VOCE (1948): - Equação de SWIFT (1952): - Equação de GUIMARÃES (1975): Ln Lo k LH n H k )exp( v n Vo k Sn oS h )( )( oo A relação entre tensão e densidade de discordâncias é similar à que foi observada para monocristais: 2 1 2 1 dk oys A deformação plástica que é realizada numa faixa de temperatura e sobre um intervalo de tempo tal que o encruamento não é aliviado é chamada de trabalho a frio (deformação a frio). Neste caso, a combinação da energia de deformação estocada e da energia térmica está abaixo de um certo nível. Trabalho a Quente e a Frio Grãos originais Grãos deformados e alongados Com o aumento de temperatura, a estrutura trabalhada a frio torna-se cada vez mais instável. Com isto, o encruamento dará lugar a uma restauração de ductilidade do metal, a partir da formação de novos grãos equiaxiais no material – recuperação, recristalização e crescimento de grãos. Trata-se do trabalho a quente. A densidade de discordâncias é bastante elevada no material trabalhado a frio – da ordem de 10 11 a 10 13 discordâncias/cm 2 . Já para o material trabalhado a quente a densidade reduz-se a 10 4 a 10 6 discordâncias/cm 2 . A temperatura para a qual os metais experimentam trabalho a quente varia largamente de uma liga para outra, mas geralmente situa-se a partir de 1/3 da temperatura absoluta de fusão do metal. Assim, por exemplo, o chumbo é trabalhado a quente na temperatura ambiente, enquanto o tungstênio é trabalhado a frio a 1500 0 C. Trabalho a Quente e a Frio Definição: a tensão necessária para reverter a direção de deslizamento num certo plano é mais baixa do que a necessária para continuar o deslizamento na direção original. Mecanismo: decorrente da estrutura do estado trabalhado a frio. Importância: alteração de propriedades durante processos de conformação mecânica. Efeito BAUSCHINGER Descoberto por POLAKOWSKY (1952), tem sido observado em diversos metais. É uma manifestação da recuperação dinâmica. Exemplo do níquel (LONGO e REED-HILL - 1970): Pré-deforma-se uma amostra do metal em uma temperatura bem baixa: a estrutura caracteriza-se por emaranhados e células de discordâncias. Deforma-se o metal próximo da temperatura ambiente: as discordâncias movimentam- se para se atingir a configuração mais estável; não ocorre encruamento. Amolecimento por Deformação Situação para Grandes Deformações Na maioria dos processos de conformação mecânica, a deformação envolvida é bem maior daquela considerada nas teorias de encruamento vistas anteriormente. As estruturas desenvolvidas se distanciam do modelo de células de discordâncias, pela diminuição da espessura das paredes e formação de “sub-grãos”. Este processo recebe o nome de poligonização. Formação de sub-grãos: esquema de discordâncias (a), e microestrutura de alumínio altamente deformado, contendo sub-grãos (b): (a) (b) Situação para Grandes Deformações Situação para Grandes Deformações Situação para Grandes Deformações Situação para Grandes Deformações