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DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA DERMATOVIROSES Os vírus de DNA são as mais importantes por provocar a infecção não citolítica (utilizam o aparato celular do hospedeiro para sua reprodução sem matá-la), causando infecção latente e transformação neoplásica (multiplicação desordenada celular) HERPES VÍRUS ▪ Essa família provoca lesões na forma de bolhas e/ou vesículas ▪ Fazem parte da família Herpes viridae, causando infecções em homens e animais ▪ História natural: - A infecção primária é exuberante, sintomática e às vezes assintomáticas - Quanto à latência, fica permanentemente no hospedeiro - Os fatores ambientais podem levar à recidivas Herpes Simples (Herpes simplex) ▪ Causado pelos Herpes simplex vírus tipo 1 (HSV1, de predominância labial) e 2 (HSV2, de predominância genital) → Transmissão ▪ A transmissão se dá por contato direto entre mucosas e soluções de continuidade ▪ A disseminação pode ser dar por lesões ativas, mas não é necessário que estejam na forma ativa para ocorrer transmissão (menor chance de transmissão) ▪ Pode ser transmitida por portadores assintomáticos ou por pacientes que já tiveram resolução clínica das lesões → História natural ▪ A primo-infecção pelo HSV1 geralmente é assintomática, mas a pelo HSV2 apresenta sintomas (lesões locais) e, além disso, apresenta repercussões sistêmicas (febre, mialgia, artralgia. Já na forma recidivante, apresenta apenas as lesões locais) - Após a resolução das lesões cutâneas, o vírus segue para os gânglios nervosos periféricos (tropismo pelos nervos), acompanhando a distribuição nervosa superficial da pele (dermátomos) → Latência ▪ Após a resolução, o vírus permanece em estado de latência no indivíduo permanentemente, de modo geral ▪ A sorologia para herpes na maioria das vezes pode vir positiva para grande parte dos indivíduos (95%, logo, a sorologia para herpes não é eficiente), pois é na infância que podem ocorrer as infecções, geralmente pelo HSV1, mas que não apresentam nenhum tipo de sintoma, ficando o vírus, dessa forma, em estado de latência → Reativação O Reaparecimento das lesões podem ser desencadeadas a partir de: ▪ Forma espontânea ▪ Estresse ▪ Raios UV ▪ Febre ▪ Trauma ou dano tecidual ▪ Imunossupressão ▪ Período perimenstrual → Infecção primária ■ Primo-infecção herpética ▪ HSV1 – Predomina em crianças menores de 10 anos - Assintomática ou sintomas mínimos. A manifestação sistêmica ocorre raramente. - Minoria: sintoma grave ▪ HSV2 – Adolescência - A primo-infecção sempre é mais grave que recorrências Dica: da cicatriz umbilical para cima, predominam as lesões pelo HSV1, e para baixo pelo HSV2. A infecção cruzada (quando o vírus infecta uma área diferente da sua predominância) pode acontecer (primo-infecção), mas nunca haverá reativação. ■ HSV1 - Herpes simples não genital: principais manifestações ▪ Gengivoestomatite herpética - Na primo-infecção, presenta-se sob a forma de crostas (vesículas geralmente não são visíveis) e com exsulcerações labiais, podendo ser DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA acompanhadas de linfoadenomegalia regional e febre. Já na forma recidivante, é possível observar as vesículas, com conteúdo seropurulento que depois tornam-se exsulceradas (devido à manipulação) - Possui diagnóstico diferencial com o eritema multiforme (é excluído pela história, quando o paciente refere não fazer uso de medicamento) - É predominante em crianças até 5 anos - Período de incubação curto (3-5 dias) - Febre com duração de 3-5 dias é concomitante com as lesões clínicas - Resolução: 2-3 semanas - Em adultos jovens manifesta-se na forma de faringites ou síndrome mononucleose-like (HHV5) ▪ Vulvovaginite herpética - Rara no HSV1, geralmente sob a forma de lesão única, sem recidivas - Manifesta-se de forma semelhante ao HSV2 ▪ Ceratoconjuntivite herpética - Também predominante na população pediátrica, apresentando febre e linfadenomegalia regional - Pode ser uni ou bilateral, mas geralmente unilateral - As vesículas são difíceis de serem flagradas, tornando-se mais evidente o edema palpebral e as exsulcerações palpebrais - Causa cegueira por opacidade e/ou erosões nas córneas ■ HSV2 - Herpes simples genital: principais manifestações ▪ Manifestam-se sob a forma de lesões eritematosas, edemaciadas com bordas circunscritas com placas vermelhas e elevadas. Acima da placa, encontram-se as vesículas, inicialmente claras e posteriormente com conteúdo sero-purulento. Nas áreas duplamente cobertas, as vesículas são de difícil visualização, dando lugar às exsulcerações, podendo haver infecção secundária. O paciente refere dor, ardor e prurido. ▪ A primo-infecção se dá na adolescência, com o início da vida sexual. Normalmente é sintomática, apresentando as vesículas, com adição da linfadenomegalia regional. As lesões são autolimitadas, levando aproximadamente 10 dias para regredirem; já na recidiva, leva 1 semana. ▪ Incubação: 6 dias, com sintomas sistêmicos ▪ Homens: atinge glande, prepúcio, dorso do pênis e uretrite dolorosa ▪ Mulheres: Vulvite, vaginite e cervicite ▪ Em ambos os sexos: atinge região anal e perianal ▪ No HIV: - Ulcerações (perda das camadas profundas da pele) crônicas e sistêmicas, sem regressão espontânea. São extremamente dolorosas. ▪ Complicações sistêmicas (mais comum em mulheres) - Lesões extragenitais, Retenção urinária, meningite asséptica - Pode haver infecção secundária ■ Herpes simples não genital recidivante ▪ A lesão é eritêmato-edematosa circunscrita e bem delimitada e encimada por vesículas que ressecam posteriormente, formando crostas e, consequentemente, as exsulcerações (devido à manipulação) - Localização mais comum nos lábios (perioral/perilabial), e também menos comumente em outros locais. - Sintomas: prurido, ardor, queimação, antecedem a lesão clínica - Auto resolução de 5-10 dias ■ Herpes simples x HIV: - Úlcera não regride devido a replicação viral incessante. - São extremamente dolorosas, crônicas e progressivas Diagnóstico ▪ Exclusivamente clínico ▪ Citologia de Tzank – avalia atividade citopática. Caracterizada por uma célula gigante multinucleada. É feita pela raspagem do conteúdo da base da vesícula após ela ser estourada. Tratamento ▪ Terapia antirretroviral não é utilizada na rotina ▪ Antissépticos e emolientes tópicos para evitar infecção secundária ▪ Aciclovir tópico não é recomendado, pois trata-se de um irritante primário → Na primo-infecção ▪ Aciclovir 200mg de 4/4h (5x/dia: suprimir dose pela madrugada) ▪ Valaciclovir 500mg, 3x/dia, por 5 dias ▪ Famciclovir 250mg, 3x/dia por 10 dias → Nas formas graves ou disseminadas ▪ Aciclovir 5-10mg/kg/dia 8/8h, EV. Suspender quando as lesões cederem DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA → Na herpes neonatal ou risco de morte ▪ Aciclovir 15-20kg/dia/8/8h, EV → Resistência ao Aciclovir: Foscarnet → Nos casos de Recidivas ▪ Recomenda-se tratamento quando há mais de 6 episódios por ano ▪ Profilaxia: - Aciclovir 400mg, 1 ou 2x/dia, 12/12h, por 3 meses - Pode-se associar com a L-lisina VARICELA-ZOSTER ▪ Infecção pelo HHV3 na infância: varicela (“catapora”) ▪ Disseminação hematogênica, segue para pele, nervos periféricos, gânglios nervosos e estado de latência ▪ Reativação do vírus, atingindo nervos periféricos e pele, causa herpes zoster Varicela ▪ É a primo-infecção pelo HVV3 ▪ Universal, atinge crianças (abaixo dos 12 anos) e imunossuprimidos ▪ Transmissão se dá por via aérea, e é altamente contagiosa ▪ O período de incubação é de 2-3 semanas ▪ Caracterizadapor dor extrema seguida de base eritematosa de erupção macular centrífuga e de sentido craniocaudal (do centro para as periferias) com sintomas sistêmicos associados As lesões são mais intensas em tronco e face, e menos intensas nas extremidades. Nas crianças, as lesões mucosas são raras. → Quadro clínico ▪ Febre e mal-estar ▪ Manchas eritematosas ▪ Vesículas/pústulas ▪ Crostas ▪ Polimorfismo das lesões ▪ Lesões mais numerosas no tronco ▪ Lesões mucosas ▪ Distribuição craniocaudal centrífuga ▪ Vesículas com dessecação central (umbilicada), bastante pruriginosa, ▪ Adultos (13 anos): em geral mais comprometido ▪ Infecção no primeiro trimestre da gestação pode provocar anormalidades fetais ▪ A varicela neonatal é grave ▪ Em imunossuprimidos - É grave - As lesões são necro-hemorrágicas. Há comprometimento do tronco, principalmente - Pneumonia/encefalite - Lesões de conteúdo hemorrágico/destrutuivo, não deixando cicatrizes. Caso haja cicatrizes, tratam-se de infecções secundárias Diagnóstico ▪ Essencialmente clínico ▪ Citologia de Tzank Tratamento: → Em crianças saudáveis: ▪ Deixar os sintomas se manifestarem e ter cuidado com a higiene ▪ Evitar salicilatos, pois pode provocar Síndrome de Reye → Em adultos (maiores de 13 anos) ▪ Aciclovir (tratar 24-72h), 800mg, 4/4h, (5x/dia), por 7 dias → Em casos graves/imunossuprimidos ▪ Aciclovir: 10mg/kg, EV, 8/8h, por 7-14 dias ▪ Requer internação. O uso do Aciclovir é mantido até a resolução das lesões Prevenção ▪ Observar contactantes: 2 semanas ▪ Vacina cortra varicela zoster vírus - Vírus vivo atenuado - Calendário vacinal do MS: vacinar aos 12 meses e aos 15 meses (2013) ▪ Imunoglobulina Varicela-Zoster - Dose: 125UI/10kg (Min 125 e Max 625 UI) - Administração até 96h após contato - Duração da proteção: 3 semanas - Indicações: . Imunossuprimidos . Gestantes . Neonatos de mães infectadas: 5 dias antes e até 48h após o parto DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA Herpes Zoster ▪ Corresponde à reativação do Varicela-Zoster ▪ 20-30% das pessoas que tiveram vericela terão Herpes zoster ▪ Mais comum após os 60 anos ▪ Apresenta dor nevrálgica, precedendo as lesões cutâneas ▪ Há prurido, hiperestesia ou queimação no trajeto do nervo ▪ Apresenta distribuição zosteriforme (acompanhando os dermátomos) ▪ Apresenta base eritemato-edematosa seguida pela formação das vesículas de conteúdo inicialmente claro (hialino) e posteriormente sero-purulento ▪ Zoster sine herpete – Zoster sem afecção de pele, limitando-se apenas à dor ▪ Geralmente possui um único dermátomo acometido. Quando há mais de um ou lesão necro- hemorrágica, sugere imunossupressão oculta por HIV ou neoplasia Quadro clínico ▪ Apresenta complicações em idosos e imunossuprimidos - Hemorragias/necrose/cicatrizes ▪ Neuralgia pós-herpética - Corresponde à lesão inflamatória do nervo após a resolução das lesões cutâneas. Dessa forma, um modo de prevenir a neuralgia pós-herpética é o uso do antiviral . Há presença de hemorragia e necrose destrutivas. infecção bacteriana secundária . Zóster oftálmico - Sinal de Hutchinson (lesão da ponta do nariz)/Sinal de Argyll-Robertson (midríase fixa) - Sindrome de Ramsey Hunt (Herpes auricular) - Pode provocar paralisia motora - Herpes zoster disseminado acompanhado por varicelização é comum de ocorrer no indivíduo imunossuprimido - Mielomeningocefalite, pneumonute e hepatite Diagnóstico ▪ Essencialmente clínico Tratamento ▪ Precoce, em até 72h ▪ Antivirais sempre - Reduzem a duração da doença e da dor - Minimizam o risco de neuralgia pós-herpética → Aciclovir 800mg, 5x/dia, VO, por 7-10 dias * Valaciclovir 1g, 3x/dia, por 7 dias * Famciclovir 250-500mg, 3x/dia, por 7 dias ▪ Imunossuprimidos / complicações: - Aciclovir 10mg/kg, EV, 8/8h → Após o tratamento, é normal o paciente referir uma dor persistente, mas trata-se de uma situação normal, pois o nervo está comprometido. ▪ Neuralgia pós herpética - Antiviral precoce com ou sem corticoide oral - Analgésicos - Anestésico tópico / Capsaicina tópica - Carbamazepina ou outros anticonvulsivantes - Pregabalina / Gabapentina - Antidepressivos tricíclicos - Bloqueio de nervos PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) ▪ O homem é o único reservatório ▪ É universal: mais comum dos vírus humanos ▪ Tem predileção da pele e mucosas ▪ Ocorre infecção benigna e assintomática ▪ Contágio direto ou indireto: pessoa a pessoa ▪ Pode ocorrer auto inoculação ▪ O período de incubação é variável ▪ Caracterizado pela presença de verrugas vulgares ▪ Têm efeito oncogênico Apresentações do HPV → Verruga vulgar ▪ Lesão papilomatosa hiperceratótica, com base alargada, circunscrita e bem delimitada. Dependendo da área pode apresentar-se menos ceratinizada, como nas mucosas, assumindo a forma vegetante ▪ As presenças de pontos enegrecidos indicam trombose vascular ▪ Acometem qualquer área do tegumento → Verruga plana ▪ Lesão clássica da população pediátrica, acometendo principalmente a área facial (periorificial) e superfície extensora dos antebraços e pernas ▪ Compreendem pápulas achatadas e planas de coloração semelhante à da pele e levemente pigmentadas → Verruga filiforme ▪ Lesão clássica da população pediátrica, acometendo a região facial (periorificial) ▪ A lesão é papilomatosa e ceratinizada com base delgada DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA → Verruga plantar mimércia (em “olho de peixe”) ▪ Compreende a uma proliferação “para dentro” da pele, na forma de cone, devido ao indivíduo pisar sobre a lesão. Por possuir a forma de cone, acaba comprimindo as terminações nervosas, provocando dor ▪ São circunscritas, amareladas e hiperceratóticas ▪ Pode apresentar tromboses hemorrágicas → Verruga plantar em mosaico ▪ Apresenta crescimento ao longo da pele, superficialmente ▪ Apresenta trombose → Verruga periungueal ▪ Corresponde a uma proliferação nas bordas laterais e no leito, tendendo a “empurrar” a unha para cima. Tem diagnóstico diferencial com o carcinoma espinocelular de extremidades e verrucoso ▪ Tem característica maligna se acometer apenas uma única dobra ungueal, pois pode ter característica oncogênica → Condiloma acuminado ▪ Apresenta lesões do tipo vegetante (sem hiperceratose) com múltiplas elevações, com base podendo ser mais larga ou menor ▪ Quanto mais “irregular” for a lesão, menor a chance de ser um HPV oncogênico → Papulose Bowenoide ▪ Corresponde a uma verruga genital regular, apresentando-se na coloração rosada-acastanhada, sendo um HPV do tipo oncogênito, já apresentando apresentações histológicas Diagnóstico ▪ Essencialmente clínico ▪ Células balonizadas com conteúdo de queratina hialina grosseira seguida de hiperceratose, sem atipias celulares indicam benignidade (sem atividade oncológica) Tratamento ▪ Verrugas vulgares - Ácido salicílico e lático - Eletrocauterização - Nitrogênio líquido - Imiquimod - Não fazer exérese e sutura ▪ Verrugas periungueais - Nitrogênio líquido - Eletrocoagulação - Ácido glicólico 70% ▪ Verrugas planas - Tretinoina creme ou gel 0,05-1% - Nitrogênio líquido - Eletrocoagulação - 5-FU ▪ Verrugas filiformes - Exérese e eletrocoagulação da base - Nitrogênio líquido ▪ Verrigas plantares - Ácido nítrico fumegante / ácido glicólico - Não fazer exérese e sutura/ eletrocoagulação ▪ Verrugas genitais - Eletrocoagulação e curetagem - ATA 50-70% - Podofilina a 25%/Podofilotoxina 0,5% - Imiquimod/5-FU - Interferon alfa 2 intralesional ▪ Papulose Bowenoide - Eletrocoagulação e curetagem - Criocirurgia - Nunca podofilina Prevençãodo HPV ▪ Evitar contato com a lesão perilesional/ativa/após retirada ▪ Realizar colpocitologia oncótica (Papanicolau) ▪ Realizar vacinação - Bivalente (16 e 18) - Tetravalente (6, 11, 16 e 18) - Nonavalente (6, 11,16, 31, 33, 45, 52 e 58) - Meninas de 9-15 anos e meninos 11-15 anos - Em casos de HIV/AIDS de 9-26 anos, tratamento com quimioterapia e radioterapia e transplantados POXVIRUS OU MOLUSCO CONTAGIOSO ▪ Corresponde a um vírus que se manifesta frequentemente na população pediátrica ▪ Em adultos, se dá por transmissão sexual ▪ A transmissão pode se dar por contato direto com a lesão ou por manipulação (autoinoculação) ▪ Compreende a uma pápula de coloração semelhante à da pele ou rosada, brilhantes, com umbilicação central e distribuídas em qualquer região do tegumento ▪ De resolução autolimitada, cuja imunidade é adquirida com o avançar da idade na criança DERMATOLOGIA LUCAS SANTANA – MEDICINA ▪ Nos adultos, as lesões têm características tumorais e assintomáticas de coloração rósea e inespecíficas com múltiplas lesões, acometendo geralmente as regiões periorificial e glútea, sugerindo infecção pelo HIV. Tem diagnóstico diferencial com a histoplasmose Tratamento ▪ Essencialmente clínico: - Ácido salicílico e ácido lático - KOH 10% - Imiquimode - Adapaleno - Fenol/ATA - Nitrato de prata/tintura de iodo ▪ Tratamento cirúrgico - Curetagem das lesões - Crioterapia com nitrogênio líquido COCKSAKIEVIRUS OU DOENÇA MÃO-PÉ- BOCA ▪ Provocada pelo cocksakie vírus 4 ou 16 ▪ Período de incubação varia de 3-6 dias ▪ Provoca febre moderada, de geralmente um dia, podendo ser incapacitante ▪ As vesículas são alongadas e ovoides, principalmente nas regiões de orofaringe, provocando exsulcerações. Também manifesta-se em palmas e plantas, tornando-se secas posteriormente. Têm sentido centrípeto. ▪ Acomete os dedos das mãos, pés e mucosa oral e são extremamente dolorosas e pruriginosas ▪ Possui formas monossintomáticas Tratamento ▪ Antivirais não são efetivos para o cocksakievirus; ▪ Anti-histamínicos são efetivos para o controle das lesões
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