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Percepção (10-03-21)

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PERCEPÇÃO 
SENSORIAL: 
ORELHA 
AUDIÇÃO 
 
 
Orelha externa: pavilhão auditivo (aurícula) e meato 
acústico externo 
➢ Aurícula: estrutura cartilaginosa, tem como grande 
função capitar as ondas sonoras no exterior e 
direcionar essas ondas para o meato acústico 
externo. 
➢ Meato acústico externo: estrutura tubular, com 
média de 25 mm de extensão. Vai ter uma parte 
cartilaginosa e uma parte óssea (2/3), a óssea vai 
estar escavada dentro da parte petrosa do osso 
temporal. Ele vai ser todo revestido por um epitélio, 
que vai ter alguns pelos na entrada, além de 
glândulas de cerumes, ajudando na captação de 
partículas estranhas que entram na orelha, 
impedindo que forme um obstáculo para passagem 
do som. 
A orelha externa e o meato acústico externo terminam na 
membrana timpânica, que limita uma cavidade que vai esta 
escavada no osso temporal que é a orelha média. 
A membrana timpânica é uma membrana fibrosa recoberta 
de pele, tem uma importância porque quando a onda sonora 
entra no meato acústico externo, vai bater nessa membrana 
gerando a sua vibração, e essa vibração vai ser transmitida 
para os ossículos e labirinto, para que essa informação 
chegue ao nosso sistema nervoso central. 
Otoscópio é um aparelho que insere na 
entrada do meato acústico externo, de 
forma que visualize a membrana 
timpânica e as características dela. 
 
Não existe nenhuma abertura na 
membrana timpânica conectando a orelha externa com a 
orelha média, é por isso que quando tem algum tipo de 
infecção na orelha média e essa infecção gera o acúmulo de 
exsudato, ou líquido e precisa drenar, é necessário fazer uma 
incisão na membrana timpânica, para assim ter acesso a 
orelha média. Essa incisão é chamada de miringotomia. Essa 
drenagem é essencial, pois caso esse exsudato se torne uma 
fibrose, isso pode prejudicar na condução de ondas sonoras. 
Orelha média: onde se encontra os ossículos (martelo, 
bigorna e estribo). 
A grande função dos ossículos é receber a vibração sonora 
que chegou através da membrana timpânica, os ossículos 
(martelo, bigorna e estribo) vão vibrar nessa ordem. O 
último, o estribo, vai vibrar causando uma pressão hidráulica 
que vai ser transmitida para orelha interna. 
 
Para a condução ocorra de forma satisfatória, ou seja, a 
membrana timpânica vibre de forma satisfatória, é preciso 
que a pressão da face externa seja igual a face interna da 
membrana. A parte externa tem comunicação direta com o 
meio exterior, já parte interna não tem essa comunicação, 
pois a membrana não tem nenhum buraco que permita essa 
comunicação. Mas a face interna vai ter uma comunicação 
indireta com o meio exterior com fora a equilibrar a 
comunicação, essa comunicação vai se dar através da tuba 
auditiva, que liga a orelha média a nasofaringe, a qual tem 
uma comunicação com o meio externo. 
A tuba auditiva normalmente ela vai se encontrar fechada, 
no entanto ela vai se abrir com alguns movimentos do nosso 
palato mole (ex: viagem de avião). 
A tuba auditiva é uma estrutura ostéocartilaginosa, 1/3 
ósseo e 2/3 cartilaginosos (ântero-medial). Ela é envolvida 
por dois músculos: M. levantador do véu palatino 
(movimenta o palato mole) e M. tensor do véu palatino. 
 
Orelha média = cavidade timpânica vai ter também em seu 
interior a presença de dois músculos: M. tensor do tímpano 
e M. estapédio (M. do estribo). Esses dois músculos têm 
como função principal controlar a intensidade dos sons que 
chegam à cavidade timpânica. 
 Lesão desses músculos leva a uma hiperacusia, 
caracteriza pela hipersensibilidade auditiva. Logo 
qualquer som leva uma vibração muito intensa, e 
um som alto pode levar a uma lesão na membrana 
timpânica. 
 
A orelha média tem uma ligação com as células mastoides 
do osso temporal, através do recesso epitimpânico. 
Orelha interna: local onde está a vestíbulo 
Vai ser uma parte do nosso sistema auditivo e de equilíbrio, 
que vai estar escavada no osso temporal. 
Envolta dessas estruturas que encontramos na orelha 
interna, vamos ter uma “moldura” que é uma parte do osso 
temporal mais rígida. E esse conjunto que abriga as 
estruturas da orelha interna é chamada de capsula ótica 
(arcabouço ósseo). 
Dentro desse arcabouço ósseo vai existir vai escavações e 
uma dela é o labirinto ósseo, esse vai ser dividido em: 
coclear, vestibular e canais semicirculares. 
 
Dentro dessas estruturas ósseas vai haver uma estrutura 
membranosa, que não ocupa todo o labirinto ósseo, e essa 
estrutura vai ser chamada de labirinto membranoso. 
 
O labirinto ósseo, não é totalmente oco, dentro dele vai 
haver um líquido, chamado de perilinfa, a sua composição é 
muito parecida a do líquido extracelular. Esse líquido tem 
como função proteger o labirinto membranoso. 
O labirinto membranoso também tem um líquido (aquoso) 
no seu interior, chamado de endolinfa, a sua composição 
semelhante com a s do líquido intracelular. 
O arcabouço ósseo possui duas aberturas: janela oval ou 
janela do vestíbulo e janela redonda ou janela da cóclea. 
O estribo vai estar encaixado na janela oval, fechando esse 
espaço da janela oval. E quando tem uma onda sonora que 
vibra a membrana timpânica e consequentemente vibra os 
ossículos, o estribo vai vibrar como se fosse um pistão, e 
nesse momento ele vai estar empurrando a perilinfa, 
vibrando-a. Essa vibração vai ser conduzida para a porção 
coclear do labirinto através da perilinfa. 
No momento que essa perilinfa está conduzindo a vibração 
ela passa essa vibração para o labirinto membranoso, o qual 
vai passar a vibração para endolinfa, e a movimentação da 
endolinfa vai provocar a movimentação dos cílios das células 
especializadas na captação dessas vibrações que se encontra 
dentro do assoalho do labirinto membranoso. A 
movimentação/ vibração desses cílios vai ser transmitida 
através da parte coclear do nervo vestíbulo coclear para o 
sistema nervoso central, levando as informações auditivas. 
Quando essa vibração chega ao centro do labirinto coclear 
(helicotrema) ela retorna e vai em direção a janela da cóclea, 
onde essa onda vai ser dissipada. 
A janela da cóclea também será obliterada por uma 
membrana, membrana timpânica secundária. 
 
 
 
Dentro do labirinto coclear o ducto coclear (labirinto 
membranoso da cóclea) ele separa duas porções do labirinto 
ósseo que não se comunica na maior parte do trajeto da 
cóclea. Essas porções são: 
rampa do vestíbulo e 
rampa do tímpano. 
Quando a onda sonora 
está dentro do labirinto 
coclear indo em direção ao 
centro da cóclea ele vai 
através da rampa do 
vestíbulo, já na sua volta 
em direção a janela da 
cóclea ela percorre a 
rampa do tímpano 
 
 
PORÇÃO VESTIBULAR 
O vestíbulo tem a função de detectar movimentações da 
nossa cabeça, e informar ao sistema nervoso a posição da 
cabeça, sensor da cabeça. 
Dentro do labirinto vestibular também vai haver as 
estruturas membranosas: sáculo, trículo e canais 
semicirculares (anterior, posterior e lateral) 
No final de cada canal semicircular vai haver uma dilatação, 
que é a ampola. Dentro da ampola vai ter a presença de 
células ciliadas especiais, essas vai formar a crista apolar. Em 
cima da célula ciliadas vai haver cristais, chamados de 
otólitos, quando mexemos com a cabeça esses otólitos 
também vai se movimentar e então movimentar os cílios das 
células que consequentemente vai gerar a despolarização 
dessas células, informando o movimento da cabeça ao 
sistema nervoso, através da porção vestibular do nervo 
vestíbulo-coclear 
Dentro do trículo e sáculo vai haver estrutura chamada de 
mácula que vai haver uma função semelhante aos dos 
cristais nas ampolas dos canais semicirculares. 
 
AULA DE 
NEUROCIÊNCIAS 
11/03/21 
 
 
 
O órgão espiral é formado por células sensoriais que vai 
receber o estímulo mecânico que vai causarvibração que 
vai chegar até cóclea que transforma em estímulos elétricos 
e vai até o SNC. 
 
 
 
❖ Intensidade 
• Amplitude das vibrações periódicas das partículas 
de ar e está associada à pressão e energia sonora 
(som fraco e forte) 
• Expressa em decibéis (unidade de sensação 
sonora) 
❖ Frequência 
• Conceito que caracteriza a altura de um som 
• Grave, médio ou agudo 
• Expressa em Hertz (Hz), ou ciclos por segundo 
• Inversamente proporcional ao comprimento de 
onda 
• Fala: 300 e 3000 Hz 
❖ Timbre 
• Qualidade do som 
• É dado pelas diferenças de amplitude dos sons 
harmônicos 
- Sons de frequências múltiplas em relação à 
frequência do som fundamental 
 
ORELHA EXTERNA 
❖ Constituição 
• Pavilhão auricular 
✓ Pré amplificador natural e quando maior a sua 
área, maior energia mecânica captada 
o Idosos: deficiência auditiva → mão em 
forma de concha → aumento da área 
efetiva do pavilhão auricular → 
otimização captação do som 
• Meato acústico 
✓ Tubo ressonador para sons da fala humana (2 
a 5 KHz) 
✓ Chegada da onda sonora na membrana 
timpânica → ressonância → transferência da 
energia mecânica → orelha média 
Deficiência auditiva → PRESBIOACUSIA 
ORELHA MÉDIA 
• Limite com a orelha externa através da membrana 
timpânica que está em contato com três ossículos 
articulados entre si (martelo, bigorna e estribo) 
• Amplifica sinal acústico que chega de fora (ar) para 
dentro da cóclea (cheia de líquido) 
✓ Evita dissipação do som 
ORELHA INTERNA 
❖ Labirinto de membranas que fica dentro do osso 
temporal 
❖ Forma a cóclea e o sistema vestibular 
• Cóclea 
✓ Cheia de líquido 
✓ Presença de células sensoriais auditivas 
• Órgão de Corti 
✓ Disperso ao longo da membrana basilar 
✓ Microfones da orelha 
o Cada um reage com impulso elétrico em 
função da altura (frequência) e volume 
(intensidade) do som 
OTITE MÉDIA 
❖ Inflamação da orelha média, independente de etiologia 
ou patogênese especificas. 
❖ Pode envolver outros três espaços pneumatizados 
 Todos os espaços pneumatizados do osso 
temporal são contíguos 
 Mastoides, ápice petroso e células perilabirínticas 
❖ Muito frequente em crianças 
 
EPIDEMIOLOGIA 
❖ Cerca de 2/3 de todas as crianças de um ano de idade 
terão tipo 1 episodio de otite aguda (OMA) 
❖ Aos 7 anos 
• Em torno de 90% das crianças terão apresentado 
um episódio de OMA 
• 75% - Três ou mais episódios 
❖ Principal pico de incidência de OMA: entre 6 e 11 
meses de idade 
❖ 2º pico: entre 4 e 5 anos de idade 
❖ Até 2 anos de idade 
• OMA e OM secretora: bilaterais em sua maioria 
❖ Após os 2 anos 
• Maioria dos episódios de OMA e OM: unilateral 
❖ Sexo masculino tem maior tendência a desenvolver 
otite média que o feminino 
FATOR DE RISCO 
❖ Baixo nível socioeconômico 
❖ Compartilhamento de conglomerados populacionais 
❖ Falta de acesso adequado ao sistema de saúde 
❖ Crianças institucionalizadas (maior incidência de 
infecção de vias aéreas superiores (IVAS)) 
❖ Incidência de otite média e IVAS 
• Mais frequente: inverno 
• Cerca de 60% das crianças escolares com IVAS 
evoluem com OMA 
❖ Estudo: papel de poluentes ambientais 
• Possível fator de risco para desenvolvimento de 
OM 
• Fumaça de cigarro, por exemplo 
→ Fumo 
 Hiperplasia das células caliciformes 
 Hipersecreção da mucosa 
 Diminuição do transporte mucociliar 
FATOR DE PROTEÇÃO 
❖ Aleitamento materno 
• Fator protetor em relação a OM (imunoglobulinas 
do leite materno) 
• Diminuição do risco de OMA no primeiro ano de 
idade 
OTITE MÉDIA AGUDA 
Doença com alto índices globais de incidências (10,85%), 
acomete 709 milhões de pessoas/ano 
 
PERDA AUDITIVA 
OCUPACIONAL 
❖ Riscos existentes em determinados ambientes laborais, 
provenientes da exposição continua a ruídos e 
barulhos intensos. 
❖ Outros fatores 
• Vibração, calor, exposição a substâncias químicas 
PAIR – perda da audição gerada pelo tempo prolongado 
em que o trabalhador fica exposto a ruídos intensos no 
ambiente laboral 
 
 
SINAIS DE SINTOMAS 
• Audição de zumbidos 
• Dificuldades para compreensão da fala durante as 
conversas com outras pessoas 
• Dificuldade para localizar a origem da fonte sonora 
• Dificuldade de atenção e concentração durante a 
execução das tarefas 
• Intolerância a exposição a uma carga sonora intensa 
• Alterações durante o sono 
• Dores de cabeça 
• Tontura e dificuldade para manter o equilíbrio do 
corpo 
• Irritação e ansiedade 
• Isolamento e constrangimento causados pela 
dificuldade auditiva 
 
❖ Métodos de prevenção 
❖ Eficiente atendimento médico ocupacional 
(profissionais especializados) 
• Realização de exames específicos audiológicos 
→ Diagnóstico saúde auditiva 
✓ Surgimento ou agravamento de possíveis 
doenças (queda da produtividade no 
trabalho) 
 Afastamento dos 
funcionários 
DOENÇA (SÍNDROME) 
DE MÉNIÉRE 
A DOENÇA DE MÉNIÈRE É UM DISTÚRBIO CARACTERIZADO 
POR ATAQUES RECORRENTES DE VERTIGEM 
INCAPACITANTE (UMA SENSAÇÃO FALSA DE MOVIMENTO 
OU GIRO), PERDA DE AUDIÇÃO FLUTUANTE (NAS BAIXAS 
FREQUÊNCIAS) E BARULHO NO OUVIDO (ACUFENO). 
• Problema raro 
• Prejudica o ouvido interno 
• Caracterizado por frequentes episódios de zumbido, 
perda auditiva e vertigens. 
• Os sintomas aparecem subitamente e podem durar 
somente alguns minutos ou até mesmo horas. E a 
intensidade e quantidade das crises podem variar de 
pessoa para pessoa. 
O QUE É? 
O labirinto é um conjunto de arcos semicirculares que 
contém endolinfa, apresentando um papel essencial no 
equilíbrio e na localização espacial do corpo. 
Todas as vezes que entramos em movimento, a endolinfa se 
mexe, o que fornece sinais elétricos que serão conduzidos 
para o cérebro, nos quais são traduzidos para a identificação 
da nossa posição. 
Na doença de Ménière, ocorre uma extensão do volume de 
endolinfa dentro do labirinto, causando uma distensão 
desse compartimento em decorrência de um aumento da 
pressão interna. 
Enxaquecas frequentes, pancadas na cabeça, infecções 
virais, alergias, alterações anatômicas do ouvido e respostas 
exageradas do sistema imunológico são algumas das causas 
que levam ao aumento da pressão da endolinfa. 
Seja qual for a causa, as alterações da pressão interna do 
ouvido podem fazer com que os sinais enviados para o 
cérebro se tornem mais imprecisos, provocando sintomas 
como desequilíbrio e tontura. A doença, muitas vezes, é 
confundida com a labirintite em estágio inicial ou um mal 
estar temporário. No entanto, conforme progride, pode 
provocar perda auditiva principalmente nas frequências 
graves. 
O líquido no ouvido é mantido em uma estrutura em 
formato de bolsa chamada de saco endolinfático. Esse 
líquido é secretado e reabsorvido de forma contínua, 
mantendo-se em uma quantidade constante. Tanto um 
aumento da produção de líquido do ouvido interno, quanto 
uma diminuição de sua reabsorção, resultam em excesso de 
líquido. Não se sabe por que isso acontece. 
SCHWANOMA 
VESTIBULAR 
❖ Sinônimo de neuroma acústico 
❖ Tumor benigno 
❖ Geralmente acomete o nervo vestíbulococlear 
❖ Local de 60-80% dos tumores no ângulo 
pontocerebelar 
❖ Deriva das células de Schwann. 
❖ Relacionado a distúrbios cromossômicos, 
neurofibromatose e ausência de supressão tumoral. 
❖ Crescimento lento (0,25 a 0,4 mm/ano) 
❖ Variação: localização 
• Tumores intracelulares tem crescimento mais 
lento que os extracanaliculares. 
 
❖ Patogenia dos Schwannomas do VIII par de nervo 
craniano 
• Bastante complexa e não totalmente esclarecida 
• Maior proporção de células tumorais se econtra no 
ramo e especialmente no gânglio do nervo 
vestibular, freqeuntemente no conduto auditivo 
interno (CAI) 
• Base genética – mutações gênicas do cromossomo 
22 
• Relação com neurofibromas(especilamnte nnos 
casos de acometimento bilateral) 
• Caráter benigno 
- Encapsulado e bem delimitado 
 
❖ Manifestações clínicas 
• Tumores pequenos: normalmente, inexistentes 
 
https://comunicareaparelhosauditivos.com/zumbido-no-ouvido-conheca-as-causas/
https://comunicareaparelhosauditivos.com/labirintite-como-lidar/
❖ Sintomatologia 
• Progressão tumoral 
- Distúrbios auditivos como hipoacusia, 
zumbidos, tonturas, vertigem, ataxia, efeitos 
expansivos de massa e paralisia facial. 
- Compressão de nervos, de tronco cerebral e 
cerebelo, sinais e sintomas de hipertensão 
intracraniana, e evolução com desorientação e 
morte. 
PERCERPÇÃO 
SENSORIAL: VIA 
VISUAL, VIA AUDITIVA 
E VESTIBULAR 
Cada sistema sensorial fornece informações com 
caraterísticas únicas, pois cada classe de receptores opera 
de maneira ótima em frequência e amplitude especificas. 
VIA VISUAL 
➢ Sistema visual 
• Mais complexo 
• Funcionamento 
• Envolve várias estruturas e mecanismos para a 
obtenção de informações ambientais 
 Refração da luz provenientes das superfícies, 
objetos, plantas, animais etc. 
 Luz entra através da córnea → projeção na 
retina → transformação em sinais elétricos 
pelos fotorreceptores → centros superiores 
(SNC) vai nervo óptico. 
VIA ADITIVA 
❖ Vias auditivas primárias 
A via auditiva primária é curta (3 ou 4 núcleos), rápida 
(fibras grossas e mielinizadas) e termina no córtex auditivo 
primário. Esta via veicula informação codificada pela cóclea 
e cada núcleo efectua um trabalho específico de 
descodificação e interpretação que seguidamente 
transmite aos núcleos superiores. 
No ser humano, o córtex 
auditivo localiza-se na parte 
posterosuperior do lobo 
temporal, no interior do sulco 
lateral. 
 
 
 
VIA VESTIBULAR 
 
• Equilíbrio dinâmico 
• Funcionamento contínuo 
- Sono (de forma inconsciente) 
• Assimetria da resposta labiríntica 
- Estimulação excessiva ou pela hipoestimulação 
✓ Vertigem, nistagmo e reflexo vagal 
(sensações conscientes) 
VIA OLFATIVA E GUSTAÇÃO 
Capacidade da célula responder a uma substância química 
especifica ou a um conjunto de substâncias químicas → 
TRANSDUÇÃO OLFATIVA OU GUSTATIVA 
 
VIAS OLFATÓRIAS 
➢ Epitélio olfatório 
• Contém células receptoras olfatórias (3 cm3) 
➢ Bulbo 
• Conexão com o córtex olfatório do lobo temporal 
• Tálamo 
• Córtex do lobo frontal (associação) 
• Sistema límbico do diencéfalo (memória) 
Nervo craniano I – Nervo olfatório 
 
 
VIA GUSTATIVA 
 
 
ANOSMIA PÓS TRAUMÁTICA 
➢ Perda da olfação 
• Adultos: 5 – 10% 
• Crianças: 1,3 – 3,2% 
➢ Lesão occipital (5x mais frequente) 
➢ Mais frequente em homens (60%) 
➢ Grau de perda 
• Associado a severidade do trauma 
o Trauma mínimo pode estar associado à 
anosmia 
✓ Traumas na região posterior: mais 
relacionada a alterações da olfação 
✓ Início imediato da perda geralmente 
✓ Pacientes só percebem após alguns 
meses 
Perda do olfato após o TCE pode ocorrer em média em 
23% dos casos. 
➢ Risco aumenta conforme a severidade do trauma 
• Leve 13% 
• Moderado 19% 
• Severo 25% 
➢ Pacientes com preservação parcial da olfação 
• Diminuição da discriminação dos odores 
• Causa: não estabelecida 
 Lesão dos nervos quando estes deixam o topo 
da lâmina cribriforme 
 Mecanismo de trauma mais frequentemente 
envolvido o golpe e contragolpe no sentido 
anteroposterior do crânio 
➢ Lesão 
• Córtex frontal ou temporal (anosmia pós TCE + 
alterações comportamentais) 
➢ Trauma occipital 
• Mais comumente associado a lesão ou laceração do 
trato olfatório 
 
➢ Impacto frontal 
• Causa menos disfunção do que o impacto lateral ou 
posterior 
➢ Tomografia: geralmente normal 
• Alguns casos: fratura da lâmina cribriforme 
➢ Não há tratamento 
➢ Recuperação da função 
• 8 a 39%: em até 12 a 18 meses 
• 75%: 3 primeiros meses 
NOCICEPÇÃO 
Fenômeno pelo qual ocorre a codificação e o processamento 
dos estímulos ambientais físicos e químicos ou patológicos 
que resultam na dor, através de uma cascata complexa de 
eventos da periferia até as estruturas superiores do sistema 
nervoso central. 
 
 
DOR NEUROPÁTICA 
É um tipo de dor crônica que ocorre quando os nervos 
sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou periférico são 
feridos ou danificados. Esse tipo de problema está presente 
em até 10% da população e pode ser incapacitante, 
causando diferentes sensações de dor. 
Dor neuropática resulta de lesão ou disfunção do sistema 
nervoso periférico ou central, em vez da estimulação de 
receptores de dor. O diagnóstico é sugerido por dor 
desproporcional à lesão tecidual, disestesia (p. ex., 
queimação, formigamento) e sinais de lesão de nervos 
detectada durante o exame neurológico. Embora a dor 
neuropática responda aos opioides, o tratamento é 
realizado geralmente com fármacos adjuvantes (p. ex., 
antidepressivos, anticonvulsivantes, baclofeno, fármacos 
tópicos). 
SINAIS E SINTOMAS 
Disestesias (dor em queimação espontânea ou evocada, 
geralmente com componente lancinante sobreposto) são 
típicas, mas a dor também pode ser profunda e contínua. 
Outras sensações — p. ex., hiperestesia, hiperalgesia, 
alodinia (dor decorrente de estímulo não nocivo) e 
hiperpatia (resposta, particularmente desagradável, à dor 
exagerada) — também podem ocorrer. 
Os sintomas são duradouros, persistindo normalmente 
após resolução da causa primária (se houver alguma), visto 
que o sistema nervoso central foi sensibilizado e 
remodelado.

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