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Filosofia - A origem da Filosofia no mundo ocidental (Ens Médio)

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Filosofia2
SUMÁRIO DO VOLUME
FILOSOFIA
1. Os mitos 5
1.1 Alguns mitos que relatam a criação do Universo, do ser humano e de condutas sociais 6
2. O Surgimento da Filosofi a 11
3. Os primeiros fi lósofos 13
3.1 Tales de Mileto (625-547 a.C.) 14
3.2 Anaximandro de Mileto (588-524 a.C.) 15
3.3 Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.) 16
3.4 Pitágoras 16
3.5 Parmênides de Eleia (540-450 a.C.) 19
3.6 Zenão de Eleia (490-485/430-428 a.C.) 20
3.7 Heráclito de Éfeso (544-480 a.C.) 22
3.8 Demócrito de Abdera (460-370 a.C.) 23
4. O período antropológico e clássico 26
4.1 Protágoras de Abdera (485-410 a.C.) e a subjetividade 26
4.2 As antilogias de Protágoras 27
5. O conhecimento fi losófi co na Antiguidade Clássica 29
5.1 Sócrates (469-399) e a maiêutica 29
6. O Idealismo de Platão (428-347 a.C.) 32
6.1 Mito da Caverna 32
6.2 A dialética platônica 35
 
Filosofia 3
SUMÁRIO COMPLETO
VOLUME 1
UNIDADE: A ORIGEM DA FILOSOFIA NO MUNDO OCIDENTAL
1. Os Mitos
2. O Surgimento da Filosofi a
3. Os Primeiros Filósofos
4. Período Antropológico e Clássico
5. O Conhecimento Filosófi co na Antiguidade Clássica
6. O Idealismo de Platão (428-347 ac.)
VOLUME 2
UNIDADE: A FILOSOFIA MEDIEVAL
7. Aristóteles e as causas do ser
8. Aurelio Agostinho e a Filosofi a medieval
9. Tomás de Aquino
10. A querela dos Universais
VOLUME 3
11. Nossos Ídolos Ainda são os Mesmos, mas as Aparências nos Enganam Sim: Francis Bacon e a Teoria dos 
ídolos
12. O Conhecimento está Dentro ou Fora de Nós? Racionalismo X Empirismo
13. A Filosofi a Empirista
 
Filosofia4
Os mitos
Filosofia 5
A ORIGEM DA FILOSOFIA NO MUNDO OCIDENTAL
1. OS MITOS
Esse quadro mostra o momento em que Ariadne, fi lha do rei Minos da ilha de Creta, encontra Baco, o deus do vinho, e os 
dois se apaixonam à primeira vista. Observe que Baco toma a coroa de Ariadne e a joga para o céu, quando torna uma 
constelação. Mais tarde, ele se casa com ela e, assim, Ariadne se torna imortal. Para maiores detalhes sobre esse quadro, 
acesse: www.cneconline.com.br
Disponível em: <http://cirrusminor-cirrus.blogspot.com.br/> acesso em: 17 set. 2012.
No dicionário
 Dá-se o nome de mito a um relato de algo fabuloso que se supõe ter acontecido num passado remoto 
e quase sempre impreciso. Os mitos podem se referir a grandes feitos heroicos (no sentido grego de 
heroico) que são considerados, com frequência, como o fundamento e o começo da história de uma 
comunidade ou do gênero humano em geral. Podem ter como conteúdo fenômenos naturais, caso em 
que costumam ser apresentados de forma alegórica. Muito amiúde, os mitos comportam a personifi cação 
de coisas ou acontecimentos. Pode-se acreditar de boa-fé, e até literalmente, no conteúdo de um mito, 
aceitá-lo como um relato alegórico, ou rechaçá-lo, alegando que todo mito é falso.
MORA, José Ferrater. Dicionário de Filosofi a. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 478.
Os mitos
Filosofia6
A palavra mito tem origem no vocábulo grego, mythos, que, para os gregos, é uma narrativa que conta, 
de modo mágico, como surgiram os elementos naturais do mundo. Antes do nascimento da � loso� a, os 
gregos viam e explicavam o mundo através dos mitos, ou seja, de um conjunto de histórias que fazem 
parte da cultura de um povo e tentam explicar os fenômenos incompreendidos ou sem uma resposta 
comprovada, como a criação do mundo, o sentido da vida humana e a morte.
 Homero, com suas obras Ilíada e Odisseia, e Hesíodo, com suas obras Teogonia e Os Trabalhos e 
Os Dias, eram considerados os educadores na Grécia, bem como os rapsodos (uma espécie de ator, cantor, 
recitador), e eram tidos como portadores de uma verdade fundamental sobre a origem do Universo, das 
leis, etc., por reproduzirem as narrativas contidas nas obras daqueles autores. Os relatos poéticos eram 
recitados em praça pública, num ambiente coletivo, onde o indivíduo tem uma consciência muito precária 
a respeito de si mesmo. A escrita era desconhecida e as obras dos poetas recebiam as contribuições de seus 
sentimentos numa relação pessoal e íntima à tradição. O homem grego está preso a seu próprio destino 
pela decisão dos deuses. 
 Os acontecimentos naturais, socioculturais e pessoais do ser humano eram in� uenciados pelos deuses 
que estabeleciam o destino dos homens segundo suas intenções, conveniências e relações políticas. O 
herói grego é o homem de batalha, mas, também, aquele que usa o poder de persuasão de seu discurso em 
benefício da coletividade na assembleia.
1.1 Alguns mitos que relatam a criação do Universo, do ser humano e de 
condutas sociais 
Os mitos que narram a origem do mundo e das coisas nele contidas foram passados de pai para � lho 
através de gerações e serviram para explicar acontecimentos ocorridos antigamente, e mesmo para expressar 
o desejo de conhecer a realidade humana. 
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Telêmaco, fi lho de Ulisses, o herói da Guerra de Troia, se despede de sua amada, Eucharis. Óleo sobre tela, 
Jacques-Louis David (1818). 
Os mitos
Filosofia 7
 Hesíodo em sua obra Teogonia (Nascimento dos deuses), como poema mitológico, constitui o mito 
cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve com geração sucessiva dos 
deuses e, na parte � nal, com o envolvimento destes com os homens, originando, assim, os heróis. Nesse 
mito representam fenômenos ou aspectos básicos da natureza humana, expressando, assim, as ideias 
dos primeiros gregos sobre a constituição do Universo, que teria começado a partir de um estado vazio 
chamado Caos. 
 A divindade Gaia, ou Terra, ergueu-se do Caos, dando à luz Urano que se tornou rei do céu. Urano 
e Gaia geraram os Titãs: Urano temia que seus descendentes lhe tirassem o poder e os prendeu dentro do 
enorme corpo de Gaia. Gaia conspirou com Cronos (deus romano Saturno), � lho de Gaia e Urano, para 
vingar-se. Cronos não o matou, mas deixou-o incapaz de gerar � lhos, libertando os Titãs. Numa última 
etapa, Zeus (rei dos deuses e deus do Céu e do Trovão) destrona Cronos, seu pai. Daí até o � nal, o poema 
trata do relacionamento dos deuses com os homens.
 O mito relata a tarefa de Prometeu em criar o homem e todos os animais, em que Epimeteu encarregou-se 
da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la. O homem foi criado de barro, porém a parte que cabia 
ao homem foi gasta por Epimeteu na criação das outras criaturas. Então, Epimeteu recorreu a Prometeu 
e este, com auxílio de Minerva, subiu ao céu e acendeu sua tocha no carro do Sol, trazendo o fogo para 
o homem. Com aquele dom, o homem passava a ser superior aos outros animais. Zeus, para castigá-lo, 
enviou-lhe a bonita Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta, espalharia todos os males sobre 
a Terra. Pandora foi feita no céu e, cada deus contribuiu para aperfeiçoá-la. Ela, com curiosidade, abriu a 
tampa da caixa e olhou para seu interior. Neste instante, os males contidos na caixa escaparam e só uma 
coisa � cou no fundo, e era a Esperança. Por isso é que, desde esse dia, sejam quais forem os nossos males, 
a esperança jamais nos abandona. O fogo divino é representado nas Olimpíadas, nas tochas olímpicas. 
Conta-nos Eurípedes, grande escritor grego, que antes de fugir para Atenas, Medeia, em vingança às infi delidades do marido 
Jasão, mata seus dois fi lhos. A Imagem da esquerda representa Medeia interpretada pelas cores de Eugene Vitor Delacroix. A 
da direita representa Medeia na visão pós-impressionista de Paul Cezanne. Você observa semelhança entre elas? Para maiores 
detalhes acerca da tragédia Medeia escrita por Eurípedes, acesse o blog de Filosofi a em www.cneconline.com.br. 
Disponível em: <http://uploads2.wikipaintings.org>. Acesso em: 20 set. 2012.
Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com>. Acesso em: set.2012.
Os mitos
Filosofia8
 Problematizando:
 A fi m de melhor compreendermos a atualidade (ou não) dos mitos, leia os dois textos a seguir.
 Texto I
O MITO HOJE
 O mito é ponto de partida para a compreensão do ser. A função fabuladora persiste não só nos contos 
populares, no folclore, como também na vida diária do homem ao proferir certas palavras míticas: casa, 
lar, amor, pai, mãe, paz, liberdade, morte, cuja defi nição objetiva não esgota os signifi cados subjacentes 
que ultrapassam os limites da própria subjetividade. Essas palavras remetem a valores arquetípicos, isto é, 
valores que são modelos universais, existentes na natureza inconsciente e primitiva de todos nós. 
 O mesmo sucede com personalidades que os meios de comunicação se incumbem de transformar em 
imagens exemplares, como artistas, políticos, esportistas, e que, no imaginário das pessoas, representam 
todos os tipos de anseios: sucesso, poder, liderança, sexualidade, etc. 
 Nas histórias em quadrinhos, o maniqueísmo retoma o arquétipo da luta entre o bem e o mal, e a dupla 
personalidade do super-herói atinge em cheio o desejo do homem moderno de superar a própria impotência, 
tornando-se um ser excepcional. 
 O comportamento do homem também é permeado de ‘rituais’, mesmo que secularizados: as comemorações 
de nascimentos, casamentos, aniversários, os festejos de ano-novo, as festas de formatura, de debutantes, 
os trotes de calouros lembram verdadeiros ritos de passagem. 
 Mito e razão se complementam mutuamente. 
 No entanto, o mito, recuperado no cotidiano do homem contemporâneo, não se apresenta com a 
abrangência que se fazia sentir no homem primitivo.
 O nascimento da refl exão permite a rejeição dos mitos prejudiciais ao homem. O exercício da crítica 
racional faz a diferenciação deles, legitimando alguns e negando outros que levam à desumanização.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 32.
 Texto II
FRAGMENTO DE O MÉDICO E O MONSTRO, DE ROBERT LOUIS STEVENSON.
 Devo ter fi cado quase meia hora olhando fi xo para ela, tomado de assombro, antes de surgir o terror no 
meu peito, tão repentino e assustador como uma batida de címbalos. Pulei da cama e corri para o espelho. À 
vista daquilo que viram meus olhos, meu sangue transformou-se em algo estranhamente fi no e gélido. Sim, 
fui para cama como Henry Jekyll e acordei como Edward Hyde.
STEVENSON, Robert Louis. O Médico e o Monstro. Rio Grande do Sul: LPM, p. 95.
Exercícios de salaExercícios de sala
1 Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
 A história começa na Terra: Jake 
Sully (Sam Worthington) é um soldado 
que perdeu os movimentos, mas 
mesmo com essa defi ciência aceitou o 
convite para trabalhar em exploração 
de minas no planeta Pandora que é um 
local exuberante e hostil. O ar é fatal 
para os humanos. Existem plantas 
e criaturas predadoras e perigosas. 
Os nativos são humanoides azuis 
com mais de três metros, os Na´vi. 
Essas adversidades impedem que os 
exércitos tradicionais tenham sucesso 
na proteção das minas. Um programa 
de clones denominado AVATAR, que 
combina o DNA de humanos e de Na’vi 
 A história começa na Terra: Jake 
Sully (Sam Worthington) é um soldado 
que perdeu os movimentos, mas 
mesmo com essa defi ciência aceitou o 
convite para trabalhar em exploração 
de minas no planeta Pandora que é um 
local exuberante e hostil. O ar é fatal 
para os humanos. Existem plantas 
e criaturas predadoras e perigosas. 
Os nativos são humanoides azuis 
com mais de três metros, os Na´vi. 
Essas adversidades impedem que os 
exércitos tradicionais tenham sucesso 
na proteção das minas. Um programa 
de clones denominado AVATAR, que 
combina o DNA de humanos e de Na’vi 
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Os mitos
Filosofia 9
foi criado. O resultado é o clone de um Na’vi que pode preservar a percepção de um humano. O irmão de 
Jake Sully foi o doador original e controlador de um desses avatares. Mas ele foi morto e a corporação 
responsável pelo projeto chama Jake para ir a Pandora pilotar o tal corpo, já que ele tem o DNA que 
combina. Em troca, ele poderá andar novamente. 
 
 Pesquise sobre o mito de Pandora e identifi que nele duas características do pensamento mítico.
2 Leia este texto e faça o que se pede nos itens de a a c.
 Numa luta de gregos e troianos
 Por Helena, a mulher de Menelau
 Conta a história de um cavalo de pau
 Terminava uma guerra de dez anos
 Menelau, o maior dos espartanos
 Venceu Páris, o grande sedutor
 Humilhando a família de Heitor
Zé Ramalho Disponível em: <http://letras.mus.br/>. Acesso em: 22 set. 2012.
a) Identifi que o mito grego a que o trecho anterior faz referência.
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b) A quem a autoria desse mito é comumente atribuída?
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c) Explique os motivos da humilhação da família de Heitor citada no texto.
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3 (UEL) O pensamento científi co, além de autodefi nir-se, também classifi ca e conceitua outras formas de 
pensamento. Por exemplo, é possível encontrar a defi nição de pensamento mítico como aquele que:
 Vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais 
heterogêneos produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas fi nalidades, 
os poderes divinos sobre a natureza e sobre os humanos. 
CHAUÍ, Marilena. Convite à fi losofi a. São Paulo: Ática, 2000. p. 161.
 Assinale a alternativa que apresenta a afi rmação que está de acordo com a defi nição de pensamento 
mítico dada anteriormente.
a) “Acredito em coincidência e essa [a transferência do local do jogo] é uma vantagem a mais para nós 
nesta fi nal. Foi lá que conquistamos nosso primeiro título.” (Declaração da capitã do time de vôlei do 
Vasco da Gama ao comemorar a transferência da partida contra o Flamengo para um ginásio de sua 
preferência.)
b) “Considero a sexta-feira 13 um dia ‘nebuloso’. Para mim, o poder da mente é forte e aquelas pessoas 
que pensam negativamente podem atrair má sorte. Não creio que ocorram coisas ruins para mim, mas 
prefi ro me precaver com patuás e incensos.” (Estudante, 24 anos)
c) “Não temo o desemprego, quem com Deus está, tudo pode.” (Depoimento de um candidato a emprego 
de gari no Rio de Janeiro, disputando vaga com outros 40 mil candidatos.)
d) “Viemos em busca da ‘Terra sem males’, atrás do ‘Éden’. Estamos atrás do ‘paraíso’ sonhado por 
nossos ancestrais e ele se encontra por essas regiões.” (Explicação dada por líder guarani diante do 
questionamento sobre a instalação de grupos indígenas em áreas de mata Atlântica protegidas por lei.)
e) “As principais causas da exclusão educacional apontadas pelo censo do IBGE [Instituto Brasileiro de 
Geografi a e Estatística], além do trabalho infantil, são a pobreza, a distância entre a escola e a residência, 
a distorção idade série e até o tráfi co de drogas.” (Divulgação na imprensa de dados do IBGE sobre 
educação.)
Os mitos
Filosofia10
Ulysses (Itália, 1954)
 Baseado na obra A Odisseia de 
Homero, este fi lme conta a saga de 
Ulysses (Kirk Douglas) que, após lutar 
10 anos na guerra de Troia, tenta voltar 
para casa e para sua amada esposa 
Penélope (Silvana Mangano). Depois 
de se perder da frota de navios durante 
uma tempestade, nosso herói percorrerá 
caminhos desconhecidos por terra e 
mar, enfrentando inúmeros soldados 
e o gigantesco ciclope Polifemo. Ele 
enfrentará a fúria e as mentiras dos 
deuses, como Poseidon, e derramarásangue e suor para permanecer vivo. 
Finalmente em Ítaca, sua terra natal, ele 
enfrentará seu último e mais perigoso 
desafi o.
Helena de Troia (Itália/EUA, 1955)
 Rajadas de fl echas, choque de espadas, 
fogos furiosos. Troia resiste como pode. Para 
vencer o que se julga invencível, não adianta 
força. Os gregos oferecem um presente: um 
enorme cavalo de madeira – grande o sufi ciente 
para esconder até mesmo soldados. A Ilíada 
de Homero ressurge em Helena de Toia, um 
espetáculo das telas dos anos 50, um mito de 
mais de 3 mil anos. Robert Wise dirige esse 
épico com o então inimaginável orçamento de 
US$ 6 milhões e mais de 30 mil pessoas no 
elenco – entre eles Sir Cedric Hardwicke, Brigitte 
Bardot, Jack Sernas (La Dolce Vita), como Páris, 
e Rossana Podesta (Sodoma e Gomorra), como 
Helena, o rosto cuja beleza fez milhares de 
navios lançarem-se ao mar.
O Surgimento da Filosofia
Filosofia 11
2. O SURGIMENTO DA FILOSOFIA
Detalhe de A Morte de Sócrates – Jacques-Louis David (1787). Sócrates é um dos personagens fi losófi cos que melhor representa 
o ofício de fi losofar. Para maiores detalhes dessa pintura, acesse www.cneconline.com.br. 
Disponível em: <www.pedagogiaaopedaletra.com>. Acesso em: 21 set. 2012. 
No século VI a.C., em Mileto, cidade da costa da Jônia, na Ásia Menor, surgiram os primeiros 
questionamentos a um aspecto fundamental do pensamento mítico: a constituição da natureza. Alguns 
homens começaram a indagar se as coisas eram mesmo obra dos deuses ou se poderia haver outra explicação 
para seu surgimento. A esses homens, a história da � loso� a chamou de � siólogos (estudiosos da Physis, 
natureza em grego). Seriam eles os primeiros � lósofos.
 No século XII a.C., fugindo das invasões dóricas, vários povos deslocaram-se para a Jônia, tornando-a 
uma cidade bastante eclética do ponto de vista da sua formação. O 
tipo de vida que se tinha então de base agrária, patriarcal e gentílica 
foi fundamentalmente alterado. A intensa atividade comercial jônica, 
facilitada pela adoção da moeda no século VII a.C., reforçou o papel 
social, cultural e político de comerciantes, navegadores e artesãos. Tudo 
isso, aliado às trocas culturais que o porto de Mileto proporcionava 
(a� nal, por ali passava gente vinda de outras parte do mundo conhecido 
na época) e ao desenvolvimento de novas técnicas, levou, em especial ao 
longo do século VI a.C., a um modo de pensar desvinculado da tradição 
mitológica.
 Começou-se a entender e a explicar o mundo de uma maneira 
nova, dando-lhe ordenamento lógico, não mágico. Esse entendimento 
passou a vir das experiências e das observações sobre o funcionamento da 
natureza e deu origem à Filoso� a.
Investigando:
 A Jônia era uma região da costa sudoeste da Anatólia, hoje na Turquia. Ficava entre Mileto e Fócia, e 
era banhada pelo mar Egeu. Segundo a tradição grega, as cidades da Jônia foram fundadas por imigrantes 
da Cynuria, região da Grécia Antiga, segundo referência explícita, no século V a.C., por Heródoto, às 
“crianças de Ion” na sequência das invasões dóricas.
 Doze cidades principais se diziam jônicas: Samos, Quios, Mileto, Éfeso, Colofon, Miunte, Priente, 
Lebedos, Teos, Clazomenes, Éritras e Fócia. Posteriormente, Esmirna juntou-se às cidades jônicas. Foi a 
região de origem de um grupo de pensadores conhecidos como pré-socráticos. Era também o local mais 
provável do nascimento de Homero.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org>. (Adaptado) Acesso em: 20 set. 2012.
Em síntese:
Mito:
Fenômeno: Natural
Causa: Sobrenatural
Filoso� a:
Fenômeno: Natural
Causa: Natural
O Surgimento da Filosofia
Filosofia12
Exercícios de salaExercícios de sala
1 (UEL) Leia atentamente os textos a seguir, respectivamente, de Platão e de Aristóteles:
 [...] a admiração é a verdadeira característica do fi lósofo. Não tem outra origem a fi losofi a. 
PLATÃO, Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1973. p. 37.
 Com efeito, foi pela admiração que os homens começaram a fi losofar tanto no princípio como agora; 
perplexos, de início, ante as difi culdades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e enunciaram problemas 
a respeito das maiores, como os fenômenos da Lua, do Sol e das estrelas, assim como a gênese do 
Universo. E o homem que é tomado de perplexidade e admiração julga-se ignorante (por isso o amigo 
dos mitos é, em certo sentido, um fi lósofo, pois também o mito é tecido de maravilhas); portanto, como 
fi losofavam para fugir à ignorância, é evidente que buscavam a ciência a fi m de saber, e não com uma 
fi nalidade utilitária. 
ARISTÓTELES. Metafísica. Livro I. Tradução Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. p. 40.
 Com base nos textos anteriores e nos conhecimentos sobre a origem da fi losofi a, é correto afi rmar:
a) A fi losofi a surgiu, como a mitologia, da capacidade humana de admirar-se com o extraordinário e foi 
pela utilidade do conhecimento que os homens fugiram da ignorância.
b) A admiração é a característica primordial do fi lósofo porque ele se espanta diante do mundo das ideias 
e percebe que o conhecimento sobre este pode ser vantajoso para a aquisição de novas técnicas.
c) Ao se espantarem com o mundo, os homens perceberam os erros inerentes ao mito, além de terem 
reconhecido a impossibilidade de o conhecimento ser adquirido pela razão.
d) Ao se reconhecerem ignorantes e, ao mesmo tempo, se surpreenderem diante do anseio de conhecer 
o mundo e as coisas nele contidas, os homens foram tomados de espanto, o que deu início à fi losofi a.
e) A admiração e a perplexidade diante da realidade fi zeram com que a refl exão racional se restringisse 
às explicações fornecidas pelos mitos, sendo a fi losofi a uma forma de pensar intrínseca às elaborações 
mitológicas.
 Espaço para anotações
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Os primeiros filósofos
Filosofia 13
3. OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Mar Mediterráneo
Mar Tirreno
Mar Jónico
Mar Egeo
El mundo griego
(3.000-500 A.C.)
Posidonia (Paestum)
Elea
Sybaris
Tarento
Crotona
Segesta
Himera
Siracusa
Agrigento
Selinunte
Troya
Éfeso
Mileto
Rodas
Delos
Atenas
Micenas
TirintoArgos
Corinto
Pilos Vafio
Hagia Triada
Camares
Faistos
Malia
Knosos
Olimpia
Prehelénico
Helénico
Yacimientos minoicos
Yacimientos micénicos
Ciudades gregas
Santuarios panhelénicos
Dorios
Eolios
Arcadios
Jonios
Magna
Grecia
Delfos Tebas
Sicilia
Malta
Cefalonia
Corfú EUBEA
Lemnos
Lesbos
Chios
Samos
Cytera
Thera Rodas
Creta
Naxos
ARGÓLIDA
PELOPONESOMapa da Grécia Antiga com as suas principais cidades. Observe que o Sul da Itália pertencia ao mundo grego e era chamada 
de Magna Grécia. 
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-lmhMF7aHFDU>. Acesso em: 25 set. 2012.
O que pensaram os primeiros � lósofos? Difícil saber com certeza, uma vez que pouco do que escreveram 
chegou até nós (há casos, inclusive, de escritos que se perderam por completo). Assim, para conhecê-los, 
é preciso recorrer aos pouquíssimos fragmentos conservados ao longo dos séculos ou a autores do mundo 
antigo que deixaram relatos sobre eles, como Aristóteles, Teofrasto, Plutarco e Diógenes Laércio. 
 Esse conhecimento tem limitações. Não é possível saber, por exemplo, até que ponto as observações 
feitas por esses autores correspondem ao pensamento dos primeiros � lósofos. Por um lado, é preciso levar 
em conta que, por mais � éis que eles tenham pretendido ser, não escaparam, em seus escritos, de descrever 
esse pensamento segundo um entendimento próprio, que não corresponde, necessariamente, às ideias 
originais. 
 Por outro lado, a elaboração de análises e interpretações, como em Aristóteles, apresenta não as ideias 
dos primeiros � lósofos, mas os comentários sobre o que se julgava que fossem suas ideias. Mesmo com 
tantas limitações, essas fontes são as únicas de que os pesquisadores da atualidade dispõem para recompor 
o início da história da � loso� a. 
Os primeiros filósofos
Filosofia14
3.1 Tales de Mileto (625-547 a.C.)
Sabe-se muito pouco sobre a vida de Tales e, como nenhum escrito sobreviveu, 
temos de con� ar nos relatos de escritores contemporâneos a ele. 
      A Metafísica de Aristóteles é uma fonte importante, mas foi escrita 200 
anos após a morte de Tales. Outra fonte são os escritos de é Diógenes Laércio, 
que viveu no século III d.C.
      Sabemos que Tales era da colônia grega de Mileto e, segundo algumas 
fontes, viajou muito, recolhendo ideias de várias culturas, como, por exemplo, 
da babilônica e da egípcia. 
 Segundo alguns entendimentos, teria ele introduzido a geometria 
na Grécia, após tê-la aprendido com os egípcios. Sua cosmologia deve-
se muito a eles, certamente, pois acreditavam que a Terra � utuava na 
água. 
 Tales é mais lembrado por dizer que a substância 
última de que todas as coisas se compõem é a água, 
de modo que tudo o que observamos à nossa volta, 
inclusive a terra e o ar, as plantas e os animais, é, 
� nalmente, redutível a uma só substância. 
 Essa é, muitas vezes, vista como a primeira 
de uma longa � la de hipóteses cientí� cas sobre 
a natureza de tudo que leva diretamente à Física 
Moderna. 
 Na � loso� a de Tales, a teoria da água é 
estreitamente ligada à a� rmação cosmológica de 
que a Terra é um disco � utuante num vasto mar, 
tendo se originado da água por um processo de 
solidi� cação. 
 Ele parece ter chegado a esse conceito 
observando o comportamento de substâncias 
úmidas ao se tornarem sólidas ou líquidas. Notou, 
também, que a água é absorvida por todas as plantas 
e animais, o que sugeriria que são compostos dela. 
Provavelmente, Tales viajou até o Egito e lá teria conhecido 
o Rio Nilo. Percebeu que, no período de cheia, suas águas 
eram usadas para irrigar grandes áreas inférteis. Isso teria 
colaborado para a sua teoria de que tudo deriva da água. 
Disponível em: <www.joaoleitao.com>. Acesso: em 01 out. 2012.
Sabe-se muito pouco sobre a vida de Tales e, como nenhum escrito sobreviveu, 
temos de con� ar nos relatos de escritores contemporâneos a ele. 
      A 
anos após a morte de Tales. Outra fonte são os escritos de é Diógenes Laércio, 
que viveu no século III d.C.
      Sabemos que Tales era da colônia grega de Mileto e, segundo algumas 
fontes, viajou muito, recolhendo ideias de várias culturas, como, por exemplo, 
da babilônica e da egípcia. 
“O que parece nascer, nos séculos VII e VI, nas costas da Ásia Menor, é a vontade de fugir à 
explicação mítica dos fenômenos naturais. Pois o objeto dos milésios é a natureza, em grego 
physis, motivo pelo qual são chamados de “físicos”. A explicação tentou evitar qualquer imagem 
antropomórfi ca; não é mais uma genealogia que, como ocorria nas narrativas da antiga mitologia, 
descreve os nascimentos sucessivos a partir de seres sobrenaturais.” 
In HUISMAN, Denis. Dicionário de Obras Filosófi cas. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2000, p. 248/249.
Os primeiros filósofos
Filosofia 15
 Leia o que Nietzsche diz sobre esse assunto:
 
 “A � loso� a grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: água é a origem e a 
matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em 
primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque 
o faz sem a imagem e fabulação; e en� m, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de 
crisálida, está contido o pensamento: ‘Tudo é um’. A razão citada em primeiro lugar deixa Tales ainda 
em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como 
investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro � lósofo grego”. 
 NIETZSCHE, F. Crítica Moderna. In: Os Pré-Socráticos. Tradução de 
Rubens Torres Filho. São Paulo: Nova Cultural, 1999 
 Mas foram suas habilidades em Astronomia, Geometria e Engenharia que parecem ter conferido a 
Tales a reputação de grande sábio. Diógenes Laércio descreve como ele determinou a altura das pirâmides, 
medindo suas sombras, no momento em que sua própria sombra era igual à sua altura. 
3.2 Anaximandro de Mileto (588-524 a.C.)
A Anaximandro atribuem-se dois grandes feitos: o de ter sido 
o primeiro homem a elaborar um mapa geográ� co e o de ter 
introduzido na Grécia o relógio de Sol, de origem babilônica, 
aperfeiçoando-o. A exemplo de Tales, Anaximandro também 
concluiu que todas as coisas tinham uma origem única. 
 O mais surpreendente em relação a Anaximandro é que 
algumas linhas de seus escritos foram conservadas e chegaram 
aos dias atuais. O fragmento a seguir, por exemplo, deu origem 
a muitas interpretações entre os � lósofos e os � lólogos. 
 
 O lugar de onde vem o nascimento dos seres é 
também o lugar onde encontram a sua destruição, 
conforme a necessidade. É como se fossem pagas 
retribuições e penas mútuas pela sua injustiça, 
conforme a ordem do tempo. 
 ANAXIMANDRO. Sobre a Natureza. In Pré-Socráticos. São 
Paulo, Abril Cultural, 1979 
 No fragmento, existem algumas palavras que 
lembram Aristóteles. Por esse motivo, muitos 
especialistas não o atribuem a Anaximandro. O 
trecho sugere um ordenamento na realidade, tanto 
no âmbito da natureza como no do território 
moral. Pode-se interpretá-lo como a a� rmação de 
uma justiça que agiria sobre a desordem (provocada 
pela injustiça), reinstalando o ordenamento natural 
do mundo. 
 Também é atribuída a Anaximandro a ideia do 
ilimitado – apeíron – como princípio e elemento 
das coisas existentes e que contêm toda a causa do 
nascimento e da destruição do mundo. 
Apeíron: a tradução literal desse termo 
é sem limite. Anaximandro utiliza-o para 
indicar a mistura que originou todas as 
coisas, indefi nida, indistinta e caótica, a 
partir da qual – por meio de sucessivas 
divisões, causada pela alternância 
de quente e frio – foi gerado o mundo 
tal qual o conhecemos. Os gregos 
não elaboraram uma ideia de infi nito 
semelhante à dos pensadores modernos 
e associaram essa ideia às noções de 
indeterminação, falta, negatividade. 
Anaximandro. 
 
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