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ok Clin peq 02.02.11

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retirada
Membro pelvico (L6 L7 S1 S2): beliscar ------ retirada
Períneo (S1 S2 S3): beliscar ----- esfíncter/cauda
Seguindo esses parâmetros dos reflexos espinhais, eu vou localizar a lesão em cada segmento. 
Como agente avalia C1 – C5:
Vou manipular a cabeça pra baixo, faço uma ventro flexão – dorso flexão, uma lateralização de cabeça (cabeça para o lado): C1 – C5. 
Se o animal já chega assim ou é deficiência de potássio ou é calcificação de vértebra cervical. Ou uma otite em fase inicial. Alguma coisa que cause dor ou uma lesão cervical.
Então muitas vezes vc não consegue, só depois do uso de antiinflamatórios que vc consegue manipular bem o pescoço. 
Tenho que descartar de doença ortopédica, e déficit metabólico (porque deficiência de potássio em gato faz a ventro flexão de pescoço). 
Ex. gato desidratado vc vê com ventro flexão de pescoço. E com depressão. Mas ai vc levanta o pescoço, faz tudo e não tem lesão nenhuma. Tem que ver isso, se está muito tempo sem comer, se tem lipidose hepática, deficiência de potássio por diabetes, alguma coisa nesse sentido.
Coloca o animal em decúbito lateral. Vc testa todo o lado esquerdo e depois todo o lado direito em decúbito lateral. Testa todo o antímero. Na região interdital vc faz um leve beliscamento, ai vc vai estar testando C6 – T2. Ele vai fazer uma flexão de apêndice locomotor, tanto torácico quanto testando L6 – S2 (pélvicos)
Ai mudou o decúbito, vc testa a mesma coisa do outro lado. 
Depois vc coloca seu paciente em estação ou decúbito esternal. Na região paravertebral, entre a região torácica e lombar, vc faz um beliscamento com a pinça, vai ocorrer tremores na musculatura (fasciculação). Vai testando, nos 2 lados.
Vai testando o panículo, na região paravertebral de T3 – L3 na região toracolombar vc vai testando, tem que ter tremor na musculatura (fasciculação). Cuidado com animais peludos, tem que afastar bem o pelo e testar a pele mesmo que é onde tem os dermatos, que se chama teste de panículo.
 Se estiver ausente em um ponto, é sinal que a lesão está acima, porque a lesão é sempre cranial à ausência de resposta. A resposta é ausente caudal a lesão.
Lembrar das terminações nervosas, dos nervos periféricos, dos reflexos espinhais, que conjugam caudalmente. 
Patelar 
Agente faz pra testar L4 L5 L6: ligamento patelar
Tônus muscular
Neurônio motor superior (NMS): Ele se insere no córtex cerebral e no tronco cerebral, ou seja ele se origina no tronco cerebral e no córtex cerebral e atua até a região toracolombar (T3-L3)
Neurônio motor inferior (NMI): Se insere nas intumescências cérvico-torácica e lombo-sacra. 
As alterações de NMS são caracterizadas por: 
Reflexos aumentados, Tônus muscular aumentado, (Hipertonicidade, Rigidez) levando a espasticidade (ou seja, rigidez, hipertônico, tônico), com atrofia muscular progressiva (gradual). 
Todas essas alterações são caudais a área de lesão.
NMI: (Características)
Hiporeflexia (diminuição dos reflexos) ou arreflexia (ausência dos reflexos), vai dar flacidez, hipotonia (flacidez) e atrofia muscular rápida (cerca de 7 dias). 
Ex. animal caiu, lesou a parte de inervação periférica daquele apêndice locomotor ou lesou a medula daquela região, rapidamente atrofia.
As alterações são localizadas na área de lesão.
Etapa final do exame agente faz:
- Função do trato urinário
Agente verifica a função do trato urinário:
- Bexiga: flácida ou espástica? 
Ela pode estar os 2, mas se for espástica tem relação com NMS, se tiver flácida tem relação com é NMI. 
Ex. Se já vem urinando: é flácida. (NMI)
Ex. Se é a bexiga que não é calculo, não é tampão uretral, a bexiga está turgida, só urina com movimentação, manipulação, ai é espasticidade. (NMS)
- Sensação e dor
Sensação de dor profunda:
Faz um beliscamento no leito ungueal (como se fosse a cutícula). 
Se estiver normal, não adianta fazer esse exame porque dói. 
Se estiver ausente, se não tiver nenhuma movimentação daquele apêndice vc faz o beliscamento do leito ungueal , isso dói, se ele não sentir nada, é porque a dor profunda está ausente. 
Diagnostico diferenciar: pode ser: trombo, etc. ver se o animal não está cianótico, etc.
Particularidades do paciente geriatra
Massa cerebral reduzida, assim como a ação dos neurotransmissores.
Vai anestesiar um animal idoso, tem que lembrar que tem como ele não voltar da anestesia, mesmo com todos os parâmetros normais, porque teve massa cerebral reduzida, neurotransmissores estão reduzidos, então os estímulos não estão passando todos convenientemente.
Fluxo sanguíneo cerebral diminuído
Tem anestesia pra cães geriatras. Se ele ainda for cardiopata ainda piora isso, se tiver compensado menos mal. É sugerido que tenha bastante ventilação (os cardiologistas sugerem).
Maior susceptibilidade à hiportermia, durante procedimentos anestésicos, pois função do centro termorregulador está diminuída.
Toda droga anestésica vai dar hipotermia, vai dar relaxamento do esfíncter anal, vai ter descensibilização, etc. durante o procedimento anestésico o sistema termorregulador que é o hipotálamo vai estar diminuído, o hipotálamo está menos ativo. 
 
Maior incidência de hipotensão após a indução anestésica relacionada à diminuição da resposta reflexa do SNA (vegetativo).
Tudo está diminuído no idoso: tem menos massa cerebral, tem menor atuação nos neurotransmissores, tem menor vascularização cerebral. Lembrar disso pro tipo de anestesia que vamos usar. Ainda mais se for um idoso epilético.
Exames complementares
Testes diagnósticos
Analise do líquor (LCR). É a ferramenta principal do neurologista. Só que tem um detalhe, tem que ser um neurologista, porque eu posso causar uma parada respiratória ao coletar esse líquor. 
O animal para colher LCR ele tem que estar dentro de um centro cirúrgico, tem que ter uma ampla tricotomia da região cervical, o animal tem que estar anestesiado com tiopental ou anestesia inalatória porque os 2 tem ação anticonvulsivante (porque ao retirar o liquor, se não tiver experiência, pode ter uma crise convulsiva). Por isso que agente usa como contenção química o tiopental ou a anestesia inalatória.
Assepsia do local com clorexidine, ou bupiperidona, com luva, etc. pra não veicular os MO da pele pro liquor.
Coloca o animal em decúbito lateral e faz o animal ficar reto na mesa num ângulo de 90º, retira na cisterna magna, porque ali é perigoso? Porque tem que ser realizado na área subaracnóide, atlanto-axial, vc tem que ir à cisterna magna direitinho pq se vc ultrapassar pode lesar bulbo olfatório, medula, etc. e pode vir a óbito. 
A leitura e citologia tem que ser feita nos 30 primeiros minutos, pq depois disso começa a ter alteração celular ai vc vai ter um falso diagnóstico. Vc avalia a qualidade desse liquor, vc vê analise quantitativa (quantidade de células que tem) e qualitativa. Se tiver pleocitose, é que tem muita célula, ai a célula que está em peocitose que é o aumento de um tipo celular no líquor. 
Ex. pleocitose de eosinófilos: pode ser uma toxoplasmose, neospora, fungos.
Ex. se achar leveduras, mandar para cultura. 
Só pode ser retirado de 0,5 a no máximo 1,0ml em gotejamento para não causar pressão intracraniana. E não pode ser aspirado (igual agente tira sangue), tem que ficar gotejando.
Citologia para verificar se tem célula tumoral, a citologia é uma analise quantitativa.
Verificar se tem PTN no liquor, se tiver é sinal de ruptura de barreira hematoencefálica pelo agente etiológico.
Essa parte de hematologia, bioquímica sérica, urinálise vai ser de acordo com as doenças neurológicas que vierem.
Radiografia: tem sido utilizada principalmente a digital pra avaliação de compressão de disco, extrusão de disco, etc. (TC e RM são melhores do que a radiografia).
Quando não tinha a tomografia, agente fazia uma radiografia simples do canal medular afetado e depois contrastado que é a mielografia.
USG: animais que nasceram com hidrocefalia vc coloca o transdutor pra ver se tem abertura da frontonela. Ou as vezes de órgãos distantes como próstata (se tem tumor), abdômen, Baco, fígado, tudo comprometido,
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