pela Corporação; 
f. Será de inteira responsabilidade do fabricante, qualquer fatalidade, ferimento ou dano 
permanente a pessoas, advindos do uso do DEC, quando o Policial utilizá-lo conforme 
descrito nestes Procedimentos Operacionais Padrão bem como devidamente treinado 
por instrutor qualificado pela fabricante. 
 
 
 
Foto 1 Foto 2 
 
 
 
44 
 
 
Foto 3 Foto 4 
 
 
 
Foto 5 Foto 6 
 
 
 
Foto 7 
 
 
45 
 
 
 
 
Foto 8 Foto 9 
 
 
Foto 10 Foto 11 
 
 
 
 
Foto 12 Foto 13 
 
 
 
 
46 
 
 
Foto 14 Foto 15 
 
 
Foto 16 
 
 
 
 
 
Foto 17 
 
 
47 
 
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 1.06.00 
 
NOME DO PROCESSO: USO DE ARMA DE FOGO 
MATERIAL NECESSÁRIO 
1. Uniforme operacional. 
2. Colete balístico, conforme POP N° n° 1.01.01 e 1.01.02. 
3. Cinto de guarnição, conforme POP n°1.01.03. 
4. Armamento. 
5. Dispositivo Elétrico de Controle – DEC conforme POP n°1.05.03. 
6. Rádio portátil, rádio móvel ou estação fixa. 
7. Escova tubular confeccionada em aço, com proteções na haste e na ponta, 
específica para o calibre do armamento. 
8. Escova tubular confeccionada em crina, com proteções na haste e na ponta, 
específica para o calibre do armamento. 
9. Escova tubular confeccionada em algodão, com proteções na haste e na ponta, 
específica para o calibre do armamento. 
10. Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável. 
11. Pincel de aproximadamente 25 mm. 
12. Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos. 
13. Produto limpador e lubrificante de armamento, que preferencialmente não contenha 
hidrocarboneto. 
14. Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza. 
15. Caixa de areia (Dimensão: comprimento = 1,2 m; largura = 0,6 m; profundidade = 0,4 
m). 
16. Mesa de apoio. 
ETAPAS PROCEDIMENTOS 
Medidas específicas 
1. Recebimento e inspeção (pistolas). (Vide POP Nº 
1.06.01). 
2. Manutenção. 
3. Emprego da arma de fogo. 
DOUTRINA OPERACIONAL 
DESCRIÇÃO LEGISLAÇÃO 
1 – Poder de Polícia Art 78 do Código Tributário Nacional 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.01 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Recebimento e inspeção 
(pistolas). 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Recebimento da arma de fogo. 
2. Utilização de local seguro. 
3. Retirada total das munições antes do início da inspeção. 
4. Manuseio do armamento. 
5. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção. 
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SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Receber a arma de fogo manuseá-la em local seguro (caixa de areia) e retirar o 
carregador do armamento. 
2. Retirar as munições de todos os carregadores e colocá-las em um local seguro e fora 
de situação. 
3. Puxar o ferrolho para trás, certificando-se de que não há munição na câmara (cheque 
táctil e visual). 
4. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, se faltam 
peças, ou se há danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural. 
5. Verificar os seguintes pontos no armamento: 
6. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o se há projeteis 
retidos no cano; 
7. Se a alavanca do mecanismo de segurança / desarmador do cão está funcionando; 
8. Se o impulsor da trava do percussor não está torto ou quebrado; 
9. Se a ponta do percussor aflora o suficiente para percutir a espoleta, pressionando-o 
na sua parte posterior; 
10. Se o aparelho de pontaria (alça e massa), está no local e devidamente alinhado; 
11. Se há deformações nas bordas superiores e/ou amassamento no fundo dos 
carregadores; 
12. Se o gatilho está acionando o percussor após ser pressionado, faça isso com a arma 
sem munições e carregadores, apontada para a caixa de areia. 
RESULTADOS ESPERADOS 
1. Que a arma de fogo seja recebida e manuseada de forma segura, tanto para o 
policial como para outros. 
2. Que a inspeção dos armamento seja executada com segurança. 
3. Que sejam detectados eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola, no seu 
carregador e nas munições. 
AÇÕES CORRETIVAS 
1. Se após a retirada do carregador, a pistola tiver munição na câmara, retirá-la com 
segurança. 
2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, substituí-las, comunicando e 
encaminhando-as à seção competente para a solução do problema. 
3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentar(em) irregularidades que não 
possam ser solucionadas com a manutenção de 1º escalão, substituí-la. 
4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condições gerais 
comunicar e encaminhar a seção competente para a solução do problema e solicitar 
substituição da mesma. 
POSSIBILIDADES DE ERRO 
1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la. 
2. Deixar de verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e 
munições. 
3. Deixar de comunicar e encaminhar a seção competente, sobre os problemas 
detectados no armamento durante a inspeção. 
4. Tentar solucionar por conta própria problemas apresentados no armamento quanto 
ao funcionamento, principalmente quando a solução depende exclusivamente de 
manutenção de 2º escalão em diante. 
 
 
 
 
 
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POLÍCIA MILITAR 
DO AMAZONAS 
USO DE ARMA DE FOGO 
PROCESSO: 1.06.00 
PROCEDIMENTO: 1.06.02 
ESTABELECIDO EM: 
20.02.2014 
NOME DO PROCEDIMENTO: Manutenção de 1º 
Escalão (Pistolas PT 100 e PT 940) 
REPONSÁVEL: Policial Militar. 
REVISADO EM: 
Nº DA REVISÃO: 
ATIVIDADES CRÍTICAS 
1. Arma em segurança (“arma fria”). 
2. Desmontagem da pistola. 
3. Limpeza e retirada de todos os resíduos e secagem. 
4. Remontagem. 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES 
1. Proceder a retirada do carregador da pistola e executar o manejo do armamento de 
forma segura, objetivando retirar toda a munição da arma. 
2. Forrar o local com o material necessário para a plataforma de limpeza 
3. Proceder a desmontagem do armamento da seguinte maneira: 
4. Pressionar o retém da alavanca de desmontagem (figura 02). 
5. Girar a alavanca de desmontagem para baixo

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