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1_AU_4B_Aula_10_MNT

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Modelagem de Dados Geográficos - MNT
Prof. Dr. Renan Furlan de Oliveira
Disciplina: Cartografia Aplicada à Arquitetura
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Presidente Prudente, 09 de outubro de 2019
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
MNT é um modelo de dados para representar a distribuição espacial de um
fenômeno que varia continuamente no espaço.
Ex. de fenômenos que podem ser representados por um MNT:
▪ dados de relevo (altitude);
▪ levantamentos de profundidades do mar ou de um rio.
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Aplicações de um MNT:
▪ Armazenar dados de altimetria para gerar mapas topográficos;
▪ Definir seções de cortes e aterros em projetos de estrada e barragem;
▪ Elaborar mapas de declividade;
▪ Gerar representação tridimensional de superfície.
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT:
1. Amostragem dos dados → coletar os dados;
2. Modelagem dos dados → representar os dados;
3. Análise e Aplicação do MNT → utilizar o MNT.
MUNDO 
REAL
AMOSTRAGEM MODELAGEM APLICAÇÕES
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT:
1. Amostragem dos dados → coletar os dados;
▪ Aquisição de um conjunto de amostras que caracterizem o fenômeno
(ex.: pontos cotados para representar o relevo).
▪ Isso pode ocorrer usando:
▪ Pontos 3D ou seja, xyz
▪ Isolinhas (linhas com igual valor);
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT - Amostragem dos dados
▪ Uma amostragem pode ser:
A) Insuficiente ➔ poucos pontos amostrados ➔ subamostragem ➔
geração de MNT “pobres” (não representativo da realidade);
B) Redundante ➔ excesso de pontos amostrados ➔ superamostragem ➔
geração de MNT “pesado” (computacionalmente difícil de manipular).
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
▪Tipos de amostragem: Pontos e Isolinhas
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Coleta das amostras:
❑Pontos com equipamentos receptores de sinal GNSS;
❑ Pontos cotados (com altitude conhecida) usando mapas topográficos;
❑ Isolinhas de altitude (curvas de nível) usando mapas topográficos;
❑ ...
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT:
2. Modelagem dos dados;
A. Definição do modelo e estrutura de dados para representar o
fenômeno no computador:
➢ Modelos mais comuns:
▪ Grade regular de pontos → usa a estrutura matricial;
▪ Grade irregular triangular → usa a estrutura vetorial.
❖ TIN (Triangular Irregular Network) é o mais usado
B. Definição do método de interpolação para gerar a superfície
contínua do fenômeno a partir das amostras.
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT - Modelagem dos dados
Grade regular 
Malha triangular 
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT - Modelagem dos dados
▪ Geração de grade regular de pontos:
▪ Uma grade regular retangular é um poliedro de faces retangulares.
▪ O processo de geração dessa grade é estimar o valor z de cada
ponto da grade a partir do conjunto de amostras de entrada.
PROCESSO DE 
INTERPOLAÇÃO
Grade regular 
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT - Modelagem dos dados
▪ Geração de grade irregular de pontos:
▪ Representa a superfície usando triângulos contíguos que não se
sobrepõem.
✓ TIN é o tipo de grade irregular mais
usada. Gerada por um conjunto de pontos
com coordenadas x, y e z pelo método de
triangulação de Delaunay (triângulos
próximos de equiláteros).
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT - Modelagem dos dados
Geração de grade irregular de pontos - TIN:
Quanto mais 
equiláteras forem as 
faces dos triângulos, 
maior a exatidão com 
que se descreve a 
superfície.
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT:
3. Análise e aplicação do MNT: Procedimentos de análise sobre a
superfície interpolada:
▪ Aplicação qualitativa → visualização de superfície 3D;
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO - MNT
Processo de geração de um MNT → Análise e aplicação do MNT:
Aplicação quantitativa → geração de mapa de declividade, traçado de perfil,
etc.
REFERÊNCIAS
CÂMARA G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à Ciência da
Geoinformação. INPE. Disponível em: < http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/
>. Acesso em: 03 de agosto de 2018.
CASANOVA, M. A.; CÂMARA, G.; DAVIS, C.; VINHAS, L.; QUEIROZ, G. Banco de
dados Geográficos. Curitiba, Editora MundoGEO, 2005. Disponível em <
http://www.dpi.inpe.br/livros/bdados/capitulos.html >. Acesso em: 03 de agosto de
2018.
LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M.F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. Sistemas e
Ciência da Informação Geográfica. Porto Alegre: Bookman. 3ª Edição, 2013.
(Biblioteca digital).
MENEZES, P. M. L.; FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de
Textos, 2013. 287p.

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