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*Aluna do 7º semestre em Eng. Civil da UNIFACS. E-mail: 030171153@unifacs.edu.br. Tel.: (71) 9 99602828. **Aluna do 7º semestre em Eng. Civil da UNIFACS. E-mail: 030171103@unifacs.edu.br. Tel.: (75) 9 88523183. ***Aluno do 8º semestre em Eng. Civil da UNIFACS. E-mail: 030172025@unifacs.edu.br. Tel.: (75) 9 99090888. ****Professor ME. da UNIFACS. Graduado em Eng. Civil pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e em Eng. de Agrimensura pela Escola de Engenharia de Agrimensura (EEEMBA); Especialista em Gerenciamento de Projetos com o curso MBA Internacional em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas (FGV- RJ) e Mestre em Energia pela Universidade de Salvador (UNIFACS). E-mail: andre.jordao@unifacs.br. Tel.: (71) 9 88929014. ASFALTO BORRACHA Alana dos Anjos de Jesus* Geislane Silva Souza** Micael Araújo de Souza*** André Jordão de Lima**** RESUMO: O descarte inadequado de pneus inservíveis é um problema para as cidades e o meio ambiente, pois ocupam muito espaço, a sua queima libera gases tóxicos na atmosfera podendo trazer risco à saúde humana transmitindo doenças com o seu acúmulo. O asfalto-borracha é um processo que utiliza os pneus inservíveis misturado ao ligante asfáltico, na pavimentação asfáltica. O uso do asfalto-borracha é uma garantia de um pavimento mais resistente que exija menos intervenções para manutenção. Apesar do asfalto-borracha ter um custo elevado em relação ao asfalto convencional, porém colabora com a diminuição de resíduos ambientais. A vantagem dessa aplicação é perceptível pois concede conforto e durabilidade para o pavimento. Palavras-chave: Asfalto-Borracha, Pneus, Pavimentação, Ligante asfáltico. ABSTRACT The improper disposal of waste tires is a problem for cities and the environment, as they take up a lot of space, burning them releases toxic gases into the atmosphere and can pose a risk to human health by transmitting diseases with their accumulation. Asphalt-rubber is a process that uses waste tires mixed with asphalt binder, in asphalt pavement. The use of asphalt rubber is a guarantee of a more resistant floor that requires less maintenance interventions. Although asphalt-rubber has a high cost in relation to conventional asphalt, however it contributes to the reduction of environmental waste. The advantage of this application is noticeable because it provides comfort and durability for the floor. Keywords: Asphalt-Rubber, Tires, Paving, Asphalt binder. mailto:030171153@unifacs.edu.br mailto:030171103@unifacs.edu.br mailto:andre.jordao@unifacs.br 2 1. Introdução Em épocas passadas, as vias eram construídas por animais de manada, como búfalos, zebras e elefantes, e assim o homem pré-histórico se deslocava evitando ferimentos no matagal. Na antiga Roma, foram construídos mais de 85 mil quilômetros de estradas (HISTÓRIA, 2016), na qual a pavimentação era feita com blocos de pedra ou madeira, tijolos, cascalho e areia com a utilização da água para ligação dos componentes. Sendo uma delas, a Via Appia Antica que teve sua obra iniciada 312 a.C., se estendia de Roma a Cápua e ficou conhecida como a Rainha das Estradas (CASTRO, 2011). Os primeiros registros da utilização do asfalto se deram no ano 3000 a.C., na qual era utilizado com o objetivo de conter vazamentos de águas em reservatórios no Oriente Médio (NETO; TINOCO, 2017). Após o início do século XX, o emprego do asfalto derivado do petróleo para pavimentação foi instituído e impulsionado quando Nova York começou a utilizá- lo como revestimento padrão das suas vias, com o intuito de vedação evitando infiltrações. E desde então, é utilizado até os dias atuais, como sendo a principal fonte de matéria prima para a produção de asfalto. A palavra asfalto originou-se do termo Acádio “Asphaltu” ou “Sphallo”, cujo qual, significa esparramar, nomeado entre os gregos como firme ou estável. O asfalto é um compósito obtido pelo processo de destilação fracionada do petróleo com um ponto de ebulição de 600ºC. No Brasil, a primeira rodovia asfaltada foi a Rio-Petrópolis, em agosto de 1928, durante a última presidência da República Velha, onde o lema do Presidente Washington Luís era “Governar é abrir estradas”. Atualmente, a estrada faz parte da rodovia BR-040, que liga o Rio a Belo Horizonte e a Brasília, e o trecho localizado entre Petrópolis (RJ) e o Rio de Janeiro (RJ), recebe o nome de Rodovia Washington Luís, em homenagem ao ex-presidente da república. Figura 1: Rodovia Washington Luís Fonte: ACERVO o Globo, 2013. 3 O asfalto natural sofre uma destilação natural que consiste na retirada de gases e óleos leves por ação do sol e dos ventos, deixando apenas um resíduo muito firme, resistente e duro. Enquanto o asfalto de petróleo, que também é destilado, é fracionado em torres com arraste a vapor e o petróleo tem tipos específicos para o processo. Após o procedimento é adquirido um cimento asfáltico de petróleo (CAP), que fica depositado no fundo das torres. O pavimento possui várias camadas, revestimento, base, sub-base, subleito e reforço de subleito, ele deve suportar o tráfego e contribuir para a segurança e economia no transporte de pessoas e mercadorias (Sampaio, 2005). Figura 2: Camadas do pavimento Fonte: GRECA Asfaltos, 2006. A necessidade de um melhor asfalto é determinada por impactos usuais, construtivos e condições climáticas como consequência o alto custo de manutenção que cada ano se torna um problema grave nas rodovias brasileiras, pois as rodovias representam uma grande parcela dos investimentos em transportes. Em busca de um pavimento de melhor qualidade e tempo de vida útil estendida que surge o Asfalto-borracha desenvolvido para tornar o pavimento mais resistente e os problemas ocasionados por milhões de pneus inservíveis erroneamente no ambiente. Todos os anos milhões de pneus são descartados no planeta com período de degradação de 400 a 800 anos, o ciclo dos pneus inservíveis é composto por processos distintos, a não reciclagem do pneu ocasiona disposição inadequada, incineração e aterros sanitários gerando grandes impactos ambientais prejudicando a economia. No processo de reutilização, os resultados são positivos proporcionando reciclagem, geração de energia, material para pavimentação, além de outros processos de reutilização (ODA, 2000). 4 Figura 3: Ciclo dos pneus inservíveis Fonte: ODA, 2000. A aplicação do ligante asfalto-borracha tem sido feita em diversos serviços de pavimentação, como selagem de trincas, tratamentos superficiais, camadas intermediárias entre pavimento existente e a camada de reforço e em concreto asfáltico usinado à quente (ODA, 2000). Os processos de inserção da borracha no pavimento podem ser por meio de via seca e úmida, adequando-se as características físico-químicas incorporando um asfalto com maior durabilidade, viscosidade e capacidade elasticidade superior ao asfalto convencional. 2. História do Asfalto-Borracha A busca por melhorias para o transporte, custo e manutenção dos pavimentos asfálticos é incessante, além de solucionar problemas ambientais. A incorporação de polímeros no asfalto é frequente. As pesquisas e o uso da borracha reciclada de pneus para pavimentação asfáltica se remetem quando os Estados Unidos começaram a comercializar um produto que fosse a base da borracha reciclada, chamado Ramflex. Por volta de 1950, foram dado início as primeiras pesquisas para o uso depneus inservíveis no asfalto, utilizando a borracha do pneu na mistura do Cimento betuminoso usinado a quente (CBUQ), porém os resultados não foram satisfatórios e os pesquisadores não continuaram com os experimentos. Na década de 1960, o engenheiro Charles McDonald, conhecido como o criador do Asfalto Borracha nos Estados Unidos da América, estudou a influência do teor de borracha adicionada na mistura asfáltica, tipo de borracha incorporada, tempo e a temperatura necessária para produção do asfalto-borracha após utilizar uma mistura de pó de pneus com asfalto para vedar trincas no teto do seu veículo enquanto atravessava os Estados Unidos. Após um tempo, notou que a mistura se manteve com uma alta resistência e sem indícios de ter sofrido corrosão, https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sem-titulo-png.png 5 bem diferente do uso do asfalto convencional. Sendo assim, o engenheiro que buscava por materiais asfálticos que apresentassem boa flexibilidade na temperatura ambiente, percebeu que a borracha moída apresentava boas características elásticas. A mistura utilizada era composta de ligante asfáltico com mais de 25% de pó de borracha com granulometria entre 0,6 mm a 1,2 mm. Charles deu início aos experimentos de mistura de pó de pneu e asfalto em temperatura elevada para usuais serviços de melhorias nas rodovias, tal como tapamento de buracos. Esta técnica foi patenteada em 1978, após ensaios realizados por McDonald foram estabelecidos que a mistura asfalto-borracha deveria apresentar no mínimo 15% em massa de borracha no asfalto para adquirir viscosidade e elasticidade necessária e temperatura de 177º C e mínimo de 45 minutos de mistura para otimização da produção da mistura (CAVA, 2020). Em 1991, o ISTEA (Intermodal Surface Transportation Efficiency Act – USA) determina a utilização de borracha de pneus em pavimentos asfálticos nos Estados Unidos devido à importância da reciclagem de pneus inservíveis traria para o meio ambiente, e então várias tecnologias foram sendo desenvolvidas para melhorar o desempenho do Asfalto- borracha. O Asfalto-borracha tem bastantes destaque nos estados norte-americanos, tais como Arizona, Califórnia, Flórida, Texas e Carolina do Sul. O Arizona por ser o pioneiro da Tecnologia e líder no uso da borracha em pavimentação asfáltica. Em 2003, foi firmada uma parceria entre a ADOT (Arizona Department of Transportation) com a FHWA (Federal Highway Administration) dando início a um programa piloto com orçamento de U$ 34 milhões para ser definido se as paredes antirruídos das rodovias podem ser substituídas simplesmente pelo asfalto-borracha. Após um ano de pesquisas e coletas de dados definiram que a utilização de asfalto-borracha acarretou uma diminuição de 12 decibéis de ruídos em rodovias, com uma média típica de 7 a 9 decibéis de redução (CAVA, 2020), além da sua contribuição para a redução do descarte irregular de pneus. Ao longo dos anos, o Asfalto-borracha passou a ser adotado por vários países e vem sendo utilizado por mais de 20 anos para renovação de rodovias e ruas das cidades com os devidos cuidados para na sua aplicação, na qual deve ocorrer o reparo de fissuras, lascas e juntas do pavimento e o preparo da superfície de concreto para o recapeamento. 6 3. História do Asfalto-Borracha no Brasil Na década de 1990, o CENPES (Centro de Pesquisas da Petrobrás) começou a desenvolver no Brasil, pesquisas voltadas à área de materiais asfálticos modificados por polímeros, com objetivo principal de estudar o desempenho desses materiais. Também foram realizados estudos com materiais asfálticos modificados por borracha de pneus moída com o intuito de analisar e comparar os diferentes tipos de borracha de fornecedores diferentes e processos de produção, juntamente com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A adição do Borracha de pneu moída em ligante asfálticos no Brasil em 17 agosto de 2001, onde o Asfalto-borracha foi aplicado na rodovia BR 116 no Km 319, trecho que compreende o Guaíba e Camaquã, no estado do Rio Grande do Sul que consolidou o pioneirismo desta técnica. Em 2005, foram mais de 400 km de rodovias pavimentadas com a tecnologia do Asfalto-borracha, as regiões Sul e Sudeste destacaram-se pela demanda da mercadoria (GRECA, 2011). Figura 4: Km 319 da BR 116 – Primeira rodovia brasileira com a aplicação do Asfalto-borracha Fonte: GRECA, 2011. O Grupo GRECA Asfaltos possui um produto chamado ECOFLEX, o asfalto- ecológico, com a proposta de reutilizar pneus e melhorar as propriedades do asfalto comum. O asfalto produzido pela empresa é presente em rodovias localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e em São Paulo onde se encontra a maior obra brasileira com esse tipo de pavimentação Sistema Anchieta-Imigrantes. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através da resolução n°258/9 de 26 de agosto de 1999, que foi atualizada com alterações através da resolução N° 301/2002. 7 Esta resolução proíbe que as empresas, fabricantes e as importadoras pneumáticas descarte de forma desordenada os pneus inservíveis no meio ambiente sem uma destilação final adequada para que não possa gerar doenças para a população de forma indireta. No ano de 2009 foi publicada a resolução N° 416/2009 do CONAMA, a qual revoga as resoluções N° 258/1999 e N°301/2002 e trata sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambiental adequada, regulamentando como deve ser feito o processo de coleta, armazenamento e destinação final. Desde 1999, já foram reciclados no Brasil aproximadamente 200 milhões de pneus. No período de 2002 a abril de 2011, o descarte inadequado de pneus correspondeu a 2,1 milhões de toneladas. O alto custo para coleta e transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a reciclagem, isto pois há um grande desconhecimento por parte dos consumidores sobre o destino que se deve ao material quando não forem descartados. Segundo organizações internacionais (FORTES, 2011), a produção de pneus novos é estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. E o descarte de pneus velhos chega a atingir, a marca de quase 800 milhões de unidades por ano. No Brasil, são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período. Os pneus selecionados para a moagem e utilização em asfaltos de pavimentação são os que ainda servem para recauchutagem. Figura 5: Total de pneus inservíveis utilizado utilizados na fabricação de Ecoflex da GRECO Asfaltos, entre os anos de 2001 e 2013. Fonte: GRECA, 2013. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/11/word-image-10.png 8 O Asfalto-borracha possui uma marca representativa com mais de cinco mil quilômetros, chegando a ter cinco milhões de pneus sem uso retirados da natureza durante o ano de 2012. Pois para cada quilômetro pavimentado é aplicado cerca de mil pneus inservíveis. Atualmente, já foram utilizados mais de oito milhões de pneus, aplicados em pavimentos asfálticos em todo Brasil, resultando em mais de 8000 km de ruas, pistas, estradas e rodovias (GRECA, 2016). A preferência do Asfalto-borracha foi alavancada após a normatização do produto por órgãos como DER/PR e DEINFRA/SC em 2005. Na Bahia nesse mesmo ano, um estudo sobre asfalto combinado com borracha moída de pneus inservíveis, apresentou os aspectos gerais do projeto, construção e avaliação do primeiro trecho experimental utilizando o asfalto-borracha. Com destino de qualificar a segurança, conforto e a economia dos transportes de pessoas e mercadorias da rodovia. Essetrecho experimental é localizado no Vale do Ogunjá, em Salvador, BA (Figura 6). Figura 6: Avenida General Graça Lessa, Salvador/Ba Fonte: Google Street View, 2016. Em dezembro de 2006, em Palm Springs, nos Estados Unidos das Américas, ocorreu o Asphalt Rubber 2006 – The road to success, o evento de mérito internacional contou com nove trabalhos técnicos brasileiros, dando ênfase ao Brasil por ser um dos países em destaque nas pesquisas e no uso do Asfalto-borracha. (GRECA, 2016) Diferente de outros países, a aplicação do Asfalto-borracha no Brasil é baixa devido à falta de investimentos em pavimentação. Os custos desse asfalto em relação ao convencional ainda são muito elevados, cerca de 15% mais caro, mas levando em consideração a qualidade, durabilidade e menor custo manutenção tornam essencial o uso do asfalto-borracha para 9 pavimentação asfáltica. Visando a reciclagem dos pneus inservíveis evitando o seu acúmulo para não gerar resíduos sendo como uma solução para os problemas ambientais. 4. Asfalto-Borracha e Meio Ambiente A utilização de pneus inservíveis para fazer o asfalto borracha tem se mostrado uma alternativa muito promissora, já que além de retirar muitos resíduos sólidos do meio ambiente, melhora qualidade dos pavimentos no quais são inseridos, diminuindo assim as manutenções futuras e aumento a vida útil do mesmo, resultando no crescimento da economia a longo prazo. A retirada de pneus inservíveis dos lixões, aterros ou depósitos também ajuda no combate a vetores de doenças como exemplo, a Dengue, Zica e Chikungunya. Os aspectos utilizados na tecnologia do asfalto borracha poderão influenciar socialmente na geração de empregos e segurança, ecologicamente na retirada de pneus inservíveis das suas más destinações e economicamente na menor necessidade de manutenção e maior durabilidade. O Asfalto-borracha também apresenta problemas que podem afetar a natureza de forma mais grave se não houver fiscalização correta nas indústrias. (GRECA, 2016). Esse tipo de asfalto não seria um bom indicador para ser utilizado nas cidades em clima quentes, pois por ser mais escuro do que o asfalto convencional, consegue absorver muita radiação aumentando a sensação térmica para aquele local. Considerando que em climas quentes desejamos reduzir a temperatura nas cidades e/ou nossas construções, isso seria indesejável. Em outras situações de clima, pode ser uma estratégia de melhoria. 5. Processos de utilização e aplicação do Asfalto-borracha A borracha de pneus pode ser incorporada aos ligantes asfálticos por meio de dois processos: úmido e seco. As principais diferenças entre os dois processos consistem no tamanho das partículas de borracha, na quantidade de borracha, na função de borracha e na incorporação desse material. No processo seco, a borracha é triturada e combinada com os agregados antes do ligante asfáltico ser adicionado. As técnicas de produção utilizada na via seca são similares à da produção de concreto asfáltico a quente (CAUQ) convencional, com um custo menor em relação ao processo úmido. Este processo de via seca é conhecido como borracha-agregado, porém ainda são realizadas pesquisas para encontrar resultados conclusivos ao desempenho dos pavimentos a longo prazo utilizando este processo, apesar de terem evidências que a mistura tem suas propriedades melhoradas. 10 Figura 7: Mistura asfáltica com partículas de borracha no processo seco Fonte: SANTOS, 2011. No processo úmido, a borracha é moída contendo cerca de 5 a 25% do peso total do ligante, e incorporada ao ligante asfáltico aquecido antes dos agregados serem adicionados, a uma temperatura elevada variando de 150 a 200°C, durante um determinado período de 20 a 120 minutos. A adição da borracha de pneus ao ligante asfáltico resulta em uma reação entre os componentes e a alteração de suas propriedades, dependendo do grau de modificação tais como tamanho da borracha, propriedade do cimento asfáltico, temperaturas, reações durante a mistura. Figura 8: Fatores que influenciam o ligante asfalto-borracha Fonte: ODA, 2000. Segundo Oda (2000), o grau de modificação do ligante depende de diversos fatores além da compatibilidade com a borracha, com o tamanho e textura da borracha, o teor de ligante, tempo e temperatura de reação, a energia mecânica durante a mistura e reação e o uso de aditivos. O asfalto-borracha, dependendo do seu processo de fabricação, por ser estocável e não estocável. Segundo a norma do DNIT 112/2009, o concreto asfáltico com asfalto-borracha via úmida do tipo “Terminal Blending” é definido como uma mistura executada a quente, em usina apropriada, com características específicas, composta de agregado 11 graduado, material de enchimento (filer), se necessário, e asfalto-borracha via úmida do tipo “Terminal Blending” (estocável), espalhada e compactada a quente. O controle e qualidade neste sistema é mais acurado e confiável, além de ser um sistema mais econômico em relação ao tempo e aos custos, pois o ligante é produzido e transportado para várias obras ao mesmo tempo. O sistema não-estocável (continuous blending) é produzido com equipamento misturador na própria obra, devendo ser aplicado imediatamente devido à sua instabilidade, apresentando características diferentes do asfalto-borracha estocável, podendo ficar armazenado por até quatro horas após sua fabricação. A borracha empregada para a produção do asfalto-borracha pode ser proveniente tanto de pneus de automóveis como de pneus de caminhões podendo ser usada também uma mistura de borracha de pneus de caminhões e pneus de automóveis. Uma quantidade maior de borracha natural é encontrada nos pneus de caminhões, enquanto a borracha sintética é encontrada em quantidade maior nos pneus de automóveis. Quanto maior os teores de borracha natural no asfalto-borracha, melhores são as características da mistura resultante fornecendo propriedades elásticas, enquanto a sintética proporciona a estabilidade térmica. Em relação ao tamanho das partículas de borracha, pode variar com o seu processo de produção, processos que diferem pelo tipo de equipamento, temperatura e entre outros (ODA, 2000). Os dois processos existentes para moer a borracha são: a trituração à temperatura ambiente, processo mecânico, e o processo criogênico. Figura 9: Esquema de produção de concreto asfáltico com asfalto-borracha Fonte: ODA, 2000. 12 Antes de ser produzido o asfalto-borracha, deve ser verificado primeiramente a compatibilidade entre a borracha e o asfalto. O tipo e a quantidade de óleos aromáticos presentes no ligante desempenham um papel significativo na determinação desta compatibilidade. Para melhorar a compatibilização entre o ligante e a borracha pode ser utilizado um óleo extensor, que ainda serve para diminuir a viscosidade do ligante asfalto- borracha. A principal finalidade da adição do óleo extensor na fabricação do asfalto- borracha é minimizar a absorção das frações mais leves do asfalto pela borracha. Todos os equipamentos a serem utilizados no processo de execução são examinados e aprovados antes do início da execução dos serviços. Os equipamentos básicos para a execução dos serviços do Asfalto-borracha são compostos por: a) O equipamento de compactação são rolos pneumáticos com regulagemde pressão, rolo metálico liso tipo tandem. Os pneumáticos autopropulsionados são dotados de dispositivos que permitam calibragem de variação de pressão dos pneus de 0,25 MPa a 0,84 MPa. Figura 10: Rolo pneumático Fonte: TechNova, 2016. b) Equipamento de distribuição e acabamento constitui-se de vibro-acabadoras com função de alinhar, espalhar e atingir as cotas e abaulamento do projeto para obter um resultado especificado no projeto. c) Termômetro utilizado para controle de temperatura do material betuminoso asfáltico. d) Equipamento para aquecimento dos materiais betuminosos é o caminhão espargidor usado para manter as misturas em temperatura aquecidas sem perder suas propriedades estabelecidas dentro do limite especificado. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/11/rolo-pneuatico-jpg.jpeg 13 Figura 11: Caminhão basculante e Vibro-acabadora de Asfalto sobre esteiras Fonte: TechNova, 2016. e) Veículos para transportes dos materiais de acordo com o especificado no projeto, sendo viável o uso de caminhão e caçamba. E outros equipamentos e acessórios necessário para execução dos serviços. Figura 12: Caminhão espargidor Fonte: TechNova, 2016. 6. Vantagens e Desvantagens do Asfalto-borracha As principais melhorias que ocorrem no pavimento de asfalto-borracha são a durabilidade e elasticidade, pois esse tipo de asfalto é 40% mais resistente do que o asfalto convencional (diminuição do envelhecimento e oxidação do ligante asfáltico) e tem maior aderência evitando derrapagens e reduz o spray causado pelos pneus em dias de chuvas (FORTES, 2011). Proporcionando uma massa com alto coeficiente de atrito, o que torna as estradas seguras e silenciosas. Além de reduzir o risco de ocorrência de trincas precoces por fadiga, devido à maior resistência à tração, propiciada pela maior recuperação elástica dos asfaltos modificados. O acréscimo da borracha de pneus na pavimentação proporciona melhorias para o meio ambiente e a sociedade do ponto de vista de reforçar a utilização de pneus inservíveis como um https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/11/word-image-9.jpeg https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/11/capturar-png.png 14 benefício bastante importante e adicional às melhorias que podemos observar na modificação do asfalto tradicional. Reduzindo a quantidade de pneus inservíveis descartados de forma inadequada na natureza, e assim evitando a contaminação do solo e as reservas de água. Se não for reciclada ou disposta corretamente no lixo, a borracha presente no solo pode causar sérias contaminações, levando até 400 anos para desaparecer. O uso do Asfalto-borracha é vantajoso para as concessionárias porque além da resistência, reduz o consumo de massa asfáltica na obra e diminui o custo de manutenção contribuindo para a redução do ruído com a passagem dos veículos, o que é um benefício importante nas travessias urbanas. Entretanto, a heterogeneidade, tanto física como química, devido diferentes composições de cada tipo de pneu, além uma de uma granulometria bastante deficiente resulta em uma menor trabalhabilidade da mistura asfáltica maior temperatura da mistura e compactação que a mistura convencional emissão maior de gases poluentes e nocivos à saúde humana (elementos suspeitos de serem mutagênicos e/ou cancerígenos). Figura 13: Emissão de gases poluentes devido alta temperatura da mistura asfáltica emborrachada Fonte: FORTES, 2011. A exposição aos efeitos dos gases e partículas provenientes das misturas asfálticas que utilizam borrachas de pneus são mais danosas à saúde ocupacional do que as misturas que utilizam asfaltos convencionais (FORTES, 2011). Quanto aos aspectos operacionais tem-se dificuldades ligadas à necessidade de equipamentos adequados ao processamento da mistura com asfalto-borracha, exigindo: Tubulações na usina com maior capacidade que a das usinas de asfalto convencionais, Bombas mais potentes que as usuais e Caldeira com maior capacidade de aquecimento, pois o asfalto-borracha requer temperaturas entre 170ºC a 180ºC e as caldeiras das usinas convencionais chegam apenas a 160ºC. 7. Processos e Ensaios Laboratoriais 15 De acordo com Oda (2000), para caracterização e avaliação do Asfalto-borracha, foi desenvolvido uma programação de ensaios laboratoriais, como o objetivo de determinar as principais propriedades e quantificar os efeitos dos principais fatores intervenientes sobre o seu desempenho. As análises das propriedades do asfalto-borracha são realizadas com os ensaios tradicionais, utilizados no asfalto convencional e ensaios desenvolvidos ou adaptados durante o programa SHRP (método Superpave), que constitui as variáveis dependentes do experimento. Os ensaios tradicionais foram desenvolvidos desde o século XX, para controle de qualidade dos diferentes tipos de asfaltos, porém não fornecem propriedades fundamentais de engenharia, permitindo apenas a interferência das propriedades reológicas. Sendo considerados os seguintes ensaios: a) Penetração: Esse método serve para avaliar a consistência dos materiais betuminosos através da “penetração”, distância em décimos de milímetro que uma agulha padrão penetra verticalmente em uma amostra do material betuminoso sob condições especificas prefixadas de carga, tempo e temperatura. A penetração dos ligantes asfálticos pode ser determinada segundo o método descrito na NORMA DNIT 155/2010-ME. b) Ponto de Amolecimento: O ponto de amolecimentos de um material é considerado como o valor de temperatura na qual a consistência de um ligante asfáltico passa do estado plástico ou semissólido para o estado líquido. O ponto de amolecimento dos ligantes asfálticos pode ser determinado segundo o método descrito na NORMA DNIT 131/2010 – ME, conhecido como método de anel e bola. Esse método descreve os procedimentos para a determinação do ponto de amolecimento de cimentos asfálticos na faixa de 30º a 175ºC. c) Ponto de Fulgor: O ponto de fulgor de um ligante asfáltico é a temperatura na qual existe uma liberação de vapores suficiente para, em misturas com ar e na presença de uma chama, provoca uma centelha. Portanto, indica a temperatura acima da qual o asfalto deve ser manuseando como produto inflamável, desde que haja uma fonte de ignição (faísca, chama, raios, tempestade magnética). É um ensaio muito prático que permite, também, verificar contaminações do asfalto por solventes, cujo ponto de fulgor é baixo. O ponto de fulgor dos ligantes asfálticos pode ser determinado segundo o método descrito na ABNT/NBR-11341 (ABNT, 1990) e na DNER-ME 001/94. d) Viscosidade Saybolt-Furol: A viscosidade Saybolt de ligantes asfáltico pode ser determinada segundo o método descrito na ABNT/IBP/P-MB-517 (ABNT, 1971b) e na DNER-ME-004/94. Este método fixa o processo de determinação da viscosidade Saybolt de 16 materiais betuminosos. A viscosidade Saybolt (expressa em segundos) é o tempo necessário para o escoamento de 60 ml de material, no viscosímetro de Saybolt, sob determinadas condições de temperatura. Geralmente, essa temperatura varia com o tipo de asfalto, sendo que para os cimentos asfálticos sãoutilizados na temperatura de 135º e 177ºC. e) Ductilidade: O ensaio mede a distância em que um corpo de prova padrão de asfalto é alongando até seu rompimento. Asfalto empregados na construção de rodoviária devem apresentar ductilidade elevada, maiores que 1,0 m. Para determinar a ductilidade de ligantes asfálticos pode ser utilizado o método descrito na ABNT/MB67/NBR6293 (ABNT, 1971a) e na DNER-ME163/98. Os ensaios desenvolvidos ou adaptados durante o programa SHRP (método Superpave) classificam as misturas asfálticas com base no critério de desempenho e este leva em consideração as variações de temperatura e umidade, assim como o volume e carga de tráfego. Além disso, para identificar as propriedades dos materiais relacionadas a vários defeitos, a especificação Superpave apresenta uma série de ensaios laboratoriais baseada em propriedades fundamentais da engenharia, incluindo o comportamento tensão-deformação dos materiais. Os principais ensaios do método Superpave para avaliar o comportamento do asfalto- borracha são: a) Viscosidade Aparente (Brookfield): Este ensaio determina a viscosidade aparente de ligante asfálticos e utiliza um viscosímetro rotacional cilíndrico, que mede a viscosidade através do toque necessário para rodar uma haste de prova (spindle) imersa na amostra de asfalto quente, a velocidade constante. Para avaliar os vários tipos de ligantes asfálticos utiliza-se método descrito na ASTM D4402 (ASTM, 1995). Para o ensaio do asfalto- borracha tem-se utilizado temperaturas mais elevadas (175ºC, por exemplo, adotado pela ASTM D6114-97). A viscosidade do ligante é usada para garantir um asfalto fluindo o suficiente para ser bombeado, transportado e misturado com o agregado. b) Cisalhamento Dinâmico: Este ensaio é realizado com o equipamento reômetro de cisalhamento dinâmico (DSR, dynamic shear rheometer), usado para caracterizar tanto o comportamento viscoso como o elástico, através de medida do modulo de cisalhamento complexo (G*) e do ângulo de fase (δ) dos ligantes asfálticos. O G* é a medida da resistência total do material à deformação quando exposto a pulsos repetidos de tensões de cisalhamento e consiste em um componente elástico (recuperável) e outro viscoso (não-recuperável). O δ é um indicador da quantidade relativa de deformação recuperável e não-recuperável. No ensaio de 17 cisalhamento dinâmico também é realizado com amostras envelhecidas em vaso de pressão (PAV, envelhecimento de longo prazo), a temperaturas medias do pavimento em serviço, sendo fixados valores máximos de rigidez para garantir elasticidade suficiente para prevenir os aparecimentos de trincas por fadigas. A deformação de cisalhamento (“amplitude de deformação”), varia de 1 a 20%, depende do estado de envelhecimento do ligante a ser ensaiando. c) Envelhecimento de Curto Prazo: O ensaio RTFOT (Rolling Thin Film Oven Test -ASTM D 2872), que simula o envelhecimento que ocorre na usina, tem duas finalidade: fornece ligante asfáltico envelhecido para a realização de ensaios que avaliam a resistência ao acumulo de deformação permanente e determinar a quantidade de voláteis perdida pelo asfalto durante o processo de envelhecimento. A perda de voláteis é um indicador do envelhecimento que pode ocorrer no asfalto durante a mistura em usina e a construção do pavimento. A perda de massa é definida como a média percentual de perda de duas amostras após envelhecimento na RTFOT. O envelhecimento é feito estufa de filme fino rotativo (RTFOT) é realizado em uma estufa pré-aquecida a temperatura de 163ºC. d) Envelhecimento de longo prazo: O ensaio de envelhecimento acelerado (oxidação) de ligantes asfálticos, por meio de ar sob pressão e temperatura elevada, em um vaso de pressão, utiliza o resíduo de material previamente submetido ao ensaio de rotação de filme fino em estufa para simular as propriedades físicas e químicas (envelhecimento) dos ligantes asfálticos após 5 a 10 anos de vida em serviço. Deve-se destacar que o envelhecimento dos ligantes durante a vida em serviço também é afetado por variáveis associadas a misturas, tais como a dosagem, a permeabilidade e propriedade dos agregados, dentre outras. O ensaio de envelhecimento acelerado em vaso pressurizado permite avalição das resistências relativas de diferentes ligantes à oxidação, sob temperaturas selecionadas, não levando em conta, os fatores associados a mistura. e) Rigidez à fluência na flexão: Para avaliar as propriedades dos ligantes a baixa temperatura é utilizado o reômetro de viga à flexão (BBR, Bending Beam Rheometer), que mede a deflexão no ponto médio uma viga prismática de ligante betuminoso (envelhecido no PAV), simplesmente apoiada, submetida a carregamento constante, também aplicado no meio do vão por 240s. O desempenho de misturas asfálticas é previsto a partir da resposta tensão- deformação do ligante, uma vez que a resistência ao aparecimento de trincas por concentração de origem térmica depende da rigidez a fluência. A especificação Superpave recomenda que o valor da rigidez no ensaio BBR seja menor que 300 Mpa a 60 segundos. 18 8. Conclusões A utilização do asfalto-borracha demonstra uma solução inteligente e contribuinte para o desenvolvimento sustentável a qual reutiliza materiais que antes seriam descartados, além de ser um material polimérico alternativo para melhorar as propriedades de desempenho do asfalto. Em relação aos termos de custo benefício, o asfalto borracha possui um consumo de matéria prima maior que o asfalto convencional devido a utilização da borracha de pneu, porém diante da sua baixa necessidade e custo de manutenção ao longo do tempo por apresentar maior rigidez que o ligante asfáltico comum, sua viabilidade econômica se torna favorável resultando na redução do seu envelhecimento. Figura 14: Comparação de consistência entre asfalto-borracha e asfalto convencional A) Asfalto Convencional B) Asfalto-borracha Fonte: FORTES, 2011. O processo de preparo do asfalto-borracha demanda de temperaturas maiores que os ligantes asfálticos comuns apresentando uma viscosidade melhor e um aumento de flexibilidade. Sendo assim, melhorando as propriedades de resistência ao acúmulo de deformação permanente (maior rigidez a elevadas temperaturas) e de resistência à formação de trincas por fadiga (maior elasticidade) concedendo aos pavimentos uma qualidade melhor e tempo de vida útil estendida. O tráfego numa via pavimentada com asfalto-borracha é menos suscetível à formação de fissuras e trilhas de roda reduzindo o risco de aquaplanagem e melhorando a frenagem e aderência dos veículos em comparação ao asfalto convencional, garantindo maior segurança aos usuários. 19 Referências Bibliográficas e Normas Aplicáveis ACERVO, Globo. Washington Luís inaugura primeira rodovia asfaltada do país Rio- Petrópolis. 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