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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 245 racional possível. É claro que, se ƒ(T) = – (R/Ma){ln (R/Ma) + ln T}. Eliminando f(T) de VI.11.5, resta: A = – (R/Ma) ln p. As coordenadas do emagrama (Fig. VI.4) são, portanto, A = – (R/Ma) ln p (VI.11.6) B = T. 11.2 - Tefigrama. No tefigrama (Fig. VI.5), construído por N. Shaw, em 1928 (Godske et al., 1957), também se usa a temperatura como coordenada horizontal (B). A outra coordenada (A) deverá atender à restrição (VI.11.2) imposta para que seja mantida a equivalência de áreas e é obtida lançando- se mão da temperatura potencial (θ). Por ser mais conveniente ao cálculo, emprega-se direta- mente a relação VI.5.9 na forma: – (R/Ma) ln p = cpa ln θ – cpa ln T – (R/Ma) ln 1000. Agora, substituindo a pressão (p) por RT/vMa, conforme a equação de estado do ar seco, constata-se que: (R/Ma) ln v – (R/Ma) ln (RT/Ma) + cpa ln T + (R/Ma) ln 1000 = cpa ln θ. Finalmente, fazendo ƒ(T)= – (R/Ma) ln (RT/Ma) + cpa ln T + (R/Ma) ln 1000, resulta: (R/Ma) ln v + ƒ(T) = cpa ln θ. Comparando essa expressão com a equaçãoVI.11.4, verifica-se que o membro da esquer- da corresponde a A. As coordenadas do tefigrama são, portanto: A = cpa ln θ (VI.11.7) B = T.
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