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RESUMO PARA ESTUDO CIVIL

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2 Pessoas naturais. 2.1 Conceito. 2.2 Início da personalidade. 2.3 Personalidade. 2.4 Capacidade. 2.5 Direitos da personalidade. 2.6 Nome civil. 2.7 Estado civil. 2.8 Domicílio. 2.9 Ausência.
Manifestação da vontade subsiste ainda que o autor tenha feito reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se o destinatário tinha conhecimento
Assim, os direitos da personalidade são:
 
a) absolutos: oponibilidade erga omnes, irradiando efeitos em todos os campos e impondo à coletividade o dever de respeitá-los;
 
b) gerais ou necessários: outorgados a todas as pessoas, simplesmente pelo fato de existirem;
c) extrapatrimoniais: ausência de um conteúdo patrimonial direto, aferível objetivamente, ainda que sua lesão gere efeitos econômicos;
d) indisponíveis: nem por vontade própria do indivíduo o direito pode mudar de titular, o que faz com que os direitos da personalidade sejam alçados a um patamar diferenciado dentro dos direitos privados. A “indisponibilidade” dos direitos da personalidade abarca tanto a intransmissibilidade (impossibilidade de modificação subjetiva, gratuita ou onerosa — inalienabilidade) quanto a irrenunciabilidade (impossibilidade de reconhecimento jurídico da manifestação volitiva de abandono do direito) 54;
 e) imprescritíveis: inexiste um prazo para seu exercício, não se extinguindo pelo não uso 55. Quando se fala em imprescritibilidade do direito da personalidade, está-se referindo aos efeitos do tempo para a aquisição ou extinção de direitos. Não há como se confundir, porém, com a prescritibilidade da pretensão de reparação por eventual violação a um direito da personalidade. Se há uma violação, consistente em ato único, nasce nesse momento, obviamente, para o titular do direito, a pretensão correspondente, que se extinguirá pela prescrição, genericamente, no prazo de 3 (três) anos (art. 206, § 3º, V, do CC/2002);
f) impenhoráveis: decorrente da extrapatrimonialidade e indisponibilidade, direitos morais jamais poderão ser penhorados, não havendo, porém, qualquer impedimento legal na penhora do crédito dos direitos patrimoniais correspondentes;
 
g) vitalícios: acompanham a pessoa desde a primeira manifestação de vida até seu passamento. Sendo inerentes à pessoa, extinguem-se, em regra, com o seu desaparecimento. Destaque-se, porém, que há direitos da personalidade que se projetam além da morte do indivíduo, como no caso do direito ao corpo morto (cadáver). Além disso, se a lesão, por exemplo, à honra do indivíduo ocorrer após o seu falecimento (atentado à sua memória), ainda assim poder-se-á exigir judicialmente que cesse a lesão (ou sua ameaça), tendo legitimidade para requerer a medida, na forma do parágrafo único do art. 12 do CC/2002, “o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”.
Esquematizando os legitimados, os sucessores, que têm direito de exigir reparação.
Direitos de PERSONALIDADE - Cônjuge; Parente em linha reta, ou colateral até o QUARTO grau
Direitos de IMAGEM - C.A.D. (cônjuge, os acendentes ou os descendentes)
· SUCESSÃO PROVISÓRIA: ASCENDENTE, DESCENDENTE, CÔNJUGE QUE COMPROVAR NÃO PRECISA PRESTAR GARANTIAS;
· DECORRIDO UM ANO DA ARRECADAÇÃO DOS BENS DO AUSENTE, OU SE ELE DEIXOU REPRESENTANTE OU PROCURADOR EM SE PASSANDO TRÊS ANOS, PODERÃO OS INTERESSADOS REQUERER QUE SE DECLARE A AUSÊNCIA E SE ABRA PROVISORIAMENTE A SUCESSÃO.
· SUCESSÃO DEFINITIVA: 
· DEZ ANOS DEPOIS DE TRANSITADA EM JULGADO A SENTENÇA QUE CONCEDEU A ABERTURA DE SUCESSÃO PROVISÓRIA, PODERÃO OS INTERESSADOS REQUERER A SUCESSÃO DEFINITIVA E O LEVANTAMENTO DAS CAUÇÕES PRESTADAS.
· Para menores de 80 anos:
· da arrecadação dos bens à sucessão provisória: 1 ano, sem procurador; 3 anos, com procurador.
· do trânsito em julgado da sucessão provisória à definitiva: 10 anos
· Para maiores de 80 anos:
· da arrecadação dos bens à sucessão provisória: 1 ano, sem procurador; 3 anos, com procurador.
· das últimas notícias do ausente à sucessão definitiva: 5 anos
· Notem bem: para as pessoas com 80 anos ou mais , o termo inicial para a contagem do prazo da sucessão definitiva é o das últimas notícias do ausente, não a provisória.
· 
3 Pessoas jurídicas. 3.1 Disposições gerais. 3.2 Conceito e elementos caracterizadores. 3.3 Constituição. 3.4 Extinção. 3.5 Capacidade e direitos da personalidade. 3.6 Domicílio. 3.7 Sociedades de fato. 3.8 Associações. 3.9 Fundações. 3.10 Grupos despersonalizados. 3.11 Desconsideração da personalidade jurídica. 3.12 Responsabilidade da pessoa jurídica e dos sócios
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:
a) MAIOR - baseia-se na Confusão patrimonial e demonstrada a INEXISTÊNCIA de separação entre patrimônios:
a.1) SUBJETIVA - DIREITO EMPRESARIAL-fraudar credores-DESVIO DE FINALIDADE (Ex. Salomon X Salomon LA, 1897)
a.2) OBJETIVA - DIREITO CIVIL (Família/Sucessões) - CONFUSÃO PATRIMONIAL (Ex. Alienação de imóvel do casal sem tutela uxória/ Doação de pai a filho sem a anuência dos outros sucessores legítimos)
b) MENOR: Independe do desvio de finalidade ou confusão patrimonial
b.1)SUBJETIVA - DIREITO DO CONSUMIDOR - Prova mínima de insolvência do Fornecedor (Ex. Oficina Mecânica Mão de Cabra-ME /Mecânico X Consumidor)
b.2)OBJETIVA - DIREITO AMBIENTAL - Prova mínima de insolvência do Poluidor (Ex. Vale do Rio Podre/Irmãos Metralha X Região atingida por Barragem Rompida)
4 Bens. 
C) os materiais provenientes da demolição de um prédio.
ATENÇÃO: se eles fossem ser reempregados, seriam bens imóveis.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO:
Se já tiverem sido empregados antes, ainda que estejam provisoriamente separados, mas serão reempregados = BEM IMÓVEL.
Se não foram empregados em nada antes = BEM MÓVEL
Se já foram empregados, mas houve demolição = BEM MÓVEL.
4.1 Diferentes classes. 4.2 Bens corpóreos e incorpóreos.
Em síntese bens corpóreos são os bens possuidores de existência física, são concretos e visíveis. Podemos destacar alguns exemplos de Bens corpóreos, podem ser: uma janela, casa, automóvel, porta, etc.
Já os bens Incorpóreos, são bens abstratos que não possuem existência física, ou seja, não são concretos. Exemplos que podemos destacar são aqueles já esposados por César Fiúza, como: direitos autorais, crédito, vida, saúde, liberdade, etc.
 4.3 Bens no comércio e fora do comércio
d) Bens considerados quanto a possibilidade de serem ou não negociados
- No comércio: são os bens negociáveis.
- Fora do comércio (extra commercium): são bens insuscetíveis de apropriação (por sua própria natureza) e legalmente inalienáveis (não passíveis de alienação por disposição legal). São bens naturalmente indisponíveis  (ar, água do mar etc); legalmente indisponíveis (bens de uso comum do povo; bens de uso especial; bens dos incapazes; valores e direitos da personalidade, como a dignidade, liberdade, honra; e órgãos do corpo humano); ou indisponíveis pela vontade humana (bens com cláusula de inalienabilidade - o que implicará na impenhorabilidade e incomunicabilidade dos bens nos termos da Súmula 49 do STF). Assim podem ser:
· Insuscetíveis de apropriação: podem ser tanto os bens não econômicos (valores personalíssimos, como vida, honra etc., e as coisas inúteis ou abundantes, como o ar, água), como as coisas da sociedade, de interesse coletivo (gás, água, energia);
· Inalienáveis: por lei (bem de família) ou por vontade (testamento, doação).
Art. 90.CC Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. ens corpóreos e autônomos, ex biblioteca, rebanho. São bens q se considerar de forma isolada são singulares.
Art. 91.CC Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. – espolio e massa fálida
Pode-se ter dois tipos de antinomia:
Antinomia Real-> a situação não pode ser resolvida com a mera aplicação dos critérios
Antinomia Aparente-> utiliza-se os critérios: hierarquia, especialidade e cronológico
Hierarquia: prevalecem normas de hierarquia superior 
Especialidade: prevalecem normas de especiaissobre gerais 
Cronológico: prevalecem normas mais novas em relação às anteriores 
Ordem de prioridade: hierárquico > especialidade > cronológico
Graus de antinomia
Informativo 892/STF => Os cidadãos transgêneros têm direito à alteração de prenome e gênero diretamente no registro civil, cujos pedidos podem ser baseados unicamente no consentimento livre e informado pelo solicitante – independentemente da cirurgia de transgenitalização ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes (Informativo 608/STJ) – sendo desnecessário qualquer requisito atinente à maioridade, ou outros que limitem a adequada e integral proteção da identidade de gênero autopercebida, constituindo a exigência da via jurisdicional limitante incompatível com essa proteção;
BLOCO II
5 Fato jurídico.
6 Negócio jurídico. 6.1 Disposições gerais. 6.2 Elementos. 6.3 Representação. 6.4 Condição, termo e encargo. 
A CONDIÇÃO SUSPENSIVA (evento futuro e incerto) é caracterizada pela conjunção "SE": "Vou te dar uma casa SE você se casar";
A CONDIÇÃO RESOLUTIVA (evento futuro e incerto) é marcada pela conjunção "ENQUANTO": "Você pode morar na minha casa ENQUANTO não arranjar um trabalho".
O TERMO (evento futuro e certo) é identificado normalmente pela expressão "QUANDO": "Dou-lhe um carro QUANDO seu pai falecer" (em tempo, a morte é termo incerto e indeterminado, pois é certo que o evento ocorrerá, só não se sabe quando).
O ENCARGO ou modo é usualmente identificado pelas conjunções "PARA QUE" e "COM O FIM DE": "Vou doar um lote para você PARA QUE construa na metade dele um asilo".
Condição: deriva exclusivamente da vontade das partes. Futuro e incerto
Invalidam o negócio jurídico:
1. Condições físicas ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
2. Condições ilícitas ou de fazer coisa ilícita;
3. Condições incompreensíveis ou contraditórias;
Condição suspensiva: São aquelas que, enquanto não se verificarem, impedem que o negócio jurídico gere efeitos. 
Condições resolutivas: São aquelas que, enquanto não se verificarem, não trazem qualquer consequência para o negócio jurídico, vigorando o mesmo, cabendo inclusive o exercício de direitos dele decorrentes. 
Termo: inicial, suspende o exercício, mas não a aquisição do direito
Encargo: não suspende nem a aquisição nem o exercício do direito
- CONDIÇÃO SUSPENSIVA - quando for física ou juridicamente impossível - Invalida o Negócio
- CONDIÇÃO RESOLUTIVA - quando for física ou juridicamente impossível e a de não fazer coisa impossível - É considerada inexistente
- ENCARGO - se for ilícito ou impossível - Considera-se não escrito , salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico.
- CONDIÇÃO SUSPENSIVA E A RESOLUTIVA - Se forem ilícitas, ou de fazer coisa ilícita, ou então incompreensíveis ou contraditórias - Invalidam o negócio.
6.5 Defeitos do negócio jurídico. 
Comentário do Professor do QC:
A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:
A) Erro é a falsa noção da realidade e tem previsão nos arts. 138 e seguintes do CC. Exemplo: a pessoa compra um anel pensando que é de ouro, mas, na verdade, trata-se de uma bijuteria. Trata-se de um vício de consentimento. Incorreta;
B) Coação tem previsão nos arts. 151 e seguintes do CC e pode ser conceituado como “pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando obriga-lo a assumir uma obrigação que não lhe interessa" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 417). Exemplo: se você não me vender a casa, vou contar para todos o seu segredo. Trata-se de um vício de consentimento. Incorreta;
C) Com previsão nos arts. 158 e seguintes do CC, a fraude contra credores é um vicio social e pode ser conceituada como “atuação maliciosa do devedor, em estado de insolvência ou na iminência de assim tornar-se, que dispõe de maneira gratuita ou onerosa o seu patrimônio, para afastar a possibilidade de responderem os seus bens por obrigações assumidas em momento anterior à transmissão" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 429). Exemplo: o vencimento das dívidas encontra-se próximo e o devedor aliena os seus bens ao terceiro, que está ciente do estado de insolvência do alienante. Incorreta;
D) Trata-se de um vício de consentimento e o legislador traz o seu conceito no art. 157 do CC: “Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta". Em complemento, temos Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona que, de forma bem didática, resumem o instituto ao disporem, em sua obra, que o nosso ordenamento não mais tolera os chamados “negócios da China", não mais aceitando prestações manifestamente desproporcionais (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. I, p. 376). O exemplo dado pela doutrina é do empregador que coloca à disposição de seus empregados mercadorias, no próprio local de trabalho, com preços bem superiores aos praticados no comércio. Incorreta;
rt. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
E) Dolo é induzir alguém a erro e tem previsão nos arts. 145 e seguintes do CC. Leandro induziu Junior a erro ao informar que o veículo jamais se envolvera em qualquer acidente. Trata-se de um vício de consentimento. Incorreta.
6.6 Existência, eficácia, validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico. 
Pelo princípio da anterioridade do crédito, apenas aqueles que já eram credores ao tempo do negócio fraudulento podem requerer sua anulação.
6.7 Simulação.
7 Atos jurídicos lícitos e ilícitos.
8 Prescrição e decadência
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL: REGRA GERAL - 10 ANOS - Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL: 3 ANOS - § 3  Em três anos: V - a pretensão de reparação civil;
. em face do registrador, em face do Estado - 5 anos.
 
STJ = É DE DEZ ANOS o prazo prescricional a ser considerado no caso de reparação civil com base em inadimplemento contratual. (EREsp 1281594/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, Rel. p/ Acórdão Ministro FELIX FISCHER, CORTE ESPECIAL, julgado em 15/05/2019, DJe 23/05/2019).
Caso uma pessoa com sessenta e cinco anos de idade seja vítima de um acidente de veículo que lhe cause dano material, o prazo prescricional para que haja a reparação civil será de três anos a partir da data do fato.
 
10  PRAZO GERAL     (LEI FOR OMISSA)
5 ANOS
TÍTULOS DÍVIDA LÍQUIDA
tensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em
4 ANOS
*** TUTELA, CONTADO A PARTIR DA APROVAÇÃO DAS CONTAS
3 ANOS
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA
COBRANÇA ALUGUEL
SEGURO OBRIGATÓRIO
RESPONSABILIDADE CIVIL
2 ANOS
ALIMENTOS
1 ANO
HOSPEDAGEM
SEGURADO E SEGURADOR
CONTRA PERITO
*** PERITO  EMOLUMENTOS    e  HONORÁRIOS
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.
Prazo prescricional: apenas lei
Prazo decadencial: lei e convenção entre as partes.
Renúncia à prescrição: pode
Renúncia à decadência convencional: pode
Renúncia à decadência legal: NÃO PODE
10 Obrigações. 10.1 Elementos
São estes os elementos constitutivos: subjetivo, objetivo e imaterial.
Elemento subjetivo 
É aquele que diz respeito aos sujeitos, às partes.
O elemento subjetivo é dividido em sujeito ativo e passivo, sendo que o primeiro é o beneficiário, quem tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação, enquanto o segundo é quem assume o dever, e, se não o cumprir, responde com seu patrimônio.
Na maioria das obrigações ocorre um sinalagmaobrigacional.
“Sina o que?”
Sinalagma obrigacional é o nome técnico que descreve a situação em que ambas as partes são credoras e devedoras ao mesmo tempo.
Voltando ao exemplo do baleiro na porta da escola ao vender uma bala:
Ao mesmo tempo que o baleiro está sendo devedor da obrigação de dar a bala para o comprador, ele também está se tornando credor da obrigação do comprador dar dinheiro para ele. Visto pelo lado do comprador, este é credor de receber a bala e é devedor de pagar o dinheiro por ela correspondente.
Elemento objetivo
Diz respeito ao objeto da obrigação, ou seja, a prestação.
Prestação é o dever específico de fazer, não fazer ou dar.
É importante fazer um destaque neste ponto: no caso do baleiro, o objeto da obrigação era a obrigação de dar.
O objeto do objeto de uma obrigação é conhecido como objeto mediato. Isso quer dizer que o objeto de uma venda de uma bala é a prestação de dar, enquanto o objeto da prestação de dar é a bala em si.
Lembre-se que o art. 104 do Código Civil, que aponta as condições de validade de um negócio jurídico, descreve no seu inciso II que para ter validade, o objeto de uma obrigação deve ser lícito, possível e determinado (ou determinável).
Fora destas condições, ainda se faz necessário inserir uma outra condição para ser regulada pelo direito das obrigações: natureza patrimonial. O que quer dizer que a obrigação pode ser transformada em valores financeiros caso não seja cumprido.
Em outras palavras, quando o namorado promete todas a gotas do oceano, todas as estrelas do céu e todos os grãos de areia para sua amada, está fazendo apenas uma graça e mostrando o quão grande é seu amor, mas não importa em uma promessa regida pelo direito obrigacional.
Elemento imaterial ou abstrato
Não é visível. É o vínculo jurídico que cria a liga entre as partes e o objeto
Elementos acidentais das obrigações
Os elementos acidentais são aqueles que podem ou não estar presentes em uma obrigação e dizem respeito ao plano de eficácia das obrigações, ou seja, a partir de quando que a obrigação poderá ser exercida ou parará de ser exercida.
Os elementos acidentais são a condição, o termo e o encargo.
 10.2 Princípios. 10.3 Boa‐fé.
2- PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS OBRIGAÇÕES
2.1- Principio da autonomia privada
É a Liberdade das pessoas de criarem regras aplicáveis ao seu negócio/ a suas obrigações. Poder de livre-acordo entre as partes. Poder de auto-regulamentação dos próprios interesses. É obvio que há limitação através de normas cogentes. Não se pode contrariar o ordenamento jurídico. Mas se pode fazer tudo que não está proibido em lei ou que não vá contra os princípios gerais do direito.
2.2 Principio da Boa fé objetiva e boa fé subjetiva
Ate o inicio do sex XX a boa fé era analisada apenas no seu aspecto subjetivo, ou seja, no psicológico dos agentes, na intenção de não causar dano ao outro. A boa-fé subjetiva, enquanto estado psicológico, emerge da teoria da aparência, quer dizer, agia de boa-fé aquele que acreditava que estava agindo conforme o Direito.
Na Alemanha, anos mais tarde, a teoria da aparência cedeu espaço à teoria da confiança, o “estar” de boa-fé é separado do “agir” de boa-fé. Passou valer a boa fé objetiva diretamente ligada a solidariedade social (princípio da solidariedade está inserido no art. 3º, III, CF/88, que determina que um dos objetivos da República Federativa do Brasil é constituir uma sociedade livre, justa e solidária.) Pela cláusula geral da boa-fé objetiva, foi criado o padrão social do bom negociante, indivíduo no qual pode ser depositada confiança por apresentar conduta correta, leal e proba, cooperando sempre com a satisfação da obrigação.
A boa-fé objetiva ganhou espaço na legislação pátria quando da elaboração do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, que trouxe às relações obrigacionais consumeiristas o apelo da solidariedade e colaboração entre fornecedor e consumidor. A partir de então, a jurisprudência passou a movimentar-se, ainda que timidamente, no sentido da aplicabilidade do princípio também nas relações obrigacionais não consumeristas. Em 2002, finalmente, o princípio da boa-fé objetiva foi positivado no art. 422, do Código Civil.
2.3 Principio da função social do contrato
A função social é como uma forma limitadora da autonomia privada, impedindo que tal autonomia esteja em confronto com o interesse social. É uma forma de intervenção estatal na confecção e interpretação dos instrumentos contratuais, para que esses tenham além da função de promover os interesses dos contratantes, importância para toda a sociedade. Historicamente, o direito contratual permitia uma expansão muito grande da vontade das partes, fazendo com que estes possam enquadrar o contrato dentro de suas próprias concepções. Sendo assim, cada um impunha sua vontade de forma exasperada e não se limitavam a outras normas.A liberdade contratual tem origem iluminista e liberal, pensamentos fielmente reproduzidos no Código Civil de 1912. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 esta tão ampla liberdade contratual foi devidamente regulamentada e freada pelos princípios constitucionais.
A função social do Contrato encontra fundamento na CF/88, no princípio da solidariedade e na afirmação do valor social da livre iniciativa, cabendo ao Código Civil, enquanto legislação infraconstitucional consolidar a funcionalização do contrato de forma a não causar efeitos negativos no contexto social e garantir a sua aplicabilidade a todo e qualquer tipo de contrato.
A boa fé objetiva é fonte de deveres. Nesse sentido, a relação jurídica obrigacional, além dos deveres de prestação e contraprestação, apresenta deveres anexos (também chamados de laterais ou deveres de conduta) que surgem não da vontade das partes, mas do padrão de conduta estabelecido pela boa-fé.
2.4 Princípio da Responsabilidade patrimonial
A obrigação é uma relação jurídica complexa cuja finalidade é a satisfação do credor. Caso o devedor não cumpra o seu dever de prestação, sofrerá as consequências impostas pela legislação. No âmbito obrigacional, essas consequências têm caráter patrimonial: o patrimônio do devedor responderá pelos prejuízos sofridos pelo credor (art. 391, CC9), tanto de ordem patrimonial quanto extrapatrimonial. Subentende-se que o devedor só responde com seu Patrimônio. A única prisão civil permitida no Brasil é a prisão por alimentos.
2.5 Principio da Relatividade das obrigações
Diz-se que a obrigação é relativa porque ela vincula somente os sujeitos envolvidos na relação. O credor de uma obrigação apenas pode exigir o dever de prestação de seu devedor Como qualquer princípio, a relatividade das obrigações também apresenta exceções.
 10.4 Obrigação complexa (a obrigação como um processo). 10.5 Obrigações de dar. 10.6 Obrigações de fazer e de não fazer. 10.7 Obrigações alternativas e facultativas. 10.8 Obrigações divisíveis e indivisíveis. 10.9 Obrigações solidárias. 10.10 Obrigações civis e naturais, de meio, de resultado e de garantia. 10.11 Obrigações de execução instantânea, diferida e continuada.
Da classificação das obrigações quanto ao objeto, seus elementos, de meio e de resultado, civis e naturais, puras e simples, condicionais, a termo e modais, de execução instantânea, diferida, periódica, líquidas e ilíquidas, principais e acessórias, com cláusula penal e "propter rem".
Veja que segundo nosso Mestre, Carlos Roberto Gonçalves, a obrigação é "o vínculo jurídico que confere ao CREDOR (sujeito ativo) o direito de exigir do DEVEDOR (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação". (elemento subjetivo)
É a relação de crédito e débito que se extingue com o cumprimento da obrigação e que tem por objeto qualquer prestação economicamente aferível. As obrigações são classificadas de acordo com os seguintes critérios:
1. Classificadas quanto ao objeto
Pode ser mediato ou imediato.
- Imediato: vem da conduta humana de dar, fazer ou não fazer.
Ex.: Construir (fazer) uma casa, não fazer 3 quartos pois no contrato ficou estipulado apenas 2 (dois).
- Mediato: Se trata da própriaprestação em si.
Ex.: O que é dado? A chave da casa.
Assim de acordo com essa classificação, podemos destacar:
· Obrigações de dar, que se subdivide em dar coisa certa ou incerta
Ex.: Dar um relógio a alguém.
· Obrigação de fazer; Ex.: Fazer uma reforma, construir uma edícula, fazer uma divisória entre terrenos.
· Obrigação de não fazer; Ex.: Não fazer um armário de MDF em local úmido.
2. Classificadas quanto aos seus elemento
Podemos definir a obrigação sendo composta por três elementos, quais sejam:
· Elemento subjetivo, ou seja, os sujeitos da relação (ativo e passivo)
· Elemento objetivo, que diz respeito ao objeto da relação jurídica,
· Vínculo jurídico existente entre os sujeitos da relação.
Podemos dividir portanto as obrigações em:
· Simples: que apresenta todos os elementos constitutivos no singular (um elemento constitutivo de cada), ou seja, um sujeito ativo, um sujeito passivo e um objeto, fechando assim o negócio jurídico.
· Composta ou Complexa: exatamente contrária à simples, ela apresenta qualquer um dos elementos, ou todos, no plural. Por exemplo: Dois sujeitos ativos, um sujeito passivo e dois objetos. Que por sua vez, se divide em:
· Cumulativas: os objetos aparecem relacionados com a conjunção e. Somando-se, então, os dois objetos.
Ex.: "MARIA" deve entregar (obrigação de dar) a "JOSÉ" um vídeo e uma revista. Veja que se trata de algo que vem junto, com um plus a mais, entenda como um combo, onde vem batatas e refrigerantes, lanche e uma surpresa.
· Alternativas: os objetos aparecem relacionados com a conjunção "ou". Alternando então, a opção por um ou outro objeto. Note que nesse caso em questão a obrigação se torna como o nome diz alternativa podendo se optar por um ou outro.
Ex.: "MARIA" deve dar a "JOSÉ" sua casa “OU” R$ 100.000,00.
Continuando os estudos vemos que as obrigações que possuem multiplicidade de sujeitos são classificadas como:
· Divisíveis: são as obrigações em que o objeto pode ser dividido entre os sujeitos.
Ex.: Certa quantia em dinheiro - R$ 5.000,00, dividida por 5 pessoas. Ou ainda uma confissão de dívida parcelada em 5 promissórias.
· Indivisíveis: são as obrigações em que o objeto não pode ser dividido entre os sujeitos.
Ex.: Um casal se separa e ambos querem o cachorro neste caso o animal não pode ser dividido. Mesma situação porém se tem apenas um veículo, este não pode ser dividido, deverá ser vendido para cada qual obter sua parte na separação.
· Solidárias: não depende da divisibilidade do objeto, pois decorre da lei ou até mesmo da vontade das partes. Pode ser solidariedade ativa ou passiva, de acordo com os sujeitos que se encontram em número plural dentro da relação.
Quando qualquer um deve responder pela dívida inteira, assim que demandado, tendo direito de regresso contra o sujeito que não realizou a prestação.
Ex.: Empresa A e B são sujeitos passivos de uma obrigação. C, sujeito ativo, demanda o pagamento total da dívida a A, que cumpre a prestação sozinho e portanto pode, posteriormente, cobrar de B a parte que pagou integralmente que pertencia a B.
3. Obrigações de Meio e de Resultado
- Obrigação de meio é aquela em que o devedor, sujeito passivo da obrigação, utiliza os seus conhecimentos, meios e técnicas para alcançar o resultado pretendido sem, entretanto, se responsabilizar caso este não se produza.
Ex.: Os contratos com advogados, no qual se contrata seu serviço e não a garantia de se obter a vitória da lide, onde o profissional vai utilizar de todos os meios para conseguir se obter a sentença desejada por seu cliente, mas em nenhum momento será responsabilizado se não atingir este objetivo, veja que o contrato é tão somente para uma prestação de serviço e não para obtenção de um resultado o que comumente é visto de forma equivocada pelos clientes, que supostamente pensam estar contratando o resultado e muitas vezes não acham que os honorários são devidos ao final do pleito que resultou contrário as suas expectativas.
- Obrigação de resultado Ao contrário do que vimos anteriormente, esta obrigação é aquela que o sujeito passivo não somente utiliza todos os seus meios, técnicas e conhecimentos necessários para a obtenção do resultado, como também se responsabiliza caso este seja diverso do esperado. Sendo assim, o DEVEDOR (sujeito passivo) só ficará isento da obrigação quando alcançar o resultado almejado.
EX.: Podemos utilizar como exemplo uma empresa especializada em confecção de uniformes, que têm por fim entregar tal material na cor AZUL ANIL, no tamanho P, na quantidade de 1000 peças para o CREDOR (sujeito ativo) e se, embora utilizado todos os meios, a empresa não efetuar a entrega (obter o resultado), nas cores e especificações acordadas, não estará exonerada da obrigação.
4. Obrigações Civis e Naturai
- Obrigação civil é a que permite que seu cumprimento seja exigido pelo próprio credor, mediante ação judicial.
Ex.: a obrigação da pessoa que vendeu uma casa de entregar a documentação referente ao imóvel.
- Obrigação natural essa modalidade de obrigação permite que o DEVEDOR não a cumpra e não dá o direito ao CREDOR de exigir sua prestação. Neste caso se o DEVEDOR realizar o pagamento da obrigação, não terá o direito de requerê-la novamente, pois não cabe o pedido de restituição.
Ex.: Temos como exemplo os artigos 814, 882 e 564, III do Código Civil.
Art. 814 CC - As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito.
§ 1º Estende-se esta disposição a qualquer contrato que encubra ou envolva reconhecimento, novação ou fiança de dívida de jogo; mas a nulidade resultante não pode ser oposta ao terceiro de boa-fé.
§ 2º O preceito contido neste artigo tem aplicação, ainda que se trate de jogo não proibido, só se excetuando os jogos e apostas legalmente permitidos.
§ 3º Excetuam-se, igualmente, os prêmios oferecidos ou prometidos para o vencedor em competição de natureza esportiva, intelectual ou artística, desde que os interessados se submetam às prescrições legais e regulamentares.
Art. 882 CC - Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
Art. 564 CC - Não se revogam por ingratidão:
I - as doações puramente remuneratória
II - as oneradas com encargo já cumprido
III - as que se fizerem em cumprimento de obrigação natural
IV - as feitas para determinado casamento.
5. Obrigações Puras e Simples; Condicionais; a Termo e Modal
As obrigações possuem, além dos elementos naturais, elementos chamados de acidentais, que acabam na maioria das vezes por caracterizá-las. Estes elementos são: a alteração da condição da obrigação, do termo e do encargo ou do modo.
- Obrigações puras e simples são aquelas que não se sujeitam a nenhuma condição, termo ou encargo.
Ex.: Se trata de algo praticamente voluntário irei lhe dar este carro sem um por que, para que, por quanto tempo ou por determinado valor.
- Obrigações condicionais são aquelas que se subordinam a ocorrência de um evento futuro e incerto para atingir seus efeitos.
Ex.: Vimos muito isto entre pais, tios, parentes seria uma condição imposta por exemplo quando alguém decide dar um presente a outrem (Carro) “premio”, quando determinada pessoa passar no vestibular (condição). Veja que caso não passe no vestibular não terá direito ao automóvel.
- Obrigações a termo também conhecida como obrigação a prazo, se submetem a acontecimentos futuros e certos, em data pré estabelecida. O termo ainda pode ser final ou inicial, dependendo do acordo produzido.
Ex.: Obrigação de efetuar o pagamento de uma dívida liquida e certa na data X.
- Obrigações modais em que o encargo não suspende a "aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva", de acordo com o artigo 136 do Código Civil.
Ex.: Pode existe uma promessa de compra e venda, no entanto quem prometeu morre e o bem passa sucessivamente aos herdeiros, nesse momentose suspende o direito de aquisição, também muito comum isso ocorrer em doações.
6. Obrigações de Execução Instantânea; Diferida e Periódica
Esta classificação é dada de acordo com o momento em que a obrigação deve ser cumprida. Sendo classificadas, portanto, em:
- Obrigações momentâneas ou de execução instantânea que são concluídas em um só ato, ou seja, são sempre cumpridas imediatamente após sua constituição.
Ex.: Compra e venda à vista de um produto, imóvel ou automóvel, pela qual o DEVEDOR paga ao CREDOR, que o entrega o imediatamente o objeto,
EX.: A dá o dinheiro a B que o entrega a coisa.
- Obrigações de execução diferida também exigem o seu cumprimento em um só ato, mas diferentemente dos moldes anteriores, sua execução deverá ser realizada em momento futuro.
Ex.: As partes combinam de entregar o objeto em determinada data, assim como realizar o pagamento pelo mesmo motivo, na compra de um automóvel onde o mesmo só vai ser entregue na data X.
- Obrigações de execução continuada ou de trato sucessivo (periódica) que se satisfazem por meio de atos continuados.
Ex.: Ocorrem no caso das prestações de serviços ou ainda na compra e venda a prazo.
7. Obrigações Líquidas e Ilíquida
- Obrigação líquida é aquela determinada quanto ao objeto e certa quanto à sua existência. Expressa por um algarismo ou algo que determine um número certo.
Ex.: "MARIA" deve dar a "BRENDON" R$ 300,00 ou 2 garrafas de tequila.
- Obrigação ilíquida depende de prévia apuração, já que o montante da prestação apresenta-se incerto.
Ex.: "MARIA" deve dar legumes a "JORGE", que não sabe quanto e nem quais legumes.
Ademais encontramos diversos artigos do Código Civil que determinam essa classificação, que seguem: artigos 397, 407, 369, 352, entre outros.
8. Obrigações Principais e Acessória
- Obrigações principais são aquelas que existem por si só, ou seja, não dependem de nenhuma obrigação para ter sua real eficácia
Ex.: Executar serviço no contrato de prestação de serviço.
- Obrigações acessórias subordinam a sua existência a outra relação jurídica, sendo assim, dependem da obrigação principal.
Ex.: Pagamento de juros por não ter realizado o pagamento do débito no momento oportuno. No entanto é importante, ressaltar que caso a obrigação principal seja considerada nula, assim também será a acessória. Efeito Ex Nunc.
9. Obrigações com a Cláusula Penal
Obrigações que acarretam multa ou uma pena, caso haja o inadimplemento, descumprimento ou ainda o retardamento do acordo. A cláusula penal tem caráter acessório e, assim sendo, se considerada nula a obrigação principal, não haverá nenhuma multa ou pena à parte inadimplente. São divididas em:
Compensatórias: quando determinadas para o caso de total descumprimento da obrigação.
Ex.: Se A não pagar R$ 4.500,00, a B, deverá reembolsá-lo no montante de R$ 4.800,00 a título de multa penal.
Moratórias: com a finalidade de garantir o cumprimento de alguma cláusula especial ou simplesmente poupar a mora.
Ex.: Se A não pagar em determinada data, incorrerá em multa de R$ 1.000,00.
10. Obrigações Propter Rem
Constituem um misto de direito real (das coisas) e de direito pessoal, sendo também classificadas como obrigações híbridas. Obrigação propter rem é aquela que recai sobre determinada pessoa por força de determinado direito real. Existe somente em decorrência da situação jurídica entre a pessoa e a coisa. Podemos citar como exemplo, as obrigações que são impostas aos condôminos, no direito de vizinhança, por figurarem como possuidores do imóvel.
 10.12 Obrigações puras e simples, condicionais, a termo e modais. 10.13 Obrigações líquidas e ilíquidas. 10.14 Obrigações principais e acessórias. 10.15 Transmissão das obrigações. 10.16 Adimplemento e extinção das obrigações. 10.17 Inadimplemento das obrigações.
Art. 404 CC - As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo, e não havendo pena convencional, pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar.
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. (E NÃO A PARTIR DO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL)
OBS: Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. Aplica-se a súmula 54 do STJ: “OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL".
Resumão/macete para nunca mais errar essa matéria!
Juros de mora - termo inicial:
Responsabilidade Extracontratual 3 anos ---> do Evento danoso (salvo pensionamento, que é do vencimento de cada parcela) - Súm. 54, STJ;
Responsabilidade Contratual 10 anos---> da Citação - Art. 405, CC;
Correção monetária - termo inicial:
Danos materiais (oriundos de responsabilidade extracontratual ou contratual) ---> do efetivo prejuízo - Súm. 43, STJ;
Danos morais (oriundos de responsabilidade extracontratual ou contratual) ----> do arbitramento pelo juízo - Súm. 362, STJ.
FU JU e LUTO na DOENÇA MANTENDO na FAZENDA EMPREGADOS DEMAIS.
Privilégios Gerais: ORDEM (art. 965 CC)
FU - NERAL
JU - DICIAL
e LUTO
na DOENÇA
MANTENdo (ÇA)
na FAZENDA
EMPREGADOS
DEMAIS
INFO 639-STJ: A abusividade de ENCARGOS ACESSÓRIOS do contrato NÃO descaracteriza a mora.
Enunciado 354: A cobrança de encargos e parcelas indevidas ou abusivas impede a caracterização da mora do devedor.
Gostei(44)Respostas(0)
Reportar abuso
ARTIGO 236 (dar + deteriora + sem culpa) !!!!!
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
Bloco 4
12 Atos unilaterais.
13 Responsabilidade civil
14 Preferências e privilégios creditórios
15 Posse
Bloco 5
17 Direitos reais de garantia. 17.1 Características. 17.2 Princípios. 17.3 Penhor (móvel), hipoteca (imóvel) e anticrese(imóvel para frutos e rendimentos). 1419 a 1510
18 Direito das sucessões. 18.1 Sucessão em geral ultimo domicilio do falecido, lei vigente ao tempo de abertura. 18.2 Sucessão legítima. 18.3 Sucessão testamentária. 18.4 Inventário e partilha. 1784 a 1790,
Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.
§ 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.
Art. 1.461. Podem ser objeto de penhor os veículos empregados em qualquer espécie de transporte ou condução.
Art. 1.462. Constitui-se o penhor, a que se refere o artigo antecedente, mediante instrumento público ou particular, registrado no Cartório de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, e anotado no certificado de propriedade.
Art. 1.466. O penhor de veículos só se pode convencionar pelo prazo máximo de dois anos, prorrogável até o limite de igual tempo, averbada a prorrogação à margem do registro respectivo.
S.149 STJ: É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de herança.
O herdeiro excluído da herança é como se morto fosse antes da abertura da sucessão, ou seja, ele não pode demandar seu direito sucessório por ação de petição de herança pois não tem mais a qualidade de herdeiro (é como se morto fosse).
Já o herdeiro que não foi excluído da herança, mas que não foi reconhecido, poderá demandar o reconhecimento do seu direito sucessório por intermédio da ação de petição de herança, no prazo prescricional de 10 anos.
A anticrese é uma convenção mediante a qual o credor, retendo um imóvel do devedor, percebe os seus frutos para conseguir a soma de dinheiro emprestada, imputando na divida, e até o seu resgate, as importâncias que for recebendo. Para que esta seja válida, ela deve ser registrada no Cartório deRegistro de Imóveis respectivo. (Art. 1.227/CC)
Art. 1.417. Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real à aquisição do imóvel.
É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.''
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado.
 
O imóvel objeto de contrato de promessa de compra e venda devidamente registrado pode ser objeto de hipoteca
Enunciado 528 - V Jornada de Direito Civil - É válida a declaração de vontade expressa em documento autêntico, também chamado "TESTAMENTO VITAL", em que a pessoa estabelece disposições sobre o tipo de tratamento de saúde, ou não tratamento, que deseja no caso de se encontrar sem condições de manifestar a sua vontade.
ato de disposição de última vontade utilizado para bens de pouca monta que sejam essenciais para a subsistência do beneficiário. CODICILOS - ART. 1881
Bloco 7
19 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações (direito das relações de consumo). 19.1 Consumidor. 19.2 Direitos do consumidor. 19.3 Fornecedor, produto e serviço. 19.4 Qualidade de produtos e serviços, prevenção e reparação dos danos. 19.5 Práticas comerciais. 19.6 Proteção contratual.
20 Lei nº 6.766/1979 e suas alterações (parcelamento do solo urbano).
21 Lei nº 6.015/1973 (registros públicos). 21.1 Noções gerais, registros, presunção de fé pública, prioridade, especialidade, legalidade, continuidade, transcrição, inscrição e averbação. 21.2 Procedimento de dúvida
Bloco 8
26 Lei nº 13.146/2015 e suas alterações (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Defi ciência).
25 Lei nº 8.069/1990 e suas alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente). 25.1 Disposições preliminares, direitos fundamentais, prevenção.
24 Direitos autorais.
22 Lei nº 10.741/2003 e suas alterações (Estatuto do Idoso).
23 Lei nº 8.245/1991 e suas alterações (locação de imóveis urbanos).
Bloco 9
Contratos
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes."
Trata-se da responsabilidade objetiva impura por ato de terceiro: é prescindível a demonstração de culpa dos pais, todavia deve restar provada a culpa dos filhos
Os incapazes (ex: filhos menores), quando praticarem atos que causem prejuízos, terão responsabilidade subsidiária, condicional, mitigada e equitativa, nos termos do art. 928 do CC.
É subsidiária porque apenas ocorrerá quando os seus genitores não tiverem meios para ressarcir a vítima.
É condicional e mitigada porque não poderá ultrapassar o limite humanitário do patrimônio mínimo do infante.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. >> Responsabilidade subsidiária.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. >> Responsabilidade mitigada.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; >> Quando a guarda tiver sido atribuída de forma exclusiva a um dos genitores, que tem o menor em sua constante companhia, apenas o guardião responderá pelo dano, todavia, a condição de guardião não é requisito essencial para responsabilização de ato praticado por incapaz.
Apenas relembrando: responsabilidade subjetiva depende de apuração de culpa do sujeito, é a regra no Direito Civil brasileiro; responsabilidade objetiva é a exceção, independe de culpa, mas admite excludentes do nexo causal (caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima, dentre outros).
Hipóteses de responsabilidade objetiva no Código Civil (responde 90% das questões sobre o tema):
1 - Abuso de direito (art. 187);
2 - Empresas e empresários individuais pelos produtos que colocam em circulação (art. 931);
3 - Atos de terceiros (todas os incisos do art. 932) - ressalte-se que essa modalidade depende da comprovação da culpa do terceiro por quem o agente se responsabiliza, motivo pelo qual é chamada pela Doutrina de responsabilidade objetiva indireta ou responsabilidade objetiva impura;
4 - Fato de animal (art. 936);
5 - Fato de coisa em suas duas modalidades: ruína de edifício/construção (art. 937) e queda/lançamento de objetos de prédio (art. 938);
6 - Atividades de risco (art. 927, parágrafo único, parte final);
7 - Outras hipóteses que a lei estabelecer (art. 927, parágrafo único, primeira parte).
STJ (ROUBO e sequestro - Superior Tribunal das Empresas) - NÃO HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL
STF (FURTO) - HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL
É fato que, segundo o Enunciado 493 JDC, Tadeu, como detentor, poderia proteger o bem exercendo a autotutela mencionada no art.1210 §1º, CC - SÓ QUE NÃO É SOBRE A HIPÓTESE DA AUTOTUTELA que a questão fala, pois EM TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÁ ESCRITO "INGRESSAR COM AÇÃO POSSESSÓRIA".
Sendo assim, não há legitimidade para Tadeu, como detentor, para agir como substituto processual de Leonardo (vide art.18 CPC), pois não ha autorização legal para tanto.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Enunciado 557 VI JDC - Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.
Responsabilidade civil objetiva por danos causados por coisas caídas ou arremessadas (defenestramento).
A teoria da substituição é a mais eficaz que explica esta modalidade de responsabilidade. 
O patrão ao se valer de um preposto ou de um empregado, está, na verdade, prolongando sua própria atividade, ainda o patrão ou preponente assume a posição de garante da indenização perante o terceiro ofendido.
A alternativa E está incorreta, já que a responsabilidade do empregador é objetiva, independendo de culpa própria, mas o empregado deve ter praticado conduta culposa para haver responsabilidade civil, evidentemente.
Quanto à alternativa E:
A responsabilidade dos hospitais, no que tange à atuação dos médicos contratados que neles laboram, é subjetiva, dependendo da demonstração de culpa do profissional, não se podendo, portanto, excluir a culpa do médico e responsabilizar objetivamente o hospital. Assim, a responsabilidade do hospital somente se configura quando comprovada a culpa do médico integrante de seu corpo plantonista, conforme a teoria de responsabilidade subjetiva dos profissionais liberais abrigada pelo CDC. Vale ressaltar que, comprovada a culpa do médico, restará caracterizada a responsabilidade objetiva do hospital.
(STJ. 3ª Turma. REsp 1579954/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 08/05/2018.)
Assim, sistematizando a responsabilidade do hospital em erro médico:
Erro médico de funcionário integrante do quadro do respectivo hospital:
· Responderá subjetivamente o hospital enquanto não comprovada a culpa do médico.
· Responderá objetivamente o hospital após a comprovação da culpa do médico.
· Comprovado o vínculo, esta responsabilidade do hospital será objetiva e solidária se comprovada a culpa do médico. Isto porque incide no caso os arts. 932 e 933 do Código Civil, que exigem a apuração da culpa profissional.
Erro médico de profissional não vinculado ao hospital:
· Hospital não será responsabilizado (REsp 908.359/SC)
A teoria da perda de uma chance aplica-se tanto ao dano moral quanto ao dano material, mesmo não comprovada a existência de dano final.
Pessoa jurídica não sofre dano moral in re ipsa.
De algum usuário do QC:
Citamos abaixo situações em que o STJ considera como sendo causadoras de dano moral presumido (ou in re ipsa):
1) Inscriçãoindevida em cadastro de proteção ao crédito (AgInt no REsp 1828271/RS, j. 18.02.2020);
2) Protesto indevido de título (AgInt no AREsp 1457019/PB, j. 29/10/2019);
3) Uso indevido de marca (AgInt no AREsp 1427621/RJ, j. 20.04.2020);
4) Importação de produtos falsificados, ainda que não exibidos no mercado consumidor (AgInt no REsp 1652576/RJ, j. 29/10/2018);
5) Acidente de trabalho que resulta na perda, pelo empregado, de dois dedos (REsp 260.792/SP, j. 26/09/2000);
6) A simples devolução indevida de cheque (Súmula 388);
7) A apresentação antecipada de cheque pós-datado (comumente chamado de pré-datado – ver Súmula 370);
8) Publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais – Súmula 403 e EDcl no AgInt no AREsp 1177785/PR, j. em 30/03/2020);
9) Violência doméstica contra a mulher (REsp 1819504/MS, j. 10/09/2019);
10) Óbito de integrante de núcleo familiar (AgInt no REsp 1165102/RJ, j. 17/11/2016);
11) Agressão física e verbal a criança (REsp 1.642.318/MS, j. 07/02/2017);
12) Inscrição indevida no SISBACEN (RESp 1811531/RS, j. 14.04.2020);
13) Recusa indevida ou injustificada pela operadora de plano de saúde à cobertura de tratamento médico emergencial ou de urgência (AgInt no AREsp 1570419/RJ, j. 16/03/2020 e AgInt no REsp 1838679/SP, j. 03/03/2020; AgInt no AREsp 1534265/ES, j. 16/12/2019). No AgInt no AREsp 1553980/MS, julgado em 09/12/2019, revelou-se que “a recusa indevida pela operadora de plano de saúde à cobertura de tratamento médico emergencial ou de urgência constitui dano moral presumido.”
Súmula 532-STJ: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.
 
Na específica hipótese de atraso de voo operado por companhia aérea, não se vislumbra que o dano moral possa ser presumido em decorrência da mera demora e eventual desconforto, aflição e transtornos suportados pelo passageiro. Isso porque vários outros fatores devem ser considerados a fim de que se possa investigar acerca da real ocorrência do dano moral, exigindo-se, por conseguinte, a prova, por parte do passageiro, da lesão extrapatrimonial sofrida. (REsp 1584465/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe 21/11/2018)
Não é o rompimento de qualquer negociação, mas daquela que já tinha provocado na parte a expectativa razoável de contratação que gera a possível indenização.
A culpa “in eligendo”, que era a culpa em eleger, ou seja, era a culpa do empregador (patrão) que ao indicar, nomear ou delegar determinada tarefa ao empregado ou outro subordinado, fazia presumir que os atos por estes praticados eram de responsabilidade daqueles. Neste sentido, tinha-se em vigor a letra da Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal, littheris:
É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto
A culpa “in vigilando”, culpa em vigiar, refere-se à responsabilidade daquele que detinha o dever de cuidar, de vigiar determinados procedimentos de responsabilidade direta de outrem. Nesse sentido, a falta dessa diligência, atenção, fiscalização, constituía elemento principal e caracterizador dessa modalidade de culpa.
Por seu turno, a culpa “in custodiano”, caracterizava-se pela ausência  de atenção e cuidado em relação a coisa ou animal que se encontrasse sob a guarda do agente.
a) Culpa in eligendo: é a forma segundo a qual o agente não procede com acerto na escolha de seu preposto, empregado, representante, ou não exerce um controle suficiente sobre os bens usados para uma determinada atividade. Os erros cometidos na direção de um veículo, ou trafegar nele quando não reúne condições mecânicas de segurança, provocam a responsabilidade pelo dano superveniente.
b) Culpa in vigilando: caracteriza-se com a falta de cuidados e fiscalização de parte do proprietário ou do responsável pelos bens e pelas pessoas. Exemplificando: não se acompanha o desenvolvimento das atividades dos empregados; admite-se que uma pessoa despreparada execute certo trabalho; abandona-se veículo, com a chave de ignição ligada, em local frequentado por crianças; não são vistoriados os veículos pelo dono; dirige-se um carro com defeitos nos freios e com pneus gastos.
c) Culpa in comittendo: é a culpa que exsurge da prática de uma atividade determinadora de um prejuízo, como nos acidentes automobilísticos, na demolição de um prédio em local muito frequentado, sem o afastamento dos transeuntes.
d) Culpa in omittendo: na culpa com esta feição, o agente tinha a obrigação de intervir em uma atividade, mas nada faz. Depara-se o culpado com a responsabilidade dada a sua falta de iniciativa. Há um socorro a prestar, mas queda-se inativa a pessoa.
e) Culpa in custodiendo: é a ausência de atenção e cuidado com respeito a alguma coisa, facilmente verificável com relação aos animais, que ficam soltos pelas estradas.
1. Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, não há responsabilidade da empresa de transporte coletivo em caso de ilícito alheio e estranho à atividade de transporte, pois o evento é considerado caso fortuito ou força maior, excluindo-se, portanto, a responsabilidade da empresa transportadora. Precedentes do STJ.
Posse:
Possuidor de boa-fé:
->Tem direito aos frutos, salvo os pendentes;
->Tem direito às benfeitorias úteis e necessárias, podendo exercer o direito de retenção. Quanto ás voluptuárias, poderá levantar se não causar prejuízo da coisa.
->Só responde pela coisa se houver dolo ou culpa.
Possuidor de má-fé:
->Não tem direito aos frutos;
->Tem direito às benfeitorias necessárias, mas não poderá exercer o direito de retenção;
->Responde pela coisa ainda que por fato acidental(caso fortuito ou força maior). 
O possuidor de má-fé tem direito às despesas da produção e custeio e responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé.
POSSUIDOR DE BOA FÉ:
1. Ter direitos aos frutos percebidos (os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e do custeio; devendo ser restituídos também os frutos colhidos com antecipação).
2. Não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
3. Tem direito às benfeitorias necessárias e úteis; bem como, as voluptuárias se não lhe forem pagas, a levantá-las; quando o puderem sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
POSSUIDOR DE MÁ FÉ:
1. Responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a má fé, tem o direito às despesas de produção e de custeio.
2. Responde pela perda ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
3. Será ressarcido somente pelas benfeitorias necessárias; mas não lhe assiste o direito de retenção pela importância delas, nem de levantar as voluptuárias.

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