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ASFALTO GABRIELA MOREIRA LOPES BORRACHA OU ECOLÓGICO é um revestimento de pavimento constituído de cerca de 14% de pó de pneu moído, derivado da reciclagem de pneus descartáveis Por pertencer à linha de asfaltos modificados, também é conhecido como AMB – asfalto modificado por borracha DEFINIÇÃO O uso de pneus descartados (que no Brasil chegam a 30 milhões por ano) na produção de asfalto leva a uma economia de: VANTAGENS ➞ Petróleo (R$ 14 milhões/1.000 km em asfaltos); ➞ Pedras (R$ 26 milhões/1.000 km); ➞ Energia (R$ 10 milhões/1.000 km em transporte); ➞ Tempo de viagens (25 milhões veículos/ano); ➞ Aterros sanitários (R$ 8 milhões/1.000 km). Criado em 1960 pelo engenheiro norte-americano Charles MacDonald, o asfalto-borracha cobre hoje aproximadamente 70% da malha rodoviária do Arizona. Também está presente nos Estados da Califórnia, Flórida e Texas. Fora dos Estados Unidos, a tecnologia pode ser vista na África do Sul, em Portugal, na Suíça e no Brasil HISTÓRIA Mínimo de 15% em massa de borracha no Asfalto para adquirir viscosidade e a elasticidade necessária; Temperatura de 177°C e mínimo 45 minutos de mistura para otimizar a produção da mistura; MacDonald buscava materiais asfálticos que apresentassem boa flexibilidade na temperatura ambiente. O engenheiro percebeu que a borracha de pneu moída apresentava boas características elásticas e, por conta disso, estudou a influência do teor de borracha adicionada na mistura asfáltica, tipo de borracha incorporada, tempo e a temperatura necessária para produção. Ele observou que a mistura asfáltica resultante da mistura com borracha apresentava ótimas características quando produzidas em altas temperaturas, patenteando a técnica em 1978. Embora realizados de forma empírica e simples, os ensaios realizados por McDonald permitiram estabelecer que a mistura asfalto borracha deveria apresentar: HISTÓRIA Ao longo dos anos, vários países começaram a estudar e aplicar o asfalto borracha em obras. Segundo Bernucci et al (2008), a primeira aplicação do Asfalto Borracha no Brasil foi na BR 116/RS em agosto de 2001. HISTÓRIA • menos suscetível à formação de trilhas de roda • reduz o risco de aquaplanagem • melhora a frenagem e aderência dos veículos • permite reduzir a espessura da camada aplicada, o que também diminui o desnível no acostamento • redução do tempo de liberação da pista ao tráfego (isso se deve pela redução do tempo de resfriamento da mistura) • é 40% mais resistente a danos do tráfego e das intempéries, proporcionando maior vida útil ao pavimento (devido à valores mais elevados de viscosidade, ponto de amolecimento e recuperação elástica) • também reduz a necessidade de reparos na pista, ajudando a manter a via com maior fluidez de tráfego de veículos • é indicado para revestir pavimentos de rodovias e vias urbanas com volumes de tráfego moderado, alto e muito pesado • permite aplicações especiais, como pistas de automobilismo e como elemento redutor de ruídos sobre pavimentos de concreto • o custo por tonelada é mais elevado, entretanto a alta durabili- dade do material faz com que, ao longo do tempo, o custo com reparações seja bem menor em relação ao asfalto convencional
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