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Otorrino SEMIOLOGIA OTORRINOLARINGOLÓGICA Principais queixas - hipoacusia (diminuição da audição), otalgia (dor), zumbido (também chamado de tinido, chiado, etc.), otorreia (secreção, descrever aspecto, odor, etc.), otorragia (sangramento), vertigem (diferenciar de tontura, a vertigem é uma sensação rotatória, associada à náuseas e/ou vômitos, popularmente chamada de labirintite). Exame físico É feito com um otoscópio, que possuem espéculos com vários tamanhos (no ambulatório tem o 3 e o 5, no adulto usar o 5). O espéculo pode ser segurado de duas formas, mas para iniciantes é ideal segurar que nem caneta, pois ele permite apoiar os dedos na face do paciente, garantindo maior estabilidade e segurança. O paciente deve estar sentado, o médico deve segurar e tracionar a orelha a ser examinada para uma melhor visualização (orelha direita, traciona com a mão esquerda e segura o otoscópio com a mão direita). Deve ser visualizado a membrana timpânica e a orelha média. A partir do cabo do martelo (região mais clara), será dividido em quatro porções (QAS, QPS, QAI, QPI). Devem ser analisados cinco aspectos - INTEGRIDADE, COR (o normal é uma cor de âmbar), TRANSPARÊNCIA (semitransparente), POSIÇÃO (levemente côncava, com depressão no umbigo do martelo), MOBILIDADE (analisado com otoscópio pneumático). SEMIOLOGIA OTOLÓGICA Acumetria - testa a perda de via áerea, é feita no consultório com o diapasão, se divide em três testes: de via aérea - bater com o diapasão no osso da mão e ir trocando de lado na face do paciente, pedindo se ele escuta e se está igual dos dois lados. Resultados - VAD=VAE, VAD>VAE e VAD<VAE. de Rinne - bater o diapasão e apoiar no osso mastoide átras da orelha, depois colocar na frente da orelha do paciente, pedir como ele ouviu melhor, átras ou na frente, repetir dos dois lados. Positivo - VA>VO, audição normal ou perda neurosensorial. Negativo - VA<VO, perda condutiva. de Weber - bater o diapasão e apoiar na linha média na cabeça do paciente, pedir onde ele está escutando. Indiferente - teste normal ou perda simétrica. Lateraliza para lado de melhor audição - perda neurosensorial. Lateraliza para lado de pior audição - perda condutiva. Principais queixas - obstrução nasal (mais comum), respiração oral, rinorreia (secreção, descrever cor, cheiro, aspecto, etc.), epistaxe (sangramento), hiposmia/anosmia. Exame físico Rinoscopia anterior - inserir espéculo nasal na narina do paciente, com o dedo indicador esticado (para não abrir demais o espéculo e lesionar o paciente), para examinar a narina direita usar a mão esquerda, fotóforo na cabeça direcionando o lugar para onde vai a luz. Deve ser visualizado o meato médio, corneto inferior, meato inferior e assoalho nasal. Também, pode ser realizada endoscopia nasal rígida, nasofibrolaringoscopia (flexível). Principais queixas - odinofagia, disfagia, disfonia, lesões/ulcerações/manchas, nódulos/massas cervicais, halitose. Exame físico Oroscopia - usar o fotóforo, colocar o abaixados de língua dentro da boca do paciente, em uma posição mediana (sem passar do último terço da língua, para não provocar reflexo de vômito). A língua deve permanecer relaxada dentro da boca do paciente. No exame deve ser enxergado o palato mole e duro, as amígdalas, úvula e orofaringe. As amígdalas podem ser classificadas pela sua hipertrofia de acordo com a escala de Brodsky e a visualização das estruturas pela escala de Mallampati modificada. Na oroscopia também podem ser analisadas as glândulas salivares, o ducto parotídeo e submandibular. Pode ser feita uma laringoscopia indireta, por vídeo. Na parte do pescoço, devem ser palpadas as cadeias linfonodais e a tireoide. SEMIOLOGIA NASOSSINUSAL SEMIOLOGIA DE BOCA, LARINGE E PESCOÇO Escala de Brodsky Mallampati modificado INSTRUMENTOS UTILIZADOS
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