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Questionário Unidade III - Procedimento Comum e Recursos - Unip Pós EAD 2021

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Curso Procedimento Comum e Recursos 
Teste Questionário Unidade III 
2021 
 
• Pergunta 1 
0,05 em 0,05 pontos 
 
Na produção da prova oral em audiência, deverá o juiz, em regra... (complete a frase, assinalando a alternativa 
correta): 
 
Respostas: a. 
... ouvir, primeiro, as testemunhas do réu e, depois, as testemunhas do autor. 
 b. 
... ouvir, primeiro, as testemunhas do autor e, depois, as testemunhas do réu. 
 c. 
... colher o depoimento pessoal das partes e, depois, do perito e dos assistentes técnicos. 
 d. 
... deferir a colheita do depoimento pessoal do autor requerido pelo seu próprio advogado 
 e. 
... interrogar as testemunhas e, na falta de esclarecimento integral dos fatos, ouvir as partes 
Comentário da 
resposta: 
apenas a alternativa B espelha a ordem preferencial de atos a serem praticados na 
audiência de instrução e julgamento (NCPC, art. 361). 
 
 
• Pergunta 2 
0 em 0,05 pontos 
 
Em um processo hipotético, Zenóbio, autor, se diz credor de Zabulão, réu, por ter a este vendido, sem receber o 
respectivo preço, um automóvel avaliado em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Citado, Zabulão alega, em sua 
defesa, prescrição e vício redibitório. Das alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta o caminho 
procedimental adequado a ser tomado pelo juiz da causa: 
 
Respostas: a. 
Designar audiência de conciliação ou mediação. 
 
b. 
Sanear e organizar o processo, fixando os pontos fáticos controvertidos sobre os quais deverão as 
partes produzir provas. 
 c. 
Conceder prazo ao autor, para que este, querendo, se manifeste acerca da contestação. 
 
d. 
Proferir sentença desde logo, já que a defesa de mérito não estabeleceu controvérsia fática que 
exigisse a produção probatória. 
 
e. 
Julgar antecipada e parcialmente o mérito, acolhendo apenas a tese de defesa prejudicial de mérito 
(prescrição), a qual dispensa a colheita de prova em audiência. 
 
 
• Pergunta 3 
0 em 0,05 pontos 
 
Acerca da coisa julgada, considerando as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I. Imutabilidade que 
decorre da coisa julgada formal se restringe ao processo onde a decisão foi proferida. II. A imutabilidade que 
decorre da coisa julgada material se projeta para fora do processo onde a decisão foi proferida, impedindo, assim, 
que novamente se discuta aquilo que foi julgado, a não ser mediante ação rescisória ou em casos cuja 
excepcionalidade autoriza a desconsideração da res judicata. III. Considera-se coisa julgada a qualidade, surgida 
após o trânsito em julgado, que torna a sentença imutável e indiscutível. IV. Pode o réu alegar a coisa julgada 
como preliminar de contestação, como pressuposto processual negativo. 
 
Respostas: a. 
Todas as assertivas são verdadeiras. 
 b. 
 
Nenhuma das assertivas é verdadeira. 
 c. 
São verdadeiras as assertivas I e II. 
 d. 
São verdadeiras as assertivas III e IV. 
 e. 
São verdadeiras as assertivas I, II e IV. 
 
• Pergunta 4 
0,05 em 0,05 pontos 
 
Zariel é fiador do contrato de locação firmado entre Zeferino, locador, e Zanetti, locatário. Zanetti deixa de pagar 
vários aluguéis, o que leva Zeferino a propor ação de cobrança em relação a Zariel, corresponsável pelo 
pagamento. Citado, Zariel chama ao processo Zanetti, devedor principal, para que ambos arquem com o 
pagamento pretendido por Zeferino. O juiz, ao sentenciar, acolhe o pedido feito por Zeferino e condena Zariel e 
Zanetti, como devedores solidários, ao pagamento da importância postulada. Ninguém recorre dessa decisão. 
Considerando essa situação hipotética, assinale, das alternativas abaixo, a correta: 
 
Respostas: a. 
Sujeitar-se-ão aos efeitos da coisa julgada apenas as partes em sentido estrito, isto é, o autor 
(Zeferino) e o réu (Zariel). 
 
b. 
Além do autor (Zeferino) e do réu (Zariel), também o chamado ao processo (Zanetti) sujeitar-se-á aos 
efeitos da coisa julgada. 
 
c. 
Como o juiz julgou procedente o pedido, sujeitar-se-á aos efeitos da coisa julgada apenas o autor 
(Zeferino). 
 
d. 
Do ponto de vista subjetivo, os efeitos da coisa julgada se limitam ao dispositivo da sentença, não 
importando, para Zeferino, Zariel e Zanetti, os motivos pelos quais o juiz acolheu o pedido deduzido 
na inicial. 
 e. 
Operam-se os efeitos da coisa julgada apenas sobre a fundamentação adotada pelo juiz na sentença. 
Comentário da 
resposta: 
a questão trata dos limites subjetivos da coisa julgada, cujos efeitos são, de acordo com o que 
prevê o Código de Processo Civil de 2015, sentidos pelas partes (autor e réu) e também pelo 
terceiro interveniente (chamado ao processo), sendo a alternativa B a única que contempla 
resposta que atende a essa determinação legal. 
 
 
• Pergunta 5 
0,05 em 0,05 pontos 
 
Quando o juiz profere sentença com o seguinte desfecho “julgo procedente o pedido e o faço para condenar o réu 
a pagar ao autor indenização por danos morais, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), acrescido dos 
consectários legais”, terá ele proferido sentença: 
 
Respostas: a. 
Com tutela jurisdicional preponderantemente mandamental. 
 b. 
Preponderantemente condenatória líquida. 
 c. 
Preponderantemente condenatória ilíquida. 
 d. 
Preponderantemente condenatória alternativa. 
 e. 
Executiva latu sensu. 
Comentário da 
resposta: 
a partir da classificação quinária adotada pela maioria da doutrina contemporânea, dado o 
principal efeito que decorre dessa sentença, ela pode ser considerada preponderantemente 
 
condenatória. Além disso, como a obrigação de pagar nela já está quantificada, a sentença será 
também considerada líquida. 
 
• Pergunta 6 
0 em 0,05 pontos 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
Respostas: a. 
Cumpridas, se cabíveis, as providências preliminares e não ocorrendo nenhuma das hipóteses que 
possam levar ao julgamento antecipado, deve o juiz proferir decisão interlocutória por meio da qual 
saneie e organize o processo. 
 
b. 
O juiz saneia o processo quando resolve as questões processuais pendentes, mandando que vícios 
formais sejam solucionados, e o organiza, em respeito ao contraditório e à ampla defesa, a fim de 
não permitir que as partes sejam surpreendidas durante a instrução. 
 
c. 
Não é necessário que, na decisão de saneamento e organização, o juiz trate do ônus probatório, 
diante do que prevê o artigo 373, do Código de Processo Civil de 2015. 
 
d. 
As partes devem saber de antemão quais ônus deverão se desincumbir na fase instrutória, motivo 
pelo qual, dos fatos alegados na inicial e na contestação, o juiz indicará a elas quais considera 
relevantes ao ponto de merecer prova a seu respeito. 
 
e. 
As partes, depois de intimadas, têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo 
comum de cinco dias, findo o qual a decisão organizatória se tornará estável. 
 
 
• Pergunta 7 
0 em 0,05 pontos 
 
Candido Rangel Dinamarco propõe a conciliação entre a exigência de certeza ou segurança, que a autoridade da 
coisa julgada prestigia, e a de justiça e legitimidade das decisões, que aconselha não radicalizar essa autoridade, 
defendendo que a ordem constitucional não tolera que se eternizem injustiças, a pretexto de não eternizar litígios 
(Revista da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 55/56, jan.-dez. 2001, p. 32). O autor está, 
com tal argumento, defendendo o que? Assinale a alternativa correta: 
 
Respostas: a. 
A nulidade da sentença ultra petita. 
 b. 
A relativização da coisa julgada material, possível, segundo ele, em situações excepcionais. 
 
c. 
A possibilidade de se propor ação rescisória ou ação anulatória contra a sentença de mérito 
transitada em julgado. 
 
d. 
A utilização da coisa julgada material como tese de defesa preliminar (CPC, art. 301, VI), 
considerando-a pressuposto processual negativo. 
 
e. 
A interpretação sistemática do sistema processual para legitimardecisões contrárias à coisa julgada 
material. 
 
 
• Pergunta 8 
0 em 0,05 pontos 
 
Considerando as assertivas abaixo, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: I. Ao juiz não é 
permitido deixar de julgar sob o argumento de que os fatos não foram esclarecidos. II. Presume-se a culpa da 
Administração Pública nas ações de responsabilidade civil (CF, art. 37, § 6º), dispensando-se o autor, por 
conseguinte, de sua prova, ainda que se trate de fato constitutivo do direito que foi buscar em juízo. III. Começa a 
ganhar força na jurisprudência a ideia de que, em prol da justiça, excepcionalmente, pode se admitir o 
aproveitamento de parte do acervo probatório, ainda que uma das provas tenha sido obtida de modo ilícito 
(relativização da teoria dos frutos da árvore envenenada). 
 
Respostas: a. 
Todas as assertivas são verdadeiras. 
 b. 
São verdadeiras as assertivas I e II. 
 c. 
São verdadeiras as assertivas I e III. 
 d. 
É verdadeira apenas a assertiva II. 
 e. 
Não há assertiva verdadeira. 
 
• Pergunta 9 
0,05 em 0,05 pontos 
 
Em um processo hipotético, o autor, consumidor, postula a condenação do réu, fornecedor, ao ressarcimento de 
danos materiais decorrentes da execução viciada de serviço. Assinale a alternativa correta a respeito do ônus 
probatório nesse caso: 
 
Respostas: a. 
Compete ao autor provar a execução viciada do serviço. 
 
b. 
Compete ao réu provar fato contrário à pretensão do autor, em favor do qual se inverte o ônus da 
prova, já que hipossuficiente do ponto de vista técnico e financeiro. 
 
c. 
Se o autor não provar o fato constitutivo do direito que persegue com o processo, seu pedido será 
pelo juiz rejeitado quando da sentença. 
 
d. 
É válida a disposição contratual que atribuiu ao consumidor o ônus de provar o fato sobre o qual 
baseou a pretensão indenizatória. 
 
e. 
A inversão do ônus da prova é técnica de julgamento que, como tal, só pode ser usada quando da 
sentença. 
Comentário 
da resposta: 
aplica-se à hipótese a regra do artigo 375, parágrafo 1º, do Código de Processo Civil de 2015, 
segundo a qual “Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior 
facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo 
diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a 
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído”. E, ainda, o que dispõe o artigo 6º, 
inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
• Pergunta 10 
0 em 0,05 pontos 
 
“Presentes os requisitos legais, concedo a tutela antecipada postulada pelo autor.” Essa decisão, à luz do Código 
de Processo Civil de 2015, pode ser considerada: 
 
Respostas: a. 
Nula, porque não fundamentada. 
 b. 
Incompleta, porque não detalhada. 
 c. 
Citra petita. 
 d. 
Apta a ser atacada por apelação. 
 
e. 
Válida, por ter dado ao autor, diante da presença dos requisitos legais, a tutela antecipada por ele 
postulada.

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