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INTRODUÇÃO - Penicilina G descoberta em 1928 a partir de uma cultura de fungo. - Triagem empírica racionalmente dirigida - a paritir disso começou pesquisas por fungos que também produzisse substâncias com esse potencial. - Cefalosporina C 1ª cefalosporina que surgiu baixa atividade biológica, então serviu de ponto de partida para a descoberta de outros. CARACTERÍSTICAS – CEFALOSPORINA C - Apresenta uma baixa atividade terapêutica (1/1000 da atividade da Penicilina G). - A estrutura da Cefalosporina C tem estrutura é semelhante a de uma penicilina N que já era conhecida com cadeia bastante polar. - Possui um novo núcleo b-lactâmico ligado a um anel dihidrotiazina – que diferencia das penicilinas. - Anel dihidrotiazina é um anel grande, onde a tensão submetida no ponto de condensação dos 2 aneis é menor – menor tensão angular consequentemente é um anel mais estável, passando a ter uma menor reatividade. Então possuem uma menor potência por ter uma maior estabilidade quando ocorre a hidrólise do anel quando este interage com a enzima que o degrada (b- lactamase). - Interesse econômico: a remoção da cadeia lateral R dá origem ao 7ACA (pode ser obtido da fermentação de fungos, servindo de ponto de partida para a obtenção das cefalosporinas semi- sintéticas). QUÍMICA FARMACÊUTICA CEFALOSPORINAS - Quando subtitui a cadeia lateral, é possível ter a semissíntese dos antibióticos b-lactâmicos. Reagem com o grupamento NH2 para adicionar as cadeias. Para as penicilinas, tem-se como vantagem a resolução dos problemas apresentados nas Penicilinas. E nas Cefalosporinas, tem a intenção de aumentar a atividade biológica para garantir sua introdução no mercado. INTERFERÊNCIA DOS B-LACTÂMICOS NA FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR BACTERIANA 1) Serino protease atacando o anel b-lactâmico da penicilina. 2) Formação do complexo. 3) Forma-se uma ligação covalente do centro ativo da serino-protease, inviabilizando esse centro ativo. 1) Reação da trans-peptidase com o anel b-lactâmico da cefalosporina. 2) O grupo que se encontra no C3 sai para aumentar a reatividade do anel b-lactâmico. POSSÍVEIS MODIFICAÇÕES MOLECULARES QUE PODE SUBMETER A CEFALOSPORINA - Variações na cadeia lateral 7 – acilamino. - Variações da cadeia lateral 3 – acetoximetil. - Substituições extra no carbono 7. *C7 AUMENTA A FARMACODINÂMICA (ESPECTRO) aumenta a hidrofilia da cadeia lateral – aumento do espectro principalmente da 2ª para a 3ª geração em bactérias gram negativas. *C3 MODIFICA A FARMACOCINÉTICA ligação a proteínas plasmáticas – permance mais tempo no organismo, distribuição nos tecidos, necessidade de passagem na fase 1 e 2 do metabolismo - retardando a reatividade do anel. Se tem um grupo hidrossolúvel – grupo de melhor abandono, mas inviabiliza a administração da cefalosporina VO. Se tem um grupo lipossolúvel – grupo de difícil abandono, menor potência (maior estabilidade do anel), mas tem possibilidade de VO. MODIFICAÇÕES NO NÚCLEO DA CEFALOSPORINA - Cefalosporina: substituição em C7 e C3 – dinâmica e cinética. - Cefamicina: substituição extra com grupo volumoso – por empedimento estérico, causa resistência intrínseca por dificultar o acesso da b-lactamase ao anel. - Oxacefema: substituição por um oxigênio – bioisosterismo clássico naturalmente resistente. - R1: dá propriedades específicas ou de farmílias – gerações. - R2: Grupamento apolar: administração por VO. Grupamento polar: injetável. - Cefalexina: grupo lipossolúvel, de fraco abandono VO. - Cefalotina / Cefaloridina: via parenteral devido a baixa absorção VO por conter grupamentos polares. - Radical aminotiazoil: aumenta a polaridade, aumenta a possibilidade de solvatação por esse NH2 estar protonado passagem da cefalosporinas pelas porinas - espectro de ação ampliado para bactérias gram (-). - Grupo metoxino: grupo volumoso que resiste ao ataque das b-lactamases espectro de ação maior contra as bactérias produtoras de b-lactamase. - Carbonila: antibiótico de ação direcionada as pseudomonas. - Terceira geração: apresentam anel aminotiazoil gram (-). - Quarta geração: no C3 tem o grupamento quaternário de amônio – responsáveis por fazer agir em bactérias gram (+), pois ao longo das gerações foi perdendo esse potencial. - N + e o COO- se anulam – possibilita uma certa neutralidade na carga total, fazendo com que a molécula penetre na parede celular espessa da bactéria por difusão. - Mas ainda mantém sua características de solvatação (interação com a água) ação em gram – - Age em bactérias gram positivas devido o N quaternário. - Foi trabalhada em laboratório para agir em bactérias produtoras de b-lactamases de espectro estendido. INIBIDORES DE B-LACTAMASES E CEFALOSPORINAS - Ácido Clavulânico 1º inibidor da b-lactamase – é muito usado associado com a Amoxicilina. - Inibidores de b-lactamases mais novos: vai reagir com as b-lactamases de espectro estendido, possibilitando o “velho antibiótico” a voltar a ter ação em bactérias resistentes. Avibactam pode ser associado a todos os b-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos, carbapenêmicos).
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