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Anatomia do aparelho geniturinário

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Anatomia do Aparelho Geniturinário 
Introdução 
• Rins, ureteres, seus vasos e glândulas suprarrenais – estruturas retroperitoneais 
• Cápsula adiposa: gordura perirrenal, circunda o rim e seus vasos 
• Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura estão encerrados (exceto inferiormente) por uma camada membranácea e condensada de fáscia renal, que 
envolve os vasos renais 
• Rins > cápsula adiposa (gordura perirrenal) > fáscia renal 
 
Adrenal/suprarrenal 
• Localizada entre o polo superior do rim e o diafragma 
• É separada dos rins por um septo fascial 
• Glândula endócrino 
• É envolta pela fáscia de Gerota ou fáscia perirrenal. (envelope que engloba a adrenal e a gordura perirrenal, tem um orifício onde passa o ureter) – tem 
que abrir essa fáscia para chegar na adrenal 
• Pesa cerca de 5g 
• Cada glândula tem um hilo – passa veias e vasos linfáticos. As artérias e nervos entram por diferentes locais 
• Formada pela medula e córtex 
o Medula 
Produz catecolaminas – noradrenalina e adrenalina (epinefrina) e secretam no sangue – ativam o corpo ´´luta e fuga´´ 
Faz parte do sistema autônomo – massa de tecido nervoso 
É composta pelas células cromafins -estão relacionadas com neurônios dos gânglios simpáticos 
o Córtex Glomerulosa: 
produz aldosterona (mineralcorticoide) – retenção renal de sódio e água 
Fasciculada: produz cortisol (glicocorticoide. Síndrome de cushing é excesso de cortisol . 
Reticular: produz os andrógenos 
 
 
 
Rim 
• Está localizado no retroperitônio, atrás da cavidade peritoneal sem 
revestimento do peritônio (Extraperitoneal), esta sobre a parede posterior do 
abdome 
• Tem 11cm (normal entre 8cm e 12 cm) e 150g – um rim de cada lado da 
coluna 
• Localizados entre T12 e L3 (lembrar que o rim direito é mais baixo devido ao 
fígado) 
• É revestido por um coxim gorduroso e por fora dessa gordura há a fáscia fina 
de Gerota (não é a capsula). A única interrupção da fáscia ao redor do rim é 
o local que sai o ureter. (PROVA) 
• Tem 2 faces (ant e post), 2 polos (sup e inf) e 2 bordas (lateral/convexa e 
medial/côncava/ hilo renal) 
• O polo superior do rim direito tem contato com o fígado e o polo superior do 
rim esquerdo esta em contato com o baço 
 
Hilo renal: os vasos, nervos e estruturas que drenam urina entram e saem do seio 
renal através do hilo renal 
o hilo renal direito: relação com o duodeno, fígado e colon ascendente. 
Cuidar para não perfurar o duodeno - pode espalhar enzimas digestiva. 
o hilo renal esquerdo: contato com a cauda do pâncreas, baço, 
estomago, jejuno e colón descendente 
o veia renal situa-se anteriormente a artéria, que é anterior a pelve renal – 
VAU: veia, artéria e ureter – sentido anteroposterior 
o seio renal: ocupado pela pelve, cálices, vasos, nervos e gordura 
• Histologia (néfron): 
o Glomérulo → túbulo contorcido proximal → Alça de Henle → túbulo contorcido distal → tubo coletor → papila 
 
Anatomia interna 
• Córtex: está na periferia e tem projeções em direção ao centro chamadas de colunas de Bertin. É onde estão os glomérulos. (filtra) 
Vascularização da adrenal 
o Arterial: Não existe um tronco único arterial, são várias artérias 
pequenas que são ramos da a. renal, parte abdominal da aorta 
e da a. frênica inferior 
o Venosa: 
─ V. adrenal direita: desemboca na 
v. cava inferior, é mais curta 
─ V. adrenal esquerda: desemboca 
na veia renal esquerda, e depois 
desemboca na cava, está mais 
longe da v. cava 
─ É onde ocorre a maioria dos acidentes em cirurgia, pois a 
vascularização venosa vem de tronco único. Veia cava 
inferior sangra muito 
─ Cirurgia: importante controlar veias e saber e saber para 
onde drenam 
• Linfáticos: drenam para os linfonodos lombares e para-órticos. – via 
de disseminação de tumores/metástases. Drenam para o lado direito 
e esquerdo da veia cava 
• **Obs: ligar em cirurgia quer dizer cortar e não conectar 
 
Marceli Bernardon TXIX FAG 
• Medula: formam as pirâmides renais. O ápice das pirâmides é composto por tubos coletores os quais desembocam nas papilas renais (encanamento do rim 
que faz a urina chegar na pelve). 
• As papilas renais forma os cálices menores → cálices maiores → Pelve → Ureter 
 
Vascularização 
• A irrigação arterial do rim é terminal, ou seja, não existe circulação colateral. Se cortar um vaso ou 
interromper um ramo arterial, irá gerar obrigatóriamente uma necrose – cuidar a manipulação. Um infarto 
em alguma área do rim. (prova) 
• Artérias renais: são ramos diretos da artéria aorta 
• Veias renais: drenam até a v. cava inferior – pode manipular mais tranquilo, elas acham um caminho para 
drenar 
• veia renal esquerda 
o é + comprida porque o caminho até a cava é maior 
o recebe a veia suprarrenal esquerda, veia gonodal esquerda 
o síndrome da compressão da veia renal, a veia renal passa acima da aorta e abaixo da mesentérica a 
qual faz compressão 
• Vasos podem ser múltiplos em cerca de 10-40% das pessoas. Isso é uma diferença anatômica importante, 
considerada uma má-formação. 
• Cuidar se tem ramos múltiplos da arterial renal, pois se achar uma na cirurgia e amarrar e puxar o rim, o 
ramo múltiplo pode estourar e vazar muito sangue 
• Cirurgias renais tem alto potencial de hemorragia grave. 
• Vasos linfáticos renais acompanham as veias renais e drenam para linfonodo lombares direito e esquerdo 
(cavais e aórticos) 
 
Ureter 
• São um afunilamento da pelve renal – leva urina até a bexiga - são ductos musculares de 25 a 30cm 
• Tem epitélio transicional, igual ao da bexiga. Isso é importante porque os mesmos tipos de tumores que 
acometam a bexiga também afetam o ureter 
• Passa sobre os músculos psosas 
• Cruza os vasos ilíacos bem na bifurcação em ilíaca interna e externa 
• Desemboca na bexiga na região do trígono (colo vesical + meato/óstio do ureter 
 direito + meato/óstio do ureter esquerdo) - entram por traz da bexiga e desemboca no trígono 
vesical 
• Mecanismo anti-refluxo: ureter corre pela parede da bexiga e entra obliquamente, tem uma valva que 
impede que a urina volte. 
• Bexiga cheia = pressiona as paredes que contraem e as paredes do ureter se fecham, quando a bexiga 
está vazia a urina vai entrando facilmente 
• Se o ureter for cortado por acidente tem que implantar o ureter na parede 
• 3 pontos onde o ureter fica estreito – não interfere na urina, mas nos cálculos sim –onde os cálculos 
costumam parar. São eles: 
o junção uretra-pélvica (na saída do ureter do rim, na junção com a pelve) 
o cruzamento dos vasos ilíacos 
o junção uretrovesical (na entrada ureter/bexiga possui uma válvula que dificulta a saída das pedras) 
 
Vascularização 
o Suprimento vascular precário. Manipular o ureter com muita delicadeza para não interromper a pouca vascularização que tem, pois sua vascularização 
é precária a ruptura pode gerar isquemia 
o Superior: a. renais / Médio: a. gonadal / Inferior: a. ilíaca 
o Veias drenam para as veias renais e gonodais 
 
Malformações dos ureteres 
o Duplicidade ureteral: 2 ureteres em um mesmo rim (desembocam em 2 meatos/buracos diferentes ou podem desembocar no mesmo meato) – se 
entrar em um ureter e não achar a pedra pensar em duplicidade 
o Ureteres desembocando no mesmo lado da bexiga, dois meatos ureterais no mesmo lado 
• Válvula anti-refluxo na região ureto-vesical: mesmo se a bexiga estiver muito cheia, ela em geral não retorna para o ureter devido o mecanismo anti-refluxo. 
Há uma válvula que impede que isso aconteça. Se o mecanismo não está competente é um fator comum de doença do refluxo e falência renal em 
crianças. Além disso, ela é importante para que uma cistite não se torne uma pielonefrite, o que é muito mais grave. 
• Ginecologistas algumas vezes fazem lesão no ureter (retirada de útero) ou na bexiga 
 
Bexiga 
• Órgão muscular oco. Se a musculatura está ruim, não tem como urinar. 
• Tem 2 funções: armazenamentoe esvaziamento. A principal função é a de esvaziamento, 
comandado por contrações provocadas pelo sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. 
(a força do jato vem da contração da bexiga pelo sistema autônomo) 
• É revestida internamente por epitélio transicional e externamente por uma camada muscular lisa. 
• Está na cavidade pélvica (posterior a sínfise púbica) 
• É um órgão parcialmente peritonizado. A parte anterior e posterior não tem contato com a cavidade 
peritoneal, mas a cúpula vesical é revestida pelo peritônio. Se a bexiga estourar na cúpula, a urina irá 
para dentro do peritônio e é extremamente grave, pode causar peritonite, necessitando de cirurgia. 
Se romper na parte extraperitonial é menos grave, o furo fecha sozinho) 
• Armazenamento com capacidade de 350 a 500 ml. 
• Ela aumenta seu volume sem que aumente a pressão interior (mantem uma baixa pressão), chamamos 
isso de complacência. Se ela perde a complacência, a pressão da bexiga aumenta e prejudica o 
funcionamento do rim. 
• Fáscia de Denonvillier: separa a parte posterior da bexiga do reto 
• Na parte posterior da bexiga da mulher entre o reto e a bexiga há o útero. Por isso a relação entre a 
parte urinária e digestória é mais intima nos homens do que nas mulheres. 
• Cistostomia supra-pública: quando a sonda não passa pera uretra, é possível fazer um furo na parte 
acima da sínfise púbica e colocar a sonda diretamente na bexiga 
• Fístula: consumições anômalas entre 2 órgãos 
o Fistula vesico-vaginal: comunicação da bexiga com a vagina fazendo com que haja vazamento 
de urina pela vagina continuamente. Causas mais comuns: parto vaginal complicado ou cirurgia 
ginecológica 
o Fistula útero-vesical: comunicação entre a bexiga e cavidade uterina. O principal sintoma é 
sangramento urinário no período menstrual (menúria). 
 
• Cistocele: as estruturas de fixação da bexiga enfraquecem e a bexiga sai pela vagina. 
• Divisão anatômica teórica: ápice + fundo + corpo + colo 
 
 
 
 
• Divisão endoscópica (usada na prática). Essa divisão permite uma localização mais precisa de uma lesão tumoral ou fistula. 
o Colo vesical: saída da uretra 
o Trígono vesical: 2 óstios/meatos ureterais + colo vesical 
o Assoalho: chão 
o Fundo 
o Parede anterior: está cortada 
o Paredes laterais direita e esquerda 
 
Vascularização 
• A maioria dos vasos são ramos da artéria ilíaca interna 
• A bexiga tem uma ampla rede de circulação colateral, diferente do rim. 
• A. vesical sup e inf - ramos da ilíaca interna (irriga a maioria dos órgãos da pelve) 
• A. glútea inf e obturatória 
• Veias vesicais seguem as artérias. 
• Sistema linfático: linfonodos ilíacos (cadeia ilíaca interna e comum), localizados ao redor dos vasos ilíacos. Isso é importante pois, umas das vias principais do 
câncer de bexiga se disseminar é o sistema linfático. 
 
Próstata 
• É um órgão glandular e fibromuscular 
• É uma glândula exócrina: produz grande parte do liquido seminal (40-50% do sêmen) 
• Fazer vasectomia não altera nada o liquido ejaculatório, a diferença é que não tem esperma 
• PSA: tem a função de liquefação do sêmen para facilitar a mobilização dos espermatozoides. É um marcador de câncer de próstata. 
• Localizada inferiormente a bexiga, abaixo do colo vesical e envolve a uretra prostática 
• Não existe relação entre o aumento da próstata e sintomas gastrointestinais 
• A uretra prostática é a região da uretra que passa do meio da próstata. É um buraco no meio da próstata, e não uma estrutura tubular. 
• Uretra posterior: membranosa + prostática 
• Tem 20 a 30g e 3 cm de comprimento (formato de uma noz) – consistência fibro-elástica (consistência da ponta do nariz) 
• No toque se observa a consistência – áreas duras têm que investigar pois pode ser câncer 
• Os ductos ejaculatórios que desembocam numa estrutura da próstata chamada Veromontano. 
• O veromontano é uma estrutura muito importante que logo abaixo dele está o esfíncter externo da uretra. Se mexer nessa região abaixo do Veromontano, 
o paciente pode ficar incontinente. (PROVA) é a última estrutura antes de chegar no esfíncter, se mexer do veromontano para baixo pode deixar o paciente 
com incontinência (não pode mexer pois pode lesar o esfíncter) 
• Hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata são as patologias mais comuns 
 
Divisão anatômica clássica: pouco usada 
• Base: intima relação com o colo vesical 
• Ápice: intima relação com o esfíncter urinário 
• Face anterior: íntima relação com sínfise púbica 
• Face posterior: intima relação com o reto. Por isso é realizado o toque retal para analisar a consistência da zona 
periférica da próstata. Quem divide a próstata do reto é a fáscia de 
• Denonvillier 
 
Divisão por zona: usada na pratica (mcneal) 
• Zona Periférica (CAP): lugar comum de câncer prostático. É por isso que quando o paciente está com câncer 
muitas vezes não apresenta sintomas urinários – importante o exame de toque 
• Zona Central 
• Zona de Transição (HPB): lugar comum de hiperplasia prostática 
benigna. Por isso, comprime a uretra gerando obstrução urinaria. 
 
Vascularização 
• Arterial: a. vesical inferior + a. pudenda interna (ramos da ilíaca interna) 
• Venosa: plexo venoso dorsal (varias veias). Drenam a próstata e quase todo o pênis. Uma 
prostatectomia radical antigamente levava o paciente ao óbito pois os médicos cortavam 
o plexo e o paciente tinha hemorragia. Hoje tem técnicas para não prejudicar esse plexo 
 Linfáticos: linfonodos ilíacos internos (localizados principalmente na fossa/ forame 
obturadora, são os 2 buracos da bacia). Importante na pesquisa de metástase de 
próstata. 
• Há um feixe vasculonervoso que passa na lateral da próstata (artéria, veia e nervo) 
▪ Dentro do feixe está o nervo cavernoso: responsável pela ereção. Muitos pacientes 
(70%) que fazem prostatectomia radical tem disfunção erétil (PTR) devido a lesão 
nesse nervo. Hoje em dia é possível preservar, principalmente na cirurgia robótica. 
Vesículas seminais 
• Órgão que produz liquido seminal 
• Estão cefálicas à próstata, conectadas a base da próstata 
• São posteriores a bexiga 
• Anteriores ao reto 
• Tem 5 cm, pequenas 
• Funções: secretam uma porção do sêmen (a maior parte) e armazenam os espermatozoides 
• São removidas junto com a próstata na prostatovesicolectomia 
 radical, normalmente quando o paciente tem câncer 
• Vesícula seminal + ducto deferente = formam ducto ejaculatório que desemboca no veromontano 
• Contração das vesícula + contração da capsula prostática = ejaculação 
 
 
Funículo espermático 
• Passa pelo canal inguinal: é uma abertura da parede abdominal para a pelve. Essa região está 
propensa ao surgimento de hérnias, que seria a comunicação com o intestino. 
• Composto por: 
• Ducto deferente: conecta o testículo a próstata, por onde vem os espermatozoides 
• A. espermática/testicular ou gonodal (irriga o testicular) - 
• A. deferencial (irriga o testículo) anda junto com o ducto deferente e é suficiente para manter a 
vascularização 
• A. cremastérica 
• Plexo pampiliforme venoso: drena o testículo 
• Linfáticos 
• N. genitofemoral (ramo genital): esse nervo causa dor no escroto e tem trajeto 
em direção ao abdome. Em caso de compressão na região escrotal pode 
haver dor abdominal e, pelo mesmo motivo, pedra no rim pode causar dor 
testicular, uma vez que a inervação é compartilhada. Colica no rim também 
pode irradiar para os testículos 
• Fáscias (espermática e cremastérica): recobrem o funículo. A fascia 
cremastérica é reponsavel por dar tônus ao escroto. 
• A vascularização arterial do testículo é dupla: a. testicular e a. deferencial. Em 
caso de lesão de uma dessas artérias, não há necrose testicular porque a outra 
continua irrigando. 
• Varicocele: as veias do testículo podem ter varizes. Isso ocorreno plexo 
pampilifrome e chama-se varicocele. Ocorre em ¼ dos homens e é a causa 
mais comum de infertilidade. Acontece principalmente no lado esquerdo ( 
veia gonadal drena para a veia renal) – anatomia dessa vascularização é a 
responsável 
 
Epidídimos 
• Saem do testículo 
• São formados por circunvoluções dos ductos EFERENTES. 
• Dão origem ao ducto DEFERENTE, que leva o espermatozoide ao veromontano 
(na próstata) 
• Tem aspecto sólido 
• É uma estrutura paratesticular, ou seja, grudada no testículo 
• Ajuda na maturação dos espermatozoides 
• Divisão anatomica: cabeça + corpo + cauda 
• Forma o ducto deferente 
• Composta pelo copo + ...+ 
 
Testículos 
• Órgão de dupla função: produz espermatozoide e tem função hormonal (testosterona) 
• A função hormonal é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-testículo 
• Mede cerca de 4cm e pesa 10 a 15 g 
• Revestido pela túnica albugínea (fibrosa), o que torna o testículo exteriormente resistente. É 
importante proteger o testículo para haver uma barreira hemato-testicular. O sangue não pode 
ter contato com o testículo para não desenvolver uma auto-imunidade contra os 
espermatozoides e assim tornar a pessoa infértil. Lesão testicular é uma causa de infertilidade 
porque rompe a túnica albugínea Túnica albugínea é forte, sua capsula a protege (já o 
parênquima testicular é mole). 
• Externamente a túnica albugínea há a túnica vaginal visceral (grudada no testículo) e parietal 
(reveste a parede escrotal internamente) 
• Há uma pequena quantidade de liquido entre as túnicas, o que fornece mobilidade aos testículos, 
porem o acumulo desse liquido entre a túnica vaginal visceral e parietal, chama-se hidrocele. O 
tratamento da hidrocele é retirar a túnica parietal. Acumulo de liquido dentro do escroto, a túnica 
produz mais liquido do que é capaz de reabsorver 
• O testículo é formado por 250 lóbulos 
• Fica fora do corpo para manter a temperatura 
• Cada lóbulo tem 1 a 4 túbulos seminíferos de 60cm. É preciso uma grande superfície para produzir 
milhões de espermatozoides. 15 milhoes de espermatozoide por ml 
• O epitélio germinativo é dependente de FSH e produz os espermatozoides 
• Possui células de Sertoli responsáveis pela sustentação 
• Possui células de Leydig que são dependentes de LH e produzem testosterona 
• Castração química: bloqueia o eixo de produção de testosterona através de um medicamento 
•Vascularização 
• Arterial é dupla : a. testicular + a. deferencial → vascularização dupla – se lesa uma não há grandes probemas 
• Venosa: plexo pampiliforme que se junta e forma a v. testicular 
• o A veia testicular esquerda desemboca na veia renal esquerda (no hilo renal) 
• o A veia testicular direita desemboca diretamente na veia cava inferior 
• na cirurgia cuidar essas veias que desembocam em lugares diferentes 
• A varicocele é muito mais comum a esquerda (80%) porque o vetor resultante da veia renal esquerda e da artéria testicular esquerda aumenta a pressão 
dentro da veia, o que destrói as válvulas e acaba levando a dilatação do plexo pampiliforme no escroto. Por consequência há um acumulo de liquido. 
• Linfáticos: seguem os trajetos venosos. A lógica seria drenar para a região inguinal, mas não é isso que acontece. Os vasos l infáticos seguem as veias e 
desembocam perto do hilo renal. 
 
Testículo esquerdo: paraorticos (perto do rim) 
Testículo direito: interaortocavais (na veia cava) 
Pênis 
• Órgão cupulatório / Principal função 
• Formado por: 
 2 corpos cavernosos. São os principais responsáveis pela parte erétil (vai ate a crura, 
que fixa ele na bacia) 
 
 1 corpo esponjoso: localizado no meio dos corpos cavernosos na parte dentral. 
 o Na porção distal forma a glande. 
o No meio do corpo esponjoso passa a uretra 
o Tem alguma ereção mas nem tanto 
• Feixe nervoso fica na parte dorsal e a uretra fica na parte ventral 
• Fáscia de Buck: envolve os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. A fáscia é importante para 
dar resistência. 
• Fratura de pênis: é o rompimento da fáscia de Buck – rompe a túnica albugínea. Quando isso 
ocorre, gera acumulo de sangue, ficando todo o pênis e a região superior a fáscia de Buck 
roxa (sinal da berinjela). Importante saber que 
• hematoma não se dissipa para a coxa (abaixo da fáscia de Buck), se dissipar, a origem do 
sangramento é outra. 
• Ligamento suspensor do pênis: mantem o pênis erétil. Liga a porção dorsal do pênis na sínfise 
púbica 
• Vascularização e inervação 
• Arterial: a. dorsal, a. bulbares e a. profunda )ramos da ilíaca interna) 
• Venosa: v. dorsal profunda (forma plexo venoso ) e superficial 
• Linfáticos: drenam para as regioes inguinais superficiais e profundos → metástase de câncer de pênis (do testículo é diferente) 
• ▪ Inervação: n. pudendo e dorsal do pênis . 
 
Uretra masculina 
 
• Formado por epitélio de transição (exceto na fossa navicular) o mesmo da bexiga e do ureter 
• Dividida em: 
 Posterior: uretra prostática + uretra membranosa (onde está o esfíncter urinário) 
o Se o paciente fratura a bacia, provavelmente ocorrerá sangramento uretral e lesão na 
uretra membranosa. O fragmento de osso lesa a uretra. Há chance de lesionar o esfíncter 
e deixar o paciente incontinente. 
 Anterior: uretra peniana + uretra bulbar (abaixo da sínfise púbica) 
o Queda a cavaleiro: lesiona a uretra bulbar, localizada na região da pelve. O osso as sínfise 
púbica cai em cima 
• Glândulas de Littre: presentes na uretra masculina. Produzem a secreção pré-ejaculação. Se essas 
glândulas inflamarem, podem gerar infecção urinaria em homens. 
• Vascularização: a. vesical inferior e retal media. As veias seguem a vascularização arterial. Os linfáticos 
drenam para cadeia ilíaca interna (pouco relevante) 
 
Uretra feminina 
• Tem 4 cm de comprimento (mais curta que a masculina) e 8mm de diâmetro (mais larga) 
• Muito mais comum infecção urinaria 
• Localizada póstero-inferior a sínfise púbica e na parede anterior da vagina - na queda cavaleiro é raro machucar a uretra 
• Formada por epitélio de transição, exceto na porção distal 
• Epitélio é sensível a hormônio: mulheres menopausadas tem mais incontinência e infecções, os hormônios protegem a uretra. Quando a mulher entra na 
menopausa, o epitélio começa a atrofiar e, por isso, aumenta a chance de incontinência e infecções. Os hormônios também protegem os ossos – reposição 
hormonal na menopausa 
• Glândulas de Skene (parauretrais): presente na uretra feminina. Podem formar abcessos. 
• A incontinência urinaria é bem mais comum em mulheres do que em homens pois a uretra feminina é fixa e ela perde a fixação ao longo do tempo. 
• Esfíncter interno: 
o Involuntário 
o Composto por musculatura lisa 
o Está no terço proximal 
• Esfíncter externo 
o Voluntario 
o Musculatura estriada 
o Musculo elevador dos anus 
o Está no terço distal 
• Assoalho da pelve formado por vários feixes musculares – em casos de fraqueza por 
diversos fatores podem levar a prolapso – comprometimento do assoalho da pelve

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