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Vacularização encefálica

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Vascularização encefálica
Se houver alguma obstrução provocado por um trombo de gordura ou êmbolo na artéria carótida comum, ele (o trombo) pode 
seguir o trajeto dessa artéria,podendo gerar graves problemas.
O sopro carótico assintomático pode se tornar um AVE, pois desenvolve-se placas de gordura (placas de ateroma) na artéria 
carótida comum,pode ocorrer de uma pequena placa de gordura se desprenda da artéria carótida comum e siga na corrente 
sanguínea. Esse trombo ao sair da carótida comum vai em direção à artéria carótida interna que por sua vez irá direcioná-
lo para seus ramos. A consequência disso é uma obstrução/ isquemia em um dos Ramos o que desencadeará um AVE. 
Descoberto após a ausculta com o estetoscópio no local da artéria carótida comum, é identificado um 
fluxo sanguíneo turbulento, devido ao estreitamento da artéria.
O AVE é considerado de fato quando observa-se uma obstrução de um vaso com sequelas, ou seja, com necrose de tecido 
nervoso decorrente da privação da irrigação daquele tecido por mais de 24h. 
A artéria carótida interna dá origem à artéria cerebral média (não faz parte do polígono de Willis), ela 
possui trajeto natural. Então, caso haja uma obstrução por um êmbolo devido à corrente sanguínea pela 
artéria carótida interna, geralmente esse trombo segue o trajeto do fluxo sanguíneo e vai em direção à 
artéria cerebral média. 
Origina pequenas artérias chamadas de artérias cerebrais ântero-laterais ou lentículo estriadas 
laterais que irrigam profundamente a maior parte dos núcleos da base, da cauda interna, o núcleo 
lentiforme, o corpo e a cauda do núcleo caudado, a cápsula externa, a cápsula extrema e o claustro. 
Da cápsula interna elas irrigam o joelho, o ramo posterior e a parte retrolenticular.
Polígono de willis Todas as artérias do polígono dão origem à ramos profundos que irão 
irrigar as estruturas presentes no conteúdo interno ao polígono.
A artéria cerebral média irriga uma área muito extensa da profundidade 
do cérebro, por isso essa artéria e seus ramos termina por irrigar mais de 
60% do volume cerebral.
As artérias centrais ântero-laterais quando lesadas apresenta um 
AVE estriato-capsular (clássico).
Hiperdensidade no local da lesão é decorrente do sangramento da 
ruptura do vaso provocado por um AVE hemorrágico, observado na área 
do núcleo lentiforme,observa-se um edema em volta do local onde houve 
a lesão chamado de edema vasogênico, também é observado um 
hematoma,um coágulo sanguíneo decorrente da ruptura de art 
lentículo estriadas laterais.
Atinge o corpo estriado dorsal e a cápsula externa,podendo 
afetar a cápsula extrema
Tipos de AVE
No AVE isquêmico, o local onde houve a obstrução do vaso provoca uma isquemia 
(privação de fluxo sanguíneo para o sistema nervoso daquele vaso), essa obstrução 
pode ser interna: provocada por um coágulo de sangue,por uma placa de gordura ou 
qualquer fator obstrutivo do vaso ou por compressão.
Os AVE’S hemorrágicos muito comumente tem como complicações AVE’s 
isquêmicos, no AVE hemorrágico há ruptura de vaso e um dos seus grandes fatores 
de risco é a hipertensão arterial sistêmica, ela pode provocar ruptura devido à pressão 
aumentada no vaso. No AVE hemorrágico típico, o indivíduo vai apresentar micro-
aneurismas, ou seja, devido à fatores de risco vão ocorrendo pequenas deformações 
no vasos semelhantes à “bolsas”, chegará um ponto em que aquele vaso por algum 
fator adicional ou até mesmo pela alta pressão acabará por se romper. Quando há o 
rompimento devido ao enfraquecimento da parede do vaso, pode haver o 
sangramento tanto dentro quanto ao seu redor.
Por: Viviann Elise
c-
Esse hematoma pode comprimir vasos adjacentes, chamada de compressão por vaso-espasmos, ou seja, será comprimido de 
fora para dentro, a consequência disso é o impedimento do fluxo sanguíneo. Esse tipo de AVE tem a possibilidade de 
desencadear novos AVE’S de caráter isquêmico. O AVE hemorrágico também pode os comprimir ventrículos, a área de 
passagem dó liquor o que irá gerar um aumento de pressão intracraniana e hidrocefalia.
No AVE isquêmico pode-se ter obstrução internamente no vaso, essa pode ocorrer por coágulos ateroscleróticos, por placas de 
ateroma, e coágulo de sangue. Quando esse coágulo chega em um vaso que possui um calibre compatível ele irá obstruí-lo 
bloqueando o fluxo sanguíneo, essa obstrução pode ocorrer de maneira intrínseca ou extrínseca.
Se o tecido nervoso for privado de O2 por mais de 24h, o paciente apresentará sequelas permanentes devido à necrose.
Neuroplasticidade é a capacidade de adaptação neuronal após lesão, ocorre uma recuperação funcional e parcial.
Pode ocorrer tanto no AVE isquêmico (corresponde a mais de 60% dos casos) como no AVE 
hemorrágico 
Aneurisma saculado
Ocorre uma deformação de parede de vaso de grande proporção 
O indivíduo já nasce com essa condição 
Pode passar anos ou a vida inteira de maneira silenciosa e devido ao estilo de vida pode aumentar a pressão no vaso o 
que desencaderá a sua ruptura. 
Pode ser rompido a qualquer momento da vida, não há idade de risco.
Ameaça de extravasamento do aneurisma
Em geral, um mês antes do aneurisma romper o paciente 
apresenta queixas que nos dão indícios de rompimento como: 
enxaqueca persistente diariamente, náusea, ânsia e rigidez 
nucal.
Se houver a possibilidade de cirurgia faz-se um clampeamento: 
isolamento das paredes do vaso evitando que se rompa. 
Cerca de 60% dos pacientes com aneurisma sobrevivem com sequelas 
e 40% vão a óbito.
Sinais de alerta para AVE/AVC
Vão estar relacionados à área do tecido nervoso que ficou privada de O2, pode ser nos casos de AVE completo ou pode 
ser nos casos de isquemia transitória.
Outro tipo de ameaça de AVE é a AIT ( ataque isquêmico transitório) onde tem-se uma obstrução do vaso de 
maneira parcial/momentânea. No momento dessa obstrução o paciente irá apresentar uma sintomatologia 
semelhante ao AVE Completo e é possível fazer a reversão, não há uma lesão definitiva no cérebro.
Independente se é um AIT ou AVE completo, observa várias manifestações patognomônicas que são características 
do AVE, dependendo da área de tecido nervoso que foi afetada. Sendo assim:
Com o passar da idade, a capacidade de plasticidade 
decaí proporcionalmente,mas ainda há possibilidade de 
adaptação e de recuperação funcional,dependendo da 
extensão do dano, do grau de lesão e da precocidade do 
início do tratamento, há, sim a possibilidade do paciente 
recuperar as funções.
no
Irrigação da artéria cerebral posterior 
No polígono de Willis temos a artéria cerebral posterior que é ramo da basilar, ela tem uma parte chamada 
de pré-comunicante e uma de pós-comunicante
Origina as artérias centrais póstero mediais (são originadas tanto da pré como da pós, ela irá irrigar 
estruturas profundas internamente ao polígono.)
A artéria cerebral posterior possuí ramos que irão irrigar o lobo temporal,conhecidos como ramos temporais da artéria 
cerebral posterior, irrigando o lobo temporal inferiormente e profundamente (hipocampo, amígdala). A ACP também 
possui ramos perfurantes como o ramo perfurante de Percheron que irriga o tálamo, o mesencéfalo. Ela irriga também o 
corpo caloso e possui ramos cortinais que irrigam o hemisfério cerebral, onde ela pode irrigar tanto a sua parte medial, a 
parte profunda mesial do lobo temporal, a parte inferior do lobo, a parte posterior (temporal e parietal em partes) e o lobo 
occipital (todo irrigado pela artéria cerebral posterior).
A artéria occipital medial é um ramo occipital medial da ACP, também origina os ramos 
parietoccipital e calcarino, estas por sua vez tem ramos colaterais para irrigar o pré-cúneo como 
também o cúneo 
É irrigado tanto por ramos colaterais do ramo parietoccipital como também do ramo calcarino da 
artéria occipital medial., também temos ramos colaterais do ramo calcarino irrigando o giro 
occipito-temporal medial.
Tanto a artéria occipital medial como a cerebral posterior emitem ramos também chamados de ramos occipitotemporaisque 
irrigam os giros.
Quando lesada a ACP, seus sintomas mais comuns são visuais, lesão cortical (visão turva, dificuldade) , pode ter 
também comprometimento da memória por afetar o hipocampo, o giro para-hipocampo e até sintomas olfatórios por 
comprometer o úncus e o giro parahipocampal e modalidades sensoriais relacionadas ao tálamo.
Artéria cerebral anterior 
Originada da carótida interna
Além da sua parte pré-comunicante originar o polígono de Willis e se conectar através da artéria comunicante 
anterior, temos a parte pós- comunicantes que irá seguir na fissura interemisférica, essa parte pós-
comunicante pode originar a artéria estriada distal medial ou ramo recorrente de Heubner que irriga o lobo 
frontal inferiormente e mediamente.
A parte pós-c origina a artéria fronto basilar medial que irriga o giro reto inferiormente e mediamente.
A artéria estriada distal medial pode vir da parte pré-comunicante da art cerebral anterior,irrigando o lobo frontal 
inferiormente
A artéria cerebral anterior e a comunicante anterior originam ramos perfurantes que são as artérias centrais 
ântero-mediais que também são chamadas de lentículo estriadas mediais.
Irrigam a cabeça do núcleo caudado,o ramo anterior da cápsula 
interna( as demais partes da cápsula interna são irrigadas 
pela cerebral média), o septo pelúcido, boa parte do corpo caloso.
O ramo recorrente de Heubner, originado da artéria cerebral anterior, irriga o lobo frontal inferiormente.
Também, observa-se ramos corticais que irão irrigar o córtex 
cerebral: a artéria frontobasilar medial, artéria polar frontal e 
a artéria pericalosa. 
Ramos diretos, cortical da cerebral 
anterior 
Origina os ramos frontais ântero-
medial,intermédio-medial e póstero-
medial da caloso marginal.
Pode originar o ramo 
paracentral que pode 
eventualmente ter 
uma origem diferente, 
pode vir direto da 
pericalosa.
Os ramos frontais mediais irão irrigar a área do giro frontal medial, uma área relacionada com a área motora suplementar 
que está ligado ao planejamento motor.
A artéria polar frontal irá irrigar o córtex pré-frontal e a artéria frontal-basilar medial que irriga também o giro 
reto
O ramo paracentral, pode vir da artéria pericalosa ou da caloso marginal,vai emitir ramos para irrigar o giro do cíngulo 
que são os ramos do cíngulo, pode irrigar também o giro frontal medial através de ramos colaterais ligados à área motora 
suplementar; o ramo paracentral possui ramos colaterais para o lóbulo paracentral,onde irriga a sua parte anterior (ligada 
a motricidade do membro inferior)
A artéria pericalosa também emite ramos que irrigam o giro do cíngulo e tem o ramo pré-cuneal da pericalosa que 
emite ramos colaterais para a parte posterior do lóbulo paracentral ( parte sensitiva do lobo paracentral)
O ramo pré-cuneal emite ramos colaterais para o pré cúneo e uma pequena parte para o giro do cíngulo 
A artéria cerebral anterior e a cerebral posterior possuem ramos terminais para a parte externa
Território de irrigação Uma lesão para a artéria cerebral anterior pode gerar monoparesia 
controlateral (afeta o membro inferior do lado oposto); associado de 
alteração sensorial no membro inferior oposto à depender se irá afetar a 
parte posterior do lobo paracentral, também pode comprometer o pré-
cúneo até mesmo o giro do cíngulo, gerando alterações de emoções e 
memórias. As vezes, observamos uma anormalidade de comportamento 
(estão ligados a irrigação do córtex pré-frontal , portanto, pode gerar 
anormalidade no comportamento e déficit no planejamento motor, 
quando afeta a área motora suplementar, especialmente na execução de 
movimentos complexos e sequenciamos que é uma função 
Artéria cerebral média 
Se divide em ramo terminal superior e ramo terminal inferior da artéria cerebral média. Do ramo terminal superior saem 
quatro artérias: art frontonasilar lateral, também chamada de orbito frontal lateral, irriga o lobo frontal inferiormente, 
principalmente a parte do córtex pré-frontal.
A artéria pré-frontal possui uma trajetória ascendente, também chamada de frontal ascendente ou artéria da candelabra. Ela 
possui muitos ramos colaterais onde irriga uma área extensa,tanto irriga o córtex pré-frontal, irriga a área pré-motora que é a 
área do planejamento motor externamente, também irriga a área de broca. A depender de que ponto o coágulo ou a placa de 
gordura ocorrer,observa-se as manifestações clínicas compatíveis com as lesões daquele tecido, é muito comum ter o 
comprometimento da artéria pré-frontal.
A artéria do sulco pré-central e a artéria do sulco 
central que são as artérias que se originam do ramo 
terminal superior, elas tem ramos colaterais para a 
parte anterior e posterior. A artéria do sulco pré-central 
irriga a parte pré-motora e a área motora primária, 
também tem uma irrigação para a área de broca.
A artéria do sulco central tem ramos tanto para o 
giro pré-central como para o giro pós-central.
Do ramo terminal inferior, se originam a artéria do 
sulco pós-central chamada de parietal anterior, irriga o 
giro pós-central e também contribui para a irrigação da 
área de Wernikie e também um pouco através de ramos 
colaterais para a irrigação do lóbulo parietal superior.
Se houver uma obstrução do ramo terminal inferior, todas as 
artérias que dele se originam podem ser comprometidas, ou a 
obstrução pode ocorrer numa artéria mais distal.
A artéria parietal posterior, também vem do ramo terminal inferior, emite ramos para irrigar a área de Wernikie , ramos 
colaterais para irrigar lóbulo parietal superior, portanto, ela contribui para a irrigação da área integrativa comum tanto do 
lóbulo parietal superior como do inferior.
Ela emite um ramo chamado ramo do giro angular, irriga o giro angular,esse ramo pode ser afetado isoladamente, tendo um 
comprometimento parcial da área de Wernikie.
Também do ramo parietal posterior temos os ramos temporais
Lembrando A artéria cerebral posterior emite ramos temporais que irrigam inferiormente e profundamente o 
lobo temporal
Temos, também, os ramos temporais que vem da artéria cerebral média, o ramo temporal anterior , o médio e o posterior, 
eles vem do ramo terminal inferior da artéria cerebral média , então deve-se falar seu nome completo,por exemplo: ramo 
temporal anterior do ramo terminal inferior da artéria cerebral média.
Do ramo temporal anterior, temos o ramo polar, ele é um ramo terminal e irriga o polo temporal.
Quando se tem um AVC provocado por lesão da artéria cerebral média ou de um de seus ramos , observa-se um dos 
AVE’S mais comum. Como ela irriga uma área muito externa da área superior e lateral do hemisfério cerebral, além 
de irrigar estruturas profundas através das artérias lentículo estriadas laterais, ela gera um comprometimento bem 
típico de AVE que é uma hemiparesia contralateral que afeta o membro superior e o membro inferior do lado oposto, 
além de vir acompanhado com muita frequência de paralisia facial central.
Compromete a força da musculatura da face do lado oposto à lesão 
cerebral, que corresponde os 2/3 inferior da face do lado oposto, 
gerando uma paralisia facial central que é relacionada à lesão 
cortical ou da via nervosa, relacionando o córtex com o núcleo do 
nervo facial. Afeta uma via chamada trato cortiço nuclear.
Os pacientes tem tem lesão no neurônio motor superior, ou que afeta 
o trato cortico espinhal, terão hipertonia, um aumento do tônus 
muscular, pacientes com esse tipo de lesão também apresentam o 
sinal de babinsk positivo. 
Marcha em 
tesoura é típico 
de lesão de AÇANa ponte, temos a origem de alguns núcleos ligados ao 7º par de nervo craniano, tanto ao nervo 
facial como intermédio. O nervo facial propriamente dito, a parte motora do 7º par tem um núcleo 
chamado de núcleo do nervo facial, dele saem fibras eferentes que são fibras motoras que vão inervar 
o músculo escapédio (ligado ao estribo, ossículo da audição) também observa-se as fibras aferentes 
saindo pelo forame estilomastoideo para inervar os músculosda face.
Depois que saem do núcleo do nervo facial, essas fibras irão inervar o músculo da face do mesmo lado.
Se houver lesão do núcleo facial, pôde-se ter uma lesão com comprometimento motor, paralisia facial 
periférica (do mesmo lado da lesão), incide no núcleo do facial ou no nervo facial.
Se essa lesão também Vinter acompanhada de um comprometimento das demais fibras do 7º par, 
também pode ter um comprometimento do núcleo salivatório superior ou de suas fibras nervosas 
relacionadas à secreção.
Se houver compressão perto da ponte, tem-se uma lesão no núcleo do trato salivatório, ligado à 
gustação, sensibilidade dos 2/3 anterior da língua e também a sensibilidade do palato.
Lesões do córtex motor ou das conexões entre o córtex motor e o 
núcleo do facial é dita parcial. Irá acometer os núcleos da 
face,mas não todos.
A parte superior do núcleo facial é ativada pelo hemisfério 
cerebral do mesmo lado e o hemisfério cerebral do lado oposto. A 
parte inferior do núcleo do facial é ativada só pelo hemisfério 
cerebral do lado oposto.
Quando se tem um AVE que afeta por exemplo o hemisfério 
cerebral direito, tem-se um comprometimento do núcleo do 
facial da parte inferior do lado esquerdo, a parte superior não 
é comprometida totalmente, é minimamente de modo que 
essa parte ativa os músculos da face de 1/3 superior da face e 
que essa parte superior geralmente é poupada na paralisia 
central.
No momento que se tem como lesão no hemisfério cerebral, 
tem uma via nervosa que se origina do córtex chamada de 
trato cortiço nuclear, ele vai em direção ao núcleo do facial 
do lado oposto, então 2/3 inferior da face vão ter paralisia 
(lesão supranuclear)
Na paralisia facial central, como a lesão é exclusivamente 
motora, cortical ou da via, não há comprometimento das 
secreções.
Na paralisia facial central observa-se paralisia do quadrante inferior da face contralateral à lesão. A lesão 
atinge o neurônio motor superior (supranuclear), há desvio da rima para o lado normal,sialorreia, 
preservação do reflexo córneo pálpebral, de fechar o olho e da gustação dos 2/3 anterior da língua e 
secreções salivares.
Sobrancelha, olhos e testa estão normais

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