Buscar

O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA_APROXIMANDO CONCEITOS E PRÁTICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
CAMPUS DE CORNÉLIO PROCÓPIO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
VALQUIRIA IZIDRO
O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: APROXIMANDO CONCEITOS E PRÁTICAS
CORNÉLIO PROCÓPIO
2014
VALQUIRIA IZIDRO
O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: APROXIMANDO CONCEITOS E PRÁTICAS
Projeto de Intervenção Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria do Estado da Educação (SEED). 
Orientador Prof. Dr. Ricardo Aparecido Campos
CORNÉLIO PROCÓPIO
2014
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	4
2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE	4
3. TÍTULO	4
4. JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO	4
5. PROBLEMATIZAÇÃO	6
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	7
8. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO	16
9. CRONOGRAMA - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA	17
10. REFERÊNCIAS	18
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Professor PDE: Prof. Dr.. Ricardo Aparecido Campos 
1.2 Área PDE: Geografia
1.3 NRE: Cornélio Procópio
1.4 Professor Orientador IES: 
1.5 IES Vinculada: UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná –Campus de Cornélio Procópio 
1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual Professor Antonio Bitonti – Ensino Fundamental e Médio – Sertaneja/Pr
1.7 Público Objeto da Intervenção: Alunos 9.º Ano do Ensino Fundamental
2 TEMA E PROJETO
Tecnologias e suas linguagens no ensino da Geografia
3 TÍTULO
O uso da tecnologia para o ensino de Geografia: aproximando conceitos e práticas
4 JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO
Compreendendo que a tecnologia coloca os estudantes em um universo mais amplo de interatividade e aproximação com os saberes e práticas dimensionadas no contexto da sociedade atual, considera-se fundamental trazer novas ferramentas, ações e mídias para o ensino e aprendizagem da Geografia. Assim, como os avanços tecnológicos possibilitam a praticidade da vida humana no dia a dia, a aplicabilidade e uso das tecnologias nas práticas do ensino da Geografia podem fomentar a variedade de informações, conhecimentos e atividades que se reúnem no contexto do espaço geográfico e sua relação entre natureza e sociedade.
Um dos desafios enfrentados pela escola é o de fazer com que o aluno desenvolva a capacidade crítica para analisar, investigar e buscar respostas de maneira autônoma, considerando o amplo universo de informações disponíveis para a ampliação do repertório de saberes. Dessa foram, é necessária uma reflexão sobre o ensino da Geografia e sua relação com o uso das tecnologias para a aquisição de conceitos e práticas pelos alunos. 
É preciso partir da ideia de que a aprendizagem é uma tarefa permanente, um processo contínuo e gradativo e que ao ensino da Geografia também cabe recorrer às inovações para subsidiar de maneira inovadora os conceitos necessários ao desenvolvimento do educando. A cada nova experiência e prática tecnológica apresentada à sociedade contemporânea há um crescimento e um preparo para aprendizagens cada vez mais complexas. Portanto, para que o conhecimento seja significativo deve haver desafios a serem superados, bem como motivação para tanto e, ao professor, estabelecer tal relação no espaço educativo é tarefa.
Neste contexto, insere-se o professor como o mediador do processo de aprendizagem, numa concepção de sujeito ativo, pesquisador e dinâmico na busca de atualização constante para a qualidade das práticas educativas aplicados no ensino da Geografia.
Trazer a tecnologia para o ensino de Geografia, de maneira a aproximar conceitos e práticas, é uma necessidade salientada pelo perfil do aluno que recorre a redes sociais, mídias digitais, como imagem, áudio, e-books e ferramentas dinâmicas para experimentar conteúdos de forma prática e visualmente mais ágeis para a compreensão dos conceitos e ações do homem sobre o espaço que habita.
Dessa maneira, é possível destacar a importância das inovações tecnológicas nos avanços em diversas áreas do conhecimento. Na Geografia destacam-se os conhecimentos advindos de dados e informações múltiplas disponíveis em plataformas tecnológicas que agora exigem níveis de conhecimentos cada vez mais desenvolvidos na prática da formação profissional e, consequentemente no cotidiano escolar enquanto componente pedagógico e técnico. 
Sobre este aspecto, o projeto busca salientar experiências de ensino com práticas e atividades veiculadas pela Geografia no uso de tecnologias em sala de aula de maneira que aproximem aluno do 9.º ano, do Colégio Estadual Professor Antonio Bitonti, por meio de um acervo de ferramentas, no qual proponha relacionar a teoria, método e processo empírico, a partir da interpretação da realidade social local e sua relação entre natureza e sociedade, através de questões norteadoras, tais como: transformações do espaço, sustentabilidade e conscientização ambiental. 
5 PROBLEMATIZAÇÃO
O uso de tecnologias para o ensino da geografia pode fomentar avanços na aquisição de conceitos e práticas para alunos do 9.º ano? Sob tal indagação o projeto visa refletir sobre as possibilidades de uso de ferramentas e mídias que articulem o conhecimento e a prática em sala de aula.
Sendo assim, a presente proposta tem como foco o ensino da Geografia com o uso de tecnologias para alunos do 9.º ano, do Colégio Estadual Professor Antônio Bitontti, localizado na Avenida Sete de Setembro, 600  - Centro, na cidade de Sertaneja.   O colégio pertence à Rede Estadual de Ensino do paraná que oferece às unidades educativas vários recursos tecnológicos para auxílio no trabalho dos professores e equipe pedagógica, no processo de construção do conhecimento dos estudantes. 
Neste contexto para que a escola tenha o desenvolvimento desejado é necessário a utilização de recursos que facilitem a integração e a dinamização do processo ensino e aprendizagem. Sendo assim, torna-se fundamental recorrer ao uso das tecnologias como instrumentos de apoio didático pedagógico e cultural, e também como elemento de ligação entre professor e alunos na elaboração das leituras e práticas no estudo da Geografia.
Nessa perspectiva, evidencia-se a necessidade e a oportunidade de estudantes e professores intervirem nas atividades de ensino preparadas de forma interativa buscando a investigação pedagógica. A intenção é trazer ferramentas interativas com a possibilidade de proporcionar aos estudantes práticas de questionamento e vivência interagindo entre o conteúdo relacionado a Geografia e à pesquisa com o conhecimento científico e social.
6 OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral
Trazer para sala de aula recursos tecnológicos para apropriação de conhecimentos sobre a Geografia e sua relação com o espaço, informações, dados estatísticos e imagens digitais enquanto recurso pedagógico e operacional no tratado das questões ambientais.
 
6.2 Objetivos Específicos
a. Desenvolver atividades para conhecimento sobre a Geografia, Tecnologia e o Meio Ambiente;
b. ofertar aos professores e estudantes as possibilidades de acervos eletrônicos;
c. oportunizar experiências referentes à promoção da Geografia através de atividades pedagógicas, integrando teoria às práticas tecnológicas;
d. diversificar os meios de ensino e aprendizagem sobre o meio ambiente, utilizando jogos, e-books e atividades on-line;
e. construir atividades utilizando conceitos geográficos no intuito de que os estudantes possam reconhecer diferentes formas de tratar a informação na comparação de experimentos interativos e adaptados que abordam o mesmo tema;
f. contribuir para o desenvolvimento do método de ensino e aprendizagem de geografia, objetivando a inclusão de mídias digitais no processo de educação, melhorando a prática do conhecimento científico e a formação do estudante por meio do objeto de aprendizagem;
g. despertar o interesse dos alunos, auxiliando-os na construção e interpretação de conceitos;
h. criar uma linguagem comunicativa, apropriando-se de elementos da linguagem do computador;
i. debater as potencialidades dessa estratégia de ensino e aprendizagem,e apresentar um objeto digital de aprendizagem para compor os acervos dos professores.
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A sociedade contemporânea convive diariamente com o surgimento de novas formas de gerenciar informações, conceitos e também de lidar com as necessidades e problemas do cotidiano. A este acervo de mudanças sociais estão relacionadas as inovações da tecnologia e os avanços da ciência que se expandem gradativamente a todos os espaços da sociedade e das áreas do conhecimento. No mesmo sentido, os recursos ingressam no ambiente educacional como ferramentas e material de apoio aos profissionais.
No entanto, autores alertam para a necessidade de que os profissionais da educação estejam preparados e recorram ao uso das tecnologias, de maneira a construir estratégias para a aproximação de conceitos e práticas, que realmente efetivem o conhecimento de forma significativa:
“Os desafios da humanidade, os paradoxos do progresso, as novas formas de trabalho, de organização social, as dificuldades com a manutenção do meio ambiente, as drogas, a constante necessidade de mais energia, enfim, são problemas novos e complexos que exigem mais da instituição educacional”. (ALMEIDA, 2000, p.67)
Neste sentido todos os envolvimentos no processo educacional devem estar engajados, e dispostos a mobilizar o conhecimento, a ciência e a tecnologia em favor do ensino inovador com vistas às práticas e experiências que contextualizem e reflitam a necessidade do aluno e da sociedade a qual este pertence.
“O campo da educação enfrenta, pois, mais este desafio: o de constituir-se em espaço de mediação entre a criança e esse meio ambiente tecnificado e povoado de máquinas que lidam com a mente e o imaginário. Cabe à escola não só assegurar a democratização do acesso aos meios técnicos de comunicação os mais sofisticados, mas ir além e estimular, dar condições, preparar as novas gerações para a apropriação ativa e crítica dessas novas tecnologias”. (BELLONI, 2002, p. 13)
Neste sentido, Carvalho & Perez (2002) apontam para o fato de que ao profissional da educação vale estar ciente do “que deve saber e saber fazer um professor para ser um ótimo profissional”. Esses questionam o fato de que na atualidade não há como se sujeitar a roteiros de um livro didático sem aprofundar as teorias por meio de práticas significativas capazes de levar o aluno ao verdadeiro conhecimento.
Os autores destacam que é fundamental um olhar específico para o “saber”, baseado prioritariamente no saber conceitual e metodológico.
Para essa área do saber ─ saber conceitual e metodológico do conhecimento específico ─, a relação teoria e prática não é feita em relação ao ensino desse conteúdo, mas ao próprio desenvolvimento metodológico do conteúdo. Assim por exemplo, para a Física a prática é feita nos laboratórios de física, para a História, a práticas dos alunos é feita nas bibliotecas, nos museus e centros de documentação. A prática, ou saber fazer, está instrinsicamente relacionada com a forma de produção do conhecimento na área. (CARVALHO & PEREZ, 2002, p. 110)
Kenski (1998) também tratou da abordagem da prática pedagógica com a argumentação de que o saber e o ensinar não se compõem apenas de uma estrutura linear alicerçada em teorias e conceitos apenas reproduzidos aos alunos. Agora, é hora de utilizar as inovações tecnológicas em fazer da construção de um sujeito crítico e ativo em seu próprio processo de formação intelectual:
Não mais, apenas, a perspectiva estrutural e linear de apresentação e desenvolvimento metodológico do conteúdo a ser ensinado; nem tampouco, a exclusiva perspectiva dialética. Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminhamento das reflexões, se estimule a possibilidade de outras relações entre áreas do conhecimento aparentemente distintas. A apropriação dos conhecimentos neste novo sentido envolve aspectos em que a racionalidade se mistura com a emocionalidade; em que as intuições e percepções sensoriais são utilizadas para a compreensão do objeto do conhecimento em questão.” (KENSKI, 1998, p. 47) 
No mesmo cenário, trabalhar com os conteúdos geográficos na atualidade equivale a inserir no espaço da sala de aula instrumentos, recursos e ferramentas que impliquem em saberes, fenômenos e relações através de meios midiáticos e audiovisuais que favoreçam o desenvolvimento da capacidade crítica e de identificação da Geografia como forma mais aprofundada de entender a realidade e o espaço da sociedade contemporânea.
Assim, o aluno passa a ser sujeito ativo no processo de aprendizagem, identificando e analisando os conceitos e fenômenos da ciência geográfica, não mais em nível do senso comum, mas na perspectiva da construção do conhecimento geográfico. 
No mesmo espaço, o professor recorre ao uso das tecnologias como forma de dar vivacidade ou contextualizar de forma prática e ágil os conhecimentos que passam a se aproximar com mais facilidade do aluno. Estabelece-se, então uma relação do sujeito com o meio não mais pelo processo empírico e sim pela ciência aliada ao processo das inovações tecnológicas.
7.1 Tecnologia para uma prática compartilhada
Sobre a participação de alunos e professores no processo educacional expressa Pellanda e Pellanda (2000) que o processo de ensino e aprendizagem deve ser visto como uma produção compartilhada entre o professor e o aluno. Ambos, juntamente com o conteúdo, são os responsáveis por tal processo. Neste sentido, a prática com o uso das tecnologias no ensino de Geografia favorece o compartilhamento de informações num campo vasto do conhecimento.
O trabalho com o uso da tecnologia começa a tomar forma a partir das pesquisas e desenvolvimento de atividades, pois os estudantes vêm com o hábito de que fazer aulas de informática é praticar jogos e, dentro do trabalho planejado pelo professor, eles buscam a solução do problema através das pesquisas e depois a seleção dos dados coletados e analisados, filtrando o que realmente serve para o seu crescimento e aprendizagem. 
Sendo assim, espera-se comprovar que com o uso da tecnologia ficou mais fácil para alunos e professores organizarem o material, trocarem ideias e elaborarem o conhecimento a partir das ferramentas apresentadas. Tendo como contexto as aulas com o uso da tecnologia, o aluno deixa de ser ensinado, pois há a aprendizagem a partir da troca com seus colegas coletivamente de forma interativa, discutindo, trocando ideias e formando novos conceitos.
O ambiente propicia condições para aprender. Entretanto, essa proposta de trabalho envolve um grande compromisso do professor, que deve estar sempre atento para que os alunos não se percam com tantas informações ou até mesmo fiquem perdidos, não sabendo por onde começar. Piaget (1998, p. 21) destaca a necessidade da presença e participação do professor: 
“(...) para ajudar a criança generalizar as operações exercidas, o professor deve propor um grande número de situações experiências. Se a criança não encontra a solução, o professor poderá ajudá-la por meio de contrasugestão, guiá-la para soluções possíveis. No entanto, Piaget insiste frequentemente sobre o fato de que é apenas a partir do objeto que a criança chegará a construir sua solução”. (PIAGET, 1998, p.21) 
É importante o papel do professor no uso da tecnologia educacional, pois o as indagações, questionamentos e acompanhamento das atividades deverão se auxiliadas, quando necessário, para que a proposta de trabalho não se perca logo no início, perdendo o sentido da aprendizagem por meio dos recursos tecnológicos.
O importante para essa ação é resgatar a visão de totalidade nos conhecimentos aprendidos, onde a tecnologia está presente, junto ao gosto pela aprendizagem significativa, interesse pela pesquisa e à importância da integração para o desenvolvimento humano. 
7.2 Professor e aluno com o uso de linguagens pedagógicas
Considerando a sala de aula como um espaço de troca e de comunicação que permite o debate de significadodas coisas é possível destacar que a evolução dos meios de comunicação favoreceu uma nova maneira de linguagem interagindo com o ensino. Esse fator trouxe a necessidade de compreensão do processo de construção das informações por meios dos recursos midiáticos. Nessas mediações se incorporam diversas formas de encaminhamentos pedagógicos e de interpretações dos alunos que decodificam a mensagem. 
Neste contexto Moran (2000) acrescenta a importância de considerar as experiências práticas trazidas da convivência familiar para o espaço da sala de aula:
“Antes de a criança chegar à escola, já passou por processos de educação importantes: pelo familiar e pela mídia eletrônica. No ambiente familiar, mais ou menos rico cultural e emocionalmente, a criança vai desenvolvendo as suas conexões cerebrais, os seus roteiros mentais, emocionais e suas linguagens. Os pais, principalmente a mãe, facilitam ou complicam, com suas atitudes e formas de comunicação mais ou menos maduras, o processo de aprender a aprender dos seus filhos”. (MORAN, 2000, p. 31)
Essas experiências refletem apenas uma parcela do que se pode utilizar como material didático para o ensino de maneira a destacar e possibilitar a criação de novos espaços para as mediações com o uso do conhecimento pautado nas tecnologias. 
Dessa forma, é possível destacar que o conhecimento e suas relações com as práticas tecnológicas estão intrinsicamente correlacionadas com o ambiente social, cultural onde cada um vive. No que se refere ao aspecto cultural pode-se considerar como fundamental a relação do homem com a percepção que os conhecimentos culturais vão agregar em suas experiências midiáticas. Um bom exemplo a ser utilizado com esse conceito é o fato de como uma sociedade viabiliza a arte através dos tempos.
Neste contexto, é possível entender que o conhecimento se processa junto às experiências adquiridas desde o início da formação de cada um. Assim, considera-se importante todo e qualquer aspecto de formação, desde o emocional que pode se caracterizar pelo incentivo e exploração às novas situações, novos limites e exposição de buscas e conquistas bem como ao aspecto cognitivo que também exige aplicações de acompanhamento e desenvolvimento adequado para as ações efetivas do ser humano.
Esses processos podem ser determinantes ao ser considerados como conceitos de generalização e de interferências que levam a mudanças, transformações e novas formas de interpretar a realidade. Cabe então, ao professor ajudar o indivíduo a correlacionar os dados por meio dos mais diversos recursos, a fim de trazer à tona diversificadas formas de analisar e interpretar o mundo a sua volta.
Neste sentido Moran (2000) alerta:
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal – intelectual e emocional – não se tornará verdadeiramente significativamente, não será aprendida verdadeiramente. (...) Se o aluno acredita em si, será mais fácil trabalhar os limites, a disciplina, o equilíbrio entre direitos e deveres, a dimensão grupal e social (MORAN, 2000, p. 30)
É neste espaço que o professor pode auxiliar o aluno no engajamento mais global do conhecimento, pois ele poderá atuar como orientador e mediador durante o processo de aprendizagem. Aliado ao uso das tecnologias, o mesmo pode ser o responsável pela integração de forma equilibrada, dos aspectos emocionais, intelectuais e gerenciais. Isso se deve ao seu perfil de pesquisador em serviço que favorece a aprendizagem com a prática e o ensino a partir do que aprendeu.
Conforme Moran (2000) alguns princípios metodológicos podem auxiliar esse processo:
· Integrar tecnologias, metodologias, atividades. Integrar texto escrito, comunicação oral, escrita, hipertextual, multimídia. Aproximar as mídias, atividades, possibilitando que transitem facilmente de um meio para o outro, de um formato para o outro. Experimentar as mesmas atividades em diversas mídias. Trazer o universo audiovisual para dentro da escola.
· Variar a forma de dar aula, as técnicas usadas em sala de aula e fora dela, as atividades solicitadas, as dinâmicas propostas, o processo de avaliação. A previsibilidade do que o docente vai fazer pode torna-se um obstáculo intransponível. A repetição pode tornar-se insuportável, a não ser que a qualidade do professor compense o esquema padronizado de ensinar.
· Planejar e improvisar, prever e ajustar-se às circunstâncias, ao novo. Diversificar, mudar, adaptar-se continuamente a cada grupo, a cada aluno, quando necessário.
· Valorizar a presença no que ela tem de melhor e a comunicação virtual no que ela nos favorece. Equilibrar a presença e a distância, a comunicação “olho no olho”.
Isso mostra que o professor e o aluno, no contexto das linguagens pedagógicas, podem recorrer a um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação, interpretar um tema e avaliá-lo.
Assim, é possível que cada professor possa encontrar a forma adequada de integrar as várias tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos. Mas também é fundamental que amplie que aprenda a dominar as formas de comunicação.
7.3 O ensino de Geografia no contexto das tecnologias
No ensino de Geografia é importante destacar que o uso de recursos tecnológicos não equivale somente ao fato de divulgar um conteúdo por meio de imagem, áudio ou vídeo, mas fazer com que os alunos incorporam esse novo conhecimento entendendo a amplitude de seu valor.
Segundo Leão & Leão (2008), em sua obra Ensino da Geografia e Mídia: linguagens e práticas pedagógicas “é importante recorrer às reflexões sobre a utilização de recursos midiáticos no ensino de geografia, pois existem aspectos ligados à aplicação desse instrumento em sala da aula, que denotam vantagens e desvantagens”. 
Quando o assunto envolve a mídia, um dos primeiros recursos a ser apresentado para o meio pedagógico é a descoberta e o uso do rádio, que foi o primeiro instrumento de comunicação de massa, e nos anos 50 perdeu seus ouvintes para a televisão. 
Com o surgimento da TV as informações ilustradas por meio do uso de imagens possibilitaram o rápido acesso da população ao conhecimento, e essa caraterística fez da notícia fonte inesgotável de informações. Tal fato é bastante enfatizado por Leão (2008), no qual ele afirma que “A fotografia – assim como as imagens em movimento da televisão auxilia no processo de manipulação da mensagem” ( p.32).
Neste contexto, o trabalho com o ensino da Geografia também vai alavancar um novo processo de encaminhamentos que se alicerçaram numa maneira mais rápida de ensinar e aproximar o conteúdo da realidade do aluno. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apresentam como elemento fundamental para a metodologia de ensino da Geografia, neste espaço tecnológico, a formação dos professores, pois, os docentes vivenciam um conflito constante, uma vez que, o universo da sala de aula é complexo e muito diversificado. 
Para isso, é fundamental que os professores estejam preparados para adequar-se a esse novo contexto, apresentando desafios aos seus alunos na utilização de novos recursos, sem perder a geografia e seus conteúdos como eixo de trabalho. Tal fator é essencial para que, quando o profissional recorrer ao uso da tecnologia em sala de aula, com a finalidade de mediar os conteúdos possam propor práticas que desafiam os alunos para a construção de novos saberes. Contudo, é necessário que o professor esteja preparado e seguro diante do material que será analisado, fazendo uma nova ressignificação do recurso, transformando o senso comum, utilizando a tecnologia em questionamentos para os alunos, a fim de que estes construam suas respostas favorecendo a aprendizagem significativa.
Assim, para que os professores possam aplicar recursos tecnológicos em sala de aula é fundamental a utilização de um planejamento prévio, a fim de discernir o que sejao material midiático a ser utilizado para o ensino de geografia, com a preocupação de que o recurso utilizado esta sendo ressignificado, pelo conhecimento, em sala de aula. 
Leão & Leão (2008), também se referem aos aspectos conceituais e atitudinais e a possibilidade de se trabalhar com temas transversais, apresentando “a ressignificação do recurso midiático como instrumento potencializador para o processo de ensino e aprendizagem”. 
Enfim, todas as possibilidades de aplicação das novas metodologias ao estudo do espaço geográfico podem fazer parte da realidade diária dos alunos, tornando a aprendizagem envolvente para os educandos e facilitando assim, a apreensão dos conteúdos geográficos trabalhados pelo professor. 
Neste sentido, fundamenta-se como elementar para a proposta de uso da tecnologia para o ensino de geografia, no sentido de aproximar conceitos e práticas o uso do Blog como ferramenta e espaço de registro das aprendizagens dos alunos bem como sua possibilidade de utilização como procedimento de avaliação e autoavaliação. 
7.4 O uso do Blog como Portfólio de registro e avaliação
Dentre os vários recursos tecnológicos que podem ser utilizados em sala de aula, destaca-se o Blog, como um instrumento que serve para ilustrar, divulgar, compartilhar em rede e destacar imagens, textos, vídeos, áudios e demais recursos midiáticos. Uma das finalidades de sua utilização é arquivar trabalhos pedagógicos utilizados no processo de aprendizagem dos alunos, servindo como um espaço que reúne trabalhos selecionados com relevantes e representativos de aprendizagens. 
No sentido, de usar a seleção de materiais, como subsídios para uma autoavaliação de aprendizagem Boas (2004) indica que deve ser, “feita por meio da autoavaliação crítica e cuidadosa, que envolve o julgamento da qualidade da produção e das estratégias de aprendizagem utilizadas” (p. 39).
No mesmo paradigma Vieira (2002), julga que o portfólio permite essa seleção e organização de maneira a possibilitar à identificação de questões vinculadas a forma como alunos e professores refletem sobre os objetivos de sua aprendizagem, quais deles foram cumpridos e quais não foram alcançados. 
Da mesma forma, no contexto do ensino de Geografia o portfólio vai agregar uma nova metodologia que integra um trabalho com diferentes temas e conteúdos curriculares promovendo o trabalho interdisciplinar.
O uso do portfólio amplia as potencialidades de exibição do conteúdo e troca de conhecimento, uma vez que se agrega ao espaço de comunicação virtual. Segundo Gomes (2005), o uso de blogs como portfólios digitais é uma das utilizações mais recorrentes no âmbito educativo. Para a autora,“a criação de um blog como base para a construção de um portfólio digital permite aos alunos terem o seu espaço digital de acompanhamento e reflexão sobre as atividades temáticas abordadas ao longo das aulas” (GOMES, 2005, p. 314).
Assim, o uso do Blog como portfólio pode possibilitar que o aluno possa constantemente pensar sobre suas próprias aprendizagens, utilizando a avaliação como meio de julgar as aprendizagens, tomadas como relevantes e significativas. 
Com este princípio é possível chegar ao conceito de avaliação formativa aplicada por Perrenoud (1999) que, “consiste em toda prática de avaliação contínua que pretenda contribuir para melhorar as aprendizagens em curso, qualquer que seja o quadro e qualquer que seja a extensão concreta da diferenciação do ensino" (p.78).
8 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
a) Apresentação do projeto O uso da tecnologia para o ensino de geografia: aproximando conceitos e práticas aos alunos do 9.º ano– com o uso do data show, os alunos poderão conhecer e acompanhar, passo a passo, as funções das ferramentas que estarão disponíveis para a efetivação de práticas no ensino de conteúdos relacionados às questões ambientais , no estudo da Geografia. 
b) Navegação em rede de internet – os alunos terão um maior contato com computador e navegar pela internet em sites oficiais, objetivando o acesso aos dados disponíveis para a aquisição de conhecimentos sobre as relações do homem com a natureza. 
c) Os alunos serão apresentados a recursos tecnológicos como: Movie Maker, Prezzi, Calaméo (e-book), Photoscape (editor de imagem), sites educacionais e softwares livres como possíveis ferramentas de trabalho para a abordagem da geografia.
d) A proposta recorre a utilização do blog como portfólio digital e como ferramenta que possibilita a avaliação formativa dos alunos participantes da proposta.
e) Trabalhando com recursos midiáticos – uma vez adquiridos os dados e selecionadas as informações sobre questões ambientes relevantes à relação do homem com a natureza os alunos terão acesso a imagens, áudios, softwares livres, sites e jogos que possam ler os dados e fazer os cruzamentos necessários, para gerar registros do conhecimento adquirido. 
f) Elaboração de gráficos, mapas, textos, vídeos e áudios – a partir dos dados formatados, os estudantes utilizarão softwares para criar um produto que apresente um conteúdo geográfico destacado pelo professor. Nesta fase, serão desenvolvidos exercícios, no laboratório de informática, considerando diferentes possibilidades de ilustração do conhecimento adquirido e a melhor forma de representá-los com o uso das tecnologias. 
g) Sistematização e analogias – Aliado a fase operacional e técnica, as interpretações da realidade geográfica serão estimuladas a partir de questionamentos sobre a realidade regional, buscando aproximações progressivas para aguçar a capacidade de abstração e interpretação dos alunos sobre os fenômenos espaciais. 
9 CRONOGRAMA DE AÇÕES
	AÇÕES
	2014
	2015
	
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Intenção de pesquisa
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão bibliográfica
	
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Estruturação do projeto
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Realimentação do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração da Produção Didático-Pedagógica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	Elaboração dos instrumentos de coleta de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Implementação do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	
	Apresentação do projeto na escola
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	Aplicação de questionário com alunos e professores
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	
	
	Realização de entrevistas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	
	
	Análise e interpretação dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	
	Reunião e estudo com os professores
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	Sistematização dos resultados obtidos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	Redação do Artigo Final - Científico
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
10 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. J., & Fonseca Jr., F. M. ProInfo: Projetos e ambientes inovadores. MEC/SEED, Brasília: Ed. Parma, 2000.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Introdução. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BELLONI, M. L. Tecnologia e formação de professores: Rumo a uma pedagogia pós-moderna? Revista Educação e Sociedade, v. 19, nº 65, 1998.
Carvalho, A. M. P., & Perez, D. G. O saber e o saber fazer do professor. In A. D. Castro & A. M. P. Carvalho (Org.), Ensinar a ensinar: Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson Learning, 2002.
GOMES, Maria João. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica In: MENDES,
António; PEREIRA, Isabel; COSTA,Rogério (editores). Actas do VII Simpósio Internacional de Informática educativa, Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria, 2005, pp.311-315.
KENSKI, V. M. Novas tecnologias: O redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, nº 8, 58-71, 1998.
KENSKI, V. M. O papel do professor na sociedade digital. In A. D. Castro & A. M. P. Carvalho(Org.),Ensinar a ensinar: Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Ed. Pioneira Thomson Learning, 2002.
LEÃO V. de P., LEÃO, I. de C. Ensino de Geografia e Mídia. Linguagens e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MORAN, J. M. Mudar a forma de aprender e ensinar com a Internet. In MEC/SEED (Org.), Salto para o futuro: TV e informática na educação. Brasília: MEC, 2000.
PELLANDA, N. e PELLANDA, E, (org) Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Editora Artes e Ofícios, 2000.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
PILLAR, G. G. Cidades híbridas: Um estudo sobre a Google Earth como ferramenta de escrita virtual sobre a cidade. Monografia. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006.
SETZER, V. W. Meios eletrônicos e educação: Uma visão alternativa. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.
VIEIRA, Vania M.O. Portfólio: Uma proposta de avaliação como reconstrução do
processo de aprendizagem. In: Revista: Psicologia Escolar e Educacional. ABRAPEE. v. 6 n. 2. junho/dezembro 2002. 
VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.
Campinas, Papirus, 2004.

Continue navegando