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CICLO CARDÍACO

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GIOVANA NUNES 
 
Tipos de musculatura cardíaca 
 Músculo atrial; 
 Músculo ventricular; 
 Fibras musculares Condutoras e excitatórias 
especializadas. 
Células especializadas do 
sistema de condução cardíaca 
 Geram e coordenam a transmissão dos 
impulsos elétricos para as células 
miocárdicas 
 Características: 
 Contratilidade (Inototropismo): 
Capacidade do coração de se contrair 
sob certos estímulos. 
 Automaticidade (Cronotropismo): 
capacidade de iniciar um impulso elétrico 
 Excitabilidade (Batmotropismo): 
capacidade de responder a um impulso 
elétrico 
 Condutividade (Dromotropismo): 
capacidade de transmitir um impulso 
elétrico de uma célula para outra - 
CONDUÇÃO MIOGÊNICA= POTENCIAL DE 
ACÃO CARDÍACO 
 
 Retratilidade (Lusitropismo): Capacidade 
de relaxamento do coração sob certos 
estímulos. 
Complexo Estimulante do 
Coração 
 Conduz o impulso elétrico rapidamente para 
todo o músculo cardíaco para que assim 
seja realizada uma contração eficiente e 
coordenada. 
 Formado pelo músculo cardíaco especializado 
presente no nó sinoatrial, no nó 
atrioventricular, nas vias internodais, no 
feixe atrioventricular e seus ramos 
terminais direito e esquerdo e nos ramos 
subendocárdico das fibras de Purkinje. 
Sinais elétricos coordenam a 
contração 
 A despolarização inicia no nó sinoatrial (nó 
SA), as células autoexcitáveis no átrio direito 
que servem como o principal marca-passo 
do coração 
 
1. A comunicação elétrica no coração começa 
com um potencial de ação em uma célula 
autoexcitável do nó sinoatrial. 
2. A despolarização se propaga rapidamente 
para as células vizinhas através das junções 
comunicantes nos discos intercalares, 
porém através das células contráteis do 
átrio, é mais lenta. 
3. A onda de despolarização é seguida por uma 
onda de contração, que passa pelo átrio e 
depois vai para os ventrículos. 
4. A onda de despolarização, então, propaga-
se rapidamente por um sistema 
especializado de condução, constituído de 
fibras autoexcitáveis não contráteis. 
 Via internodal ramificada conecta o nó SA 
com o nó atrioventricular (nó AV), um grupo 
de células autoexcitáveis perto do assoalho 
do átrio direito (as fibras de Purkinje) 
5. As fibras de Purkinje transmitem os sinais 
elétricos muito rapidamente para baixo pelo 
fascículo atrioventricular, ou feixe AV, 
também chamado de feixe de His (“hiss”), no 
septo ventricular. 
 Fibras de Purkinje: Células de condução 
especializada dos ventrículos 
6. Percorrido um curto caminho no septo, o 
fascículo se divide em ramos esquerdo e 
direito. Esses ramos continuam se 
deslocando para o ápice do coração, onde 
se dividem em pequenas fibras de Purkinje, 
que se espalham lateralmente entre as 
células contráteis. 
OBS: 
Feixe AV=Feixe de de Hiss=Fascículo AV 
Fibras de Purkinje= Ramo subendocárdico 
 Ou seja. 
1. Nó sinoatrial 
2. Ramos internodais 
3. Fibras de condução atrial 
OBS: Quando os potenciais de ação se espalham 
pelos átrios, eles encontram o esqueleto 
fibroso do coração na junção entre os átrios e 
os ventrículos. Esta barreira impede que os 
sinais elétricos sejam transferidos dos átrios 
para os ventrículos. Assim, o nó AV é o único 
caminho atrás do qual os potenciais de ação 
podem alcançar as fibras contráteis dos 
ventrículos. 
O sangue é bombeado para fora dos 
ventrículos através de aberturas localizadas na 
porção superior dessas câmaras. Se o impulso 
elétrico vindo dos átrios fosse conduzido 
diretamente para os ventrículos, estes 
iniciariam a contração pela parte superior. Logo, 
o sangue seria impulsionado para baixo e ficaria 
represado na parte inferior dos ventrículos. A 
contração do ápice para a base empurra o 
sangue para as aberturas das artérias situadas 
na base do coração 
OBS: O nó AV atrasar um pouco a transmissão 
do potencial de ação. Esse atraso permite que 
os átrios completem suas contrações antes do 
início da contração ventricular. O atraso no nó 
AV ocorre devido à diminuição na velocidade de 
condução dos sinais através das células nodais. 
 
Morfologia do tecido cardíaco 
O músculo cardíaco como um 
sincício 
As fibras musculares cardíacas são 
atravessadas por discos intercalares 
(membranas celulares que separam as células 
individualmente) que conectam as células 
cardíacas em série. Este sistema torna o 
músculo cardíaco um sincício, onde o estímulo se 
propaga de uma célula para outra com muita 
facilidade. 
OBS: Devido à natureza sincicial do coração, 
aplica-se a ele o “princípio do tudo ou nada”: A 
estimulação de uma única fibra muscular atrial 
ou ventricular excita toda a massa muscular 
ventricular. 
 Sincício atrial: Forma a parede dos 2 
átrios 
 Sincício ventricular: Forma as paredes 
dos ventrículos 
Eles são 
 
 
Potenciais de ação do musculo 
cardíaco 
Existem dois componentes principais em um 
ECG: as ondas e os segmentos. 
 Ondas: Fazem parte do traçado que sobe e 
desce a partir da linha de base. 
 Segmentos: São partes da linha de base 
entre duas ondas. As linhas são retas e 
conectam duas ondas. 
 Intervalos: São combinações de ondas e 
segmentos, ou seja, engloba uma onda mais 
uma linha reta de conexão. 
Diferentes componentes do ECG refletem a 
despolarização ou a repolarização dos átrios e 
dos ventrículos. 
 
 
Ondas no ECG 
 Onda P: 
 É a primeira onda. 
 Corresponde a despolarização atrial. 
 Complexo QRS: 
 Representa a onda progressiva da 
despolarização ventricular. 
 A repolarização atrial não é 
representada por uma onda 
especial, mas está incorporada 
nesse complexo. 
 Q: Representa a despolarização 
do septo interventicular. 
 R: Despolarização em ‘massa’ 
ventricular. 
 S: Despolarização da base 
ventricular. 
 Onda Q: 
 Representa a despolarização do 
septo interventicular. 
 Está ausente em um ECGs normal 
 Onda T: 
 É a onda final 
 Representa a repolarização dos 
ventrículos 
Entendendo as ondas 
 DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL: O nó SA dispara 
espontaneamente (um evento invisível no 
ECG) e uma onda de despolarização começa 
a se espalhar de dentro para fora pelo 
miocárdio atrial (igual à quando uma pedra é 
atirada em um lago calmo e sereno).A 
despolarização das células miocárdicas 
atriais resulta em contração atrial, a onda P. 
Após a despolarização atrial, a condução 
elétrica é canalizada pelo septo interventricular. 
Na parede septal, um segundo nódulo, o AV, 
diminui a velocidade de condução (uma pausa 
elétrica no ECG), a fim de o ventrículo conseguir 
se encher adequadamente. 
 DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR: Produz a 
contração ventricular. Após a corrente 
passar pela parede septal, essa atinge 
rapidamente os ventrículos por meio de um 
sistema especializado de condução 
ventricular: 
 Feixe de His 
 Ramos do feixe 
 Fibras terminais de Purkinje 
 REPOLARIZAÇÃO: Após a despolarização 
dos ventrículos, as células miocárdicas 
passam por um período refratário no qual 
são resistentes a outra estimulação. Nesse 
meio tempo, então, as células repolarizam. 
No ECG essa repolarização ventricular é 
representada pela onda T. 
Segmentos no ECG 
 Segmento P-R: Condução através do nó AV 
e do fascículo AV 
 Segmento S-T: É o tempo entre o fim da 
despolarização e o início da repolarização 
dos ventrículos. 
Intervalos no ECG 
 Intervalo P-R: 
 É o tempo entre o início da 
despolarização dos átrios e dos 
ventrículos. 
 Representa a despolarização atrial e o 
retardo fisiológico do estímulo ao passar 
pelo nó atrioventricular (AV). 
 Em casos, como as síndromes de pré-
excitação, o intervalo PR pode ter 
dismuinda sua duração (intervalo PR 
curto) e representa uma condução AV 
acelerado. 
 Intervalo R-R: 
 É a distância entre duas ondas R 
sucessivas (incluindo uma onda R). 
 No ritmo sinusal o intervalo R-R deve 
ser constante. 
 Intervalo QRS: 
 Medeo tempo total de despolarização 
ventricular. 
 É medido desde o início da onda Q ou 
onda R até o final da onda S (ou R', se 
esta é a última onda) 
 Intervalo Q-T: 
 Representa a sístole elétrica ventricular, 
ou seja, o conjunto da despolarização e 
repolarização dos ventrículos. 
Ciclo cardíaco 
Um único ciclo cardíaco inclui todos os eventos 
associados a um batimento cardíaco. Assim, um 
ciclo cardíaco consiste em uma sístole e uma 
diástole dos átrios mais uma sístole e uma 
diástole dos ventrículos. 
 Sístole e diástole 
 Função dos átrios como bomba 
 Função dos ventrículos como bomba 
 
Sístole atrial 
Durante a sístole atrial, que dura cerca de 0,1 
s, os átrios estão se contraindo. Ao mesmo 
tempo, os ventrículos estão relaxados. 
1. A despolarização do nó SA provoca a 
despolarização atrial, marcada pela onda P 
no ECG. 
2. A despolarização atrial causa a sístole atrial. 
Conforme o átrio se contrai, ele exerce 
pressão sobre o sangue dentro dele, o que 
o força a passar através das valvas AV 
abertas para os ventrículos. 
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/sindrome-wolff-parkinson-white.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/sindrome-wolff-parkinson-white.html
https://pt.my-ekg.com/como-ler-ecg/intervalo-pr.html
https://pt.my-ekg.com/truques-conselhos-ecg/ritmo-sinusal-diagnostico.html
3. O fim da sístole atrial é também o fim da 
diástole ventricular (relaxamento). 
4. O complexo QRS no ECG marca o início da 
despolarização ventricular. 
Sístole ventricular 
Durante a sístole ventricular, que dura cerca 
de 0,3 s, os ventrículos se contraem. Ao 
mesmo tempo, os átrios estão relaxados na 
diástole atrial. 
5. A despolarização ventricular provoca a 
sístole ventricular. Conforme a sístole 
ventricular começa, a pressão 
intraventricular se eleva e “empurra” o 
sangue contra as valvas atrioventriculares 
(AV), forçando seu fechamento. Por cerca 
de 0,05 s, as valvas atrioventriculares, do 
tronco pulmonar e da aorta estão fechadas. 
Este é o período de contração 
isovolumétrica. Durante este intervalo, as 
fibras musculares cardíacas estão se 
contraindo e exercendo força, mas ainda 
não estão se encurtando. 
6. A contração continuada dos ventrículos faz 
com que a pressão no interior das câmaras 
aumente acentuadamente. Quando a 
pressão ventricular esquerda ultrapassa a 
pressão aórtica em cerca de 80 mmHg e a 
pressão ventricular direita sobe acima da 
pressão no tronco pulmonar (cerca de 20 
mmHg), as valvas do tronco pulmonar e da 
aorta se abrem. Neste momento, começa a 
ejeção de sangue do coração. 
7. A onda T do ECG marca o início da 
repolarização ventricular.

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