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Termometria Clínica - Semiologia Veterinária

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SemiologiaSemiologia
D A T A 1 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Termometria é o estudo da variação
térmica.
Características: Pouco invasivo, Baixo
risco de dano à saúde do animal, rápida
obtenção do resultado, baixíssimo custo
financeiro.
Interna x ambiente
Homeotermas
Mamíferos e aves
Animais de sangue quente
Pecilotérmicos
Répteis, anfíbios e peixes.
Animais de sangue frio.
Metabolismo basal
65-70 kcal/hora.
Músculo esquelético.
Tiroxina: 50-100%.
Testosterona: 10-15%.
Sono: 10-15%.
Desnutrição: 20-30%.
Febre: 120%.
Carboidratos/Gordura: 4%.
Proteína: 30%.
A temperatura é mantida constante.
Termogênese:
Mecanismo químico.
Produção de calor.
Processos metabólicos oxidativos.
Repouso fígado/coração.
Músculo esquelético (80%).
SNA.
Termometria Clínica Fatores hormonais.
Catecolaminas.
Tireóide.
Ingestão protéica.
Termólise:
Mecanismo físico.
Perda de calor.
Centro termorregulador –
hipotálamo.
Receptores tanto na pele quanto
viscerais percebendo a temperatura.
Ativa mecanismos involuntários e
voluntários para manutenção da
temperatura.
Evaporação: 1g.H20 = 600 calorias.
Órgãos, Pele, Pulmões
Perspiração
Difusão passiva.
0,5 L/dia = 360 cal.
Processo ativo – glândulas
sudoríparas.
Temperatura do ambiente maior que
a corpórea.
H20 + NaCl.
Fisiopatologia da termorregulação.
Centro regulador (termostato):
Perda de calor:
Mecanismos:
Sudorese:
Cão – ofegação.
Considerações: Desidratação,
Desequilíbrio eletrolítico.
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Idade, Espécie, Anamnese.
Processo febril:
Duração
Periodicidade: remitente ou
intermitente.
Início.
Variações observadas.
Hora do dia em que aparece.
Contato com animais doentes.
Vacinas/ medicamentos.
Exame físico geral: Avaliação dos
linfonodos (febre de origem
indefinida).
Paciente febril - Considerações: Febre.
Hipotermia.
Evolução da curva térmica no processo
patológico.
Técnica da aferição da temperatura:
Palpação externa
Regiões:
Região abdominal: hipertermia.
Extremidades: hipotermia.
Técnica: Dorso da mão.
Considerações: temperatura da mão do
examinador.
Temperatura da pele do animal.
Termômetro clínico:
Contenção do animal.
Coluna de mercúrio.
Limpeza e anti-sepsia.
Ambiente fresco.
Lubrificação: gel de ultrassom, por
exemplo.
Introdução:
2/3.
Movimento giratório.
Deslocamento lateral.
Tempos: 1-2 minutos.
Regiões do corpo.
Reto, vulva, prepúcio, oral, esôfago,
membrana timpânica.
As temperaturas de referência para as
espécies são válidas apenas para animais
em repouso e mantidos em ambientes
com boa ventilação, temperatura e
umidade moderadas.
Mensuração da temperatura:
Componente essencial do exame clínico.
Momento.
Consulta: no decorrer do exame físico,
depois dos exames à distancia e
particular.
Frequência da mensuração:
Pacientes hospitalizados: pela manhã.
Doenças graves: freqüência maior.
UTI: QID = 4 vezes ao dia ou de hora em
hora.
Estabelecer curva térmica (precisa de
pelo menos 2 mensurações).
Animais pecuários: SID (uma vez ao dia).
BID = 2 vezes ao dia. TID = 3 vezes ao dia.
Termometria clínica:
Qualidade de um bom termômetro.
Técnica da tomada de temperatura.
Fatores fisiológicos e patológicos que
alteram a temperatura interna.
Limites fisiológicos nas espécies
domésticas.
Hipertermia.
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Qualidades de um bom termômetro:
Sensibilidade: 35-43°C.
Precisão: controle da qualidade.
Rapidez: 1-2.
Coluna de coluna líquida:
Rigor de máxima.
Facilidade de baixar.
Não apresentar rachaduras ou
interrupções.
Avaliar tônus da cauda, limpeza do
períneo, reflexo anal, introduzir com
movimentos giratórios até 2cm em gatos e
cães até 4cm até que diminui o reflexo
anal.
Sexo:
Estado nutricional.
Tosquia: pode elevar em 2°C nas
primeiras 24 horas.
Temperatura ambiental.
Esforços físicos.
Fator psíquico: manipulação e
contenção.
Machos: 0,3 – 0,5 <
Fêmeas: cio, gestação, Pré-parto.
Variação nictemeral (circadiana):
Fatores fisiológicos que alteram a
temperatura interna.
Nix: noite.
Himeral: dia.
Manhã: temperatura mais baixa.
Dentro dos limites fisiológicas.
Final de tarde é mais elevada.Defecação e enema recente.
Profundidade do termômetro no reto.
Contato do bulbo com a parede do
reto.
Contato da mão do examinador com o
bulbo.
Penetração de ar no reto.
Processo inflamatório retal (proctite).
Tempo de permanência inadequado.
Variação nictemeral (circadiana).
Ingestão de alimentos: delta = + 0,1 –
0,9°C.
Ingestão de água fria: baixa 0,25°C –
1°C.
Idade: centro termorregulador em
desenvolvimento.
Metabolismo elevado.
Causas de erro:
Fatores fisiológicos que alteram a
temperatura interna:
Normotermia (dentro dos limites
fisiológicos), hipertermia (não
necessariamente tem febre), síndrome
febre (provoca diversos sinais clínicos,
várias doenças podem causar febre),
hipotermia.
Hipertermia: É UM sinal clínico da febre.
Temperatura corporal elevada.
Termostato hipotalâmico: sem alteração.
Hipotálamo não é ativado (exercícios,
transporte, em neonatos e medicações
podem causar isso).
Origem não inflamatória.
Adaptação ao calor (bovinos e ovinos).
Limite: Bovinos: 43°C. Cães: 41°C.
Tipos: Retenção de calor, Esforço, Mista
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Hipertermia: Redução de calor (esforço)
Aumento acentuado de calor, sem perda
correspondente.
Exemplo: trabalho muscular exaustivo.
Hipertermia mista: retenção + esforço.
Qual o efeito da administração de um
antipirético a um paciente com
hipertermia? Não funcionaria, pois
quando não há ativação do centro
termorregulador, não há efeito.
Tumores que comprimam o centro
termorregulador também podem levar a
hipertermia.
É importante monitorar de pacientes com
hipertermia a glicemia e o fluxo de
perfusão renal (uréia e creatinina).
Hipertermia: Principais causas e ou
fatores predisponentes:
Temperatura ambiente e umidade do ar
elevada.
Exercício.
Convulsões.
Desidratação.
Hipertermia:
Aumento de 50% da taxa metabólica.
Depleção rápida de glicogênio e proteínas
endógenas.
Monitoramento: hipoglicemia, uréia,
creatinina.
Sinais clínicos:
Temperatura corporal maior que 39,5°C.
Frequência cardíaca, freqüência
respiratória, pulso lento de grande
amplitude.
Salivação.
Sudorese inicial que desaparece mais
tarde.
Inquietação rapidamente substituída por
torpor, marcha vacilante e decúbito.
Temperatura corporal maior que 41°C:
Dispneia e desconforto generalizado.
Colapso, convulsões e coma.
Temperatura corporal de 41,5 – 42,5C.
Morte provável.
Síndrome febre (pirexia)
Conceito: elevação da temperatura
corporal acima de um ponto crítico.
Indicativo de doença subjacente.
Benefícios:
Estimula a defesa (aumento da função
leucocitária).
Impede a multiplicação de
microrganismos.
Inibe a replicação viral.
Diminui captação de Ferro por micróbios
(crescimento e replicação).
Evitar antitérmicos com menos de 38
graus em pacientes pediátricos.
Intoxicação (endófitos – bovinos;
estricnina; levamisol).
Hipertermia maligna.
Lesão do centro termorregulador do
hipotálamo.
Pelos ou lã em excesso.
Obesidade.
Confinamento e ou transporte sem
ventilação adequada.

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