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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA 
CURSO DE BIOMEDICINA 
DISCIPLINA ONCOHEMATOLOGIA 
BEATRIZ MARIA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ACADÊMICA 
SOBRE REAÇÕES LEUCEMOIDES, MIELOIDES E LINFOIDES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOINVILLE, 02 de Junho de 2021 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 3 
2. REAÇÕES LEUCEMÓIDES 5 
REFERÊNCIAS 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Está pesquisa tem como objetivo a identificação e a verificação dos principais 
fatores causadores das reações leucemóides. As leucemias forma um grupo de 
desordens heterogêneo hematopoiéticas sendo identificada por uma produção 
aumentada e descontrolada de várias cópias malignas de leucócitos na medula 
óssea, fazendo com que tenha uma perda da capacidade do controle celular, em 
muitas vezes as causas são desconhecidas, apesar dos mecanismos 
fisiopatólogicos relacionados a genética e epigenético sejam descritos com uma 
clareza. Os leucócitos leucêmicos são duplicações sem função, assumindo as 
células normais, levando ao paciente variados diagnósticos. (GILENO et al., 
2005; DÖHNER et al.,2010; Walter et al., 2012; ABDEL-WAHAB; LEVINE, 2013). 
As leucemias mieloides, há uma quantidade de células mieloides imaturas 
levando ao comprometimento da hematopoiese normal, possibilitando o 
surgimento de alterações em células de linhagem eritrócito, megacariocítica e 
monocítica (RUBNITZ; GIBSON; SMITH, 2008; ABDELWAHAB; LEVINE, 2013). 
As leucemias desse tipo pode apresentar duas formas clínicas, a Leucemia 
Mieloide Aguda (LMA) ou Leucemia Mieloide Crônica (LMC) (BORTOLHEIRO; 
CHIATTONE, 2008). 
Além de ocasionar alterações no leucograma por processos leucêmicos, 
encontra-se outros fatores que são capazes de desencadear tais alterações, 
como os processos reacionais, de forma semelhante as leucemias, levando a 
súbita leucocitose, porém de causas não leucêmicas. A Reação Leucemoide 
(RL) encontra-se ligada a uma resposta aumentada do organismo perante a 
processos infecciosos, inflamatórios, necroses teciduais, substâncias tóxicas e 
outras doenças não malignas e seu diagnóstico diferencial está associado a 
exclusão da LMC e da Leucemia Neutrofílica Crônica (LNC) (SAKKA et Al., 2006) 
O diagnóstico diferencial entre RL e LMC é extremamente importante, levando 
em consideração que ambas as condições são capazes de apresentar aspectos 
muito parecidos, algumas vezes em exames não específicos. A avaliação correta 
do diagnóstico permite assistência e tratamentos adequados, melhorando ao 
máximo o prognóstico como resultado a sobrevida dos pacientes. Hoje em dia, 
existem métodos que são eficazes que auxiliam na distinção nessas condições 
 
 
 
4 
já estão disponíveis, oferecer maior atenção a esses exames avaliando de forma 
crítica sua função e aplicação nesses casos (SAKKA et al., 2006). 
O hemograma exerce um papel muito importante na detecção de diversos 
processos infecciosos, dando informações que podem ser utilizadas ao manejo 
terapêutico nas variadas situações clínicas. Levando em consideração que a 
presença de leucocitose são consideradas um marcador de processo infeccioso, 
estando correlacionada à presença de neutrofilia, linfocitose, eosinofilia, 
monocitose ou até da basófilas, direcionando o clínico a um exame 
complementar para que consiga achar o agente etiológico. (FLEURY, 2021) 
 
 
 
 
 
 
5 
2. Reações Leucemóides 
Reações leucemóides é uma anormalidade hematológicas, podendo ser 
confundida e até mesmo podendo simular uma leucemia, procedente a alguma 
outra doença. As anormalidades na RL desaparecem após serem corrigidas em 
condições subjacente. Nos casos de RL, os primeiros relatos os pacientes não 
se recuperaram das doenças primárias, podendo não ter havido a correção da 
anormalidade hematológica. Nesses casos, fica difícil saber se o paciente teve 
uma leucemia ao mesmo tempo que outras patologias. Nos primeiros relatos de 
reações leucemóides com a tuberculose acabou acontecendo muito isso. 
Em recém-nascido com síndrome de Down não podemos atribuir como reações 
leucemóide a miolopoese anormal transitória, por se tratar de reações 
neoplásica, considerando ser mais correta como leucemia com remissão 
espontânea. As reações leucemóides podem ser mieloides ou linfoides. 
 
2.1 Reações Leucemóides Mieloides 
As reações leucemóides ocasionalmente simulam a leucemia mieloide crônica, 
as alterações nunca são encontradas em um processo infeccioso, as leucemias 
mieloides com maior possibilidade de aparentar uma reação leucemóide são 
LMA, a leucemia mieloide crônica atípica da Filadélfia negativa (aLMC), a 
leucemia mielomonocítica crônica (LMMC), a leucemia mielomonocítica infantil 
(iLMM) e leucemia neutrofílica. As reações leucemóides mieloides causa graves 
atividades da medula óssea, como uma infecção bacteriana séria, tuberculose, 
algumas viroses, hemorragia e carcinoma ou outras doenças malignas. Em 
recém nascidos as reações leucemóides põem ser resultado de sífilis congênita, 
nos bebês consequência da síndrome trombocitopenia com ausência dos rádios, 
em particular quando complicada por hemorragias. Mieloma múltiplo e outras 
neoplasias plasmocíticas podem complicar-se em reações leucemóides 
neutrófilas. (SILVA et al., 2005; VERRASTRO, 2005; HOFFBRAND, 2013). 
As reações leucemóides podem decorrer do uso de fatores de crescimento, 
como o fator estimulante de colônias granulóciticas (GM-CSF), fator estimulante 
de colônias granulocíticas macrofágicas (GM-CSF), e IL-3, se caso a equipe do 
laboratório não conhecer o história clínica do paciente, pode haver uma confusão 
 
 
 
6 
com LLMC, aLMC ou leucemia eosinofílica. Podendo haver em alguns casos até 
30% de mieloblasto no leucograma, semelhante ao LMA. A secreção de G-CSF 
por um tumor pode simular uma reação leucemóide. Em crianças várias 
infecções podem causar reações passíveis de confusão com a iLMMC, entre 
outras infecções como, histoplasmose, toxoplasmose e infecções por 
micobactérias, EBV, CMV e vírus humano 6, além de parvo vírus B19. O 
hemograma na osteoporose pode similar iLMM (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 
2011). 
Entre as leucemias e uma reação leucemóide os aspectos úteis para fazer a 
distinção incluem a presença de granulações tóxicas e vacuolização, bem como 
a predominância de células mais maduras, neutrófilos hipogranulares e um 
número desproporcional de mieloblasto. Quando se observa bastões de Auer 
nas células blásticas, podem diagnosticar com segurança o diagnóstico de 
leucemia ou síndrome mielodisplásica. 
 
 2.2 Reações Leucemóides Linfoides 
Quando há um hemograma com coqueluche e na linfocitose infecciosa é 
assemelhado com leucemia linfocítica crônica (LLC), os aspectos clínicos 
dessas doenças são totalmente diferentes por causa da faixa etária de nesses 
dois casos. Não constituindo problemas na prática. No caso de pacientes com 
linfocitose pós esplenectomia o diagnóstico errado de LLC já foi feito. A 
contagem de linfócitos nos esplenectomizados sabendo que podem atingir níveis 
altos, é realizado um exame cuidadoso da distensão de sangue periférico quanto 
aos aspectos pós esplenectomia para evitar problemas. Podendo também 
aparentar uma leucemia com linfócitos grandes e granulares predominando esse 
tipo de célula nos casos de linfocitose pós esplenectomia. Linfocitose B poli 
clonal persistente Além disso, pode ser confundida com a LLC ou linfoma de não 
Hodgkin. Nesse aspecto citológico o conhecimento desta síndrome e a detecção 
permite estabelecer a distinção. 
A mononucleose infecciosa podem assemelhar a outras infecções virais, 
fazendo com que apareçam no sangue linfócitos atípicos, reações ao estresse 
 
 
 
7 
em crianças, tuberculose e a sífilis congênita. Havendo dúvidas no diagnóstico, 
nesse caso precisa realizar a aspiração da medulaóssea e a imunofenotipagem. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
REFERÊNCIAS 
BORTOLHEIRO, T. C. Classificações morfológicas das síndromes 
mielodisplásicas: da classificação Franco-Americana-Britânica (FAB) à 
classificação da Organização Mundial da 15 Saúde (OMS). Revista Brasileira de 
Hematologia e Hemoterapia, v. 28, n. 3, p. 194-197, 2006. 
BORTOLHEIRO, T. C.; CHIATTONE, C. S. Leucemia mielóide crônica: 
história natural e classificação. Revista Brasileira de Hematologia e 
Hemoterapia, v. 30, n. 1, p. 3-7, 2008. 
CALIGARIS-CAPPIO, F.; GHIA, P. Novel insights in chronic lymphocytic 
leukemia: are we getting closer to understanding the pathogenesis of the 
disease? Journal of Clinical Oncology, v. 26, n. 27, p. 4497-4503, 2008. 
CHAUFFAILLE, M. de L. L. F. Neoplasias mieloproliferativas: revisão dos 
critérios diagnósticos e dos aspectos clínicos. Revista Brasileira de 
Hematologia e Hemoterapia, v. 32, n. 4, p. 308-316, 2010. 
CARVALHO, G. S. et at. Leucemia mieloide aguda versus ocupação 
profissional: perfil dos trabalhadores atendidos no Hospital de Hematologia de 
Recife. Vol. 45, n0 6, p. 3-4, dez. 2011. 
https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/alteracoes-
hematologicas-em-processos-infecciosos/hemograma-em-processos-
infecciosos > Acessado 30-05-2021 
https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/alteracoes-hematologicas-em-processos-infecciosos/hemograma-em-processos-infecciosos
https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/alteracoes-hematologicas-em-processos-infecciosos/hemograma-em-processos-infecciosos
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