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GIOVANA NUNES Ventilação pulmonar Fluxo de ar para dentro e para for a dos pulmões; Ocorre em função da diferença de gradientes de pressão entre os alvéolos e ar atmosférico. Lei de Boyle Garante que quando há duas estruturas em comunicação, a pressão que está em um compartimento tem que se igualar a pressão que está no outro. Relacionada à mudança de pressão e a tentativa do pulmão de igualar a pressão pulmonar à pressão atmosférica, assim como os músculos estarão totalmente relacionados a essa tentativa. Considerando o mesmo volume, há diminuição da pressão ao aumentar o compartimento e aumento da pressão ao diminuir o compartimento. Pressão e volume são inversamente proporcionais. Inspiração: Aumento do volume e diminuição da pressão no tórax Expiração: Ocorre o inverso P X V constante Gradiente de pressão transpulmonar Os músculos respiratórios não são aderidos à superfície dos alvéolos para tracioná-los, portanto, os alvéolos não se expandem por conta própria. Os alvéolos se expandem passivamente em resposta a aumentos da pressão de distensão através da parede pulmonar. A alteração de volume dos pulmões depende do gradiente de pressão transpulmonar gerado pelos músculos da inspiração Respiração ativa e passiva As pleuras são essenciais para os processos de inspiração e expiração. O diafragma é responsável pela respiração passiva e garante a inspiração através do aumento do volume pulmonar. Os músculos acessórios do tórax e abdômen estão relacionados à respiração forçada/ ativa. Pressões Expiração: Pressão interna pulmonar/ alveolar maior que a pressão atmosférica. A pressão pleural vai está muito baixa. Inspiração: Pressão alveolar menor que a pressão atmosférica. Pressão pleural é muito negativa e alta. Trabalho respiratório O processo cíclico de respiração envolve trabalho mecânico por parte dos músculos respiratórios para vencer FORÇAS DE OPOSIÇÃO. Complacência Distensibilidade do sistema (C= ∆V/ ∆P) É o grau de extensão dos pulmões para cada aumento da pressão transpulmonar ( ∆P) A complacência é máxima em volumes pulmonares moderados, e muito baixa em volumes que são muito baixos ou muito altos. A inclinação da curva volume x pressão. Elastância Tendência natural a retração. A propriedade do pulmão em retornar ao seu estado morfológico de repouso após ter sofrido deformação causada por uma força externa. Fatores responsáveis pelo comportamento elástico dos pulmões. Matriz pulmonar: elasticidade do sistema. Tensão superficial dos alvéolos. Tensão superficial dos alvéolos É a força que atua através de uma linha imaginaria na superfície do liquido. Se origina porque as forças de atração entre as moléculas adjacentes do liquido são muito mais fortes do que aquelas entre o liquido e o gás, resultando em diminuição da superfície liquida, gerando uma pressão dentro do alvéolo. Forças de atração entre moléculas de líquido que revestem os alvéolos. Sufactante pulmonar O surfactante pulmonar é um líquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. 80% de fosfolípideos; 12% de proteínas; 8% de lipídios Sintetizado por pneumócitos II Previne atelectasia Aumenta a complacência pulmonar Diminui o trabalho respiratório. Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (SDR) É a afecção respiratória mais frequente no RN pré-termo. Mais comum nos RN prematuros com menos de 28 semanas de gestação, do sexo masculino, em filhos de mãe diabética e nos que sofreram asfixia ao nascimento. As crianças com essa síndrome nascem sem os pneumócitos tipo 2, e portanto sofrem com atelectasia (colabamento dos alvéolos). Essas crianças podem entrar em falência respiratória. Não ocorre a produção do líquido surfactante (normalmente ocorre em torno da 25 semana de gestação). Nesses casos deve utilizar ventilação mecânica e incubadoras.
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