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8/5/2012 1 DisciplinaDisciplina:: EECEEC328328 –– GeomecânicaGeomecânica 22ºº.. SemestreSemestre 20122012 SalaSala DD 119119 33ªª.. ee 55ªª.. 1010::0000 1212::0000 hh ClassificaçãoClassificação dosdos SolosSolos CursoCurso BásicoBásico dede MecânicaMecânica dosdos SolosSolos –– AulaAula 33 SOLO SAPROLÍTICO Perfil de Alteração de Gnaisse. Área de Empréstimo Abandonada – Belford Roxo SOLO RESIDUAL MADURO 8/5/2012 2 Depósito sedimentar arenoso (restinga), Margem da Lagoa de Camorim, Jacarepaguá, RJ: Perfis de alteração e solo transportado, Serra da Perfis de alteração e solo transportado, Serra da BocainaBocaina, SP:, SP: Linha de seixos Colúvio Solo residual 8/5/2012 3 CARACTERÍSTICAS DOS SOLOS SOLO Partículas Sólidas Tamanho FSOLO Partículas Sólidas Líquido Gás Forma Composição • 99% da Massa de Sólidos do Solo: Oxigênio, Hidrogênio, Sílica e Alumínio + ESTRUTURA Cálcio, Sódio, Potássio, Magnésio e Carbono MINERAIS + Matéria Orgânica ESTRUTURA Solicitações + Comportamento Mecânico Escavação em Solo Residual para Implantação de Aterro Sanitário – Macaé, RJ Agosto 2009 8/5/2012 4 Vista Aérea – ATERRO DE GRAMACHO – Rio de Janeiro Rio-Santos, Km454 – 15 Janeiro 2008 Superfície de ruptura circular Ruptura em Solo - Talude (cunha) 8/5/2012 5 Acidente em Cataguases, abril de 2003 Ruptura de Barragem de Rejeito NBR 6502 / 1995 – Rochas e Solos (ABNT) Objetivo: Definir os termos relativos aos materiais da crosta terrestre, rochas e solos para fins de engenharia geotécnica de fundações e obras de terrasolos, para fins de engenharia geotécnica de fundações e obras de terra. Rocha “Material sólido, consolidado e constituído por um ou mais minerais, com características físicas e mecânicas específicas para cada tipo.” Solo “Material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos podendo ou não conter matéria orgânica ”físicos ou químicos, podendo ou não conter matéria orgânica. Sedimento “Material sólido, mineral ou orgânico, transportado e depositado sobre a superfície terrestre.” 8/5/2012 6 Origem e Formação dos Solos • Decomposição das Rochas pelos diversos agentes de intemperismo • Formando mistura de partículas que se deferenciam pelo tamanho e pela composição química.composição química. • O produto final é função da composição da rocha matriz. NATUREZA DO SOLO - GRÃOS MINERAIS e MATÉRIA ORGÂNICA QUARTZO - Mineral mais RESISTENTE --- AREIAS e SILTES FELDSPATOS – Mais atacados - ARGILO MINERAIS. Existe uma relação entre a MINERALOGIA e o TAMANHO DOS GRÃOS: AREIAS e SILTES - Grãos maiores formados basicamente por grãos de QUARTZO ARGILAS - Formadas pelos ARGILO - MINERAIS Particularidades dos Solos • Sistema Particulado – partículas livres para se deslocar entre si. • Sistema Trifásico – SÓLIDOS + ÁGUA + AR • Diversidade de materiais naturais • Heterogeneidade espacial 8/5/2012 7 CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS Características importantes: • Tamanho das partículas sólidas • Peso; Volume; DensidadePeso; Volume; Densidade • Consistência / Compacidade • Quantidade relativa de água • Arranjo das partículas sólidas Parâmetros de quantificação Classificação (diferenciação) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA E TAMANHO DAS PARTÍCULAS 1. Forma das partículas Variada: esféricas, arredondadas, angulosas, lamelares 2. Tamanho das partículas – (ABNT) Pedras e matacões φ > 7,6cm Pedregulhos / Cascalhos 4,8mm < φ < 7,6cm Areia 0,05mm < φ < 4,8mm g φ Silte 0,005mm < φ < 0,05mm Argila φ < 0,005mm 8/5/2012 8 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA - NBR 7181/1984 Peneiras para Ensaios - NBR 5734/ Ver ensaios depois de índices físicos 0,002 0,005 0,05 0,075 0,42 4,8 76 100 DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA: 50 A B Pe rc en ta ge m q ue p as sa 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro equivalente (mm) 0 8/5/2012 9 • Tipos de Distribuição Granulométrica - Uniforme Bem Graduado Granulometria Aberta ou Descontínua Curva Granulométrica PEDREGULHOAREIA ARGILA SILTE GROSSOMÉDIOFINOGROSSAMÉDIAFINA ABNT PENEIRAS 40 50 60 70 80 90 100 ag em q ue P as sa 0 10 20 30 40 50 60 ce nt ag em R et id a PENEIRAS: 200 100 60 40 2030 10 8 4 3/8 3/4 1 1 1/2 0 10 20 30 0,001 0,01 0,1 1 10 Po rc en ta Diâmetro dos Grãos (mm) 70 80 90 100 Po rc SOLO D sa 10 60 D DCNU = Coeficiente de Não Uniformidade 60% 10% 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Mesmo diâmetro médio (D50) Diâ t E i l t ( ) % q ue p as Mesmo Diâmetro Médio 10D Diâmetro Equivalente (mm) CNU < 2 – Solo Uniforme CNU > 2 – Solo Bem Graduado 8/5/2012 10 60% 30% CCC < 1 < 1 Coeficiente de Curvatura ( ) ( )6010 2 30 DD DCC ×= ( ) ( )6010 2 30 DD DCC ×= 10% 0,001 0,01 0,1 1 10 100 ( )6010( ) Distribuição Normal 3 < CC < 1 Falta de grãos com determinado tamanho 60% 10% 0,001 0,01 0,1 1 10 100 30% CC > 3> 3 Predominância de um determinado tamanho ATIVIDADE DAS ARGILAS ou Indice de Atividade de Skempton • Indicam a influência dos finos argilosos no comportamento do solo I μ2% <= pIAc Ac < 0,75 - inativa Ac > 1,25 - ativa 0,75 < Ac <1,25 – normal 8/5/2012 11 60 ha “ B” Linha “A” → IP = 0,73.(ωL – 20) A il i â i Alta Plasticidade Média Plasticidade Baixa Plasticidade CARTA DE PLASTICIDADE IP = 4 a 7 L in Siltes â i Argilas inorgânicas de baixa compressibilidade Argilas inorgânicas de média compressibili- dade Argilas inorgânicas de alta compressibilidade Argilas orgânicas Siltes inorgânicos de alta compressibilidade Ín di ce d e Pl as tic id ad e (I P) % 0 100 30 50 Siltes inorgânicos de baixa compressibilidade orgânicos Siltes inorgânicos de média compressibilidade Limite de Liquidez (ωL) % SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Primeiro Nível – granulometria G Pedregulho (gravel) S Areia (sand) M Silte (mo) C Argila (Clay) O Solo Orgânico Segundo Nível - característica importante de diferenciação W B d d (W ll)W Bem graduado (Well) P Mal graduado (Poor) H Alta plasticidade (High) L Média a baixa plasticidade (Low) 8/5/2012 12 1ª. Diferenciação: % que passa na # 200 (% finos) Se % passa na # 200 > 50% - SOLO FINO ( C ou M) Se % que passa na # 200 < 50% - SOLO GROSSO (G ou S) Se % que p ss # 00 50% S G SS (G ou S) 2ª. Diferenciação: Para SOLOS GRANULARES (% de finos # 200) Se % que passa na # 200 < 5% - solo puramente granular Classificar o tipo de distribuição granulométrica (GW ou GP SW ou SP) S % # 200 12 % C d Pl i id d ( l l fi )Se % que passa na # 200 > 12 % - Carta de Plasticidade (solo granular com finos) ( GC ou GM SC ou SM) Se % que passa na # 200 entre 5 % e 12 % - utilizar os dois critérios (GW-GC SP-SM, etc) 3ª. Diferenciação para Solos Granulares com % que passa na # 200 < 5% Se predomina % de pedregulho (# 4) GW Se CNU > 4 e 1 < CC < 3 GP Se CNU < 4 ou 1 > CC > 3 (descontinuidades) Se predomina % de areia SW Se CNU > 6 e 1 < CC < 3 SP Se CNU < 6 ou 1 > CC > 3 (descontinuidades) 3ª. Diferenciação para Solos Granulares com % que passa na # 200 > 12% Carta de Plasticidade Se Ip > 7 e acima da linha A - GC ou SC Se Ip < 4 e abaixo da linha A - GM ou SM Se 4 < Ip < 7 ou sobre a linha A - GM ou SM Solos Granulares com % passa na # 200 entre 5 % e 12 % Usar os dois critérios – simbolo duplo GW-GC GW-GM SP-SC, etc... 8/5/2012 13 2ª. Diferenciação: Para SOLOS FINOS (CARTA DE PLASTICIDADE ) MH LL > 50% e abaixo da Linha A ML LL < 50% e abaixo da Linha A MH LL > 50% e acima da Linha A MH LL < 50% e acima da Linha A Se 4 < IP < 7 e sobre a Linha A - dupla simbologia CL - ML SOLOS ORGÂNICOSTURFAS - Pt Fina Média Grossa 17 24 16 Composição Granulométrica ( % ) ( Escala ABNT ) 02815 PedregulhoAreiaSilteArgila 8/5/2012 14 GRUPO Fundação Comportamento após compactação (uso como material de construção) Correlação do SUCS com as propriedades de engenharia material de construção) Trabalha- bilidade Drenabilida de Resistência Deforma- bilidade GW Excelente Excelente Permeável Excelente Desprezível GP Excelente Boa Muito permeável Boa Desprezível GM Boa a Boa Semipermeáv Boa DesprezívelGM Boa a Excelente Boa Semipermeáv el a impermeável Boa Desprezível GC Excelente Boa Impermeável Boa a regular Muito baixa GRUPO Fundação Comportamento após compactação (uso como material de construção) Trabalha- bilidade Drenabili dade Resistência Deforma- bilidade SW Excelente Excelente Permeável Excelente Desprezível SP Boa Regular Permeável Boa Muito baixa SM Regular a Regular Semipermeável Boa BaixaSM Regular a Boa Regular Semipermeável a impermeável Boa Baixa SC Excelente Boa Impermeável Boa a regular Baixa 8/5/2012 15 GRUPO Fundação Comportamento após compactação (uso como material de construção) Trabalha- Drenabilidade Resistência Deforma-Trabalha- bilidade Drenabilidade Resistência Deforma- bilidade ML Regular a ruim Regular Semipermeável a impermeável Regular Média CL Ruim Boa a regular Impermeável Regular Média OL Ruim a muito ruim Regular Semipermeável a impermeável Baixa Média MH Ruim a Ruim Semipermeável Regular a AltaMH Ruim a muito ruim Ruim Semipermeável a impermeável Regular a baixa Alta CH Ruim a muito ruim Ruim Impermeável Baixa Alta OH Muito ruim Ruim Impermeável Baixa Alta
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