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Síndrome Febre (pirexia) - Semiologia Veterinária 2

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SemiologiaSemiologia
D A T A 1 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Riscos:
Depleção glicogênio hepático.
Consumo proteína endógena (energia).
Perda de líquidos e eletrólitos.
Função celular prejudicada.
Perda de consciência.
Maior que 41,6°C dano permanente. CID.
Patogênese da febre:
Pirógenos
Exógenos: presença de microrganismos
ou antígenos.
Modo de ação: liberação de citocinas ou
de pirógenos endógenos.
Endógenos: liberação de interleucina I e
VI.
Armazenagem:
Leucócitos, macrófagos, monócitos,
células de kupffer, medula óssea, pulmão,
fígado, baço.
Modo de ação: liberação de PgE2 e
monoaminas – hipotálamo – aumentando
o ponto fixo de temperatura.
Febre = Síndrome.
Temperatura corpórea elevada.
Tremores nos estágios iniciais.
Congestão de mucosas (vasodilatação,
seca e hiperêmica).
Pele e focinhos: pele seca e sem brilho,
focinho seco.
Sistema circulatório:
Taquicardia: aumento 10-15 bpm e de 1
grau.
Sopros cardíacos funcionais Pela
alteração da viscosidade do sangue. Não
associar diretamente a uma patologia
cardíaca grave.
Sistema respiratório: taquipneia. Perda de
enorme quantidade de água pela
respiração.
Sistema digestório: anorexia, baixa
defecação (origem não digestiva), menor
motilidade intestinal, polidipsia
compensatória (por estar desidratado),
mas urina pouco.
Quando se deixa de comer, deixa de ativar
diversos reflexos gastro cólicos.
Sistema urinário: oligúria.
Sistema nervoso: depressão.
Sistema mamário: queda na produção de
leite.
Prostaglandina E2:
Pirógeno endógeno – estimula a liberação
de ácido aracdônico – síntese de PG.
Aspirina/ Flunixina (drogas bloqueadoras
da cicloxigenase) – hipotálamo – inibição
da síntese de PG e ou precursores.
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Fases
Prodrômica: antecede o aparecimento de
sinais clínicos.
Ascensão (aparecimento): hipotálamo
reconhece que precisa ocorrer a elevação
da TC.
stadium incrementi:
Vasoconstrição periférica (impedir a
perda de calor) e Tremores.
Acme (fastígio): stadium acme
(temperatura estabiliza).
Defervescência: stadium decrementi.
Pico febril – decréscimo da temperatura
corporal.
Retorno a temperatura normal (sudorese
e vasodilatação).
Curva térmica
Simples ou típica (contínua)
Remitente
Intermitente
Atípica
Recorrente
Inversa
Classificação da febre:
Quanto a oscilação da curva térmica:
simples ou típica (contínua), remitente,
intermitente, atípica, recorrente e
inversa.
Quanto a intensidade: febrícula (ligeira),
mediana (moderada), alta, muito alta
(hiperpirético).
Quanto a origem: séptica, asséptica,
neurogênica, indefinida.
Oscilação da curva térmica
Simples/Contínua
Temperatura elevada.
Variação de temperatura menor ou igual
a 1 grau.
Gráfico ou quadro térmico normal
Recorrente
Temperatura elevada durante grande
parte do dia.
Variação maior que 1 grau.
Caindo em intervalos de tempo curtos e
irregulares, sem voltar aos valores
normais.
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Intermitente
Períodos de pirexia perduram por um ou
vários dias.
Intercalados por períodos normotérmicos
ou mesmo hipotérmicos.
Febrícula (ligeira).
Mediana (moderada).
Alta.
Muito alta (hiperpirético).
Recorrente: períodos piréticos e
apiréticos de longa duração (dias,
semanas, meses – rompimento de
abscessos intracavitários).
Inversa: temperatura corporal elevada
pela manhã, diminuição pela tarde.
Intensidade do processo febril
Atípica (irregular ou séptica)
Curso irregular, grandes oscilações de
temperaturas em um mesmo dia.
Exemplo: Adenite eqüina – padrão
bifásico. Septicemias, processos
supurativos – 4 a 5 picos febris, com ou
sem períodos de apirexia, em um mesmo
dia.
Retorno da temperatura
- Normalização do pulso ou frequência
respiratória.
Prognóstico:
Favorável: temperatura, pulso e
frequência respiratória diminuem.
Reservado: temperatura e pulso
diminuem, freqüência respiratória
aumenta.
Desfavorável: temperatura cai bastante e
pulso aumenta.
Quanto a origem
Séptica, Asséptica, Neurogênica.
Séptica
Relacionada a um processo infeccioso.
Localizado: abscesso, emplema (pus nas
bolsas guturais).
Generalizado: septicemia.
 Em algumas doenças infecciosas, a febre
pode não estar presente ou ser de pouca
intensidade (botulismo, tétano).
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Resistência do agente microbiano ao
medicamento ou sub-dosagem – esperar
resposta ao antibiótico em 48h, se não
houver melhora trocar o medicamento ou
ajustar a dose. 
Asséptica
Físicos: queimaduras.
Mecânicos: traumas.
Químicos: vacinação, alergia, anafilaxia,
indução por drogas (anfotecina B,
ampicilina).
Doenças associadas a mecanismos
imunes: alergia e anafilaxia, edema
angioneurótico, isoeritrólise.
Lesão tecidual grave: hemoglobinemia
grave (hemólise intravascular), infarto
extenso, neoplasia difusa.
Neurogênica
Convulsões
Contrações musculares: epilepsia,
compressão do hipotálamo por neoplasia,
traumatismo na medula espinal
(cervical).
FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA
Maior que 3 semanas.
Laboratório, raio x, exame clínico (hx,
exame físico).
Causas:
Infecção (bacteriana, fúngica,
rickettsias).
Imuno-mediada (40,5 – 41).
Neoplasias.
Trauma tecidual (39,6 – 40) 1-2 dias após.
Terapia não específica de pacientes
febris:
AINES: AAS (felinos), inibidores COX-2,
Dipirona (supressão medula).
Resfriamento corpóreo total
(contraprodutivo)
Glicocorticóides (não infecciosas):
Anemia hemolítica imuno-mediada,
poliartrite imuno-mediada.
Fenotiazinas.
Hipotermia
Causas:
Perda excessiva de calor.
Produção insuficiente de calor.
Toxinas: septicemias e gastroenterites
graves, rupturas gástricas e entéricas.
Hipotermia com defervescência: queda
lenta, sintomas declinam, prognóstico
favorável.
Com agravação dos sintomas:
Temperatura cai e pulso sobe.
Cruz da morte.
Fadiga ou colapso do centro
termorregulador.
Prognóstico desfavorável.
Por intoxicação:
Substâncias tóxicas deprimem os centros
produtores de calor.
Prognóstico reservado.
SemiologiaSemiologia
D A T A 1 9 - 0 7 - 2 0 2 1
Hipotermia:
Colapso
Falha circulatória aguda
Hemorragias graves
Período prolongado de inanição
Neonatos (hipoglicemia em cordeiros,
leitões).
Tratamento:
Aquecimento ativo: lavagem abdominal,
fluidoterapia intravenosa (40), lavagem
pertioneal, gástrica ou colônica (40-42),
aquecimento externo.
Aquecimento passivo.
Conclusões:
Exame físico geral: mensuração da
temperatura corpórea.
Monitoramento da evolução do caso
clínico e resposta a terapia.

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