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2ªFrequência de Aprendizagem e Memória Capacidade de retenção e recuperação de informação, experiências pessoais e processos que confere sentido à experiência e ao self (base da identidade) - Processos fundamentais da experiência humana Base do conhecimento e adaptação Base da construção da identidade Base do progresso social - Depende da linguagem - Implica esquecimento Aprendizagem: determina pensamento, linguagem, motivações, atitudes e personalidade. Memória: inerente a processos de aprendizagem - Possibilidade reter o que aprendemos, para responder à situação presente e poder projetar futuro - Aprendemos quando o que adquirimos é retido e passível de recuperação - Aplicamos o saber adquirido a novas situações devido à relativa permanência que a memória assegura Inteligência: implica aquisição, conservação e utilização conhecimentos (saber usar materiais aprendidos: não se faz sem memorização) O início… A revolução behaviorista Início do século XX – Pavlov e Thorndike - Condicionamento clássico e operante Não dão respostas à relação com a experiência individual e os processos mentais/cognitivos subjacentes Ignoraram evidência da Gestalt, da neurologia, da psicanálise e mesmo do senso comum • MMS têm diferentes períodos de vida • A repetição aumenta a duração temporal das MMS Hermann Ebbinghaus • MM consolida-se ao longo do tempo • As consolidadas são resistentes a interferência enquanto as iniciais são mais vulneráveis Georg Muller e Alfons Pilzeckert • Distinção qualitativa entre memória de curto e longo prazo William James • Síndrome de Korsakoff (amnésia) Sergei Korsakoff Método experimental para modificação do K A revolução cognitiva 1ª metade século XX Bartlett (abordagem mais cognitiva da memória) Memória é frágil e suscetível de distorção Evocação mais do que reprodução é reconstrução 2ª metade século XX Psicologia cognitiva (estudo dos processos mentais) O problema da representação interna Paradigma do processamento da informação Neurociências cognitiva A revolução biológica Molecular ADN – Expressão e função proteica – funcionamento e comunicação celular Sistemas Cartografia dos elementos da função cognitiva em áreas cerebrais especificas Assim… O moderno estudo da memória tem duas origens: - Estudo da forma como as células enviam sinais umas às outras - Estudo dos sistemas cerebrais e da cognição Análise indireta dos processos e representações Caraterização da memória Memória como processo… - A memória é o processo através do qual CODIFICAMOS, ARMAZENAMOS e RECUPERAMOS informação - Cada uma das 3 partes da definição representa um processo diferente que podemos considerar análogo ao do teclado de computador (codificação), de um disco (armazenamento) e de um ecrã (recuperação) - Codificação: processo pelo qual a informação é inicialmente gravada com uma configuração utilizável pela memória (código) - Armazenamento: retenção e manutenção da informação da memória - Recuperação: localização, recuperação e atualização da informação na situação presente Codificação e Armazenamento - Modelo Inicial – Os 3 sistemas ou armazéns da memória Memória de Trabalho Compreende a parte mais recentemente ativada da Memória a longo prazo e transfere para um armazenamento breve e temporário Plataforma de entrada para a memória de longo prazo Atualizações… O problema da transferência A recapitulação… - Processo de manutenção da informação ativa na memória de trabalho, que aumenta probabilidade de transferência para a memória de longo prazo Recapitulação de manutenção Recapitulação elaborativa o Integração e relação lógico-significativas já existentes o Conexões dentro do material e com o que já conhece A recordação depende do modo como o material é inicialmente percecionado, pensado e compreendido Processador… - Funções de Controlo - Codificação - Transferência - Integração - Reintegração da informação - Níveis de Processamento - Craik e Lockhart, 1972: O armazenamento varia ao longo de uma dimensão contínua em função da profundidade da codificação - Profundidade da codificação: Superficial e Profunda (significado) - Tarefa de recuperação: Recordação/Reconhecimento, Compreensão/Reprodução Organizador… - Organização - Recodificação: Agrupamentos – conhecidos ou novos e relação com o que já sabemos - Mnemónicas - Técnicas para organização do material de modo a que se torne mais provável a sua recordação *Facilitam a recuperação pela especificidade da codificação *Tipos: Organização verbal (ex: palavra-chave, rima) e Imagens visuais Recuperação - Pistas ou índices de recuperação - Facilitam acesso ao traçado mnésico guiam-nos através da memória a longo prazo NOTA: uma palavra, emoção, cheiro, som pode evocar a memória que julgávamos perdidas - Princípio da especificidade da codificação êxito provável quando perspetiva e contexto semelhantes ao da codificação - Codificação Eficiente… - Conduz a um traçado mnésico bem integrado que armazena a informação em mais de uma dimensão, tornando-a resistente ao esquecimento Recapitulação elaborativa (sentido/significado) Semântica – Memória para o conhecimento geral Episódica – Memória das vivências pessoais Procedimental – Memória para competências da realização Memória Explícita: - Consciente - Recuperação intencional – controlável (escolhemos a informação que queremos utilizar) - Conteúdo declarativo Memória Implícita: - Inconsciente - Recuperação não intencional – automática (influenciam os nossos juízos quer queiramos que não pelo sentido de familiaridade) - Conteúdo não declarativo Squire (1986), sugeriu uma taxonomia alternativa para a memória, na qual distingue a memória declarativa (explícita) de várias formas de memória não declarativa (implícita) Memória declarativa: - Consciente/acessível - Factos, ideias, eventos - Nomes, faces, datas - Saber que… - Semântica - Episódica Memória não declarativa ou procedimental - Inconsciente, inacessível - Expressa em alteração do K e não como recordação (automatismos e familiaridade) - Saber como… Aprendizagem: Sensibilização - Um animal aprende as propriedades de um estímulo prejudicial ou ameaçador, reagindo mais vigorosamente a outros estímulos em consequência da exposição ao aversivo Pessoas e animais aprendem a aguçar os seus reflexos defensivos na preparação para a retirada e fuga Priming, aprendizagem percetiva e emocinal Priming - Pacientes amnésicos evocavam palavras aprendidas para as quais não tinham memória a partir de pistas (fragmentos da palavra) Aprendizagem percetiva - Melhoramento na capacidade de discriminar atributos percetivos simples (ex: sons ou orientações de linhas) como consequência da realização repetida da discriminação - O perito é capaz de percecionar de uma forma diferente da de um principiante O efeito da prática - Exemplo: O pintor de paisagens vê as árvores de maneira diferente do programador informático e o pintor retratista vê os rostos de maneira algo diferentes de todos nós - O artista… Perceciona mais rapidamente Realiza comparações mais pormenorizadas Vê diferenças de forma mais pronta Alterações gradualmente acumuladas no córtex visual mudaram os mecanismos de perceção Aprendizagem emocional - Priming e aprendizagem percetiva constitutem formas de tornas as primeiras fases doprocessamento percetivo mais rápidas, eficientes e especializadas em consequência da experiência anterior - Mas a experiência anterior não melhora simplesmente a rapidez e eficiência do processamento - Pode também alterar a maneira como sentimos o que foi processado - A forma como avaliamos as informações – exemplo: sentido mais ou menos, gostos/aversões – é, em grande parte, um produto inconsciente da aprendizagem Exemplo: Medo condicionado (CC) - Som + choque – medo (animais) - Som + ruído forte – excitação (humanos) - Sobressalto reforçado pelo medo EMOÇÃO Amígdala (aquisição + recordação + expressão) Amígdala + Hipocampo – A emoção realça a memória declarativa Automatizações – Aptidões e hábitos - Aptidões adquiridas: procedimentos para atuar no mundo expressos através do desempenho (velocidade de reação) Hábitos - Adquirimos muitos hábitos nos primeiros anos de vida, sem esforço e quase sem repararmos que a aprendizagem está a ocorrer Ex: “por favor”; “obrigado” Aptidões percetiva e cognitivas - Ks especializados que não são baseados em movimentos aprendidos mas que, de alguma forma, envolvem a aquisição de processos especializados de interação com o mundo - Ex: ler, programar computador Memória Declarativa - Memória dos eventos, fatos, palavras, rostos, música… - Os conhecimentos podem ser declarados, ie, evocados na mente sob a forma de proposição verbal ou imagem Aprender e recordar são processos ativos e não passivos ou automáticos Codificação – fatores de influência - Relativos ao material Repetição Importância/relevância Organização e relação com conhecimento adquirido Ensaio (recordação repetida) - Relativos ao sujeito Atenção Motivações/razões Gosto/interesses/preferências Personalidade – aprendizagem Espontaneidade VS. Intencionalidade - Quando a aprendizagem é espontânea: interesses e preferências direcionam a atenção e determinam a qualidade e quantidade da codificação - Quando a aprendizagem é intencional e não acidental: maior a probidade de uma memoria forte e duradoura; codificação profunda e elaborada Armazenamento - Localização especifica? NÃO… - A memória está amplamente distribuída no cérebro e diferentes áreas contribuem de forma igualmente diferenciada para o armazenamento de diferentes aspetos do mesmo todo O total das alterações no cérebro que codificam inicialmente uma experiência e que passaram a constituir o registo dessa experiência constitui o chamado ENGRAMA Recuperação - A evocação requer a conjunção de diferentes tipos de informação e reestruturação num todo coerente - Mas… * É mais do que simples reativação e reprodução * É um processo reconstrutivo – aproximação do passado - Além disso… * As disposições e estados de espírito também podem influenciar o que a pessoa recorda e até que ponto consegue fazê-lo (ex: humor, contexto) Memória declarativa – É imperfeita e vulnerável a distorções, mas pode ser fiel, especialmente no que diz respeito a conhecimentos gerais funcionando como dispositivo de gravação de significados de caráter geral, de esboços e de pontos principais Memória Semântica - Conhecimento organizado do mundo/fatual - “Biblioteca de referência” Memória Episódica - Experiência pessoal (tempo/espaço) * Memória autobiográfica * Permite-nos viajar no tempo - Vulnerável a distorções * Cortamos informação do passado incongruente com o modo como nos percebemos hoje – reconstrução da narrativa pessoal * Influência do humor/afeto Esquecimento - Essencial ao adequado funcionamento de memória - Evita sobrecarga e/ou perturbação do armazenamento - Esquecemos detalhes e retemos informação mais relevante somando as lições das várias experiências Conceitos gerais e abrangentes a partir da generalização e abstração Economia da memória Passagem do tempo – enfraquecimento das memórias Teorias do esquecimento - Decadência: perda de informação através da sua não utilização1; o traçado mnésico enfraquece com a passagem do tempo (erosão) – explicação insuficiente - Interferência: conflito entre o aprendido e o novo Proativa: aprendizagem anterior interfere com a recuperação de material novo Retroativa: a nova aprendizagem interfere na recuperação de material já aprendido Além disso… - Uma qualquer falha no processo de codificação ou armazenamento inviabiliza a recuperação do material Falha no processamento (ex: codificação superifical) Falha na organização (ex: mnemónicas sem significado) Pista de recuperação pobre/desadequada (ex: amnésia infantil) Recalcamento (ex: humor, estado de espirito e emoções) Não há um verdadeiro esquecimento, mas a impossibilidade de aceder ao traço mnésico – “extravio das memórias” A contrariar a curva de esquecimento… - Memória fotográfica - Centrada em torno de um evento específico - Extremamente vívidas e de longa duração - Acontecimentos excecionais, inesperados, surpreendentes, ou fortemente emocionais MAS… Não contêm todos os detalhes, nem todos os detalhes são exatos Imperfeições da memória - Depois de algum tempo a memória pode esbater-se ou tornar-se incerta As memórias são uma construção e reconstrução geral da experiência anterior Construção de tecido coerente a partir dos pedaços disponíveis apagam-se partes, inventam-se outras e reconstrói-se a história de forma a garantir a sua coerência Fatores de influência - Passagem do tempo - Significado e entendimento atribuído ao evento - Expetativas e motivações do próprio - Conhecimento das motivações subjacentes ao K do outro Controvérsia – A falibilidade das memórias - Testemunho ocular - Exatidão/precisão da memória? - Memórias falíveis, especialmente quando se trata de crianças * Narrativas falsas: podem relembrar algo que nunca aconteceu ou ser incapazes de distinguir real de imaginário, acreditando que viveram as histórias que agora contam com detalhe - Não está a mentir, mas equivocada, e confiante no rigor da recordação - Memórias sujeitas a manipulação/indução (interrogatórios) - Técninas de recuperação de memória * Hipnose (pode potenciar a construção de falsa recordação) - Memórias recalcadas * Evento traumático empurrado para o nível subconsciente º Pode ser trazido à consciência em terapia * Memórias criadas – inexatas ou totalmente falsas Em suma… - A memória nem é completamente distorcida nem completamente exata. A teoria da memória-gravador é falsa, mas também é a ideia de que tudo o que lembramos está alterado e distorcido - A memória é mais rigorosa quando a pessoa que evoca não é influenciada por perguntas tendenciosas ou falsas sugestões e quando está a ser testada a principal ideia do que aconteceu em vez de pormenores Perturbação da memória Na velhice são comuns as dificuldades de memória Em casos graves, a perda de memória leva à degenerescência de própria individualidade e do sentido de identidade “Uma vida sem capacidade para armazenar novas informações ou para relembrar experiências anteriormente armazenadas é uma vida em desintegração, uma vida sem passado, presente ou futuro mental, uma vida sem laços com outras pessoas ou acontecimentos e, mais trágico ainda, sem laços com a própria pessoa” Envelhecimento e memória - Esquecimento senescente benigno Esquecimento senescente - É muito comum entre os idosos um pequeno enfraquecimento da função da memória Esquecimento senescente benigno - Envelhecimento:* Declínio da capacidade de processamento da informação e declínio da atenção * A memória verbal não decai antes dos 60 anos * O declínio é gradual e muito variável * Diferente de quadros demenciais (ex: Alzheimer) - Importa lembrar que os problemas da memória * podem iniciar-se antes da senescência: enfraquecimento da memória por volta dos 35 anos, acentuando-se com o avanço da idade * entre os idosos não são universais: em um teste de evocação, 20% dos idosos (70-79) apresentava uma maior capacidade para aprender e reter informação que a média das pessoas com 30 anos - Será possível tratar as fragilidades da memória que constituem uma caraterística normal do envelhecimento? * Drogas – anfetaminas e cafeína – podem melhorar o desempenho cognitivo, incluindo a memória, mas atuam sobretudo como agentes neutralizadores da fadiga e intensificadores da estimulação - Não existem tratamentos consensuais para melhorar a memória em indivíduos saudáveis * O esquecimento de informação recente para ser o alvo mais provável de tratamento º Tratamentos: intensificar a retenção + combater o esquecimento (estimulação neurocognitiva) Amnésia - Anterógada: Incapacidade na aquisição de nova informação (tipo declarativo) a partir de dado momento - Retrógrada: Incapacidade na recordação de informação (tipo declarativo) adquirida anteriormente Amnésia Anterógrada - Lesão do lobo temporal Hipocampo e áreas subcorticais adjacentes Falha na transformação de memória de curto para longo prazo Não há aprendizagem - Síndrome de Korsakoff; Alzheimer; Lesão (H..M.) Amnésia retrógrada - Falha no processo de codificação e reconsolidação (processo envolvido na estabilização do traçado mnésico) Défice no interruptor da consolidação Amnésia e confabulação - Os pacientes amnésicos geralmente confabulam, ie, preenchem as lacunas com informação fabricada e muitas vezes incerta DEMÊNCIA = “sem razão” Demência - Défice adquirido - Capacidades cognitivas - Memória - Repercussão funcional - Crónico, insidioso, lento - Duração + de 1 ano Critérios 1. Perda de capacidades mentais (funções cognitivas) 2. Envolvimento mnésico 3. Interferência nas atividades diárias ou profissionais 4. Deterioração de múltiplas funções cognitivas a. Desorientação pessoal b. Desorientação espacial c. Desorientação temporal d. Afasia e. Acalculia f. Apraxia g. Dificuldades no desenho h. Dificuldades no planeamento i. Dificuldade na execução de tarefas complexas Avaliação - História clínica (familiares) * Escolaridade * Antecedentes pessoais de doenças * Antecedentes familiares * Fármacos - Avaliação funcional * Tarefas diárias * Lazer * Administração financeira - Avaliação psiquiátrica Avaliação da demência - Escala de avaliação da doença de Alzheimer - ICS-10 – funções executivas - DSM-V – afasia, apraxia, agnosia e funções executivas - NINCDS-ADRDA - CDR de Hughes (Avaliação clínica da demência) Avaliação Neuropsicológica - MMSE/MoCA/Addenbrooke - Labirintos de Porteus - Teste das trilhas - Barragem Toulouse-Piéron - Figura complexa de rey - Matrizes progressivas de raven - Vocabulário – WAIS III Avaliação afeitvo-emocional - Geriatric Depression Scale (Yesavage et al., 1983) - Beck Depression Inventory (Beck et al., 1961) - Self-rating Depression Scale (Zung, 1965) - Center for Epidemiological Studies Depression Scale (Deforge & Sobal, 1988) - Informação fornecida por cuidadores e profissionais * Cornell Sclae for Depression in Dementia (Alexopulos et al., 1988) * Neuropsychiatric Inventory (Cummings, 1994) * Hamilton Depression Rating-Scale (Hamilton, 1960) * Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE) Causas de Demência - Reversíveis: 1. Endócrina (ex: hipotiroidismo) 2. Deficiência vitamínica (B12 e ácido fólico) 3. Meningoencefalites (sífilis, brucelose, tuberculose) 4. Tóxica (metais pesados, alumínio, cobre, álcool) 5. Neoplásica (tumores 1ª e 2ª, síndrome paraneoplástico) - Irreversíveis: 1. Vascular (20-39% multienfartes) 2. Demência pós-traumática 3. Infeciosa (Sida) 4. Doença de Alzheimer 5. Doenças extrapiramidais com demência Doença de Alzheimer - Alois Alzheimer (1907) * Demência mais comummente associada ao envelhecimento (rara dos 60 anos) * Doença neurodegenerativa, progressiva - Condição grave com consequências devastadoras quer para o doente quer para familiares e outros cuidadores - Afeta 10% das pessoas entre os 65-85 anos - Afeta 40% das pessoas com mais de 85 anos Afeta mais de 4 milhões de pessoas nos EU (prevalência – dados de 2005) Estima-se que afetará aproximadamente 14 milhões de pessoas nos EU em 2040 - Primeiros Sintomas: * Défice cognitivo e mnésico * Desorientação espacial e temporal * Dificuldades: concentração, cálculo, linguagem e julgamento Intensificação dos sintomas - Défice na compreensão de si, do mundo e dos outros - E por fim, a incapacidade para realizar as atividades do dia-adia pode estar tão prejudicada que os pacientes deixam de ser capazes de se mover e alimentar - Levando-os à morte Demência de alzheimer – fases - Demência duvidosa (défice cognitivo ligeiro) Despercebido aos próximos Alterações do humor e memória recente (episódica) - Demência ligeira Dificuldades em planear e executar tarefas complexas Desorientação temporal Alguma desagregação da linguagem (nomeação) Dificuldades no cálculo complexo e raciocínio - Moderada Agravamento Dificuldades de concentração e perseveração Desorientação espacial Prosopagnosia; agnosia; anosognosia Falta de iniciativa Alguns sintomas psicológicos (agitação/apatia; insónia; desconfiança…) - Grave Agravamento Alterações do sono Agitação vs. Apatia Alguns sintomas psicóticos - Terminal Acamado Sem comunicação verbal Neuropatologia - Perturbação e morte de populações de neurónios, especialmente daqueles envolvidos nos sistemas de processamento, retenção e recuperação de informação * Agregados de proteínas situados intra e extracelularmente são os principais elementos envolvidos nesta patologia Exame do tecido neuronal - Anormal acumulação de peptídeo fibrilar – beta amiloide – em torno das sinapses (placas amilóides) - Anormal acumulação de proteína tau modificada nos corpos celulares dos neurónios (emaranhados neurofibrilares) * Placas e emaranhados localizam-se especialmente nas regiões do cérebro envolvidas na memória e funções intelectuais Evolução - Evolução (5 a 10 anos) - Incapacidade/enfraquecimento progressivo * Os pacientes acabam por morrer de qualquer outra doença a pneumonia Notas sobre o tratamento: - Drogas não esteroides e anti-inflamatórias, como aspirina ou o ibuprufeno, parecem exercer efeito protetor - Descoberta promissora: a toma de estrogénios na fase da menopausa parece reduzir nas mulheres a probabilidade de contrair a doença
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