Aula 15

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SDE0029- IMUNOLOGIA 
AULA 15: IMUNOLOGIA DOS TUMORES 
1- Descrever as mudanças nas características 
celulares devido a malignidade; 
 
2- Conhecer os componentes do hospedeiro que 
afetam a progressão dos tumores; 
 
3- Conhecer os componentes celulares de 
tumores que os protegem contra o sistema 
imune; 
 
4- Conhecer a finalidade da imunoterapia de 
tumores. 
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Imunologia contra tumores 
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Transformação maligna 
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• A proliferação de células normais é 
cuidadosamente regulada. Entretanto, 
tais células quando expostas a 
carcinogênicos químicos, irradiação e 
certos vírus podem sofrer mutações 
que levam a sua transformação em 
células que são capazes de crescimento 
descontrolado, produzindo tumor ou 
neoplasma. 
 
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Transformação maligna 
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Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA 
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Evidência da reatividade imune a tumores 
• Tumores sólidos removidos 
cirurgicamente são frequentemente 
caracterizados por um infiltrado celular 
heterogêneo de fagócitos 
mononucleares linfócitos, plasmócitos 
e mastócitos, o que sugere uma 
resposta imunológica específica. 
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Evidência da reatividade imune a tumores 
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Existem muitas evidências de que tumores podem disparar uma resposta imune. Tais evidências incluem: 
 
 a) Tumores que têm infiltração mononuclear severa têm um melhor prognóstico do que aqueles que não têm. 
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Evidência da reatividade imune a tumores 
Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA 
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b) Certos tumores regridem espontaneamente (ex. melanomas, neuroblastomas), sugerindo uma resposta imunológica. 
c) Algumas metástases tumorais regridem após a remoção do tumor primário, que reduz a carga tumoral e por essa razão 
induz o sistema imune a matar o tumor residual. 
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Evidência da reatividade imune a tumores 
Foto: Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA 
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• Animais podem ser imunizados contra 
tumores, onde imunidade pode ser 
transferida de um animal imune para um 
animal “virgem”. 
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Tumores e estimulação da resposta imunológica 
Antígenos compartilhados entre os tumores A e B 
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Antígenos comuns em tumores induzidos por vírus 
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Antígenos não compartilhados entre os tumores A e B 
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Antígenos únicos em tumores induzidos quimicamente 
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Antígenos Tumorais 
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• Antígenos específicos: expressos em células 
tumorais, mas não em células normais, 
alguns são exclusivos de um único tumor, 
enquanto outros são compartilhados por 
tumores do mesmo tipo. 
 
• Antígenos associados a tumores: são 
antígenos que também são expressos em 
células normais, sendo que sua expressão é 
desregulada e aberrante em tumores. 
 
 
Antígenos Tumorais 
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Antígenos Tumorais 
- Antígenos tumorais induzidos por químicos ou 
danos físicos. 
- Antígenos tumorais induzidos por vírus: 
Linfoma de burkit (EBV); Carcinoma cervical 
(HPV) 
- Antígenos associados a tumores: Antígenos 
oncofetais, Alfa-feto-proteína (AFP), Antígeno 
carcinoembriónico (CEA) 
 
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Antígenos tumorais oncofetais 
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• Os produtos de vírus oncogênicos funcionam como antígenos tumorais e provocam respostas 
específicas de células T que podem servir para erradicar os tumores, como exemplos: Vírus 
Epstein-Barr (associado a linfomas de células B) e Papilomavírus humano (carcinoma cervical). 
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Antígenos associados a vírus 
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O Reconhecimento dos Aloantígenos 
• Alguns antígenos tumorais são produzidos por mutantes oncogênicos de genes celulares 
normais. Muitos tumores expressam genes que são necessários para a transformação maligna 
ou manutenção do fenótipo maligno. 
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• Os antígenos tumorais podem ser proteínas celulares normais que são expressas anormalmente 
em células tumorais e que provocam respostas imunológicas. Alguns antígenos tumorais, como em 
melanomas, são proteínas normais que são produzidas em níveis baixos nas células normais e 
superexpressas nas células tumorais. 
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Antígenos tumorais – expressão excessiva 
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Tipos de antígenos reconhecidos pelos linfócitos T 
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• Podem destruir células in vitro as células 
infectadas por vírus e algumas linhagens de 
células tumorais; 
 
• As células NK respondem na ausência de 
moléculas MHC I porque o reconhecimento 
dessas moléculas fornecem sinais inibitórios 
para as células NK. 
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Células imunológicas e tumores – células Natural killer 
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• Alguns tumores perdem a 
expressão de moléculas do MHC I, 
tornando os tumores alvos bons 
para as células NK. 
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Células imunológicas e tumores – células Natural killer 
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• O principal mecanismo de 
imunidade tumoral é a destruição 
das células tumorais por 
CTLsCD8+; 
 
• Os CTLsCD8+ reconhecem e 
destroem células malignas que 
expressam peptídeos derivados 
de proteínas celulares mutantes 
ou virais. 
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Células imunológicas e tumores – Linfócitos T 
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Reconhecimento de células tumorais 
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• A maioria das células tumorais não 
deriva de APCs, e portanto, não 
expressa coestimuladores 
necessários para dar início as 
respostas das células T, nem as 
moléculas do MHC II para estimular 
as células T auxiliares à diferenciação 
das TCD8+. 
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Moléculas do MHC 
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Antígenos Tumorais 
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Escape Imunológico – Falta de antígenos diferentes no tumor 
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Escape Imunológico – Ausência de moléculas imunoestimulatórias 
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• Sem a molécula MHC classe I no 
tumor, não é possível a apresentação 
e reconhecimento pelos linfócitos 
TCD8+. 
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Escape Imunológico – Ausência de MHC tipo I no tumor 
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Diminuição da 
expressão do MHC-I 
Falta de sinais 
co-estimuladores 
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Escape à Vigilância Imunológica 
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• Produtos de células tumorais podem 
suprimir respostas imunológicas 
antitumorais. 
 
• Tumores secretam moléculas 
Imunosupressivas . 
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Escape Imunológico 
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Evasão das respostas imunológicas 
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• A imunoterapia de tumores visa potencializar a fraca resposta imunológica aos tumores 
(imunidade ativa), ou administrar anticorpos ou células T específicos para o tumor. 
• Imunização com células tumorais e antígenos tumorais.IMUNOLOGIA 
Imunoterapia para Tumores 
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• Recentemente foram realizadas imunizações de pacientes com câncer utilizando 
células dendríticas dos pacientes incubando-as com antígenos tumorais ou genes 
codificadores desses antígenos. 
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Imunoterapia para Tumores 
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IMUNOLOGIA 
Imunoterapia para Tumores 
• Aumento da Imunidade do hospedeiro contra tumores por meio de citocinas e coestimuladores. 
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• A imunidade contra tumores mediada por células pode ser aumentada pela expressão de citocinas e 
coestimuladores em células tumorais e pelo tratamento de indivíduos portadores de tumor com 
citocinas que estimulam a proliferação de linfócitos T e células NK. 
• Abordagens terapêuticas: fornecer a coestimulação para as células T e fornecer citocinas que possam 
potencializar a ativação das células CTLsCD8+ 
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Imunoterapia para Tumores 
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• Imunoterapia passiva para tumores 
com células T e anticorpos 
(imunidade não duradoura). 
 
• Terapia celular adotiva = 
transferência de células imunológicas 
cultivadas que tenham reatividade 
antitumoral. 
 
• As células a serem transferidas são 
propagadas de linfócitos de 
pacientes com tumor (leucócitos do 
sangue periférico). 
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Imunoterapia para Tumores 
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Várias citocinas têm sido usadas para potencializar a função imunológica do hospedeiro 
desde a descoberta de que essas citocinas têm efeitos potentes e seletivos em certos 
componentes do sistema imune 
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Imunoterapia para Tumores