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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 248 11.3.1 - Isóbaras. As isóbaras são linhas horizontais, desenhadas em escala logarítmica, cujos valores dimi- nuem de baixo para cima (haja vista que –R ln p / Ma é a coordenada vertical). 11.3.2 - Isotermas. Para o traçado de cada isoterma, faz-se T = Tc (constante) em VI.11.8, encontrando-se: A = Tc + k ln p (VI.11.9) B = – (R/Ma) ln p. Cada isoterma T = Tc é traçada fazendo-se variar a pressão (p). Eliminando ln p nessas expressões, vem: A = Tc – (kMa/R) B, mostrando que as isotermas são retas, cujo coeficiente angular – k Ma/R define sua inclinação em relação às isóbaras. 11.3.3 - Adiabáticas secas. A construção das adiabáticas secas fundamenta-se na equação da temperatura potencial em sua forma logarítmica (V.5.9), de onde se obtém: – (R/Ma)ln p = – cpa ln T + cpa ln θ – (R/Ma) ln 1000 e B = – cpa ln T + cpa ln θ – (R/Ma) ln 1000. Para uma temperatura potencial constante (θc), os dois últimos termos resultam em uma constante (C1). Logo: B = – cpa ln T + C1. (VI.11.10) Para desenhar uma adiabática seca (θc = constante) basta fazer variar T e p. Por outro lado, introduzindo-se A em VI.11.10, resulta: B = C1 – cpa ln[ A + k ln p ], indicando que as adiabáticas secas são curvas.
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