Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANO DE ENSINO CURSO DE DIREITO FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA PROFESSOR(A): CÓDIGO: 5111 CARGA HORÁRIA: 40 H/A TURNO: TURMA: PERÍODO: 8º - OITAVO ANO/SEMESTRE: Ementa: Introdução ao estudo da psicologia. Aspectos psicológicos das relações humanas. Psicologia do direito. Contextualização histórica. Fundamentos, fontes e métodos da psicologia jurídica. A prática interdisciplinar. Avaliação psicológica, laudos, informes e pareceres. Questões da infância e da juventude e medidas de proteção. O conflito entre o jovem, a lei e as medidas socioeducativas. Avaliações nas varas cíveis. Mediação. Execução Penal. Instituições penais. Periculosidade e inimputabilidade. Mulheres vitímas da violência. Trabalho com egressos: o papel da psicologia jurídica no processo de ressocialização do condenado. Vitimologia. Objetivos: 1 – Objetivo Geral: Promover a compreensão das articulações entre a aplicação da Psicologia aos entendimentos legais, articulado com os Direitos Humanos para ampliar a Justiça. 2 – Objetivo Específico: Investigar as formas de trabalho do psicólogo/psiquiatra forense, os laudos, relatórios e instrumentos de ação junto às famílias, adolescentes e incapazes, aos sujeitos em reclusão prisional. Reconhecer as diversas ações da psicologia em instituições de caráter jurídico ou que fazem parte do sistema de justiça. Diferenciar as áreas de atuação do psicólogo jurídico. Discernir os instrumentos teóricos e técnicos que subsidiam a prática profissional. Conhecer os programas de reinserção social e familiar e sua articulação com as políticas sociais de garantia dos direitos humanos. Conteúdos Programáticos: Unidade I- As diferenças comportamentais na sociedade e as implicações sociais. A Filosofia, o bem-estar social e o Direito. 1.1- Subtema; As diferentes formas de conceituação da loucura e eventuais tratamentos na História. Os direitos humanos 1.2- Subtema; A psicologia, a psicanálise e a psiquiatria – desenvolvimentos e algumas escolas. 1.3- Subtema. O Zeitgeist e os diferentes aspectos comportamentais. A justiça punitiva e a loucura Unidade II – A avaliação psicológica: DSM V e CID 10. 2.1- Subtema; Doenças da mente: psicose, neurose e seus respectivos sub tópicos. 2.2- Subtema. A indústria farmacêutica, A psiquiatria e a conduta normal 2.3- Subtema: A Psicologia Jurídica: métodos, laudos, medidas sócias educativas e a interação com o Direito Unidade III – O ECA 3.1- Subtema; Questões mais usuais da infância e da adolescência - Família 3.2- Subtema: As medidas sócias educativas – As instituições penais 3.3- Subtema: Periculosidade e inimputabilidade Unidade IV- O trabalho do Psicólogo 4.1- Subtema: As visitas em loco. 4.2- Subtema: Elaboração de relatórios, pareceres e laudos técnicos Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade, como exigência de sua aplicação no processo ensino- aprendizagem, tem como função precípua estabelecer um diálogo primeiramente entre as disciplinas, rompendo com a fragmentação e o isolamento histórico por meio de um tema gerador (Paulo Freire, 2005)*. Esta disciplina tem interdisciplinaridade com seguintes disciplinas: Sociologia e Filosofia. Estratégias de Ensino e Aprendizagem: Aula expositiva; Discussão de textos; Estudo de caso; Debate; Trabalhos de pesquisa fora e dentro de sala; Estudo dirigido; Seminário; Leitura Orientada; Aula Prática. Recursos Auxiliares: Quadro Branco; Aparelho de Som; Computador com projetor multimídia (Datashow); Revistas, livros, jornais; Avaliação da Aprendizagem Avaliação Cognitiva: São fixadas, para cada disciplina, 02 (duas) provas escritas semestrais, obrigatórias, no período respectivo, cujas datas de realização são definidas no calendário anual. Além das provas podem, a critério do professor, ser aplicadas outras formas de aferição, cujos resultados devem integralizar a pontuação total da disciplina, no bimestre, tais como, trabalhos de pesquisa, estudo de texto, seminários e apresentação de trabalhos. Neste caso, a soma das notas apuradas é dividida pelo numero de avaliações, resultando a nota final. É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtém o total de, no mínimo, 12 (doze) pontos, decorrentes da soma das 02 (duas) avaliações bimestrais. Avaliação Formativa segundo Cipriano Carlos Luckesi: “A avaliação é o ato de acompanhar e reorientar a aprendizagem do educando, seja de um ponto de vista processual, ou seja, de um ponto de vista cumulativo, tendo em vista a obtenção do melhor resultado possível.” Cumulativo deve ser o processo de articulação entre um conhecimento prévio que serve de base para a construção de novos conceitos. Essa acumulação de aprendizagens propicia o desenvolvimento do educando. Portanto, buscando a formação cidadã e profissional do discente, cabe ao professor compreender que uma avaliação formativa deve ter por objetivo observar o processo de aprendizagem do educando e sua consequente reorientação (em caso de necessidade). A avaliação é um processo contínuo em que devemos buscar que os registros sucessivos revelem o caminhar das aprendizagens do educando em seu crescimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, Maria Cristina Neiva de et al. Psicologia jurídica: temas de aplicação II. Curitiba: Juruá, 2009. SILVA, Denise Maria Perissini da. Psicologia jurídica no processo civil brasileiro: a interface da psicologia com o direito nas questões de família e infância. São Paulo: Forense, 2009. TRINDADE, Jorge. Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. 4.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Notas introdutórias à ética jurídica. São Paulo: LTR, 2007. ADEODATO, João Maurício. Ética e retórica: para uma teoria da dogmática jurídica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FARAH, Elias. Ética do advogado: I e II seminários de ética profissional da OAB/SP. São Paulo: LTR, 2000. LÂNGARO, Luiz Lima. Curso de deontologia jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. PEGORARO, Olinto. A ética e justiça. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 1995. PERELMAN, Chaim. Ética e direito. 2.ed. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2005.
Compartilhar