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Tutoria Tema central: SUS Objetivos: 1- Conhecer o programa médicos sem fronteiras ● Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas. ● Eles perceberam a falta de ajuda internacional para pessoas afetadas por crises humanitárias. ● Situações de emergência pedem resposta rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico, mas falhas crônicas no sistema de saúde local, como a escassez de instalações de saúde, de profissionais qualificados e a inexistência da oferta de serviços gratuitos para populações sem recursos financeiros, também podem motivar a atuação da organização. ● Independente, neutra e imparcial, MSF determina, de acordo com sua própria avaliação, onde, quando e como agir. (Liberdade de ação). ● Em 1980, a organização passou a utilizar kits personalizados e adaptados para cada contexto, que são pré-embalados e prontos para viagem e são constantemente aprimorados. Os kits contêm medicamentos, suprimentos e equipamentos básicos e atendem desde campanhas de vacinação até a montagem de um hospital inflável. ● O que move essas pessoas é o amor ao próximo, o poder para ajudar tantas pessoas que vivem em situação de risco, de miséria, de trabalhar em locais que não há condições de sobrevivência. ● Os profissionais de MSF não são voluntários; recebem remunerações e participam de processos de seleção rigorosos. Não são, no entanto, os salários que atraem e retêm os profissionais na organização e, sim, a satisfação de trabalhar por uma causa que contribui para a vida de tantas pessoas. ● Há um salário para todos os trabalhadores, entretanto, não é o foco do projeto. ● Atuam em mais de 70 países, principalmente nos países do continente africano. ● Mais de 45 mil profissionais, sendo mais de 80% em atividade de campo. ● Processo de recrutamento: https://www.msf.org.br/trabalhe-conosco-exterior/processo-de-recrutamento ● Como eles aplicam os recursos: 82% projetos de assistência médica e humanitária. 13% ações para conseguir doações. 5% custos administrativos. ● Onde atuam : https://www.msf.org.br/nossa-historia#:~:text=M%C3%A9dicos%20Sem%20F ronteiras%20tratou%20mais,a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20das%20reg i%C3%B5es%20afetadas.&text=In%C3%ADcio%20de%20uma%20epidemia %20de,casos%20declarados%20na%20%C3%81frica%20Ocidental . https://www.msf.org.br/trabalhe-conosco-exterior/processo-de-recrutamento https://www.msf.org.br/nossa-historia#:~:text=M%C3%A9dicos%20Sem%20Fronteiras%20tratou%20mais,a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20das%20regi%C3%B5es%20afetadas.&text=In%C3%ADcio%20de%20uma%20epidemia%20de,casos%20declarados%20na%20%C3%81frica%20Ocidental https://www.msf.org.br/nossa-historia#:~:text=M%C3%A9dicos%20Sem%20Fronteiras%20tratou%20mais,a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20das%20regi%C3%B5es%20afetadas.&text=In%C3%ADcio%20de%20uma%20epidemia%20de,casos%20declarados%20na%20%C3%81frica%20Ocidental https://www.msf.org.br/nossa-historia#:~:text=M%C3%A9dicos%20Sem%20Fronteiras%20tratou%20mais,a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20das%20regi%C3%B5es%20afetadas.&text=In%C3%ADcio%20de%20uma%20epidemia%20de,casos%20declarados%20na%20%C3%81frica%20Ocidental https://www.msf.org.br/nossa-historia#:~:text=M%C3%A9dicos%20Sem%20Fronteiras%20tratou%20mais,a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20das%20regi%C3%B5es%20afetadas.&text=In%C3%ADcio%20de%20uma%20epidemia%20de,casos%20declarados%20na%20%C3%81frica%20Ocidental ● Em 1999, receberam o Prêmio Nobel da Paz ● Maiores dificuldades sofridas por esses médicos: falta de recursos básicos para determinados procedimentos, falta de saneamento básico nos países, choque de cultura, países em situação de guerra, distância dos amigos e da família. 2- Reconhecer a importância do tratamento humanizado ● Atender de forma humanizada significa focar mais nas necessidades do paciente. Quando isso acontece, as chances de cura e recuperação são maiores . ● O respeito dado durante o atendimento faz com que o paciente responda melhor aos procedimentos médicos, mantendo sua saúde emocional e mental fortalecida, fator que é primordial para o restabelecimento do vigor de qualquer pessoa. ● Diminuindo a ocorrência de erros e contribuindo para que o paciente apresente uma recuperação mais rápida e por mais tempo. ● Olhar com mais atenção para o que o paciente está sentindo, deixá-lo mais à vontade para relatar seus problemas, ajuda o médico a propor o tratamento mais adequado às necessidades do indivíduo. ● Curiosidade: As pesquisas sobre placebos demonstraram que a maneira de agir do médico desempenha papel relevante nos resultados dos tratamentos de qualquer natureza, inclusive cirúrgicos. ● Curiosidade: Este efeito foi categorizado e descrito por Michael Balint como “O médico como droga”, ressaltando a importância do efeito terapêutico que o comportamento do profissional pode exercer na consulta. De acordo com a percepção balintiana, o médico, ao prescrever um medicamento, coloca na receita muito de si mesmo e da relação instituída com seu paciente, de forma a ampliar, ou não, o efeito do fármaco por ele receitado. 3- Compreender o histórico, os princípios e as diretrizes do SUS (Lei 8080/90) ● Histórico: O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, inspirado no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, que determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira. Seu início se deu nos anos 70 e 80, quando diversos grupos se engajaram no movimento sanitário, com o objetivo de pensar um sistema público para solucionar os problemas encontrados no atendimento da população defendendo o direito universal à saúde. O SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo, que atende desde a atenção primária à saúde até o transplante de órgãos. ● Histórico: Já em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que detalha o funcionamento do sistema e instituiu os preceitos que seguem até hoje. A partir deste momento, a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita. ● Princípios da Universalidade: Todo cidadão tem direito à saúde e acesso a todos os serviços públicos de saúde. Além disso, o governo tem o dever de prover assistência à saúde igualitária para todos. Enfatizando as ações preventivas e reduzindo o tratamento de agravos. ● Princípio da Integralidade: Busca garantir ao indivíduo uma assistência à saúde que transcendaa prática curativa, contemplando o indivíduo em todos os níveis de atenção e considerando o sujeito inserido em um contexto social, familiar e cultural. ● Princípio da Equidade: O atendimento deve ser realizado de acordo com a necessidade de cada um. ** Princípios(DIRETRIZES) do SUS: organizativos ● Descentralização: Promove a redistribuição do poder e das responsabilidades, em direção única, de forma articulada e integrada, nas três esferas do governo: municipal, estadual e federal. Com esse princípio, o município consegue conhecer as necessidades da região e tem autonomia para implementar medidas, especialmente nas unidades de saúde , que vão ao encontro das necessidades da sua população. ● Regionalização: As estratégias de saúde devem funcionar com uma articulação a serviços de saúde já existentes em uma região. Funciona da seguinte forma: um município que tem uma infraestrutura mais adequada para o atendimento à saúde realiza atendimentos para outros municípios. Esses serviços são adquiridos em forma de convênios de saúde. ● Hierarquização: Tem a função de viabilizar a forma de acesso aos serviços de rede ambulatorial de alta, média e baixa complexidades, dependendo de cada caso. ● Participação social: Indica que, por meio da efetivação dos conselhos de saúde – locais, municipais, regionais, estaduais e nacional – e da realização de conferências de saúde, o Poder Público e a sociedade buscam formular estratégias e controlar e avaliar toda a execução da política de saúde nas esferas do governo. ● Obs: as diretrizes são o conjunto de recomendações técnicas e organizacionais voltadas para problemas específicos, produzidos pelo Ministério da Saúde. 4 - Analisar o funcionamento do SUS (gerenciamento, funcionamento e acesso) ● A União, os estados e municípios são responsáveis pela gestão do sistema. Historicamente, o governo federal financia metade dos recursos da saúde pública no país e a outra metade fica a cargo dos estados e municípios. ● Parte do dinheiro utilizado para financiar o SUS vem de contribuições sociais de patrões e empregados, como o INSS (Instituto Nacional do Seguro https://blog.ipog.edu.br/saude/direito-sade-como-conseguir-uma-vaga-na-uti/ https://blog.ipog.edu.br/saude/gestao-nas-unidades-de-saude/ https://blog.ipog.edu.br/saude/aspectos-eticos-juridicos-e-regulatorios-no-setor-da-saude/ Social). Outra parte vem do pagamento de impostos embutidos no preço de produtos e serviços (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS), IPI (Imposto de Produtos Industrializados), impostos sobre o lucro (Cofins), sobre os automóveis (IPVA) e sobre a moradia (IPTU). ● Qualquer cidadão brasileiro pode utilizar o SUS , independentemente de qualquer contribuição. Ninguém precisa pagar para usufruir do SUS . O acesso não pode sofrer qualquer tipo de discriminação seja de raça, credo e condição financeira. ● O SUS é responsável pela Vigilância Sanitária, água tratada, maior sistema público de transplantes do mundo… ● Além dos recursos repassados pela união e pelo seu estado, as prefeituras devem destinar 15% de sua receita para a saúde. O Conselho Municipal de Saúde é o órgão responsável por fiscalizar essa verba. ● Foco principal em atenção primária à saúde (Quanto melhor a atenção primária, menor o gasto com saúde) 5 - Debater a participação do Sistema Privado no SUS ● Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. ● 75% da população brasileira utiliza o SUS ● “quando utilizada toda a capacidade instalada dos serviços públicos de saúde, é comprovada e justificada a necessidade de complementar sua rede e, ainda, se houver impossibilidade de ampliação dos serviços públicos, o gestor poderá complementar a oferta com serviços privados de assistência á saúde”. ● Tal complementaridade se refere à possibilidade de incentivo estatal à prestação privada de serviços de saúde, mas como a possibilidade de prestação de serviços públicos de saúde por particulares. ● ANS: Responsável por fiscalizar se as instituições privadas estão agindo de acordo com as diretrizes do SUS ● O risco que se deve evitar é de os serviços privados complementares do setor público fujam ao domínio público, apartando-se das finalidades públicas.
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