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Anamnese e Exame físico neurológico

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SOI V – APG Duda Campos 
 
 
 
 
 
 
 
ANAMNESE NEUROLÓGICA 
• Não é muito diferente da anamnese de outras 
situações 
IDADE DO PACIENTE: 
• Importante porque tem doenças que começam 
na meia-idade e outras em idade mais avançada 
QUEIXA PRINCIPAL 
• Tem que ser bem definida 
• Descrever em uma palavra ou frase 
Queixas neurológicas mais comuns: 
• Confusão 
• Tontura 
• Fraqueza 
• Alterações do movimento 
• Dormência 
• Visão turva 
• Crises 
CONFUSÃO 
• Pode ser distúrbio de memória, ou perder-se 
facilmente, dificuldade de compreender ou 
produzir linguagem escrita ou falada, problemas 
com números, julgamento inadequado, 
alterações de personalidade... 
TONTURA 
• Pode ser vertigem: ilusão de movimento do 
próprio corpo ou ambiente 
• Desequilíbrio: instabilidade 
• Pré-síncope: obnubilação resultante de 
hipoperfusão cerebral – ofuscação da visão e 
obscurecimento do pensamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRAQUEZA 
• Perda de força por conta de distúrbios que 
afetam as vias motoras no sistema nervoso 
central ou periférico, ou o músculo esquelético 
• Mas tem paciente que usa esse termo para 
descrever fadiga generalizada, letargia ou 
distúrbios sensoriais 
ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO 
• Movimentos anormais: tremor, coreia, atetose, 
mioclonia ou fasciculação 
DORMÊNCIA 
• Hipoestesia: redução da sensibilidade 
• Hiperestesia: aumento da sensibilidade 
• Parestesia: sensação de picadas ou agulhadas 
VISÃO TURVA 
• Pode ser uma diplopia – visão dupla, oscilações 
oculares, redução da acuidade visual, ou perdas 
de campo visual 
CRISES 
• Sintomas episódicos, com frequência, 
recorrentes 
• Exemplos: epilepsia ou síncope (desmaio) 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
• Descrição detalhada da queixa principal 
QUALIDADE DOS SINTOMAS 
• Classificar a queixa atual em relação a 
problemas que tenha apresentado no passado 
• Classificar o quanto esse sintoma é forte 
LOCALIZAÇÃO DOS SINTOMAS 
• Pedir para o paciente localizar bem os sintomas 
• Importante para identificar a causa 
EVOLUÇÃO TEMPORAL 
Anamnese e Exame físico 
neurológico 
SOI V – APG Duda Campos 
• Em que momento o problema começou 
• Se iniciou de modo abrupto ou insidioso 
• Se melhorou, piorou ou teve remissão 
FATORES PRECIPITANTES, EXACERBANTES E DE 
ALÍVIO 
• Fatores que fazem o episódio acontecer, pioram 
os sintomas, impedem esses sintomas ou que 
dão alívio 
SINTOMAS ASSOCIADOS 
• Importante saber os sintomas associados, que 
dependendo de quais forem, podem levar à 
diagnósticos diferentes. 
HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA 
DOENÇAS 
• Algumas doenças podem facilitar o 
aparecimento de uma doença neurológica 
CIRURGIAS 
• Algumas cirurgias cardíacas por exemplo podem 
ser complicadas por um AVC ou um estado 
confusional 
HISTÓRIA OBSTÉTRICA 
• Uma gestação pode piorar a epilepsia, por 
exemplo 
• A gestação pode facilitar episódios como 
síndrome do túnel do carpo, parestesias, 
neuropatias 
MEDICAÇÕES 
• Vários medicamentos podem causar efeitos 
neurológicos 
IMUNIZAÇÕES 
• As vacinas podem prevenir várias doenças 
neurológicas como poliomielite, difteria, tétano, 
raiva, meningite meningocócica 
DIETA 
• Deficiências e excessos na dieta podem facilitar 
o aparecimento de doenças neurológicas 
USO DE TABACO, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 
• Podem levar a síndromes neurológicas, 
convulsões, polineuropatias, complicações 
neurológicas infecciosas 
HISTÓRIA FAMILIAR 
• Qualquer doença passada ou atual do cônjuge e 
dos parentes em primeiro e segundo grau 
HISTÓRIA SOCIAL 
• Educação e ocupação do paciente – ajuda a 
interpretar o seu desemprenho cognitivo 
• História sexual – pode indicar um risco para ISTs 
– que podem afetar o sistema nervoso 
• História sobre viagens – exposição a infecções 
endêmicas 
REVISÃO DOS SISTEMAS 
• Queixas não neurológicas que foram levantadas 
na revisão dos sistemas podem apontar para 
uma causa sistêmica de um problema 
neurológico 
EXAME FÍSICO GERAL 
• Em um paciente com queixa neurológica, o 
exame físico geral deve ter como foco a busca 
por anormalidades com frequência associadas a 
problemas neurológicos 
SINAIS VITAIS 
PRESSÃO ARTERIAL 
• A HAS é um fator de risco para AVC 
PULSO 
• Pulso irregular, como na fibrilação atrial, pode 
indicar uma arritmia cardíaca como causa de um 
AVC ou síncope 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
• Pode ser uma pista para a causa de um distúrbio 
metabólico associado a coma ou estado 
confusional 
• Taquipneia: ocorre na encefalopatia hepática, 
nos distúrbios pulmonares, na sepse ou na 
intoxicação por salicilato 
• Bradipneia: ocorre em distúrbios pulmonares e 
na intoxicação por fármacos sedativos 
• No coma é observado a respiração de Cheyne-
Stokes 
• Respirações apnêusticas, agrupadas ou 
atáxicas indicam um distúrbio do tronco 
cerebral 
TEMPERATURA 
• Hipertermia: ocorre na meningite, encefalite, 
mielite 
SOI V – APG Duda Campos 
• Hipotermia: intoxicação por etanol ou fármacos 
sedativos, na hipoglicemia, na encefalopatia 
hepática, na encefalopatia de Wernicke e no 
hipotireoidismo 
PELE 
• Icterícia: sugere doença hepática como causa de 
estado confusional ou distúrbio de movimento 
• Petéquias são observadas na meningite 
meningocócica 
• Petéquias ou equimoses podem sugerir uma 
coagulopatia como causa de hemorragia 
subdural, intracerebral ou paraspinal 
• Pele seca e quente acompanha a intoxicação 
por fármacos anticolinérgicos 
CABEÇA, OLHOS, ORELHAS E PESCOÇO 
CABEÇA 
• Sinais de traumatismo: lacerações ou contusões 
do couro cabeludo 
• Hematoma pós-auricular: sinal de Battle: fratura 
de base de crânio 
• Hematoma periorbital – olhos de guaxinim 
• Hemotímpano, otorreia, rinorreia de líquido 
cerebroespinal 
 
Olhos de guaxinim 
 
 
Hematoma pós-auricular (sinal de Battle) 
 
OLHOS 
• Escleras ictéricas: doença hepática 
• Anéis pigmentados nas córneas (Kayser-
Fleischer) – deposição de cobre na doença de 
Wilson 
• Hemorragias retinianas (manchas de Roth) – 
endocardite bacteriana, que pode levar ao AVC 
ORELHAS 
• Abaulamento, opacidade e eritema da 
membrana timpânica na otite média – pode se 
disseminar para produzir meningite bacteriana 
PESCOÇO 
• Sinais meníngeos: rigidez de nuca à flexão 
passiva ou à flexão do quadril após uma flexão 
do pescoço – sinal de Brudzinski – acontece na 
meningite e na hemorragia subaracnóidea 
• A ausculta do pescoço pode revelar um sopro 
carotídeo, indicando predisposição ao AVC 
 
 
 
 
 
SOI V – APG Duda Campos 
 
TÓRAX E CARDIOVASCULAR 
• Retração muscular intercostal e o uso de 
músculos acessórios: podem ocorrer em 
distúrbios neuromusculares 
• Murmúrio cardíaco pode predispor ao AVC 
ABDOME 
• Pode revelar uma fonte de infecção sistêmica ou 
sugerir doença hepática 
EXTREMIDADES E COSTAS 
• Sinal de Kernig – resistência à extensão passiva 
do joelho com o quadril fletido – observada na 
meningite 
• Sinal de Lasègue – elevação da perna estendida 
com o paciente em posição supina – leva ao 
estiramento de L4 – S2 e do nervo isquiático 
• Elevação reversa da perna reta: estiramento 
das raízes de L2-L4 e do nervo femoral, podendo 
reproduzir dor radicular em pacientes com 
lesões que afetam essas estruturas 
• Dor localizada com percussão da coluna pode 
ser um sinal de infecção vertebral ou epidural 
• A ausculta da coluna pode revelar um sopro 
decorrente de malformação vascular 
 
 
 
RETO E PELVE 
• Sangramento gastrintestinal – precipitante 
comum de encefalopatia hepática 
• Exame retal ou pélvico: pode evidenciar uma 
lesão de massa, responsável pela dor referida 
para as costas 
EXAME NEUROLÓGICO 
• Deve ser adaptado à queixa específica de 
cada paciente 
• Cada etapa do exame deve ser feita, mas dando 
ênfase à queixa do paciente 
EXAME DO ESTADO MENTAL 
• Nível deconsciência 
• Função cognitiva 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
• Reconhecimento do mundo interno e externo 
• Estado aparente de vigília do paciente e de sua 
resposta a estímulos 
• Nível de consciência normal: acordado (ou 
pode ser acordado), alerta (responde 
apropriadamente a estímulos visuais ou 
verbais), e orientado (sabe quem ele é, que local 
está e a data ou a hora aproximada) 
SOI V – APG Duda Campos 
• Nível de consciência anormal ou rebaixado – 
vai desde sonolência leve até ausência completa 
de responsividade e incapacidade de acordar 
*quanto mais grave o distúrbio de consciência, mais 
estímulos de intensidade crescente vai precisar para 
provocar respostas cada vez mais primitivas 
FUNÇÃO COGNITIVA 
• Avaliar várias funções específicas 
• Afasia (distúrbios de linguagem) e Amnésia 
(distúrbio de memória) são mais atribuídos a 
uma área cerebral específica, mas outros 
problemas como demência, implica doença 
difusa ou multifocal 
Funções bifrontais ou difusas 
Atenção: capacidade de se concentrar em um estímulo 
sensorial particular, excluindo outros – é testada 
pedindo para o paciente repetir imediatamente uma 
série de algarismos 
Concentração: atenção mantida – é testada pedindo ao 
paciente que conte regressivamente sete números a 
partir do 100 
Percepção e julgamento: avaliados solicitando ao 
paciente para listas semelhanças e diferentes entre 
objetos, como uma maça e uma laranja, interpretar 
provérbios (interpretações excessivamente concretas 
sugerem uma redução da capacidade de abstração), ou 
descrever o que ele faria em uma situação hipotética que 
requeira julgamento 
Base de conhecimento: perguntar ao paciente 
informações que uma pessoa normal com a mesma idade 
e nível cultural presumivelmente tenha, como o nome do 
presidente, conhecimentos gerais, principais eventos – 
visa determinar se o paciente incorporou normalmente 
novas informações em um passado recente 
Emoção: correlação comportamental externa do humor 
(interno) do paciente e pode se manifestar pela 
loquacidade ou a falta dela, pela expressão facial e pela 
postura. 
Ilusões e alucinações: em geral estão associadas à 
doença psiquiátrica, mas que também podem estar 
presentes em estados confusionais como na abstinência 
alcoólica ou nas crises parciais complexas. 
MEMÓRIA 
• Capacidade de registrar, armazenar e reter 
informação 
• Avaliada por meio de teste da memória imediata 
(registro), da memória recente (armazenagem) e 
da memória remota (recuperação da 
informação) 
Testes para recuperação imediata: fazer o paciente 
repetir imediatamente uma lista de números ou objetos 
Testes para memória recente: pode pedir para o 
paciente repetir a mesma lista depois de 3 a 5 minutos 
Testes para memória remota: perguntar dados 
importantes que ele possa ter aprendido no passado, 
como dados pessoais ou familiares, ou eventos históricos 
de maior importância 
*os distúrbios da memória (amnésia) costumam estar 
associados ao envolvimento predominantemente da 
memória recente, estando a memória remota preservada 
até os estágios finais 
LINGUAGEM 
• Elementos essenciais: compreensão, repetição, 
fluência, nominação, leitura e escrita – todos 
devem ser testados quando tem suspeita de 
afasia 
• A expressão da linguagem é testada listando-se 
as anormalidades encontradas quando o 
paciente fala de maneira espontânea e responde 
às perguntas 
Existem vários tipos de síndromes afásicas: 
 
 
 
SOI V – APG Duda Campos 
INTEGRAÇÃO SENSORIAL 
• Quando há distúrbios da integração, ocorre um 
erro de percepção ou uma desatenção aos 
estímulos sensoriais no lado contralateral à 
lesão 
• Astereognosia: incapacidade de identificar pelo 
tato um objeto colocado na mão 
• Agrafestesia: incapacidade de identificar pelo 
tato um número escrito na mão 
• Falha de discriminação entre dois pontos: 
incapacidade de diferenciar entre um único 
estímulo e dois estímulos aplicados 
simultaneamente 
• Alestesia: erro de localização de um estímulo 
tátil 
• Extinção: incapacidade de perceber um 
estímulo visual ou tátil quando aplicado 
bilateralmente, embora possa ser percebido 
quando aplicado unilateralmente 
• Negligência; incapacidade de perceber o espaço 
ou de usar os membros de um lado do corpo 
• Anosognosia: não percepção de um déficit 
neurológico 
• Apraxia de construção: incapacidade de 
desenhar uma representação precisa do espaço 
externo, como preencher os algarismos de um 
relógio ou copiar figuras geométricas 
INTEGRAÇÃO MOTORA 
• Praxia é a aplicação do aprendizado 
• Apraxia é a incapacidade de realizar tarefas 
previamente aprendidas, a despeito de 
apresentar funções motoras e sensoriais intactas 
*para testar a apraxia, pede para o paciente demonstrar 
como deve usar uma chave, pente ou um garfo 
Apraxias unilaterais são comumente causadas por 
lesões do córtex pré-motor frontal contralateral. 
Apraxias bilaterais, como a apraxia da marcha, podem 
ser observadas nas lesões bifrontais ou cerebrais difusas. 
NERVOS CRANIANOS 
NERVO OLFATÓRIO (I) 
• Pedir para o paciente identificar odores comuns 
• Testar separadamente cada narina 
NERVO ÓPTICO (II) 
• Inspeção do fundo de olho (fundoscopia) – 
oftalmoscopia direta, mensuração da acuidade 
visual e mapeamento do campo visual 
 
OFTALMOSCOPIA 
• Observar o disco óptico – quando está normal, é 
amarelado e oval, bem demarcado 
• Veias devem estar com pulsações espontâneas 
ACUIDADE VISUAL 
• Condições que eliminem erros de refração 
• Quando tem lesão do nervo óptico, a visão de 
cores vermelho-verde fica 
desproporcionalmente prejudicada 
CAMPOS VISUAIS 
• Testa-se cada olho separadamente 
• Usando o dedo indicador de qualquer mão, 
para localizar os limites periféricos do campo do 
paciente, o examinador move o dedo lentamente 
para dentro em todas as direções, até que o 
paciente o detecte 
NERVO OCULOMOTOR (III), NERVO TROCLEAR 
(IV) E NERVO ABDUCENTE (VI) 
• Controlam a ação dos músculos intraoculares 
(esfíncter da pupila) e dos músculos 
extraoculares 
PUPILAS 
• Verificar a resposta das pupilas à luz 
• Verificar a resposta consensual – que é quando a 
pupila responde à luz que foi colocada em outra 
pupila 
• Quando os olhos convergem para um foco em 
um objeto mais próximo, as pupilas normais se 
contraem 
PÁLPEBRAS E ÓRBITAS 
• Ptose – decorrente de lesão do músculo 
elevador da pálpebra ou de seu suprimento pelo 
nervo oculomotor (III) ou simpático 
• A ptose ocorre junto com miose (e está, por 
vezes, associada a ausência da sudorese ou 
anidrose da região frontal) na síndrome de 
Horner 
MOVIMENTOS OCULARES 
• Realizados pela ação de seis músculos ligados a 
cada globo ocular 
• Quando a função de um músculo extraocular 
está comprometida, o olho é incapaz de se 
mover na direção de ação do músculo afetado 
(oftalmoplegia) e pode desviar para a direção 
oposta em decorrência da falta de oposição de 
outros músculos extraoculares 
SOI V – APG Duda Campos 
*quando os olhos estão desalinhados, as imagens dos 
objetos chegam em regiões diferentes da retina, 
causando diplopia 
• Testa-se o movimento ocular quando o paciente 
olha para a luz de uma lanterna em cada uma 
das posições cardeais do olhar 
• Observar se os olhos do paciente se movem 
completamente e de modo conjugado 
• Se há queixa de diplopia, deve-se identificar o 
músculo fraco responsável 
Todos os músculos extraoculares são inervados pelo 
nervo oculomotor (III), exceto o oblíquo superior, que é 
inervado pelo nervo troclear (IV), e o reto lateral, que é 
inervado pelo nervo abducente (VI). 
 
 
OSCILAÇÕES OCULARES – NISTAGMO 
• Para detectar, os olhos são observados na 
posição primária e em cada uma das posições 
cardeais do olhar 
• Se houver nistagmo, ele deve ser descrito de 
acordo com a posição do olhar na qual ele 
ocorre, suadireção e amplitude (fina ou 
grosseira), os fatores precipitantes, como 
alterações na posição da cabeça, e os sintomas 
associados, como vertigem 
NERVO TRIGÊMEO (V) 
• Carrega fibras sensoriais e motoras para os 
músculos a mastigação 
• Composto pelo ramo oftálmico, ramo maxilar 
e ramo mandibular 
• Testa-se o toque facial e a sensação térmica 
• Pergunta-se ao paciente se a sensação é a 
mesma nos dois lados 
• Testa-se o reflexo corneano: pedaço de algodão 
é passado levemente sobre a superfície lateral 
do olho , fora da visão do indivíduo – a resposta 
normal é mediada pelo ramo sensitivo do nervo 
trigêmeo e da função motora do nervo facial – 
nesse teste, o piscar tem que ser dos dois olhos – 
quando tem um distúrbio do trigêmeo, 
nenhum olho pisca, se piscar só um olho, 
indica uma lesão de nervo fácil do lado que 
não pisca 
FUNÇÃO MOTORA DO TRIGÊMEO 
• Testa-se por meio da observação da simetria da 
abertura e do fechamento da boca, pedindo ao 
paciente para cerrar os dentes enquanto se tenta 
abrir a mandíbula 
 
NERVO FACIAL (VII) 
• Supre os músculos faciais e medeia o paladar de 
cerca de 2/3 anteriores da língua 
• Observar a face do paciente verificando a 
simetria ou assimetria das fissuras palpebrais e 
das pregas nasolabiais em repouso 
• Pedir para o paciente franzir a testa, apertar os 
olhos, para ficar bem fechados, sorrir ou mostrar 
SOI V – APG Duda Campos 
os dentes, inflar as bochechas, sempre 
procurando assimetria 
• Pode se testar o paladar, aplicadores com pontas 
de algodão são mergulhados em solução de 
sabor doce, azedo, salgado ou amargo e 
colocados na língua protaída – pede para o 
paciente identificar o sabor 
Lesão periférica: todo o lado fica enfraquecido, e o olho 
não pode ser completamente fechado 
Lesão central: a região frontal está poupada, dá para 
fechar o olho 
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) 
• Tem duas divisões: auditiva e 
vestibular – estão envolvidas na 
audição e no equilíbrio 
Exame: 
• Incluir a inspeção otoscópica dos canais 
auditivos e das membranas timpânicas 
• Avaliação da acuidade auditiva em cada 
orelha 
• Teste de Weber e Rinne com diapasão 
*a acuidade auditiva pode ser testada grosseiramente, 
esfregando o polegar e o dedo indicador em conjunto, 
acerca de 2 polegadas de distância de cada orelha do 
paciente 
TESTE DE RINNE 
• A base do diapasão de alta frequência vibrando 
levemente é colocada sobre o processo mastoide 
do osso temporal, até que o som deixe de ser 
escutado – depois o diapasão é movido até 
SOI V – APG Duda Campos 
chegar próximo à abertura do conduto auditivo 
externo 
• Em pacientes com audição normal ou perda 
auditiva neurossensorial, o ar no conduto 
auditivo conduz o som melhor do que no osso, e 
é possível continuar a ouvir o som 
• Na perda auditiva de condução, o paciente 
ouve o som por mais tempo com o diapasão 
sobre o processo mastoide do que o som 
conduzido pelo ar 
TESTE DE WEBER 
• O cabo do diapasão é colocado no meio da região 
frontal 
• Na perda auditiva de condução: som mais alto 
na orelha afetada 
• Na perda auditiva neurossensorial: o som é 
mais alto na orelha normal 
 
 
 
Em pacientes com queixas de vertigem postural: 
Manobra de Nylen-Bárány ou Dix-Hallpike: 
• O paciente encontra-se sentado em uma mesa 
com a cabeça e os olhos dirigidos para a frente e, 
em seguida, é rapidamente colocado em uma 
posição supina, com a cabeça além da borda 
da mesa, 45 graus abaixo da horizontal. 
• O teste é repetido com a cabeça e os olhos do 
paciente voltados 45 graus para a direita e 
novamente com a cabeça e os olhos voltados 45 
graus para a esquerda. 
• Os olhos devem ser observados para 
verificar nistagmo, e pede-se ao paciente para 
observar o início, a gravidade e o término da 
vertigem. 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) E NERVO VAGO 
(X) 
• Solicita-se ao paciente que diga “ah” com a boca 
aberta e observando a elevação completa e 
simétrica do palato 
• Fraqueza unilateral: o palato não se eleva do 
lado afetado 
• Fraqueza bilateral: nenhum dos lados se eleva 
• A função sensorial pode ser testada por meio do 
reflexo de vômito – a região posterior da língua é 
estimulada de cada lado, usando-se um 
abaixador de língua ou um cotonete 
• Assim, é possível observar diferenças na 
magnitude da resposta do reflexo de vômito 
provocado dessa maneira 
NERVO ESPINAL ACESSÓRIO (XI) 
• Inerva o músculo esternocleidomastoideo e o 
músculo trapézio 
• Esternocleidomastoideo: solicita ao paciente 
que ele gire a cabeça contra uma resistência 
fornecida pela mão do examinador, que é 
colocada sobre a mandíbula do paciente 
• A fraqueza do esternocleidomastoideo resulta 
em uma redução da capacidade de girar a cabeça 
para longe do músculo fraco 
• Trapézio: testa-se fazendo com que o paciente 
empurre os ombros contra uma resistência, 
anotando qualquer assimetria 
NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
• Inerva os músculos da língua 
• Testa-se sua função enquanto o paciente 
empurra a língua contra o interior da bochecha, 
e o examinador oferece uma resistência do lado 
fraco, mas a fraqueza facial pode resultar em 
testes falso-positivos 
• A fraqueza da língua também produz uma 
disartria com pronúncia indistinta dos sons 
labiais 
• A desnervação da língua pode estar associada 
com atrofia e fasciculação 
FUNÇÃO MOTORA 
• Governada pelos neurônios superiores e 
inferiores 
SOI V – APG Duda Campos 
• Neurônios motores superiores: se originam 
no córtex cerebral e no tronco cerebral, se 
projetam para neurônios motores inferiores no 
tronco cerebral e no corno anterior da medula 
espinal 
• Eles incluem a projeção do córtex para a medula 
espinal (trato corticospinal) e a parte do trato 
corticospinal que cruza (decussa) na 
medula (trato piramidal). 
• O exame motor inclui a avaliação da massa 
muscular, do tônus e da força. 
• Neurônios motores inferiores: se projetam do 
tronco cerebral e da medula espinhal, por meio 
dos nervos motores, para inervar o músculo 
esquelético 
• Lesões do neurônio motor superior também 
causam aumento do tônus muscular, 
hiperatividade dos reflexos tendinosos e sinal de 
Babinski, enquanto as lesões do neurônio motor 
inferior produzem redução do tônus muscular, 
reflexos hipoativos, atrofia muscular e 
fasciculações 
MASSA MUSCULAR 
• Os músculos devem ser inspecionados para 
determinar se apresentam uma massa normal 
ou reduzida 
• A redução da massa muscular, a atrofia, é 
resultado de denervação por lesões do neurônio 
motor inferior (corno anterior da medula 
espinal ou nervo periférico) 
SOI V – APG Duda Campos 
• Uma atrofia assimétrica pode ser detectada pela 
comparação da massa de músculos individuais 
dos dois lados, por inspeção visual ou pelo uso 
de uma fita métrica 
TÔNUS 
• Resistência de um músculo a um movimento 
passivo em uma articulação 
• Tônus normal: resistência pequena 
• Tônus anormalmente reduzido: hipotonia ou 
flacidez 
• Tônus aumentado: rigidez – pode estar 
associado com doenças dos núcleos de base 
• Espasticidade: na qual o aumento é dependente 
da velocidade, sendo variável durante a evolução 
do movimento – pode estar associada com 
doenças que afetam os tratos corticoespinais 
FORÇA 
A força muscular é graduada em uma escala de acordo 
com a força que o músculo é capaz de superar: 
5 – força normal 
4 – diminuição da força mas ainda capaz de se mover 
contra a força da gravidade, com resistência adicional 
3 – capaz de se mover contra a força da gravidade mas 
sem resistência adicional 
2 – capaz de se mover somente após a eliminação da 
força da gravidade, por exemplo horizontalmente 
1 – somente um esboço do movimento 
0 – sem contração muscular visível 
* A força é testada fazendo que o paciente execute um 
movimento que envolva um único músculo ou grupo 
muscular e, em seguida, aplicando-seum aumento 
gradual de força oposta para determinar se o movimento 
do paciente pode ser superado 
Na fraqueza piramidal: 
• Fraqueza nos músculos extensores da 
extremidade superior e nos músculos flexores 
da extremidade inferior 
• Movimentos finos dos dedos, como juntar 
rapidamente o polegar e o dedo indicador, são 
mais lentos 
• Com os braços estendidos, as palmas das mãos 
para cima e os olhos fechados, o braço afetado 
desce mais lentamente e a mão entra em 
pronação (tendência à pronação) 
Fraqueza distal bilateral e simétrica: característica da 
polineuropatia 
Fraqueza proximal bilateral e simétrica: observada na 
miopatia 
 
FUNÇÃO SENSORIAL 
 
A sensibilidade é mediada por fibras sensoriais - da 
periferia para o tálamo nas colunas posteriores da 
medula espinal e no lemnisco medial do tronco cerebral, 
e por pequenas fibras sensoriais, que ascendem para o 
tálamo nos tratos espinotalâmicos. 
 
A sensibilidade tátil leve é transmitida por ambas as vias, 
a sensibilidade vibratória e postural pelas vias das 
grandes fibras e a sensibilidade térmica e dolorosa pelas 
vias das pequenas fibras. 
 
TATO LEVE 
• Aplica-se um leve estímulo, como chumaço de 
algodão, ponta de cotonete na pele com o 
paciente de olhos fechados, pedindo que indique 
onde está sentindo 
• Pedir para o paciente comparar a intensidade do 
estímulo tátil percebido, quando aplicado no 
mesmo local em ambos os lados 
VIBRAÇÃO 
• Diapasão de baixa frequência – 128Hz 
• Posiciona a base em uma proeminência óssea 
• Pedir para o paciente indicar onde está sentindo 
a vibração 
SOI V – APG Duda Campos 
• Começa distalmente e vai de articulação para 
articulação 
 
POSIÇÃO 
• Testar a sensibilidade postural da articulação 
• Segura-se os lados da falange distal de um 
quirodáctilo ou pododáctilo e desloca a 
articulação para cima ou para baixo 
• O paciente de olhos fechados deve dizer a 
alteração que ele percebeu na postura 
• Se na parte distal tiver diminuída, vai “subindo” 
proximalmente até achar uma parte que esteja 
normal 
 
DOR 
• Deve ser uma agulha descartável para picar – 
mas não puncionar com força suficiente para 
que resulte em uma sensação levemente 
desagradável 
• Pergunta-se ao paciente se o que ele está 
sentindo é afiado 
• Comparar a sensibilidade dolorosa de cada lado, 
distal para proximal, ou dermátomo para 
dermátomo, e da área com déficit em direção a 
regiões normais 
TEMPERATURA 
• Comparar área presumivelmente normal com o 
lado da queixa 
• Mover distal para proximal através dos 
dermátomos, e de áreas anormais para áreas 
normais 
COORDENAÇÃO 
*distúrbio de coordenação (ataxia) – resulta de 
lesões afetando o cerebelo ou suas conexões, pode 
afetar movimentos dos olhos, fala, membros ou o 
tronco. 
ATAXIA DE MEMBRO 
• Testada pedindo para o paciente realizar 
movimentos alternados 
• Deve-se observar irregularidade na taxa, no 
ritmo, na amplitude ou na força de movimentos 
sucessivos 
• Teste do dedo-nariz: o paciente move um dos 
dedos indicadores em direção ao nariz e depois 
afasta o dedo do nariz e move-o em direção ao 
dedo do examinador 
SOI V – APG Duda Campos 
• A ataxia pode estar associada com tremor de 
intenção, que é mais exacerbado no início e no 
final 
 
• Rebote: quando se pede ao paciente que levante 
os braços rapidamente até determinada altura – 
ou quando os braços estendidos e abertos em 
frente ao paciente são subitamente deslocados 
por uma força – pode ocorrer um movimento 
excessivo – se o membro for atáxico, a contração 
continuada sem resistência pode fazer a mão 
bater no paciente 
 
• Teste calcanhar-joelho: paciente deitado – 
pede para ele percorrer com o calcanhar a tíbia 
da perna oposta, para cima e para baixo – 
quando tem ataxia, os movimentos ficam 
imprecisos 
 
ATAXIA DE TRONCO 
• Coloca-se o paciente na borda da cama ou em 
uma cadeira sem apoio lateral, observando 
qualquer tendência de inclinação para o lado 
REFLEXOS 
REFLEXOS TENDINOSOS 
• Reação de um músculo a uma extensão passiva 
pela percussão de um tendão 
• Depende da integridade dos nervos aferente e 
eferente 
• Detectar assimetria 
Classificação: 
4 – muito rápida a resposta, muitas vezes com 
contrações reflexas rítmicas 
3 – rápido, mas normal 
2 – normal 
1 – mínimo 
0 – ausente 
Os que são testados: bíceps e braquiorradial, tríceps, 
quadríceps e tendão do calcâneo 
REFLEXOS SUPERFICIAIS 
• Provocados pela estimulação da pele e não pela 
estimulação de tendões 
• Podem estar alterados ou ausentes em 
distúrbios que afetam o trato corticoespinal 
• Vários reflexos superficiais que normalmente 
estão presentes na infância desaparecem 
posteriormente 
Reflexos testados: 
Cutâneo plantar 
• Estimulação da sola do pé a partir da borda 
lateral, próximo ao calcanhar em direção ao 
hálux – a pessoa tem flexão plantar dos dedos 
dos pés 
• Em lesões corticoespinais: hálux faz uma 
dorsiflexão – sinal de Babinski – pode estar 
acompanhada de abertura dos pododáctilos, 
SOI V – APG Duda Campos 
dorsiflexão do tornozelo e flexão na altura da 
coxa 
 
 
 
Postura e marcha 
• Paciente fica com os pés juntos e os olhos 
abertos para se detectar a instabilizada 
decorrente de ataxia cerebelar 
• O paciente deve fechar os olhos 
• A instabilidade que ocorre com os olhos 
fechados, mas não com os olhos abertos, é o 
sinal de Romberg – sinal de ataxia 
sensorial 
• Observar se o paciente deambula 
normalmente, se anda sobre os calcanhares 
ou na ponta dos pés, ou se coloca um pé 
diretamente na frente do outro, coordenado, 
para identificar anormalidades na marcha 
• Vários tipos de marcha: hemiplégica, 
paraplégica, atáxica cerebelar, atáxica 
sensorial, escarvante, distrófica, 
parkinsoniana, coreica, apráxica, antálgica... 
 
EXAME NEUROLÓGICO EM SITUAÇÕES 
ESPECIAIS 
COMA 
• Não dá para realizar um exame físico 
neurológico completo em um paciente em coma 
Porém, testa-se: 
• Reação pupilar à luz 
• Movimentos oculares induzidos por estimulação 
oculocefálica (girar a cabeça) ou por estimulação 
oculovestibular (teste calórico com água fria) 
• Resposta motora à dor 
EXAME NEUROLÓGICO DE RASTREAMENTO 
 
Estado mental – Deve-se observar se o paciente está 
acordado e alerta, se está confuso ou é incapaz de 
despertar, e testar sua orientação em relação à pessoa, ao 
espaço e ao tempo. Procura-se por uma afasia pedindo ao 
paciente que repita “sem mais nem porquê”. 
 
Nervos cranianos – Devem-se examinar os discos ópticos 
em busca de papiledema e testar os campos visuais por 
meio de confrontação. Confirma-se a capacidade do 
paciente de mover os olhos de modo conjugado nas seis 
posições cardeais do olhar. Deve-se pedir ao paciente 
que cerre os olhos com força e mostre os dentes para 
avaliar a força facial. 
Função motora – Os dois lados devem ser comparados 
com relação à velocidade de movimentos finos dos 
dedos, à força dos músculos extensores do membro 
superior e à força dos músculos flexores do membro 
inferior, para detectar lesões do trato corticospinal. 
 
SOI V – APG Duda Campos 
Função sensorial – Pede-se ao paciente que esboce 
qualquer área de déficit sensorial percebido. A 
sensibilidade tátil e a sensibilidade vibratória no pé 
devem ser testadas e, se houver comprometimento, 
determina-se o limite superior de comprometimento em 
ambos os membros, superior e inferior. 
 
Reflexos – Os dois lados devem ser comparados, 
examinando a atividade dos reflexos bicipital, tricipital, 
quadríceps e do tendão do calcâneo, assim como as 
respostas plantares. 
 
Coordenação, postura e marcha – O paciente deve ser 
observado na posição em pé e andando, deve ser anotado 
qualquer assimetria ou instabilidade postural ou da 
marcha.

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